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História Irresistible Desire - Noite Passada


Escrita por: LiihAndrade

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 9 - Noite Passada


Fanfic / Fanfiction Irresistible Desire - Noite Passada

Acordei ao sentir a leve brisa que entrava pela janela agitar minha camisola.

Ainda embriagada pelo cansaço, passei lentamente minhas mãos por meu cabelo. Mechas molhadas se entrelaçavam em meus dedos, conforme meus sentidos começavam a sentir a umidade em meu travesseiro.

Espreguicei-me tentando relembrar minha noite, apesar de minhas memórias continuarem embargadas aos sonhos que mal conseguia me lembrar. Por mais que tentasse, não sabia em que ponto da noite passada havia tomado banho e lavado o meu cabelo sem depois secá-lo. Tampouco lembrava-me de quando havia trocado minhas roupas por uma camisola…

Terminei de me espreguiçar e comecei a encarar o teto de meu quarto. Algo estava errado… Havia esquecido de algo. O semblante rígido em minha face tentava concentrar-se em descobrir o que era.

Após alguns minutos, sentei-me a beirada da cama e coloquei a ponta de meus pés ao chão frio de madeira. A janela aberta deixava com que o quarto congelasse-me ainda mais, enquanto a brisa agitava gentilmente as árvores que caiam sobre o telhado. Olhando ao redor, pude reparar que tudo estava no mais perfeito estado: minhas roupas dobradas sobre a mesa, meu material empilhado ao seu lado… Até mesmo minhas pulseiras e maquiagem, sempre jogadas a um canto qualquer, pareciam ter sido cuidadosamente postas em seus devidos lugares. 

“Será que a faxineira passou por aqui mais cedo?” Pensei confusa, sabendo que era improvável aquela possibilidade. 

Apressada, tentei buscar por meu celular para ver as horas. De repente, lembrei que tinha de fazer algo naquela manhã; Nancy havia estourado minha paciência naquela semana, de tanto que havia me cobrado sobre… Sobre algo.

“Era algo para o jornal, disso sei. Algo a ver com fotos ou… Manchetes… Talvez a escola. Algo sobre… Manequins-estátuas?” Pensei me confundindo ainda mais, enquanto algumas imagens se passavam em minha mente; então a noite passada começava a se clarear em minha mente: “As fotos para a festa de volta as aulas…”.

Como em um piscar de olhos, a noite passada foi recobrada por inteira em minha mente.

Coloquei as mãos sobre minha face, tentando absorver tudo que minhas memórias devolviam a mim; começava a sentir o desespero ocupando-se em meu corpo, tentando se aliar à confusão e à angustia.

Recobrando meus sentidos, peguei o celular e disquei o número da casa de Nancy. Ela havia realmente desaparecido noite passada, ou era apenas fruto de minha imaginação? Apesar de minha memória se clarear, alguns pontos permaneciam submergidos em esquecimento, esperando ou para serem resgatados, ou para serem totalmente jogados em meu inconsciente. Alguns toques depois, uma voz feminina mais grossa que a de Nancy se pronunciou:

— Pois não?

Pensei que aquele era provavelmente sua mãe.

— Oi, eu queria falar com a Nancy… Ela está por aí? — Perguntei um pouco sem graça e com alguns períodos de silêncio entre minha fala.

A voz se calou, e passaram-se alguns instantes até que ela se pronunciasse novamente:

— Quem está falando?

— Caitlin Dagger. — Disse rapidamente, um pouco tímida por não ter me apresentado antes — Sou amiga dela, estudamos na mesma escola…

— Caitlin Dagger…? — Ressoou a voz espantada, como se não acreditasse no que estivesse ouvindo, e logo depois gritou por Nancy algumas vezes.

Passaram-se alguns minutos sem que ninguém se pronunciasse na linha — até mesmo pensei em desligar — até que finalmente ouvi através da ligação o suspiro típico de Nancy, fazendo meu corpo relaxar aos poucos.

— Nancy! Você está bem? — Perguntei preocupada, antes mesmo de ela propriamente iniciar a conversa.

Mais um suspiro foi ouvido, e percebi que ela estava irritada. Por sua respiração, parecia até mesmo que estava um pouco agitada, do mesmo jeito que sua mãe ficara ao ouvir meu nome. Afinal, o que estava acontecendo entre elas? Será que eu havia feito alguma coisa errada? Quando finalmente pude ouvir a voz de Nancy na ligação, suas palavras formaram um nó em minha compreensão:

— Hei, Caitlin… Eu estou bem. Olha, não ligue mais para mim, tudo bem? Nem para minha casa, nem para o meu celular. Só… Não me envolva em seus problemas.

— Problemas? — Minha respiração começou a se embargar, e não conseguia absorver o motivo de sua repulsão — O que está acontecendo, Nancy?

