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História Is in the details - Se sua mãe diz, é porque é verdade.


Escrita por: umforadocomum

Notas do Autor


Oooin!
Como ceis tão?
Adivinha quem chegou com o último capítulo dessa shortzinha fofinea?
Isso meeeexmo!
Podem sorrir que a Bea chegou, uhuuuul
~ Todos dançam e comemoram ~
shuashuas
Bom, esse capitulo ficou MUITO grande, eu ia dividir em dois, mas não ia ficar legal. Então, desculpem se ficou cansativo. Okay?
Não vou enrolar mais, vão ler, viados!

Capítulo 3 - Se sua mãe diz, é porque é verdade.


Fanfic / Fanfiction Is in the details - Se sua mãe diz, é porque é verdade.

  Os lábios de Cas buscavam os de Dean com urgência, como se precisassem daquele toque, daquela sensação. O caçador retribuía da mesma forma. Sua língua deslizava pelo interior da boca do anjo, buscando por sua carne e sugando-a em seguida.
  Fora tudo tão rápido...
  Em um momento Dean estava sentado em seu quarto tentando se concentrar no caso que tinham para resolver, mas fora traído por seus próprios pensamentos. No instante seguinte, se pegava pensando em tudo o que havia ouvido, nos seus sentimentos pelo anjo e em tudo não explicado entre eles. E em um novo momento, depois de dias sem aparecer, Castiel adentrava o cômodo de uma forma completamente estranha. Até chegar no agora, onde tinham suas bocas e línguas unidas.
  Como chegaram nisso?
  Acordando minimamente do êxtase do momento e despertando seus pensamentos, Dean desvencilha-se do anjo, afastando-se abruptamente.
  — Mas o que... Mas que porra foi essa, Castiel? – Dean dizia de uma forma bruta, fazendo um tom avermelhado tomar todo o rosto do mais baixo e seus olhos azuis arregalarem-se.
  — Dean... – Droga! O que ele estava pensando? Por que diabos tinha feito isso? Beijar Dean tinha sido bom, muito bom, mas ao que parecia, bom só pra ele. O que tinha dado em sua cabeça pra achar que poderia ter seu sentimento correspondido?
  Droga, droga, droga!
  Ele e Dean eram amigos. E amigos não se beijam assim, certo? Não sentindo aquelas coisas que ele sentira. O que ele estava pensando? E agora? Depois de ter sido tão atirado e partido pra cima do outro daquela forma, seriam isso ainda? Castiel definitivamente acabara de estragar tudo, a única coisa que nunca havia sido afetada em seus anos na terra, mesmo com todas as burradas que já tinha feito: sua amizade com Dean.
  — Des-Desculpe. Eu... Eu... – Castiel não sabia o que dizer. Sentia-se envergonhado. Não deveria ter se deixado levar, não deveria ter ido até o bunker.
  O desespero de Castiel era claro.
  — Eu sinto muito. – Disse. Como queria ter suas asas de volta nesse momento... Com certeza voaria pra bem longe e não apareceria mais, não enquanto Dean lembrasse disso. — Só... Me desculpe por... isso!
  Oh!
  Castiel estava pensando que Dean não havia gostado do beijo. Claro! O caçador fora rude e grosso ao se soltar daquela maneira. O que mais podia pensar?
  Dean e seu péssimo jeito de se expressar!
  Dean não estava puto por Cas tê-lo beijado. Ao contrário, tinha retribuído não tinha? Se não quisesse continuar, teria afastado o outro desde o começo, não levado a mão ao seu pescoço ou sugado seus lábios daquela maneira. Mas claro, como o anjo saberia disso se mal entendia sentimentos humanos? Droga, Dean!
  — Só... Me desculpe, Dean.
  — Cala a boca, Castiel! – Era assim que pretendia consertar o mal entendido causado por sua arrogância? Sendo rude novamente? Parabéns Dean Winchester!
  O anjo encarava o caçador atônito. Havia detestado tanto assim? Definitivamente ele havia ferrado tudo!
  Castiel não sabia como agir ou o que fazer, então apenas olhou uma última vez para Dean com o olhar suplicante, desejando que um dia fosse perdoado por tal atitude, e virou-se para ir embora. Seus dedos tocaram a maçaneta e sentiu uma mão sobre seu ombro, segurando-o. Olhou primeiro para a mão do caçador antes de virar-se para encara-lo. Quando seus olhos se chocaram, Castiel não via raiva nas orbes esmeraldinas. Havia algo que ele não compreendia no momento, mas estava longe de ser raiva ou qualquer coisa parecida.
  — Dean?
  — Onde você estava, Castiel?
  — Como? – Seu cenho estava franzido.
  — Onde esteve todos esses dias? Por que sumiu desse jeito?
  Do que aquilo importava agora?
  — Lú-Lúcifer. Estava atrás de Lúcifer. – Por que infernos gaguejava daquela maneira?
  — E precisava sumir? Ficar dias sem dar as caras? Não podia aparecer ao menos pra mostrar que estava vivo?
  Castiel definitivamente não entendia mais nada! Dean não estava irritado por sua ousadia? Então por que ficava fazendo aquele monte de perguntas? Do que importava onde havia estado ou o que estava fazendo?
  — Eu só... Não achei que fosse necessária a minha presença. – Dean franziu o cenho. — Agora que... sua mãe está de volta, achei que quisessem um tempo só com ela. Então tentei fazer algo útil de verdade.
  — Você pensou o que-merda Castiel! – Era isso. Castiel havia se afastado por achar que não era importante, que atrapalharia se ficasse lá, que estaria entre eles. — Você não entende nada mesmo!
  — Dean...
  — Que parte do "você é família" você não entendeu? Droga, Cas! Não importa o que aconteça, você é importante! Não custa nada trazer seu traseiro angelical aqui ao menos pra mostrar que está vivo. Nessa nossa vida, cada segundo pode ser o último, você não percebeu? – Dean encara o anjo e diz com a voz calma. — Você é minha família Cas. Entendeu agora?
  — Claro, Dean. Como... irmãos. – A última sentença saiu mais baixa e atingiu o Winchester como um soco. Não fora proposital, mas Castiel parecia realmente chateado com isso. Dean lembrava claramente de quando lhe disse aquilo. Todas as vezes.
  Aquele tinha sido o ápice!
  "Irmãos".
  Aquele foi o último pensamento consciente de Dean, antes que ele tomasse o anjo novamente, deixando seus lábios tocarem-se com suavidade.
  Não houve resistência por parte de Castiel. Seus braços envolviam o pescoço do caçador, querendo que aquele momento durasse pra sempre. A boca de Dean explorava os lábios de Cas. Sua língua roçando suavemente a boca levemente rachada do anjo, sendo sugada pelo mesmo com voracidade.
  Suas carnes bailavam uma dança lenta e sensual.
  O polegar de Dean fazia um carinho sobre o maxilar do outro, enquanto seus lábios só se separavam para buscar por ar.
  Quando sutilmente encerraram o beijo, Dean mordiscou de leve o lábio inferior do anjo, puxando-o uma última vez.
  Seus olhos encontraram as esferas azuladas que não se desviaram. Sua mão ainda segurava o rosto de Castiel. Ainda tão próximos que um sentia o hálito do outro contra sua pele, incitando a buscar por mais daquele contato.
  — Dean. – Proferiu suavemente, olhando os lábios tentadores ainda tão próximos dos seus, se afastando em seguida.
  O que fora aquilo?
  Por que Dean o havia beijado daquela maneira? Por que parecia querer beija-lo de novo?
  — Dean, mas... O que foi isso? – Conseguiu completar a frase, agora um pouco mais distante.
  Os olhos verdes o encaravam.
  Dean não sabia o que dizer.
  Não sabia responder a pergunta do anjo.
  Cuidadosamente e num movimento inesperado, Dean pegou uma das mãos de Castiel e levou até seu próprio peito.
  O anjo franziu o cenho. Ia perguntar alguma coisa. Algo que ficou perdido no ar quando sentiu o pulsar acelerado no peito do caçador, como se a qualquer momento seu coração fosse saltar e explodir. Seu olhar subiu até a face do loiro.
  Dean o olhava um pouco assustado. Tudo aquilo era uma sensação diferente para ele. Há tempos não se sentia assim.
  Dean não disse nada. Nem precisava. Eles não precisavam de palavras, desculpas ou explicações. O olhar do caçador fixo ao dele e o calor de suas palmas juntas em seu peitoral já diziam tudo.
  Castiel foi aproximando-se lentamente, sentindo o aroma de cerveja vindo da boca do outro e batendo contra a sua. No instante seguinte não havia mais distância. Seus lábios estavam unidos mais uma vez. Mas agora era diferente,  não era rápido ou desesperado, era calmo, transbordava carinho, deixando a mostra tudo o que sentiam um pelo outro.
  Suas mãos ainda estavam juntas, e só se soltaram quando a necessidade de se sentirem, de estarem mais próximos, como há tempos desejavam estar, falou mais alto.
  A mão do loiro segurava o rosto do outro, sentindo a textura da barba quase nula sobre seus dedos e roçando levemente em seu rosto.
  Aquela era a primeira vez que fazia isso, beijava outro homem. E diferente do que imaginou todas as vezes que, contrariando seu cérebro, pegava-se pensando em como seria beijar Castiel, a pequena aspereza não lhe incomodava, ao contrário, era excitante e demasiadamente bom senti-la enquanto buscava pelos lábios rosados.
  Os dedos de Castiel puxavam levemente os fios claros, fazendo o loiro grunhir rouco durante o beijo. As mãos de Dean ousaram ao descer até a cintura do anjo, subindo lentamente e deixando o casaco marrom escorregar, parando num lugar qualquer.
  Pausaram o beijo por uns instantes e ambos se olhavam. Azul no verde e todo aquele amontoado de sentimentos envolvidos que eram incompreensíveis em palavras.
