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História Is in the details - Será?


Escrita por: umforadocomum

Notas do Autor


Oiieeeee!
Segunda chegou (okay, ainda é madrugada, mas já é segunda) e aqui estou com o segundo capítulo dessa shortzinha ❤
Aqui veremos mais um pouco da relação Cas e Mary, nosso Cassie pensando em seus sentimentos, Dean sendo Dean e Sam sendo o alce de sempre.
Se esse capítulo existe, graças a Millena que existe! ❤❤ Essa fic é toda pra ela ❤
Queria dedicar esse capítulo também pra minha futura esposa Ka @onlydestiel que fez aniversário ontem 🎉❤ Parabéns, amor.
E agradecer a todos que estão lendo, comentando e acompanhando 💕💕
Bom, acho que já falei mais do que escrevi no capítulo de hoje que é bem curtinho.
Vou deixar vocês lerem!
Ah, leiam as notas finais, okay?

Capítulo 2 - Será?


Fanfic / Fanfiction Is in the details - Será?

   
  Dias haviam se passado desde a estranha conversa com Mary. Após aquela noite, muita coisa aconteceu; Sam estava de volta ao bunker, homens (e mulheres) de letras quase 24 horas por dia atrás deles, e agora, pra completar, havia Lúcifer indo atrás de cascas, deixando no caminho corpos e mais corpos sem vida. Muita coisa pra pouco tempo!
  Desde tudo o que havia conversado com Castiel, Mary não tinha mais dúvidas: o anjo estava apaixonado por seu filho. Passou a observar com mais atenção a maneira com que os dois se tratavam, como se olhavam, como era muito diferente a relação entre Cas e Sam da de Cas com Dean, a forma como os olhares dos dois se cruzavam e se mantinham fixos por longos momentos... E qual é? Estava tão na cara que chegava a ser constrangedor! Era óbvio, mais claro do que a luz do sol, o que um sentia pelo outro. Por que não deixavam o sentimento falar mais alto e partiam para um abraço? (Ou o que mais quisessem). Mas não. Castiel não fazia nada, e Dean muito menos. Qual era o problema daqueles dois?
  Castiel se sentia estranho. Desde toda aquela conversa de noites atrás, não conseguia deixar de pensar em tudo o que a loira dissera. Por que aquilo não saia de sua cabeça? Por que o pensamento de que o caçador pudesse sentir algo diferente por ele, algo além da amizade, fazia o coração de seu receptáculo bater mais forte? O que era aquilo? Por que só se sentia assim perto dele? Por que estava sentindo aquilo, se era um anjo quase completo novamente, e anjos não sentiam?
  Sentimentos humanos eram no mínimo... Complicados.
  Fazia um tempo que não via o caçador. Com Lúcifer de volta ao jogo, alguém deveria ir atrás dele. Os Winchesters tinham problemas demais no momento, e agora que tinham a mãe por perto, Cas já não achava necessário protege-los o tempo todo. Não que havia se cansado, não, de jeito algum. Só não achava que era útil. Depois de tanto tempo sendo só os dois contra o mundo, agora enfim, tinham alguém a mais, alguém que realmente fazia falta. E Castiel não se achava no direito de ficar entre eles. Aparecia raramente, só quando realmente precisavam de sua ajuda angelical.
  Por mais que achasse que os irmãos precisassem desse tempo sozinhos com a mãe, não podia evitar de sentir falta de antes. De vê-los sempre, das piadas que ele quase nunca entendia, de Sam enfiado em livros velhos, do cheiro levemente alcoólico que Dean exalava... De Dean, principalmente de Dean. Aquele pensamento lhe causou um incômodo estranho, como sentia sempre que ficava muito tempo afastado do Winchester mais velho. Mas diferente das outras vezes, o anjo resolveu agir. Precisava entender mais sobre aquilo que sentia, e dessa vez sabia exatamente quem procurar.
                       