— Nada, Caitlin! — Sua voz se aumentou agressivamente, e demorou alguns segundos para que se acalmasse e concluísse apressadamente: — Me desculpe… Eu só… Urgh. Nos vemos mais tarde.

Chamei seu nome diversas vezes, tentando impedir que ela desligasse, porém logo percebi que a ligação havia terminado. Olhando para o meu celular, tentei procurar as mensagens que havia mandado na noite passada pedindo por socorro, porém todas as minhas mensagens haviam sido apagadas. Alguém havia apagado-nas. 

Subitamente a imagem do rosto do desconhecido coberto por uma máscara inundou minha mente. Seus braços fortes segurando minha cintura, me levando para longe… Para, o que eu pensei, algo ruim e, ao contrário disso, ali estava eu deitada em meu quarto. Sã e salva.

“Talvez não tão sã… Mas salva.” Pensei passando minhas mãos por meu corpo, como se tentasse me assegurar de que ele realmente não havia feito nada comigo quando desmaiei: “Por que me deixaria viva, se antes havia tentado me estrangular? E como entrou em meu quarto, e…”

Senti-me envergonhada e insegura de repente. Resolvi parar de pensar na cena da noite passada, e corri para o espelho do banheiro, tentando achar algo que pudesse denunciar o que havia acontecido entre nós dois enquanto estava apagada. Porém apenas leves marcas roxas em minha nuca, quase desapercebidas, causadas por sua mão quando tentava me estrangular, denunciavam algo. Fora isso… Estava perfeitamente intacta. Ao menos fisicamente.

Ouvi alguém bater à porta de meu quarto, pedindo permissão para entrar. Coloquei meu cabelo sobre as leves marcas e abri a porta, tentando transparecer calma.

— Pai? — Perguntei, dando espaço para que ele entrasse e, logo depois, me sentando à cama.

— Bom dia, filha — Disse com um sorriso fechado, sentando-se à cadeira em frente a mim e, sem demonstrar expressão que anunciasse o que tinha a falar, continuou: — A escola ligou.

Naquele momento, meu corpo ficou paralisado.

— Como assim… Ligou? — Perguntei, tentando disfarçar minha cara suspeita com um sorriso — Eu esqueci de te entregar algum documentou ou…

— Caitlin. — Joe disse sério, e percebi que não estava para brincadeiras: — Eu sei o que você fez ontem. Sua amiga me contou.

Olhei para ele assustada. Minha… Amiga? Nancy? Por que ela contaria?

— Que amiga? — Perguntei, ainda tentando não entrar em detalhes ou em contradições que me entregariam logo de cara.

— A filha de sua psicóloga, Gabriela Benson. — Joe disse suspirando e passando suas mãos por seu cabelo, como se estivesse um pouco zangado comigo: — O que você pensava estar fazendo?! Invadir a escola de madrugada… Para quê? E ainda pegar o carro de Gabriela para fazer isso… O que você tinha na cabeça?

Tentei entender o que estava acontecendo. Eu não havia pego o carro de Gabriela, nós havíamos ido juntas… Por causa de Nancy. Benson tinha mentido para o meu pai, e não sabia muito bem como concertar a situação.

Meu pai chegou mais perto de mim, sentando-se ao meu lado na cama. Poucas vezes havia chegado tão perto dele desde o acidente, e de certa forma meu corpo parecia tentar se acostumar a nova situação. Joe colocou sua mão sobre o meu ombro e, continuando com a expressão de inconformismo e suspeita, completou mais baixo:

— Você sabe que pode confiar em mim, certo? — Joe perguntou, atraindo meus olhos para os seus.

Seus olhos eram de um castanho claro, quase como um avelã, e possuíam algo de incomum. Algo penetrante, como se retraísse para si tudo que chegasse ao seu alcance. Exibiam certo… Poder. Algumas marcas de expressão se ajuntavam em seu rosto, o que lhe rendia sua seriedade sem severidade. Sua pele clara exibia leves cicatrizes, principalmente em seu supercílio direito; o que colaborava em sua expressão dura, apesar de calma. Seu rosto realmente transparecia confiança; era como olhar para alguém que toma as decisões por você, e não deixa com que mero detalhe lhe escape de vista sem ser consentido. Como se tivesse seus passos, seus gestos, suas palavras premeditadas. Entretanto, ao perceber óbvia confiança resplandecente, perceber-se-ia também certa contradição.

Sem respostas, Joe apertou suavemente meu ombro; como se para se certificar de que eu poderia confiar nele.

— Mabel e sua filha estão lá embaixo esperando por você. — Joe levantou-se da cama e foi em direção a minha janela, fechando-a e vidrando seu olhar na janela vizinha. Por um longo momento, ficou ali a observar a janela de Heath, sem demonstrar expressão alguma; então abriu um sorriso discreto, porém pude perceber algo de satisfeito em seu teor e, dando uma ultima olhada através da janela, concluiu: — Vista um casaco. Está realmente frio.