  Há quanto tempo sentiam aquilo? Há quanto tempo deixaram de ser apenas amigos e não perceberam? Seria impossível dizer. Pouco a pouco foi acontecendo, e quando se deram conta, já não sabiam mais definir aquele sentimento.
  Fora Dean quem ensinara o anjo que não precisava cumprir ordens o tempo todo. Fora Castiel quem ensinara Dean a ter fé. Castiel nunca havia desobedecido, mas por Dean desobedeceu. Dean nunca rezava, mas por Castiel sim. Por Castiel ele entregava todas as suas orações, porque em Castiel ele podia confiar.
  Os lábios do loiro voltaram a tomar os do outro, sua língua adentrando os lábios do anjo e encontrando sua carne molhada. O beijo era calmo e ao mesmo tempo intenso.
  Talvez estivesse indo rápido demais ao deixar que seus dedos  se apressassem em afrouxar a gravata listrada e tira-la em seguida. Mas não importava.
  Estava quente e eles precisavam de alívio.
  O calor que exalava dos dois corpos era insuportável até mesmo pra eles.
  Sem cuidado algum, a jaqueta preta deslizava pelos braços do loiro e era jogada em um lugar sem importância.
  Já haviam passado tempo demais privando-se dos toques que tanto desejavam. Agora não precisavam mais. Agora poderiam tocar, sentir, explorar, cada centímetro do corpo um do outro com suas mãos e bocas, como sempre desejaram.
  Em passos cegos em meio aos beijos que trocavam, Dean arrastava o corpo do moreno, prensando-o na parede mais próxima.
  Suas bocas só se soltavam para respirar brevemente, voltando a buscar pelo outro assim que sentiam o primeiro resquício de oxigênio adentrando seus pulmões.
  Dean deixou os lábios do anjo, descendo uma trilha de beijos pelo queixo, maxilar e subindo até seu pescoço, mordiscando e chupando a pele alva. A sensação era completamente nova para o anjo. Era tão bom ter Dean ali, beijando-o e querendo mais dele daquela forma. Um suspiro saiu de seus lábios ao sentir aquele calor molhado sobre sua orelha. O caçador beijava a pele e puxava o lóbulo do moreno entre seus dentes.
  — Dean... – Sussurrou. E a voz rouca do anjo, tão malditamente baixa e próxima de seu próprio ouvido, fez um arrepio descer por todo seu corpo.
  Com um chupão, Dean afastava-se, mantendo seus corpos juntos contra a parede, afastando-se apenas o suficiente para fitar as orbes azuis.
  Castiel tinha sua respiração desregulada. Dean segurava sua cintura, enquanto o anjo passava os dedos delicadamente pelo pescoço do caçador.
  Seus olhares diziam muito, apesar de nenhuma palavra sair.
  Podiam ficar anos se encarando daquela forma e nunca cansariam. Mas já haviam perdido tempo demais deixando apenas seus olhares entregarem que poderiam ir além daquilo.
  E fora o anjo quem rompia os olhares, puxando sem delicadeza alguma o loiro para mais um beijo.
  Um beijo cheio de paixão e desejo.
  Castiel desejava Dean daquela forma errada, daquela forma que anjos não deveriam desejar. E tentou mostrar isso ao deslizar sua língua pelos lábios de Dean, chupando-os uma, duas vezes, e arranhando de leve a nuca do outro.
  Dean pressionou ainda mais o corpo do moreno contra a parede e beijou-lhe mais uma vez, antes de se afastar e levar seus dedos até a altura do peitoral do outro, desabotoando calmamente os primeiros botões da camisa branca.
  — Cas... – Sua voz era um sussurro. E naquele momento Castiel se deu conta que a voz de Dean naquele tom, chamando por seu nome assim tão próximo, era sua perdição.
  A boca do caçador descia até a pele oferecida pela fresta aberta pelos poucos botões, beijando-a, sentindo a respiração do anjo ficando mais pesada na medida em que subia até chegar em seu pomo de Adão, onde Dean depositou pequenos beijos. Quando chegou no pescoço, o anjo ergueu levemente a cabeça, dando um espaço maior para o loiro percorrer com seu lábios. E foi exatamente isso que ele fez! Chupava forte a pele alva, sentindo seus cabelos sendo agarrados enquanto o anjo o puxava mais para si, soltando um gemido baixo.
   — Dean... – O anjo murmurou ao sentir a língua do caçador arrastando-se por sua pele, sugando-a. E Dean sentiu sua calça apertar com aquele timbre rouco chamando-lhe daquele jeito.
  Sem aguentar mais a privação do calor da pele do caçador, Castiel empurrou Dean suavemente, o bastante para ter acesso aos primeiros botões do tecido que o loiro usava. E um a um, cada botão da camisa xadrez fora aberto. Circulando seu pescoço, Castiel foi descendo sua mão até livrar o outro do tecido, deixando seu peitoral a mostra para ser devidamente tocado. As mãos do moreno desciam espalmando a pele quente, passando pela região abaixo dos mamilos, sua barriga e paravam no cós da calça, onde deixou a ponta de um dedo entrar, fazendo o loiro engolir em seco, enquanto retirava rapidamente e voltava a percorrer o mesmo caminho, voltando a beijar o caçador.
  Os braços do anjo envolviam o pescoço de Dean, deixando uma de suas mãos brincarem com o cabelo curto, enquanto a outra acariciava o braço do loiro perto do ombro, ali onde anos atrás havia sua marca. A marca que inicialmente os unia. A marca que significava a salvação de Dean da perdição. E que mesmo não estando mais lá, parecia vibrar com o toque, fazendo um arrepio percorrer a pele do caçador, que soltava lentamente a boca do anjo, desviando seu olhar para seu próprio ombro, onde a mão ainda estava.
  Castiel o encarava confuso. Não entendia porque o outro havia parado de beija-lo. Será que Dean havia se arrependido? Teria sido levado só pela emoção do momento e agora caíra em si e percebera que não era aquilo que queria? Foi quando sentiu os dedos do Winchester lentamente cobrindo os seus. O caçador tinha um sorriso fraco nos lábios e olhava as mãos unidas sobre sua pele.
  — Dean, o que...
  — Shii... – O indicador do loiro escorregava suavemente por seus lábios, fazendo sinal de silêncio. — Foi aqui não, foi? – Seu tom era baixo.
  — O que?
  — Que você me tocou... pra me tirar do inferno.
  Os olhos do anjo se arregalaram em compreensão. Por isso Dean se afastara quando ele havia tocado aquele lugar. Mesmo que não houvesse mais marca física, a alma do caçador ainda reconhecia seu toque.
  — Sim. – Seu olhar mantinha-se fixo no ombro desnudo do outro, onde seus dedos estavam unidos.
  Dean movimentou a cabeça em confirmação e sorriu.
  — Eu... eu sinto isso. – Proferiu. — Quando você toca ai...
  — É como se sua pele me chamasse. – Disse o anjo, fazendo o caçador erguer os olhos e encontrar os seus. — É exatamente como eu me sinto perto de você. Como se cada fragmento da minha graça chamasse por você. Mas é... diferente. Não tem a ver com ligação que tivemos quando eu te tirei daquele lugar, vai além disso. Além de algo que eu possa entender. Só... Eu não sei, eu agora tenho um coração, e ele bate diferente... por você.
  Cada palavra dita batia diretamente no peito de Dean. Castiel não tinha noção do que estava falando. Ele havia se declarado para Dean sem nem ao menos perceber. Era uma declaração diferente, mas era a melhor coisa que o rapaz de olhos verdes já tinha ouvido.
  Sua boca estava entreaberta, mas nenhuma palavra era capaz de escapar. Havia tanto que ele queria dizer, tanto... Mas Dean não era bom com as palavras. E sua resposta veio ao atacar os lábios do menor novamente, beijando-o suavemente.
  Com um estalo, separaram-se, e Dean colou suas testas, sentindo a respiração serena do outro em seu rosto.
  A mão do anjo desceu de seu ombro até o quadril descoberto, deslizando até as costas do outro, subindo e descendo. O loiro sentia seu corpo reagindo aos toques suaves do moreno, e rispidamente segurou seu rosto, beijando seus lábios e sugando sua lingua com vontade.
   As unhas curtas arranhavam as costas do caçador, que arfava durante o beijo, sugando o lábio inferior dele, sentindo seus fios sendo puxados com um pouco mais de força e quase violência.
  Os toques carinhosos agora estavam intensos, maliciosos. Beijos estalados e sons de sugadas eram ouvidos.
  Beijando o maxilar de Castiel, Dean volta a orelha do amante.
  — Eu te quero tanto, Cas. – Sussurrou, ouvindo um gemido de resposta.
  — Sim, Dean... – O moreno grunhiu ao sentir a pele abaixo de sua orelha sendo sugada.
  — Você também me quer, Cas? – Roçou seus dentes propositalmente no lóbulo do outro.
  —Ah, Dean! – Grunhiu, empurrando o quadril para frente, fazendo seus membros semi-eretos chocarem-se.
   — Cas! – Gemeu. — Porra, você me deixa louco, sabia? – Dean já estava terrivelmente excitado, e Cas lhe causava isso facilmente. — Se quiser parar, essa é a hora.
  Castiel sentia a excitação de Dean já ativa contra sua coxa, o que fazia um calor insuportável descer até seu baixo ventre.
  Não, ele não queria parar. Ao contrário, ele queria mais daquela sensação que Dean lhe proporcionava, mais do arrepio percorrendo-lhe o corpo, mais do calor dos lábios cheios por sua pele, mais do toque ousado... Mais de Dean.
  E tentou demonstrar isso ao puxar com mais força seus fios loiros, arrancando-lhe um gemido, e trazendo os lábios do caçador para junto dos seus.
  Mal juntava seus lábios e já deixava sua língua invadir a boca do Winchester, buscando sua carne. Agarrando sua cintura, Dean o afasta da superfície gélida e desce uma de suas mãos até as nádegas do anjo, apertando-as
  — Dean... – O anjo gemeu.
  Castiel queria mais daquilo. Mais do toque ousado do caçador por seu corpo, mais da boca perfeita do loiro explorando sua pele, só... Mais!