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  Um caçador da região havia aparecido morto há dois dias. Em seu corpo, sinais claros de tortura. Homens de letras procurando por informações sobre eles, isso era óbvio. O que não entendiam, era o porque de agirem dessa forma se era muito mais fácil irem direto ao bunker, já que já sabiam a localização do lugar.
  Dean havia tido um ataque de mau humor e se trancado em seu quarto pesquisando sozinho sobre o caso. Enquanto isso, Sam procurava por informações na internet sobre o caçador que tinha sido vítima do ataque, enquanto Mary, que não entendia como tanta informação cabia num aparelho como aquele, preferiu buscar informações que pudessem ser úteis nos arquivos dos homens de letras. Ambos concentrados demais em seus próprios afazeres. Foi quando escutaram sons de passos em direção a eles. Os dois se entreolharam e sacaram suas armas, prontos para atirar em quem ou o que fosse. Com o revólver em punho, a loira avançou um passo, e o som foi ficando mais próximo. Já destravava a arma e se preparava para atirar, quando seus olhos fitaram a peça de roupa já conhecida.
  — Castiel! – Bufou tranquilizada.
  — Olá Mary, olá Sam. – Cumprimentou com a expressão impassível, como se não houvesse quase levado um tiro.
  — Isso é forma de aparecer? – Reclamou a mulher, voltando a guardar a arma, já mais aliviada. — Quase atirei em você. De novo.
  — É porque a senhora não viu quando ele tinha asas. – Brincou Sam, recebendo um olhar frustrado do anjo. — Oh, desculpe! – Disse por fim. Havia esquecido de como Castiel sentia falta de suas asas e o quanto era sensível sobre esse assunto.
  O anjo somente assentiu com a cabeça, aceitando as desculpas do outro, voltando em seguida seu olhar para a loira.
  — Podemos conversar?
  — Claro que sim, Cas. Sente-se.
  Castiel olhou em direção de Sam, que tinha seu olhar fixo no notebook. Não sabia se era certo falar aquelas coisas perto do caçula, mas ele parecia entretido demais em seu aparelho para prestar atenção no que ele tinha a dizer para Mary. Já que estava claro que a conversa que o anjo gostaria de ter era com ela.
  Cas então sentou. Apertava os dedos sem saber ao certo o que tinha ido fazer ali.
  — Diga Cas, sobre o que quer falar?
  Olhou mais uma vez para o Winchester mais novo, mas esse ainda não exibia reações.
  — Eu me sinto... Estranho. – Disse por fim.
  — Estranho?
  — Sim. – Tinha a cabeça baixa. — Desde que... Desde a nossa conversa naquela noite. – Disse completamente sem jeito.
  — Oh! – Claro, o sentimento estranho só podia ser em relação ao seu filho. — Pensou sobre o que conversamos? – Não sabia como o anjo reagiria em tocar nesse assunto perto de Sam.
  — Ahn... Sim. – Disse somente.
  — E então?
  — Eu não sei o que pensar! – Confessou.
  — Como não? – Depois de tudo o que falaram, Mary pensou ser o bastante para que o moreno entendesse o que sentia.
  — Eu... Eu não entendo. – Ergueu a cabeça, pela primeira vez encarando-a nos olhos. Precisava por aquilo que sentia para fora. Precisava ao menos entender o que estava sentindo, e a loira parecia disposta a ouvi-lo. Soltou um suspiro longo e a mulher puxou a cadeira para mais perto, afim de incentivar que o outro falasse.
  — Eu acho que... – Sentia as palavras presas em sua garganta. — Eu acho que sinto... Coisas pelo Dean. – Revelou, sentindo seu rosto corar levemente. — Não é como o que eu sinto por Sam ou por meus irmãos. Esses dias que me mantive longe, eu senti coisas estranhas, como se faltasse algo. E quando penso nele, o coração do meu receptáculo, o meu coração, fica estranho. — Confessou. — Eu não sei o que fazer! – Disse por fim com um certo pânico na voz. Acabara de dizer em voz alta o que sentia por Dean, coisas que mal se dava a liberdade de pensar quando estava sozinho, e tudo para a mãe dele. Havia feito a coisa certa?
  Castiel disse tudo tão rápido, quem nem ao menos se lembrava da presença de Sam ali, que agora parava o que estava fazendo e observava o anjo com os olhos arregalados.
  — Ei, ei! – A loira estalou os dedos, chamando a atenção do moreno. — Castiel, está tudo bem, se acalme!
  — Eu não sei o que fazer! Isso é tão... novo, apesar de já sentir isso a algum tempo.
  — Sabe o que você deveria fazer? – As orbes azuis olhavam para ela confusa. — Falar com o meu filho.
  — O que?
  — Vocês nunca falaram sobre isso, imagino. — Cas assentiu. Mary já esperava. Pelo pouco que conhecia do filho, não era de se estranhar. — Você vai se sentir muito melhor.
  — Mas eu nem ao menos sei o que é isso!
  — Não precisa ser com palavras. – Sorriu. — Lembre-se do que eu te disse, escute seu coração. – Segurou a mão do anjo, levando-a até seu peito. — Ele vai te dizer a coisa certa a fazer.– Sorriu e se afastou, vendo o choque no rosto do anjo, que não durou muito tempo. Logo Castiel se levantava e ia em direção aos quartos do esconderijo.
  Sam tinha os olhos arregalados, sem acreditar no que vira e ouvira.
  — O que foi isso? – Disse enfim, vendo a loira abrir um sorriso.
  — Seu futuro cunhado, meu pequeno Sammy! – Abriu um sorriso ainda maior.
  — O Dean vai acabar com o Castiel! – Responde Sam.
  — Sam, vai me dizer que você, nesses anos todos, não reparou no que esses dois sentem?
  — Não, não é isso. Eu não sou cego! – Diz se levantando e pegando uma cerveja. — Mas o Dean nunca vai admitir.
  — É o que veremos! – Sorri, certa do que dizia, roubando em seguida a cerveja da mão do rapaz alto.
  Sam continuava encarando-a atônito.