Logo que Joe saiu do quarto e fechou a porta atrás de si, corri para a janela. Parecia que Heath não estava em casa, sua cortina cobria a janela e não deixava com que seu quarto fosse visto. Se não o tivesse visto antes, e até mesmo estado com ele em seu quarto, pensaria com certeza que a casa estava abandonada: nenhum carro na garagem, todas as luzes apagadas, portas fechadas e seu jardim já sem cores. Então por que meu pai sorrira ao olhar através da janela?

XXX

— Que ideia foi essa de falar que eu tinha invadido a escola? Sozinha?! — Gritei sussurrando para Benson, assim que saímos de minha casa para o seu carro.

Gabriela nem ao menos abriu a porta, já pulou direto para o banco do motorista; como eu estava irritada, decidi fazer o mesmo no lado do passageiro. Ainda não conseguia entender por que ela havia inventado toda aquela história, e pior: por que ela não fizera parte da história. Sua mãe, na sala, olhava-me como quem olha para um doente mental, até mesmo deixava transparecer um pouco de dó. E eu simplesmente não conseguia entender o por quê de tudo aquilo.

— Relaxa, Cait-Caity! Não seja tão dramática assim… Foi só uma mentirinha do bem. Acredite, foi melhor  para você desse jeito…

Olhei para ela com uma cara irônica. Estava óbvio que ela tinha feito aquilo por algum motivo, que, certamente, não se relacionava a mim.

— A garota que me empurra sem nem mesmo me conhecer, quer me ajudar agora? — Falei enquanto ela ajustava os retrovisores e se olhava no espelho do carro.

Benson bufou e, após alguns segundos esticando seus cílios para cima com as pontas dos dedos, resolveu falar:

— Nós já nos conheciamos ok?! Você e eu éramos… Olha, eu não posso ficar falando sobre o passado com você. — E, olhando-me rapidamente com seus grandes olhos azuis e logo depois voltando sua atenção novamente para o espelho, concluiu: Não quero ter que voltar para Paris…

Fechei seu espelho e olhei para ela curiosa.

— Por que você não pode falar comigo sobre o passado? E como assim, Paris?! E a mentira de ontem… Por que você só não falou a verdade?!

— Quantas perguntas, Cait-Caity! Meu Deus! Você era bem mais legal antes de ter batido a cabeça…

— Eu era? — Perguntei reprimida e envergonhada.

— Era bem mais divertida, na verdade. Sem essas frescuras de “Ah meu Deus, você mentiu! Blá, blá blá…”. 

Eu não podia discordar daquilo. Naqueles últimos dias eu realmente estava um pouco sensível demais… Quero dizer, muitas coisas novas estavam acontecendo e eu simplesmente não sabia como agir. Não dava para ser engraçada com um cara tentando te matar, ou a sua psicóloga pensando que você quer matar ela ou algo do tipo. Mas mesmo assim… Os únicos momentos em que realmente me senti a vontade para ser eu mesma, era com Heath e… Bem, não dava para confiar em Heath.

Benson ligou o carro, e começou o trajeto até o centro da cidade, para que comprássemos nossos vestidos para a comemoração de volta às aulas. Nossos pais sugeriram a saída ao invés de irmos para a escola, afinal o dia letivo havia sido tomado para as últimas preparações da noite, e nossos pais pareciam querer conversar em particular; e Gabriela parecia, na frente deles, convincentemente querer me ajudar e ser minha melhor amiga. Por isso não tivera como recusar o convite, além de que queria entender um pouco melhor aquela história toda.

— Eu lembro de você… — Comecei tímida, pensando bem nas palavras que saíam por minha boca — Quero dizer, alguma coisa em você me faz lembrar de algo. Alguns traços do seu rosto… Mas não consigo lembrar de muita coisa.

— Eu sabia que você não tinha como me esquecer! — Gabriela sorriu orgulhosa, tirando as mãos do volante por um segundo, e eu quase tive um ataque do coração.

— Então nós éramos amigas? — Perguntei lentamente, sem gestos que fizessem ela parar de contar sobre o nosso passado.

— Amigas amigas… Não. A partir da oitava série, nunca nos demos bem. Na verdade, sempre nos odiamos. — Ela comentou rindo, como se lembrasse de algo engraçado — Mas eu sempre amei te irritar, então não é como se quiséssemos nos matar sempre… Só de vez em quando.

— Por isso que você foi para Paris?