  Empurrando-o com cuidado, Castiel faz com que Dean sente na cama, sentando em seu colo no mesmo momento com as pernas ao redor de seu corpo. Dean agarra o lençol da cama com uma mão e usa a outra pra trazer o anjo mais para si, atacando seus lábios com fervor. Castiel podia passar o resto de sua eternidade beijando o caçador, mas agora seus planos eram outros.
  Soltando a boca do loiro, Castiel mordisca de leve o maxilar de Dean até chegar em seu pescoço, passando a morder e chupar ali. O membro de Dean pulsava por baixo do tecido da calça e da boxer. Sua situação só piorou quando Castiel passou a rebolar em seu colo, movendo o quadril enquanto marcava sua pele com chupões.
  — Cas... – Gemeu e segurou sua cintura, ditando os movimentos do anjo, que friccionava suas nádegas sobre a excitação do outro, segurando seu ombro e usando-o como apoio.
  — Deeean! – O moreno tinha a cabeça para trás enquanto mexia-se freneticamente.
  Dean agarrava a cintura do anjo com força, sentindo seu próprio membro crescendo.
  Castiel então parou de se mover e só ai Dean percebeu que havia fechado os olhos, pois precisou abri-los para encarar o anjo e reclamar por ter parado, por ter deixado sua excitação sem aquele mínimo contato que já era suficiente para enlouquece-lo, e deparou-se com uma expressão safada que nunca, nem em seus sonhos mais eróticos, imaginava ver no rosto do menor.
  Antes que Dean pudesse dizer qualquer coisa, a mão do moreno lhe acariciava ali, naquela parte tão íntima, ainda coberta pelo jeans surrado.
  Dean tinha seus olhos arregalados. Fora pego de surpresa e estava malditamente duro, não podendo segurar o gemido baixo ao ser tocado pelas mãos tímidas.
  Castiel sentia o volume do maior crescendo em baixo do tecido, e não pode negar a vontade de senti-lo mais. Senti-lo de verdade.
  Seus lábios procuravam os do outro e estalavam beijos rápidos, enquanto Cass acariciava-o com mais força. Tudo o que Dean queria era sentir a mão do anjo sem aquele pano cobrindo, senti-lo envolvendo sua excitação, como já imaginara várias vezes. E Castiel pareceu ler seus pensamentos ao subir seus dedos e abrir o botão do jeans, puxando o zíper em seguida, adentrando o tecido da boxer que ele vestia. Deixando sua palma quente envolver pela primeira vez o pênis do loiro.
  — Cas-Porra! Porra! – Dean balbuciou arfando, sentindo a mão ao redor de sua extensão começando um movimento malditamente calmo.
  O toque do anjo era lento. Envolvia a base do membro roliço, bombeando devagar e subindo, chegando até a glande, onde dava uma atenção maior, deixando seu polegar escorregar pela fenda com um pouco mais de força.
  O caçador só tinha forças para gemer.
  Enquanto uma de suas mãos apertava forte as coxas do moreno, a outra segurava firme o lençol da cama, caso contrário já teria perdido o equilíbrio há tempos!
  — Porra, Cass! – O loiro jogou a cabeça para trás e levemente empurrou o quadril pra frente, querendo sentir mais do toque do anjo.
  Os dedos do moreno começaram a se mover com mais intensidade, envolvendo toda extensão e bombeando o falo de maneira rápida, fazendo o caçador soltar uma melódia sôfrega de gemidos.
  Onde o anjo tinha aprendido isso?
  — Cas – Mal conseguia falar. — Porra! – Murmurou ao sentir o dedo sobre a cabeça de seu membro. — Cass, vo-você precisa, aah, parar com isso. – O caçador disse com dificuldade, movendo sua cintura para frente, abusando dos dedos do menor para satisfazê-lo.
  O moreno o encarou franzindo o cenho, mas sem parar o que estava fazendo ali em baixo.
  — Você não está gostando, Dean? – O moreno sussurrou rente ao ouvido do maior. Se Cas conhecia ao menos um pouco sobre o corpo humano, como achava que conhecia, poderia afirmar que Dean estava gostando, e muito. Seu pênis estava completamente rijo e pulsava sobre sua palma. Aquilo era um bom sinal, não era?
  — Porra, Cas! Tô – Gemeu. — Só... Eu tô gostando até demais. – Diabos, estava gostando tanto que mal era capaz de formular uma frase completa sem gaguejar ou se perder.
  Castiel entortou a cabeça para o lado.
  Como conseguia ser tão inocente mesmo nesse momento?
  Okay, Dean não podia negar o quanto aquela inocência do anjo lhe excitava ainda mais. Mas precisava para-lo, ou acabaria cedo demais, e era tudo o que menos queria.
  — Como você consegue continuar com essa puta cara inocente mesmo com o meu pau na sua mão? – Era pra soar minimamente engraçado, mas o anjo não parecia compreender. Voltando a mover sua mão na extensão do outro, que só pode se contorcer e morder os lábios para conter um gemido mais alto.
  — Cass, pare! – Usou toda sua força, contra a própria vontade, para segurar o pulso do outro, que fitou-o sem entender.
  — Dean...
  O caçador tomou os lábios do anjo, fazendo-o esquecer de qualquer coisa que diria ao ter sua língua sugada, distraindo-o e retirando devagar a mão do moreno de sua calça, separando suas bocas e colando suas testas.
  — Se você não parasse – Suspirou e estalou seus lábios. — Eu ia acabar, uh, isso ia acabar cedo demais. – Mordiscou o lábio inferior do outro. — E não queremos isso, não é?
  — Oh! – O anjo murmurou em compreensão.
  Não, não queria.
  Cass queria mais, muito mais!
  E foi isso que tentou demonstrar ao agarrar possessivamente os fios claros da nuca do caçador e puxa-lo pra um novo beijo.
  Suas bocas procuravam uma pela outra, querendo sempre mais de suas línguas, sugando a carne, chupando o lábio, mordendo... Eles queriam tudo o que podiam ter um do outro.
  Sem perceber, Castiel passou a se movimentar novamente sobre o colo do loiro, colando seus corpos e arfando levemente durante o beijo ao sentir sua ereção, não menos rija que a do outro, pressionada entre seus corpos.
  Agarrando firmemente as coxas do anjo, Dean se levanta com ele em seu colo, Castiel usava suas pernas para se segurar no corpo do mais alto, roçando suas ereções uma na outra sobre o tecido da calça que usavam. Dean atacava o pescoço do moreno com chupões e tinha seu ombro mordido de leve pelo mesmo.
  Com todo o cuidado do mundo, Dean colocou o outro sobre o colchão macio, não completamente deitado, mas com as costas coladas na cabeceira da cama.
  O anjo estava uma verdadeira bagunça: os fios negros levemente grudados na testa com o rastro pequeno de suor que já se formava, os olhos enegrecidos de desejo, a boca entre aberta, a camisa desgrenhada e aberta somente em três botões, seu peito subindo e descendo em uma respiração pesada, além da inegável excitação. O volume sobre a parte da frente de sua calça era óbvio. E Dean reparava com o olhar cheio de luxúria cada um desses detalhes.
  Engatinhando, Dean quebra a parca distância que os separava, adentrando o espaço entre as pernas de Castiel e se encaixando ali, buscando carinhosamente pelos lábios rachados do menor, estalando beijos, sem deixar que o anjo aprofundasse o carinho, brincando e testando a paciência do moreno. Soltou um riso descarado ao sentir a língua do outro fazendo o contorno perfeito de seus lábios, afastando-se de repente. E aquele era o limite da provocação que Castiel podia aguentar!
  Agarrando com rispidez os fios loiros, Cass puxou Dean, trazendo o caçador para mais perto e atacando sua boca de forma feroz. Sua língua adentrando o espaço molhado e buscando pela quentura do conforto dos lábios do outro, unindo-os num beijo quente. Chupando o lábio inferior do caçador, Cas se afastou brevemente, ainda com os dedos entrelaçados nas melenas claras.
  — Não me provoque tanto, Dean. – Sua voz ligeiramente rouca dita quase colada a boca do maior, fez seu corpo tremer, soltando um gemido de satisfação e um riso breve e provocativo.
  — Ah, é? – Beijou abaixo da orelha do outro, ouvindo-o grunhir. — Por que? – Perguntou com a boca colada em seu lóbulo.
  Castiel estava tão excitado que chegava a doer! E o tecido levemente levantado da calça jeans dizia que Dean estava na mesma situação. Então por que o loiro o provocava assim?
  — O que o anjinho vai fazer se eu provocar?
  Aquele foi o limite!
  Segurando o ombro de Dean firmemente, Castiel o empurrou com força sobre a cama, fazendo-o deitar, ficando por cima.
  Com mais força do que das outras vezes, Cas agarrou os fios curtos do caçador e atacou seus lábios. Sua língua esfregando-se daquela forma imoral pela boca do outro, adentrando e sugando a carne molhada para si, tomando todo o ar do rapaz mais alto, enquanto pressionava seus corpos.
  — Digamos que – mordeu o maxilar do loiro. — o 'anjinho' não tenha muita – passou a língua por seu lóbulo. — paciência e queira ter um certo caçador dentro dele logo.
  — Deus! – Foi tudo o que saiu de sua boca. Merda! Estava tão duro... e aquele tom do anjo, aquelas palavras, tudo, só piorava as coisas lá em baixo.
  — Shii. – Selou seus lábios. — Não fale o nome do meu pai em vão. – Beijou-o novamente. — Ou ele pode ouvir e querer vir atendê-lo. Você não quer que ele nos interrompa agora, quer?
  Dean segurou o rosto do anjo com uma mão e beijou-lhe rapidamente, descendo o toque para a carne das nádegas do anjo.
  — Não, nem pensar. – Soltou um risinho e voltou a abocanhar os lábios do outro, puxando-o para mais perto, esfregando seus corpos.
