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História Is just another day of rain - Second Season - Desculpas falhas


Escrita por: AveCyrus

Notas do Autor


Olá florinhas

Capítulo 41 - Desculpas falhas


Fanfic / Fanfiction Is just another day of rain - Second Season - Desculpas falhas

Naquele mesmo dia um pouco mais cedo...

   Cellbit POV

- FALA ESTERCO! – atendo a campainha e grito para Felps que estava parado com as mãos na cintura de um jeito bem gay.

- ALÔOOO - ele gritou e nós nos cumprimentamos, ele entrou mas logo tive que voltar e abrir a porta porque desta vez Guaxinim havia chegado.

- O que vamos gravar? – Zelune pergunta enquanto estamos todos sentados no sofá sem fazer nada.

- Nossa, vocês já foram melhores em! – Alan levanta do seu lugar gritando – Vamos animar seus bando de alpacas saltitantes!

   Então decidimos o que iriamos gravar, montei todo a aparelhagem de câmera, microfone e luz para gravarmos. Ficamos falando coisas aleatórias por um tempo e depois realmente decidimos começar o vídeo, que era sobre joguinhos de celular. Aquilo estava realmente cômico.

    Os três jogadores que tivessem a menor pontuação teriam que beber uma mistura feita de alimentos escolhidos pelos vencedores. Não preciso ressaltar que os que perderam foram Phoenix, Felps e Calango, os mais sonsos.

   Eu escolhi pimenta calabresa para colocar na mistura, Guaxinim pegou uma lata de ervilhas mesmo sabendo que Phoenix odiava-as. Alan pegou uma banana e não deixou de avisar no vídeo que era a fruta favorita dele, tudo bom?! Zelune e colocou suco de pêssego na mistura, aquilo estava ficando maravilhoso! Todos tomaram com muito custo mas apenas Calango, o mais nojento, vomitou.

- Amanhã vocês já vão embora? – pergunto.

- Sim, inclusive temos que comprar a passagem – Zelune fala para Phoenix que assente.

- Vocês poderiam vir mais vezes aqui, não? Eu fico solitário! – falo e sou motivo de zoação.

- AAAA VIADINHO! – Alan grita e todos começam a falar coisas desse tipo e eu apenas rio pegando Mina no colo que estava me olhando com uma carinha muito fofa.

- Vai para a casa da Aria – Felps comenta – Acha que quando as meninas não forem embora, ela não vai ficar solitária? – ele pergunta e por alguns segundos eu paro para pensar. Eu e Aria somos iguais.

- Sai dessa – falo ignorando os sentimentos.

- Sai dessa você, viado! – Phoenix começa – Todos nós aqui sabemos que você ainda é caidinho por ela! – aponta para todos na sala, eu passo o olhar pelos mesmos e eles estão com uma cara “você é o único que se engana aqui”.

   Guaxinim quis editar o vídeo, Alan deu uma de Ana Maria e decidiu fazer algo para comermos enquanto eu e o resto do pessoal limpávamos a bagunça causada no vídeo.

   (Coloquem a música das notas finais)

- Vai ver ela, eu dou qualquer desculpa aqui – Felps sussurra para mim enquanto estamos abaixados passando um pano no chão para tirar o vomito de Calango.

   Eu o olho sem certeza mas mesmo assim me levanto e pego as chaves de casa. Decido ir de a pé mesmo pois a casa dela não era tão longe e eu estava precisando alongar as pernas um pouco. No caminho encontro um vendedor de flores ambulante e compro um pequeno buque de rosas azuis para ela, pois sei que ela adorava flores e azul era sua cor favorita então a junção dos dois seria maravilhosa aos olhos dela.

   O tempo começa a se fechar mas eu não me preocupo muito com isso, a ideia de que poderia ter Aria de volta, de vez, era tão grande que eu não me importava nem se um passarinho fizesse coco em meu cabelo. Mas sem essa!

   Virei a esquina já na rua dela e não aguentava para vê-la, peguei o celular e tuitei ‘Ansioso’, era obvio que todos desconfiaria sobre o que eu estava ansioso mas só depois todos saberiam porquê.

   Quase na frente de seu prédio meu sorriso se desmancha ao levantar o olhar e dar de cara com Aria abraçada a Alice. Eu cheguei tarde demais. Eu permaneci parado por alguns minutos sem conseguir me mexer ou dizer algo, naquele momento o que eu mais queria era correr para longe dali e fingir que nada tinha acontecido.

   Finalmente despertei quando as duas se soltaram uma do braço da outra sorrindo. Joguei aquele buque no chão e sai devastado, a chuva começou e eu não me importei. Voltei para a casa de mãos atadas e desolado pelo o que havia acabado de acontecer.

- Nossa cara, o que aconteceu? – Zelune arregala ao me ver todo encharcado e com uma cara nada boa.

- Nada – os ignoro e sigo para o quarto, pronto para tomar um banho e esquecer tudo o que havia acontecido nessa última hora. Pelo mesmo tentar esquecer, mas como nada é fácil, sei que levaria essa cena para o resto de minha vida.

 

Tempos atuais...