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  Dean já tinha passado os olhos pela mesma página ao menos três vezes, mas não compreendia nem duas palavras do que estava escrito ali. Por mais que tentasse, não conseguia prestar atenção em nada do que lia.
  Sua cabeça estava longe. Perdida nas lembranças da conversa que escutara noites atrás. As coisas que Cas dizia... que Cas confessava sentir... Será que tinha entendido direito? Não era só a sonolência que o fez pensar ouvir coisas? E se sua mãe tivesse razão, e se Cas realmente sentisse algo a mais por ele?
  Não!
  Não podia ser!
  Dean não tinha dúvidas do que sentia, mas não podia ser!
  Batidas na porta romperam seu silêncio.
  — Quem é? – Perguntou sem vontade alguma de atender.
  A porta se abriu, e quando Dean estava pronto pra xingar quem entrava sem avisar, avistava o anjo parado, suando e corado, sem esboçar reação alguma.
  — Cas? – O que tinha de errado com o anjo? — Cas, está tudo bem?
  Mesmo um pouco distante Dean era capaz de perceber o quanto o corpo do anjo tremia. Algo não estava certo.
  — Cas, o que...
  O que sairia a seguir era "o que está acontecendo", mas suas palavras foram esquecidas com o toque da boca do anjo na sua, tomando-o em um beijo desesperado. E Dean só teve forças para colar seu corpo com o do anjo e retribuir, pedindo passagem com sua língua, aprofundando a carícia.


Notas Finais


E ai, o que tão achando?
Nosso Cassie resolveu fazer alguma coisa, uhuuul
Mary sendo cupidinha 💞
Sam, será que o Dean vai fazer merda, hein?
Hum...

Então, lembram que eu tinha dito que tinha terminado a fic? Houveram probleminhas com o último capítulo, mas já tô resolvendo e reescrevendo nesse momento.
Espero terminar ainda amanhã, ou melhor, hoje durante o dia. Mas nunca se sabe, né?
Então, não vou prometer um dia pro último capítulo, só digo que vai sair e logo.
É isso!
Que os deuses das fanfics gays me ajudem!
Haha
Beijooooos, Mishamigos e até mais!
💜💚


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