  As bocas buscavam uma pela outra, sugando todo ar que lhe era oferecido e soltando-se.
  Com cuidado, Dean agarra a cintura do moreno e o empurra pro lado, voltando a ficar por cima.
  Castiel grunhe levemente ao sentir o corpo de Dean pressionando seu membro, afastando as pernas para que Dean se encaixasse ali.
  A boca do loiro foi rápida ao começar a explorar a pele branca do pescoço do anjo com sugadas fortes. Seu quadril se movia para cima e para baixo, encontrando-se com a virilha do moreno, que gemia ao ter sua intimidade pressionada contra a de Dean.
  — Ah, Dean!
  O caçador chupou mais forte, deixando uma marca avermelhada próximo ao pomo de Adão, e desceu para a parte levemente aberta da camisa branca, explorando a pele oferecida com sua língua, incitando a descer mais.
  O anjo tinha a cabeça inclinada para trás, seu pescoço a mostra deixava visível pequenas manchas deixadas pelo Winchester, que mais tarde provavelmente se tornariam mais escuras.
  Os globos azuis não se desprendiam dos do outro nem por um minuto.
  Dean se deliciava com os gemidos e as expressões de êxtase no rosto de Castiel. O moreno grunhia até com o menor dos contatos entre seus corpos, e aquilo o enlouquecia. Precisava ter mais de Cass. E precisava agora!
  Um por um, da forma mais lenta possível, Dean desabotoava todos os botões da camisa do anjo, percorrendo com sua boca, em toques fantasmas, todo o caminho até o último botão. Olhando para cima, a fim de encontrar as orbes azuladas, Dean esboçou um meio sorriso diretamente para o homem-anjo em baixo dele, chupando a pele abaixo do umbigo, ouvindo um gemido sufocado do outro.
  A língua de Dean subiu todo o caminho até o mamilo direito do anjo, rodeando a pele rosada e abocanhando-a em seguida.
  — Oh, Dean! – O moreno murmurou, levando a mão até o pescoço do caçador, acarinhando ali, enquanto tinha a boca do Winchester sugando seu mamilo e mordiscando a ponta de leve. Não demorou muito para ter seu mamilo esquerdo beliscado suavemente pelos dedos do maior.
  Céus como aquilo podia ser tão bom?
  Soltando a pequena circunferência rósea, deixando-a num tom mais escuro devido as fortes sugadas que o loiro dera ali, Cass viu a boca de Dean descer novamente por sua barriga, beijando cada centímetro de pele por onde passava. Tudo o que o anjo podia fazer era gemer e ansiar por mais toques, e de preferência, mais para baixo.
  Chegando no cós da calça, Dean desfivelou o cinto e abriu rapidamente o tecido, ouvindo o anjo arfar. O moreno tinha o pescoço levemente erguido, observando cada toque do outro por seu corpo, e saber que tinha aqueles grandes olhos azuis vigiando seus movimentos era ainda mais excitante para o maior. Dean desceu a calça que Castiel vestia até a altura das coxas, e rolou pro lado. Antes que pudesse tirar o resto, o próprio anjo se livrava do tecido, atirando-o com seus pés para algum lugar no chão. O loiro sorriu maliciosamente olhando pro moreno e descaradamente desviando seu foco para o volume extremamente grande na boxer negra que o outro usava, lambendo o lábio inferior lentamente, numa atitude completamente impensada e putamente sexy que fez o anjo vibrar de antecipação.
  Abrindo um pouco mais as pernas do menor, Dean começou um carinho na parte interna de suas coxas, apertando como em uma sútil massagem, percorrendo com seus dedos até o inicio de sua virilha, voltando para suas coxas. Cas estava estático. O toque quente e insinuante era tudo o que ele queria. E tudo o que ele conseguia fazer era puxar o ar a cada vez que os dedos curiosos se aproximavam de sua boxer escura.
  Dean tirava forças de um lugar desconhecido para não atacar de uma vez o membro rijo do outro. Não, ele queria ver a completa desordem no moreno em baixo dele primeiro. Mas até a provocação tem limites. E a de Dean atingiu seu ápice quando deixou seu indicador adentrar, mesmo que só a ponta, a barra da boxer do anjo. Tendo como resposta um leve arquear da cintura do mais baixo, tentando encontrar o toque do loiro e buscar algum alivio.
  Sem mais aguentar, Dean afastou o tecido negro dando visão parcial do pênis inchado do menor, que arfou ao sentir a liberdade em volta de sua excitação. O loiro só pode morder o próprio lábio inferior com a visão, deixando os toques fantasmas para realmente tocar o músculo do anjo, tomando-o em sua mão e iniciando um vai e vem lento. Um gemido mais alto escapou da garganta do moreno ao sentir a palma quente sobre seu membro malditamente rijo.
  — Aah! – Arfou.
  O loiro olhou brevemente para o rosto do anjo, sorrindo ao ver o cenho franzido e a boca mordida por seus próprios dentes, sem nunca desviar o olhar da mão do caçador sobre seu membro, bombeando o falo com um pouco mais de agilidade.
  — Você tá tão duro, Cass... – Murmurou, soltando um gemido em seguida. — Isso tudo é por mim? – Fez beicinho.
  De onde diabos o caçador tirava fôlego pra brincar assim? Porra! Castiel mal conseguia grunhir e respirar ao mesmo tempo com o toque quente do outro naquele lugar que lhe causava aquela sensação gostosa e alucinante.
  Se alguém dissesse a horas atrás que Dean teria um pênis, que não fosse o próprio em sua mão, tocando-o daquela maneira exatamente como gostava de tocar a si para se aliviar, Dean certamente ficaria irritado. Não que nunca tivesse pensado nisso, ao contrário, mesmo negando até para si, não fora uma única vez que o anjo de sobretudo comprido e gravata listrada aparecia em seus sonhos mais eróticos ou até mesmo fora o pensamento do caçador na hora de se dar prazer. Não que o que sentia pelo moreno se resumisse nisso, desejo, mas o desejo e atração eram parte disso.
  Passando o polegar sobre a pequena fenda levemente melada na glande do anjo, Dean o ouviu gemer mais alto, chamando por seu nome e agarrando seu ombro.
  Se Castiel já estava aquela bagunça só com seus dedos ali, imagina se...
  Okay, talvez aquela ideia fosse um pouco demais, mas que lhe jogassem de volta no inferno se o membro roliço, grosso e incrivelmente rijo não parecesse realmente delicioso.
  E Dean não perdeu tempo demais só pensando.
  Desceu a mão até a base sem deixar de bombea-lo e deitou no espaço entre suas coxas, fazendo o moreno arquear uma sobrancelha. Dean olhou nos olhos do anjo, suas íris esverdeadas estavam enegrecidas de desejo, e desviou o olhar para o pênis ereto em seus dedos, olhando uma última vez para o menor e umedecendo os lábios com sua língua.
  — Dean, o que você-AH! – As unhas do anjo agarraram o lençol branco e um gemido ainda mais alto escapou por seus lábios entre-partidos.
  Dean estava realmente fazendo aquilo?
  O loiro passou a língua timidamente pela pequena fenda do pênis do outro, sentindo as primeiras gotas que denunciavam o tamanho da satisfação do menor com o que eles estavam fazendo, sobre a carne molhada.
  — Hum. – Murmurou se afastando brevemente. — Gostei. – Sua mão massageando cuidadosamente seus testículos, envolvendo o falo em seguida. — Quero mais! – Um sorriso diabólico apareceu nos lábios partidos e no próximo instante a boca de Dean envolvia a glande, sugando-a e passando a língua pela fissura.
  — Ah! Dean! – O anjo grunhiu e moveu o corpo, batendo a cabeça levemente na madeira da cama.
  Os lábios do caçador se abriram lentamente, descendo devagar pela extensão do membro do outro. Sua boca era quente e ágil ao sugar uma parte e voltar para a ponta, repetindo esse movimento uma, duas vezes. Os dedos de Castiel enroscavam em seus fios claros, puxando-o para sua excitação, querendo sentir cada vez mais daquele calor vindo do hálito do loiro.
  A boca de Dean era quente e macia ao percorrer sua extensão, e Castiel era incapaz de manter-se quieto, sua voz rouca chamava por Dean insistentemente, murmurando palavras incompreensíveis, enquanto sua mão ia do cabelo até o pescoço do loiro, sempre firme e encorajando o caçador a buscar por mais.
  O anjo era sedento, Dean mal se afastava para respirar e já tinha sua nuca marcada pelas unhas curtas que puxava-o de volta.
  Afastando-se minimamente, Dean passa a língua sobre os lábios e entre-abre a boca, formando um 'O' e desce novamente pela extensão rija, tomando para si uma parte ainda maior do pênis do menor.
  — Dean! Porra! D-Dean! Só... – As palavras saiam emboladas, Castiel não tinha controle sobre as frases que seu cérebro formavam. Só precisava, só queria sentir mais de Dean. — Mais! – Gritou. Seus dedos enroscando-se nos fios claros e puxando-o com mais força para si, sentindo a boca quente engolindo-o por inteiro.
  Dean sentiu a ponta da ereção do anjo tocar a entrada de sua garganta, e teve que solta-lo, engasgando e tossindo de leve.
  — Você é gostoso pra caralho. – arfou, recuperando o ar. — Mas vamos com mais calma, okay? – O loiro diz, com seus dedos voltando a "brincar" com a glande do moreno.
  — Oh! M-me desculpe! – Castiel corou. A boca de Dean lhe causava arrepios deliciosos, mas tudo o que não queria era se satisfazer fazendo mal para o outro. Dean estava acima de qualquer prazer momentâneo que podia sentir.
  O loiro apenas sorriu de leve, voltando a passar a lingua sobre a fissura da cabeça de seu membro, sentindo Castiel arranhando seu ombro e arqueando as costas.
  — Dean, ah, tão... tão bom... – Ronronou.