— Ugh. Nem me lembre desse inferno! — Ela disse com asco: — Você sabe o que tem na França? Francesas. E elas são perfeitamente insuportáveis…  Até mesmo cheguei a sentir sua falta. E isso não era nada bom, Cait-Caity… Mas não foi bem por isso que minha mãe me mandou para lá; nem eu mesma sei bem o porquê. Tinha alguma coisa a ver com mal comportamento e novas experiências para me ajudar a ser uma pessoa melhor. — Benson olhou para trás, certificando-se de que ninguém estivesse ouvindo ou vendo a gente conversar, apesar da estrada vazia, e continuou sarcástica — Só sei que enquanto eu estava debaixo da Torre Eiffel, você estava debaixo d’água.

A sensação de mal-estar começou a se alastrar pelo meu corpo. Rapidamente, peguei um dos comprimidos em meu bolso e o engoli; não podia passar mal naquele dia, pelo menos até a noite. Meu pai me convencera a ir ao baile, “seria bom para me acalmar e perceber que há momentos legais na escola”, e Mabel o apoiou cegamente. Seria difícil ter de encarar a escola novamente, porém talvez fosse melhor que ficar em meu quarto, sozinha… Já que o desconhecido certamente havia entrado nele.

— E por que você voltou para cá? Quero dizer, parece que nem Paris conseguiu te concertar… — Disse sarcástica, tentando retomar a conversa sem passar mal novamente: — Calma, eles te deportaram?!

— Há-há. Com certeza foi para poder ouvir suas piadas novamente, Dagger. Hilárias. — Benson disse cínica antes de responder: — Depois de passada, infelizmente, a sua quase morte, minha mãe não parava de pensar em seu caso. Sério, chegava a ser irritante. Mas entre ficar em Paris, com várias irritantes, e ficar aqui, com minha mãe e você de irritantes, achei um jeito de voltar. Não foi tão difícil, minha mãe nem mesmo me escutava direito… Só concordou com a minha volta para não ter mais que me ouvir reclamando. E também porque achou que seria bom para você ter uma amiga…

— Você? Você voltou para ser minha amiga?

— Foi uma das condições, além de não estragar as coisas… Por isso que você não pode falar para ninguém sobre ontem a noite!

— Então por que você falou sobre ontem? Era só ter fingindo que nada aconteceu… — Sugeri, achando estranho ela falar gratuitamente para sua mãe sobre a noite passada.

— Acontece que alguém bagunçou a sala da minha mãe. Arquivos estavam jogados no chão, o computador dela estava completamente revirado e o mais estranho: sua ficha simplesmente sumiu! Não estava em nenhum lugar!

Benson rapidamente brecou o carro, quase batendo no carro a sua frente, logo que chegamos ao centro. Como assim minha ficha havia sumido? Um arrepio subiu pela minha espinha, eriçando todo o meu corpo. Ele havia roubado a minha ficha psicológica. Mas por quê? E para que?

— Foi ele, não foi? O desconhecido? — Perguntei retoricamente, apenas para confirmar o que eu já sabia ser verdade.

— Se não foi você… Não fui eu. E duvido que Nancy faria algo assim. — Benson respondeu, tentando achar uma vaga para estacionar — Mas o que aconteceu com você depois que nos separamos? Como você foi embora?

— Eu… Também não sei. — Respondi, optando por não dar mais detalhes ou contar o que eu me lembrava; não queria deixar as coisas ainda mais confusas — Será que é mesmo uma boa ideia irmos ao baile hoje? E se ele estiver lá?

Um medo crescente se instalou em mim. Só em pensar em ver novamente sua face coberta por uma máscara, seu riso que não demonstrava nada além de insanidade ou diversão… Não sabia o que poderia acontecer comigo se o encontrasse novamente.

— Não se preocupe, Cait-Caity. Depois que eu falei pra minha mãe que foi você quem roubou os arquivos para si mesma e confessou para mim que tem tendências suicidas, duvido que seu pai vá te deixar em paz. — Gabriela disse começando a gargalhar, enquanto eu começava a entender o porque dos olhares estranhos de Mabel para mim — Me agradeça depois!

— Eu te odeio, Benson… — Resmunguei, porém um riso escapou por meus lábios.

Deixei a preocupação de lado e desci do carro com ela rumo à uma Victoria Secrets, logo à esquina. Trocar um dia repleto por aulas de química e matemática por compras, não soava como má idéia para mim, principalmente depois de quase morrer… Novamente.

Parecia que minha vida naquela cidade se tornava uma montanha russa, e não tinha certeza de quem estava realmente operando a máquina. Ora o meu pai, ora Heath, ora Gabriela… E de vez em quando, eu mesma. Talvez devesse finalmente tomar controle de minha vida, entender o que eu realmente gostava, entender quem eu realmente era e deixar de implicar com tudo que aparecesse em minha vida, deixar de suspeitar de tudo a minha volta.

E talvez a festa de volta as aulas até pudesse ser divertida...


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Críticas, elogios ou reclamações serão muito bem aceitos e amados! :)


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