  A língua do caçador explorava toda longa extensão do pênis do anjo, sua cabeça sendo movida cuidadosamente pelos dedos do moreno que gemia e se contorcia freneticamente em baixo dele. Chupando a glande com um pouco mais de calma, Dean afasta sua boca, ouvindo Castiel gemer em reprovação, tentando puxa-lo de volta.
  — Dean! – A voz do moreno era suplicante e suas orbes enegrecidas pediam por mais, imploravam para que o Winchester voltasse a chupa-lo e a toca-lo ali.
  Dean sorri maliciosamente olhando nos olhos do anjo, levantando e deitando-se sobre o corpo do menor novamente, tomando seus lábios. Invadia a boca do moreno com sua carne molhada, esfregando suas línguas suavemente, mordiscando seu lábio inferior ao se afastar.
  — Cass... – Murmurou chupando o lóbulo da orelha do menor.
  O anjo soltou um gemido.
  O caçador afastou-se minimamente, voltando a fitar seus olhos. Os globos verdes estavam escurecidos.
  — Eu quero te foder, Cas. – Selou seus lábios.
  O vocabulário sujo de Dean fez o corpo do moreno tremer.
  — S-sim, Dean! – Voltou a tomar os lábios do outro.
  Deslizando a língua pelos lábios de Cas, Dean descia até seu pescoço, explorando a pele e sugando-a, parando bem próximo de sua orelha.
  — Você quer, Cas? – A respiração quente fazia os pêlos daquela região se ouriçarem. — Que eu te foda com força?
  — Uh! – O anjo era incapaz de responder. Estava completamente entregue. Mas para o caçador ainda não era suficiente. Para vê-lo ainda mais destruído, Dean desceu sua mão pelo corpo do anjo, deixando claro onde queria chegar, agarrando a base do pênis do outro, bombeando-o.
  — Ah, Dean! – Castiel fechou os olhos, sentindo ser difícil demais fazer qualquer outra coisa que não fosse gemer e aproveitar a carícia em seu corpo.
  — Você quer, Cas – Sua voz estava ainda mais rouca e mais baixa. Daquela vez não fora proposital, Dean só estava excitado demais. — Sentir o meu pau indo bem fundo?
  — Porra! – Gemeu mais alto. Se já não bastasse a palma quente envolvendo seu membro, subindo e descendo, ora ágil, ora lentamente, tinha também as palavras provocativas ao pé de seu ouvido. Aquilo era uma tortura! Mas não podia deixar de grunhir em satisfação.
  — Hein, Cass?
  Dean realmente esperava uma resposta? Já não estava mais do que óbvio?
  — Hum, Dean – A barba a fazer roçava sua pele, só o excitando (se possível) ainda mais. — Sim, Dean, ah! Porra! – Castiel se censurou mentalmente pela quantidade de palavrões que estava falando essa noite. Não era algo que fazia geralmente. Mas não tinha como controlar. Já não tinha controle sobre seu corpo, por que teria sobre seu cérebro?
  — Eu quero, ah, isso. – O dedo de Dean pressionava a fissura de sua glande com um pouco mais de força, sentindo o pré-gozo na ponta.
  Castiel sentiu um sorriso formando-se malditamente nos lábios do loiro que passaram a percorrer seu pescoço, indo até seu maxilar, mordendo levemente abaixo do queixo e parando em sua boca. Um beijo estalado e Dean afastava seu rosto no mesmo instante em que soltava seu falo.
  Erguendo a mão na altura de seus rostos, Dean levou o dedo melado com o líquido do outro até a própria boca, sugando-o com vontade. A essa altura não se importava com a vozinha no fundo de seu cérebro que não parava de repetir que Cas era um homem. E Dean não gostava de homens, certo? Ah, mas o que era isso agora? Dean já havia desligado-se de qualquer preconceito que pudesse ter em relação a isso quando sentiu os lábios do menor pressionados nos seus.
  Do que importava o gênero?
  O que realmente importava era que aquele ali, em baixo dele, era Castiel, seu anjo.
  Castiel tinha suas orbes fixas na ação de Dean, mantendo os lábios ligeiramente abertos, sugando o ar pesadamente.
  — Delicioso. – Dean murmurou, dando ao anjo seu sorriso mais inocente, como se aquilo que tinha acabado de por na boca fosse o doce mais gostoso do mundo.
  Castiel não teve outra reação além de puxar o caçador pelo pescoço para atacar seus lábios, buscando por eles de forma faminta.
  — Dean – Ronronou o nome enquanto arrastava o rosto na curva do pescoço do loiro. — Eu quero você. – O bafo quente batia na pele de sua orelha. — Agora.
  Um grunhido saiu pela garganta do mais alto. Cass o queria, Cass o desejava da mesma forma como ele desejava e queria o anjo. E depois de anos guardando para si, repreendendo-se até em seus pensamentos, agora ele poderia tê-lo, poderia senti-lo.
  Beijando seus lábios uma última vez, Dean ergue o corpo, quase saindo de cima de Cass, que resmunga ao sentir falta do peso do outro. Esticando-se o máximo que consegue, Dean tenta alcançar a comoda próxima da cama. Em vão.
  — Droga! – Resmunga.
  — Algum problema? – Pousa a mão sobre a parte traseira da coxa do loiro, acariciando ali.
  — É só que... – Sentou sobre o quadril do moreno e curvou-se para beija-lo. — Não sai dai! – Sorriu e teve como resposta o olhar questionador de Castiel, que chiou quando Dean se afastou totalmente, sentando na beirada do colchão, começando a mexer em alguma coisa na gaveta.
  Pegando uma embalagem lilás na mão, Dean voltou para junto de Cas, afastando suas pernas e invadindo o espaço, curvando seu corpo e capturando a boca do anjo, estalando alguns beijos e mordiscando de leve ao se afastar. Sentando sobre seus próprios joelhos, Dean volta sua atenção ao membro de Castiel, segurando-o pela base e iniciando um vai e vem. Os dedos do caçador rodeavam o músculo rígido e percorriam toda sua extensão. Chegando na glande, o polegar pressionou a fenda e usou o líquido que já melava a ponta da ereção para deslizar por seu comprimento mais facilmente.
  O anjo segurava os lençóis e arqueava as costas, arfando com o contato.
  Enquanto uma das mãos Dean tomava o membro rijo, a outra acariciava seus testículos. Castiel era uma bagunça de gemidos e grunhidos, contorcendo todo seu corpo.
  Separando um pouco as pernas, Dean teve visão do ponto que desejava. Mexendo a mão um pouco mais rápido, o loiro soltou o pênis do anjo e deslizou suas palmas pela parte interna das coxas, massageando-as. Abaixando um pouco a cabeça, o caçador capturou a ponta da glande com sua boca, chupando e soltando, vendo Castiel arfar e erguer a cintura, querendo ter mais daquele contato.
  Aproveitando a forma com que Cass arqueava o corpo, Dean abocanhou metade a da extensão, no mesmo momento em que agarrava as bandas do traseiro do anjo apertando-as, enchendo suas mãos com a carne.
  — D-Dean...
  Dean sugava com agilidade, pegando primeiro só a ponta e descendo devagar até a metade, voltando a soltar, deixando um som pecaminoso ecoar. Os dedos de Castiel seguravam a cabeça do caçador, tentando manipula-lo para seu prazer, mas dessa vez não conseguia. Dean não deixava que Cas ditasse os movimentos.
  Castiel vibrava. Seu corpo já não lhe respondia e sim agia por conta própria. Seu membro estava mais inchado do que nunca, o gosto de seu pré-gozo estava na língua do caçador, Dean precisava parar, mas era quase impossível tendo um homem tão sedento na cama.
  Dean segurou as nádegas do anjo e com um sútil carinho as afastou, repetindo isso mais algumas vezes. Deslizando seu digito até o períneo, começou a circular a pequena entrada rosada, dando esperança de um toque maior e se afastando. O anjo grunhia, gemia e agarrava seu ombro, seus cabelos e seu pulso, querendo sentir, querendo ter mais do toque do Winchester.
  — Dean, ah, não para! – O moreno protestou quando Dean parou de chupa-lo. — Dean, eu preciso... – Olhou pedinte para os olhos do loiro, e puta merda, como conseguia negar alguma coisa para Cas quando o olhava daquele jeito? E Dean teve que controlar a vontade que teve de abocanhar sua extensão e chupar cada centímetro dela até que Castiel se contorcesse e gozasse em sua boca, então Dean engoliria todo... Okay, talvez realmente fizesse isso mais tarde. Mais tarde. Porque agora tinha algo que o caçador queria muito.
  — Calma, baby. – Ergueu seu corpo e tocou o lábio do anjo sem tirar sua mão do meio de suas pernas. — Você vai gozar, mas eu quero estar dentro de você quando isso acontecer, okay? – Beijou seu queixo e se afastou. Os globos azuis seguiam cada movimento do mais alto que descia uma trilha de beijos por seu peito, tórax e abdômen, parando na linha abaixo do umbigo, levantando-se e encarando com lascívia os olhos curiosos.
  Seu corpo se encaixou novamente entre as pernas do moreno, puxando-as com cuidado. Um de seus dedos passou curioso sobre a pequena entrada, sem pressiona-la, apenas circulando. Seu olhar nunca desviava do outro, atento a cada expressão de prazer que Castiel.
  Okay.
  Ver Castiel implorando por mais contato e vê-lo tão necessitado era extremamente excitante, mas também tinha um limite. E ambos já haviam atingido os seus. O pênis do anjo estava malditamente duro e as pérolas escorrendo de sua ponta, suas pernas ligeiramente afastastadas, seu quadril se movendo tentando se empurrar nos dedos que rodeavam aquele lugar tão intimo, eram provas suficiente de quão excitado o moreno estava. E a situação do caçador era a mesma, se não pior por ainda ter seu jeans mal colocado apertando sua ereção. Era ora de acabar com a brincadeira.
  — Dean... Por favor... – O anjo implorou. Seus olhos suplicantes e sua boca entre-aberta. Okay. Dean não podia negar um pedido daqueles. Castiel queria isso, e Dean queria Cas. De todas as formas imagináveis.
  Levando sua mão até o bolso lateral do jeans, Dean retirou a embalagem que havia pego antes e rasgou um pedaço com os dentes, esparramando o líquido viscoso por seus dedos. Castiel observava tudo atentamente, mas não pode continuar com os olhos abertos ao sentir a palma deslizando por seu membro. O toque gelado devido ao lubrificante fazia Castiel se sentir ainda mais duro, como se todo sangue de seu corpo ficasse concentrado ali. E Dean sorriu breve com as reações que causou.
  Soltando o pênis rijo e esparramando mais do produto sobre sua palma, agora descia naquela região que vibrava ansiosa por contato, e Dean não se negou a dar a ela, circulando a entrada com a ponta de seu indicador, sem viola-la, apenas incitando-o, preparando-o para o que viria.
  — D-Dean... – A voz do moreno sussurrava seu nome como um mantra. Ele queria isso. Queria mais de Dean nele. Queria seus corpos unidos. Queria aquele toque em seu corpo.
  O loiro observava seu dedo rodeando aquela área, espalhando o líquido transparente e deixando-a molhada. Seus dentes prendiam seus lábios em uma mordida e seu membro pulsava de ansiedade.
  — D-Dean... – O anjo lhe chamou. Levantando o olhar, Dean sentiu seu corpo tremer mais ainda ao ver o estado que o moreno se encontrava. Sua boca partida e o peito subindo e descendo. Seus olhos eram finos traços azulados cobertos por um negro intenso de desejo. Nenhuma palavra mais foi dita, mas Dean entendeu tudo.
  Sem deixar de circular aquele lugar, Dean deitou-se devagar sobre o anjo, estalando um beijo nos lábios de Castiel.
  — Cass – Seus lábios se roçavam enquanto Dean falava. — Tem certeza de que quer isso?
  Nenhum dos dois nunca haviam estado com outro homem antes. Cas podia já ter tido uma experiência sexual, mas aquilo seria... diferente. E Dean não faria nada sem ter cem por cento de certeza de que o anjo realmente queria. Não importa o quão excitado estivesse. Se Castiel voltasse atrás ou se sentisse inseguro, o caçador não insistiria. Porque o que estava em primeiro lugar era o anjo, apenas ele.
  Castiel não respondeu nada. O silêncio durou instantes, mas foram os instantes mais longos de suas vidas.
  — Se você não quiser, tudo bem. – Os dedos pararam o que estavam fazendo e Dean estava pronto para tira-los, quando sua boca foi atacada com fervor pelos lábios do mais velho.
  — Não. – Respirou pesadamente. — Nem pense em parar. Eu só... Pensei que tivesse sido claro – selou seus lábios e acariciou o rosto do loiro. — Quando disse que queria isso. – Segurou o rosto do caçador e fez os olhos verdes se prenderem nos seus. — Eu quero, Dean.
  O loiro arfou.
  Castiel realmente o queria. Realmente o desejava!
  Dean atacou seus lábios buscando sua língua e chupando-a, enquanto seus dedos voltaram a circular sua entrada, indo além ao empurrar com cuidado, deixando a ponta do indicador entrar.
  Os olhos de Cass fecharam-se instantaneamente e Dean apressou-se ao distribuir beijos por sua boca para distrai-lo.
  Vendo que o menor não retraiu, Dean girou a ponta do dedo algumas vezes, usando o lubrificante para deslizar mais facilmente e empurrou um pouco mais para dentro, vendo Castiel esticar o pescoço e sugar o ar. A boca de Dean foi rápida ao capturar a pele branca e suga-la.
  Agora Castiel entendia porque Dean insistia em pergunta-lo se estava certo de que queria continuar. Era um toque diferente.  Algo íntimo, ousado e indescritivelmente... bom.
  O produto viscoso deixava o músculo mais macio e escorregadio, e a falange o invadia cuidadosamente.
  Percebendo que o canal já aceitava aquela invasão, Dean retirou o dedo suavemente e espalhou mais do conteúdo transparente, voltando a entrar devagar, arriscando uma parte maior.
  A boca de Cas se entreabriu e o ar vinha com dificuldade. Dean então ficou com o digito parado, esperando para que ele se acostumasse para ir em frente. E quando o anjo desceu a mão até suas costas, acariciando ali, Dean entendeu como um sinal para continuar. E foi isso o que fez ao afundar de vez o indicador.
  Quente.
  Extremamente quente.
  Era tudo o que a mente de Dean dizia. O interior de Castiel fervia, apesar da sensação gélida do lubrificante. Seu dedo permanecia imóvel, apenas sentindo o músculo quente o envolvendo.
  — Aah, ugh, Dean! – O anjo murmurou.
  Dean não deixava de beija-lo, não parava de procurar seus lábios ou descer até a curva de seu ombro.
  A sensação era nova, diferente e invasiva, mas fodidamente boa. Cas só tinha fôlego para respirar.
  O músculo febril pareceu mais relaxado, dando liberdade para que o caçador pudesse mover seu dedo. Devagar, cada traço de seu digito foi retirado, fazendo o anjo gemer em protesto ao sentir-se vazio. Um gemido mais alto ecoou na medida em que o loiro voltava a preenche-lo, lento e com calma, até estar totalmente dentro novamente.
  A cabeça de Castiel foi para trás e Dean o seguiu, juntando seus lábios enquanto começava a mover seu indicador, entrando e saindo, sentindo a entrada quente o recebendo e se contraindo. O moreno era uma bagunça de gemidos e grunhidos. Seu corpo tremia a cada nova invasão. Seus braços envolveram a cintura do caçador em um abraço torto, sentindo o volume do loiro sobre sua coxa. Imaginar que logo teria aquela excitação pulsando dentro de si fez um calor ainda maior descer para o seu baixo ventre, não deixando de soltar um suspiro.
  — D-Dean, unh, mais... – Gemeu ofegante rente a orelha do outro, sentindo o hálito quente em seu pescoço subindo até seus lábios.
  O dedo se mexia com mais agilidade, ora ou outra girando lentamente, enlouquecendo o moreno em baixo dele. Percebendo que a entrada já o aceitava mais fácil, o digito foi retirado, e antes que o anjo pudesse reclamar, dois dedos passaram a forçar passagem. Primeiro espalhando o conteúdo molhado, depois forçando levemente até entrar a ponta.
  Castiel moveu o corpo com o contato, batendo com um pouco de força a cabeça na madeira fria da cama.
  — Cass! – Levou a mão livre até o topo da cabeça do anjo fazendo um carinho sobre ela. — Toma cuidado. – Selou seus lábios, tendo seu lábio inferior sugado pelo menor.
  As unhas curtas arranhavam as costas do caçador, marcando-as. Suas línguas se debatiam sedentas por mais. E pouco a pouco, Dean empurrava de uma vez os dois dígitos, tendo sua cintura agarrada com força.
  Um grito escapou da garganta do menor. Dean teve que rezar mentalmente a Chuck para que nem sua mãe, nem Sam, estivessem nos quartos ao lado ou ficariam no mínimo assustados e acabariam por entrar ali para ver o que acontecia. O que seria um trauma. Para os quatro.
  Cas estava um caos completo! Não sabia se gemia ou beijava o caçador. Suas unhas estavam fincadas nas pele das costas do outro. Castiel estava sedento. E Dean estava adorando aquilo.
  Os dedos faziam o mesmo movimento de antes, indo fundo e voltando devagar. Cass preenchia o quarto de gemidos na mesma medida em que era preenchido.
  Dean passou a afastar os dígitos, esticando o músculo, fazendo-o aceita-lo cada vez com mais facilidade.
  — D-Dean... Tão, ugh, bom... – Sussurrou com os lábios colados a sua orelha.
  Dean só conseguia pensar nisso: a voz grave, o calor do interior do anjo o envolvendo, o membro duro latejando dentro da própria veste, o membro do moreno rijo entre os dois... Cas e ele. Ali. Juntos. Depois de anos mascarando seus desejos e sentimentos. Juntos! Era tudo o que Dean era capaz de pensar naquele instante.
  Girando os dedos e alargando a entrada, o terceiro dedo entrou, seguido por um urro de Castiel.
  — Cas, Cas... – O caçador chamou, segurando o queixo do anjo para ter sua atenção. — Tá doendo? – O pulso do loiro ficou parado, apenas com seus dedos dentro dele, sem se mexer.
  — U-um pouco. – Disse franzindo um pouco o cenho. — É mais um... incômodo. Mas é... bom.
  — D-desculpe. – Selou seus lábios. — Você quer... que eu pare?
  — Não, Dean! – Apressou-se, rindo breve ao perceber o quão desesperado saiu a frase. — Só... Não para. Eu... – Gemeu movimentando o quadril. — Quero isso.
  Dean estalou selinhos nos lábios do anjo, sendo puxado para um beijo de verdade. Com bocas, língua e saliva.
  Os dígitos ficaram parados por um tempo, apenas preenchendo o interior do anjo, esperando que ele se acostumasse.
  As unhas de Cas fincaram na carne traseira de seu quadril, marcando com força, enquanto movia a própria cintura devagar. E Dean enxergou aquilo como um alerta para que ele continuasse.
  Lenta e calmamente, Dean voltou a mover seus dedos, saindo até a metade bem devagar e voltando a entrar.
  Ousando, Dean girou um pouco os dígitos, movimentando-se dentro dele.
  O corpo todo do anjo tremeu, e tudo o que conseguia fazer era agarrar a nuca do caçador e beija-lo avidamente, esfregando a língua na sua, sugando seu lábio e gemendo entre os beijos quando sentia-se sendo invadido.
  Um bom tempo depois, com um pouco mais de velocidade, Dean movia os dedos com força dentro do interior terrivelmente fervente, saindo por completo e entrando até sentir a base de seus dígitos batendo na entrada do moreno. Movia seu próprio quadril em meio aos movimentos, a fim de dar algum alívio a si mesmo, esfregando-se rente a coxa do anjo.
  — Ah! – As unhas de Castiel se cravaram mais firmemente na pele de Dean, marcando-as instantaneamente e soltando um grito alto. — Dean! Porra! Dean! – Sequenciou ao sentir aquele lugar sendo tocado pela ponta dos dedos, causando aquela sensação tão boa. — Mais, Dean, mais! – Sua própria cintura se empurrando para os dedos fundos dentro dele.
  — Cas, porra!
  — Ah, Dean! – Agarrou os fios loiros chupando a pele abaixo da orelha com força.
  — Cas... – O loiro gemeu, movendo seus dígitos com ainda mais força na mesma região onde tinha causado aquela reação no anjo.
  — Dean, ah, porra! – Sussurrou com a voz malditamente sexy, sendo impedido de continuar ao sentir os dedos se movendo dentro de si. — D-Dean, eu tô... eu tô pronto.
  — Só, ugh, mais um pouco, Cass. – A voz do loiro saia com esforço. — Preciso te abrir bem... pra mim. –  Girou os dedos e Castiel sentiu seu membro pulsar ao ter aquele ponto socado de novo.
  Com um pouco mais de força Cass mordeu o lóbulo do caçador, tendo a atenção que desejava.
  — Agora, Dean. – Seu olhos forçando-se para se manterem abertos. — Me... fode. Agora!
  Okay.
  Dean precisava lembrar de perguntar mais tarde onde o anjo havia aprendido isso. Esse jeito sexy, a forma provocativa com que rebolava sobre seus dedos, a linguagem suja que não costumava usar... Aquele conjunto que deixava Dean tão, tão duro. Mas... mais tarde.
  — Cass... – O mais alto sussurrou, sua boca próxima da do outro e suas respirações pesadas como nunca.
  O beijo que iniciaram foi lento, calmo, apaixonado. Os lábios procuravam um pelo outro, as línguas moviam-se lentas, com muito mais carinho do que luxúria.
  Com cuidado, um a um, cada dedo foi retirado. Estalando um último beijo, Dean levantou-se do corpo de Castiel, ficando entre suas pernas.
  Castiel já estava acabado! Seu pênis inchado tinha gotas de sêmen na ponta. Seu peito subia e descia. E com os olhos luxuriosamente negros observava o caçador, quase no mesmo estado que ele.
  O peito de Dean se movia em uma respiração pesada, em seu ombro uma marca avermelhada das unhas do moreno, seus fios loiros molhados de suor, a frente da calça aberta denunciava o quão excitado Dean se encontrava. Dean estava... lindo! Não podia negar que o caçador era um delirante e excitante homem, mas vê-lo daquela forma, por ele, fazia-o ainda mais bonito
  Um rubor percorreu a face do loiro ao notar o olhar de Castiel por seu corpo. Mas isso foi esquecido ao abaixar lentamente o tecido jeans, empurrando-o para fora da cama, ficando apenas com a boxer. O pano escuro tinha uma mancha molhada na frente combinando com o volume mais do que evidente.
  Castiel o olhava com intensidade. Dean deixou a timidez que o olhar faminto do outro lhe causava de lado e passou a encara-lo da mesma forma. Um olhar que dizia um mudo "vou te foder".
  Pouco a pouco, o tecido da boxer foi abaixado, revelando o membro grosso e fodidamente rijo do mais alto. Castiel continuava deitado com as pernas levemente afastadas. Dean soltou um suspiro de alívio ao ter sua ereção livre, passando o polegar pelas pérolas que escorriam da ponta e gemendo baixo ao percorrer a extensão, espalhando seu líquido por ela. O anjo não pode deixar de soltar um gemido com a cena. Dean sabia exatamente como provoca-lo.
  Pegando um novo pacote de lubrificante na beirada do colchão, Dean o abriu, passando um pouco do conteúdo por sua própria excitação, quando teve a embalagem tomada pelo anjo.
  — Deixa que eu te ajudo. – Sorriu inocentemente, despejando uma boa quantidade em sua palma, espalhando por todo comprimento do caçador.
  — Porra! – Jogou a cabeça para trás ao sentir os dedos envolvendo seu membro, subindo e descendo, molhando toda sua extensão com o produto viscoso. A mão quente  massageando-o com o líquido gelado. Dean gemeu mais alto. Passando o dedo pela fenda na ponta do membro, Castiel se afastou, voltando a deitar.
  Dean estava pasmo. Nunca pensara em como o comportado anjo do senhor podia ser provocante.
  O caçador ia se aproximando quando Cass dobrou os joelhos e afastou as pernas, deixando visível sua abertura já molhada e preparada, que vibrava de ansiedade esperando ser preenchida por ele.
  A respiração de Dean era densa e pesada. Castiel estava completamente entregue a Dean. Assim como Dean a Cass.
  Segurando o falo, Dean passou a cabeça do membro rijo na entrada do anjo que jogou a cabeça para trás soltando um suspiro pesado. Repetiu isso mais uma vez, sentindo seu braço sendo arranhado pelas unhas do menor.
  — Dean... – O moreno nem precisava terminar. Dean via em seus olhos o pedido mudo para ir em frente, pra parar com a brincadeira.
  Dean roçou a glande mais uma vez, ouvindo o gemido baixo do anjo, e forçou passagem, encaixando a cabeça no interior de Castiel.
  — Deus! – Castiel murmurou jogando a cabeça para trás e fechando os olhos. Seus dedos agarravam o tecido claro do lençol com força.
  Okay. Castiel tinha que admitir, doía. Mas não era uma dor insuportável, era uma dor de certa forma, boa. Seu corpo desejava muito mais daquela sensação.
  — Cass, hey, baby. – Os lábios de Dean foram rápidos ao buscar pelos do moreno, tratando de beija-los avidamente na tentativa de distrai-lo.
  Sua entrada ardia com a invasão, mas ao mesmo tempo pedia por mais.
  Castiel fervia por dentro. O músculo apertado contraia-se em torno do membro duro de Dean, e tornava impossível respirar normalmente. Para ambos.
  O anjo respirou fundo, agarrando o corpo do maior em um abraço estranho.
  O caçador separou suas testas, até então unidas, encarando-o. Olho no olho.
  Os fios escuros estavam colados a uma fina camada de suor, seus rostos estavam levemente corados e ambos tinham a boca entreaberta, deixando o ar quente sair por elas.
  Sentindo a fenda rosada relaxar, Dean viu a brecha para adentrar mais o corpo de Castiel. Erguendo-se de cima do outro, Dean segurou firmemente o quadril do anjo, erguendo-o um pouco do colchão, e agarrando as duas bandas de seu traseiro, afastando-as.
  A boca do anjo se abriu em um grito mudo ao sentir a carne de suas nádegas sendo agarradas pelo loiro, enquanto sentia sua entrada cedendo a uma investida maior.
  Empurrando-se ao corpo do moreno, Dean sentia a carne ao redor de seu músculo apertada, dificultando sua entrada. Precisando sair e voltar duas vezes até conseguir encaixar parte de seu membro na abertura de Castiel.
  O anjo estava pegando fogo por dentro. O calor envolvendo o falo rígido fez o fato de manter-se com os olhos abertos difícil demais. Cerrando as orbes verdes, Dean pareceu relaxar mais.
  As veias de seu pênis pulsavam e pediam passagem para juntar-se ainda mais àquele calor que vinha dali.
  As mãos de Castiel deslizavam pelas costas do caçador, arranhando de leve.
  O músculo da entrada do moreno parecia querer sugar o membro roliço, aconchegando o maior cada vez mais. Dean estava um caos com sua boca aberta e seu corpo curvado sobre o outro, entrando devagar no corpo do anjo, sentindo as paredes do canal aceitando-o cada vez melhor.
  — Porra! – Castiel gritou agarrando-se no ombro do caçador e erguendo-se um pouco mais, flutuando levemente sobre a cama ao sentir metade do comprimento rijo dentro de si, o preenchendo e o alargando, fazendo-o se sentir tão estupidamente bem.
  — Uhn, apertado. – Dean murmura ao sentir a pressão em seu membro. — Apertado e quente. Cass... – Seus lábios estalaram um beijo no menor.
  Dean não tinha forças para manter seus olhos abertos, mas seu cérebro insistia que ele deveria abri-los, deveria registrar cada segundo, cada reação, cada expressão que Castiel tinha enquanto era tomado daquela forma.
  Contra sua vontade os olhos verdes se abriram, causando um arrepio que ia dos fios curtos da nuca até a ponta de seu pênis rijo dentro do anjo. Cass estava lindo! Seus olhos eram finas linhas negras, os dentes brancos mordiam com força o lábio inferior e sua expressão era de total deleite.
  Foi impossível conter o gemido alto com a cena.
  — Cass, hmm. – Gemeu. Empurrando o quadril mais para a frente, afundando seu membro mais ainda, vendo os olhos do anjo se fecharem abruptamente.
  — D-Dean! – Seu nome foi dito num soluço. Castiel afastou mais as pernas, dando espaço para o caçador juntar mais seus corpos, escorregando centímetro por centímetro para dentro.
  Os lábios rachados se partiram em um grito sem som e sua cabeça fora jogada com força para trás.
  Dean estava por completo dentro dele. Cada centímetro, cada traço de sua longa e gorda extensão afundava-se em seu interior. Uma ardência forte devido a invasão repentina tomava seu corpo.
  Nenhum dos dois se moviam.
  Abraçados, caçador e anjo se acostumavam com o novo contato. A boca do maior distribuía beijos por toda a pele clara da bochecha do outro, na tentativa de acalma-lo, mesmo que ele mesmo não estivesse calmo. Dean sentia seu corpo ferver, sua excitação enchendo todo o interior do menor, se controlando a máximo para não se mexer abruptamente e acabar machucando o mais velho. Aquela era a primeira vez dos dois, e Dean queria que fosse especial, para ambos.
  Não era só a primeira vez que, hum, fazia sexo com um homem, era a primeira vez que fazia com Castiel (sim, primeira porque no que dependesse do Winchester haveriam muitas mais). E com o anjo era diferente de fazer com uma mulher qualquer que nem ao menos o nome sabia, que seria só aquilo, instantes de prazer e pronto. Não. Com o moreno não era sexo, não somente. Havia todo aquele bolo de sentimentos e emoções que os ligava, que faziam desejar o prazer do outro tanto ou mais do que o próprio. Com Castiel era diferente. Era como não fazia há anos.
  — Dean, Dean... – O timbre rouco despertava o loiro de suas constatações, fazendo um tom rubro tomar sua face. Castiel tinha as unhas pressionando forte a linha abaixo de seu ombro, com a cabeça na curva de seu pescoço, a boca rente a sua orelha com a respiração desregulada. — P-pode se, ah, pode se mexer.
  O caçador não respondeu. Não com palavras. Sugando o ar pela boca, Dean segurou firme a cintura do anjo e arrastou a própria para trás, tirando parte de seu membro de dentro do outro.
  Castiel respirou pesado. Seus olhos se fecharam automaticamente e seus dedos seguraram forte na altura do ombro do loiro. Sentindo parte da extensão saindo e depois o alargando novamente.
  — Ah, merda! Dean! – Gemeu ao se sentir cheio novamente.
  Passando a língua suavemente por seus lábios, Dean repete o movimento, voltando a sair e invadindo-o. Uma, duas, três, várias vezes.
  — Porra, Cass, tão... apertado e tão – Dean gemia palavras soltas. Seu membro crescendo mais a cada nova investida contra o corpo do moreno. — Tão gostoso. Hm.. – Os lábios roçavam a orelha do outro, sua voz saindo como um rouco sussurrar. — Chupando o meu pau pra dentro de você...
  — Aah, Dean... – O anjo gemia mexendo de leve o quadril, rebolando, fazendo o pênis inchado escorregar com facilidade para dentro.
   — Porra! – Apertou com força a cintura do anjo. Seu comprimento roliço rompia as barreiras do músculo ligeiramente apertado que se abria e o aceitava a cada nova estocada.
  O movimento dos corpos juntos faziam uma fricção nova sobre o membro esquecido do moreno levemente esparramado perto de seu umbigo. Castiel sentia-se beirando o paraíso. Dean agarrava as laterais de seu corpo, seu pau estava duro como nunca esteve, e ainda tinha o membro maravilhosamente rijo do mais alto deslizando para dentro com cuidado e devagar de uma forma tortuosa. Dean era carinhoso,  sempre procurava por seus lábios e colava suas testas. Seus movimentos eram cuidadosos, apesar de sentir como crescia em seu interior, o loiro acelerava as estocadas, adentrando aos poucos cada centímetro dentro de seu canal. Mas Castiel estava muito excitado, precisava aliviar aquela pressão em seu baixo ventre, precisava de mais.
  — D-Dean – Seus dedos envolveram a nuca do caçador, fazendo-o olhar para si. — Mais, hmm, mais forte, Dean! – Gemeu empurrando o quadril para frente e abrindo mais as pernas.
  — Ah, porra, Cass... – Dean saiu quase por inteiro e voltou a entrar com força. O loiro buscava a boca do anjo, abafando o gemido sôfrego com um beijo.
  Os lábios do moreno eram desesperados. Suas línguas se chocavam e se debatiam, derretendo no ósculo.
  Dean arremetia-se com força, saindo por inteiro e enfiando fundo, tendo grunhidos altos e arranhões como resposta.
  Movendo a cintura para trás e chocando-se com força contra o outro, Dean teve seus fios claros puxados com uma força fora do comum para trás, causando certa dor, rapidamente ignorada quando a voz rouca passou por seu ouvido num urro alto.
  — DEAN! AH! – As mãos do anjo desceram até próximo a nádega de do caçador, agarrando com força o quadril e empurrando-o contra si, fazendo-o invadi-lo de uma só vez com brutalidade, sentindo o membro inchado batendo contra aquele nódulo de nervos em seu interior causando aquela sensação tão incrivelmente boa. — Ah, Dean, isso! – Gritou, não parando de ditar os movimentos do loiro.
  — Cass, Deus! – Mordeu forte o lábio e jogou a cabeça para trás. Tinha as unhas do moreno presas em sua pele, puxando seu quadril para frente, fazendo a virilha do caçador bater com fúria contra a sua própria. Castiel o usava para se satisfazer, e Dean adorava aquilo, a forma como seu pau batia forte na abertura do menor, causando aquela bagunça perfeita em baixo de si.
  Mais algumas estocadas e Cass soltava a cintura do mais alto, tendo-o por conta própria chocando-se na mesma velocidade contra sua entrada, atingido sem parar sua próstata, levando-o ao céu e voltando.
  O músculo do moreno se contraia ao redor de sua extensão, e Dean já não controlava mais suas ações, arremetendo-se contra o anjo sem calma, entrando e saindo, o preenchendo e o deixando vazio, implorando por ele. O quarto parecia cada vez mais quente e seus urros e gemidos faziam a trilha sonora pecaminosa junto aos som de suas peles se chocando.
  — Meu, Cass... – As palavras saiam sozinhas, sem nexo. — Meu anjo, ah!
  — S-sim, D-Dean. – O moreno beijava o pescoço do loiro, chupando com força enquanto sentia sua entrada cedendo cada vez mais facilmente as investidas. — Seu. Ah, porra!
  — Cass... – Segurou as laterais dos quadris do anjo e enfiou fundo, socando aquele ponto que o arrepiava e Dean já conhecia. — Tão gostoso...
  Desvencilhando das mãos do caçador, Castiel enlaçou a cintura de Dean com suas pernas.
  Ambos gemiam alto.
  O membro de Dean esparramava-se no interior de Cas, tocando fundo e se mantendo ali, sem se mover, apenas sentindo o interior vibrando e sugando-o.
  Aquilo foi tudo o que o loiro pode aguentar.
  Sentindo a entrada ferver, Dean derreteu-se dentro dele, sentindo-se desfazer. Derramando seu líquido viscoso no canal que ainda se contraia, chupando seu membro.
  Dean grunhia rouco, Cas estava extasiado demais para ter alguma reação. Só abria as pernas, libertando Dean daquele abraço estranho, e recebia as estocadas ainda potentes, sentindo o sêmen do caçador o entupindo.
  O loiro agarrou as coxas do anjo, afastando-as o máximo que pode e deixou seu membro deslizar com toda força que tinha dentro do moreno, socando várias e várias vezes aquele mesmo ponto, despejando todo líquido que tinha.
  Os corpos faziam sons de pele roçando, uma contra a outra.
  Dean ainda se movia dentro do menor, gemendo baixo. Castiel sentia sua próstata sendo forçada com certa violência. Arqueando as costas, sentiu o membro do caçador amolecendo dentro dele, e aquele foi seu ápice. O anjo sentiu seu próprio órgão inchar ainda mais e pulsar em meio aos dois corpos que se uniam freneticamente, derramando-se, com um longo grunhido, em seus abdômens.
  Por um longo tempo continuaram da mesma forma, sem forças nem para se mexerem. Suspirando pesado, Dean sai de dentro do anjo e deita ao seu lado, puxando Castiel para seu peito.
  Os peitos ainda pulsavam descompassados e o som de suas respirações eram tudo o que era ouvido.
  Dean tinha os olhos fechados e a cabeça pousada por cima de seu braço, enquanto o outro enlaçava as costas de Castiel, que tinha a cabeça sobre o peito do caçador.
  — Dean. – A voz ainda rouca do moreno soou baixa, tomando a atenção do loiro que abriu preguiçosamente seus olhos e fitou o anjo, esperando que ele continuasse. — Isso que aconteceu entre a gente – mordeu levemente o lábio sem saber como continuar. — Vai acontecer de novo ou... foi só... como vocês dizem, "coisa do momento"?
  As orbes azuis encaravam curiosas as verdes, mas Dean desviou o olhar, fazendo o anjo sentir seu peito tremer. Ele queria mais daquilo. Não o sexo, ele também, mas além disso. Castiel queria beijar o caçador, deitar com ele como estavam agora, queria sentir o loiro o acarinhando como fizera antes, queria mais de Dean. Mas Dean não queria o mesmo. Talvez tivesse sido guiado apenas pelo momento ou por desejo.
  Era o que pensava, até ter seus lábios tocados suavemente pelos do outro.
  Dean entendera todo o anseio, todas as dúvidas, incertezas e desejos não ditos pelo moreno. Ele sentia-se exatamente assim. Só não sabia como dizer.
  — Pode ter certeza que por mim, essa foi só a primeira vez. – Disse por fim. No fundo tinha medo do anjo não compreender, achar que tudo entre eles não passava de sexo para Dean. Mas o moreno conhecia cada um dos detalhes e medos do caçador, e aquele brilho nos olhos verdes diziam tudo.
  Cas apenas sorriu e se aconchegou mais no peito de Dean, fechando os olhos e sentindo os dedos do outro fazerem um carinho gostoso em seus fios negros.
  Tudo o que conseguia pensar agora era em tudo o que Mary lhe disse naquela noite. É, talvez ela esteja certa, talvez haja algo a mais entre eles mesmo. Talvez...
  Sorriu de leve, erguendo a cabeça e encontrando o semblante tranquilo no rosto do loiro enquanto ele viajava tranquilamente para o mundo dos sonhos. Castiel não dormia, mas podia praticar seu hobby agora de perto: observar seu
Dean dormir.
  Puxou o cobertor sobre eles e abraçou o loiro, aconchegando-se no calor do corpo dele.


Notas Finais


Hey, hey, hey!
E ai, o que acharam?
Fofo?
Bonitinho?
Entediante?
Ficou cansativo? Fui escrevendo e acabou ficando grande demais. 🙈🙊
Desculpem por isso!

Primeiramente, espero que tenham curtido a minha primeira short.
E em segundo, obrigada por todos os comentários fofineos e obrigada por lerem! Haha (fantasminhas também 👻)

Beijos na bunda de vocês!
❤❤


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