   Aria POV

   Ninguém mais havia visto aquela cena, apenas eu. Permaneci os olhando comemorar o novo compromisso, aquilo era péssimo! Desviei meus olhos assim que senti que ele iria me olhar, continuei batendo palmas aos noivos e sorrindo como se nada tivesse acontecido mas por dento eu estava dilacerada.

- Vou ao banheiro – sussurro para Lia.

- Quer que eu vou junto? – ela ameaça se levantar mas eu coloco a mão em seu ombro dizendo que não. Só nesse momento percebi o quanto estava sendo difícil usar um salto pois eu não me sentia mais adequada para usar ele. Sentia uma vontade enorme de desmanchar meu cabelo, tirar toda minha maquiagem na força e jogar na parede a primeira coisa que visse. Foi o que eu fiz. Um pequeno vazo estava posto no canto da pia, eu o joguei na parede e gritei com raiva, me agachei e puxei meus cabelos praguejando tudo.

   Ele não era meu Rouxinol? Rouxinóis não fazem isso.

   Me recompus e sai do banheiro naturalmente, exceto pelo meu rosto que estava extremamente vermelho. Me sentei na mesa com um meio sorriso para mostrar que estava tudo bem.

- Está tudo bem? – Lia sussurra para mim.

- Melhor impossível – me inclino para sussurrar para ela e de relance encaro Cellbit que estava me encarando também, desvio rapidamente o olhar e sorrio para mostrar que eu estava ótima. Pura mentira.

   A noite se passou lenta e eu aguentei cada segundo com um maldito sorriso no rosto. Fui embora para casa num táxi com Gab e Felps, assim que chegamos cada um foi para o seu quarto dormir. Pelo menos eu acho que eles dormiram porque eu não consegui pregar o olho, pela segunda noite seguida.

   Baixei um livro no notebook e comecei a ler, só percebi então que havia pegado no sono quando acordei no outro dia com as batidas na porta do meu quarto.

- Aria, ALÔO? – Felps gritava, mas o que esse infeliz queria às... UMA E QUARENTA DA TARDE?!

   Levantei-me rápido e abri a porta tentando fazer uma cara de quem já estava acordada a muito tempo.

- Te acordei? – ele pergunta.

- Não – sorrio amarelo, ele avisa que já estava indo e então eu me ofereço para levá-los até o aeroporto, Gab nega mas quem disse que eu obedeço aquela nojenta? Troco rapidamente de roupa e vamos todos de táxi para o aeroporto. Por sorte acabo encontrando Maethe também, me despeço deles e pego outro táxi de volta para casa pronta para dormir a tarde toda.

   Subo pelo elevador e percebo que a porta de minha casa está apenas encostada, não lembro de deixa-la aberta, ou deixei?

   Entro ainda desconfiada mas não há nenhum barulho então dou de ombros me certificando que eu realmente estava louca e deixei a porta aberta, me dirijo para o quarto tirando a blusa e solto um grito quando vejo uma mulher agachada no chão mexendo em meu notebook.

- QUEM É VOCÊ? – grito tapando meus seios assustada e ela se assusta com minha presença, só então reconheço quando ela me olha e lança aquele sorriso intimidador.

- Jesus Cristo! – ela se levanta sorrindo e me encara. Era aquela mulher que me encurralou aquele dia no banheiro, aquela que havia me ameaçado.

- O que você está fazendo aqui! – tento me fazer de brava mas de nada adiantava, eu não conseguiria botar medo nela nem aqui e nem na China!

- Só decidi dar uma passadinha, você nem ia desconfiar – ela dá alguns passos mas eu não recuo – Mas como a senhorita arruinou meus planos, vou arruinar os seus também! – um sorriso grande e maléfico se forma em seu rosto, ele me intimida e eu tenho uma enorme vontade de correr. Ainda parada tento avistar algo pelo quarto que pudesse usar para minha defesa, mas nada era bom o suficiente.

   Eu estava perto da porta então corri para fora e a fechei na tentativa de atrasa-la, corri para a cozinha e tive alguns segundos para procurar a faca mais afiada antes que ela aparecesse, e assim foi. Me virei e ela estava estática mas ainda sim com um sorriso ameaçador no rosto.

- Não dê mais nem um passo! – a ameaço apontando faca em sua direção e ela apenas ri.

- Ou o que? Vai tentar me cortar com essa sua faca de cortar pão? – continua rindo e eu me sinto uma inútil – Quer ver como eu tiro essa faca facinho da sua mão?

- Fique onde está! – arrasto minha voz e elevo o tom tentando parecer brava mas aquilo não estava adiantando, num impasse ela se aproximou de mim e segurou a faca por cima de minha mão, me enrolou em seu corpo fazendo sua mão me segurar pela cintura e a outra aprontar a faca contra meu pescoço.

- Viu?! – tirou com a minha cara, não havia nada que eu pudesse fazer para sair dessa situação. Até tentei me debater mas cada vez que eu tentava me soltar, ela apertava mais a faca no meu pescoço. Eu podia sentir a lâmina prestes a cortar meu pescoço. – Shiu, fiquei quieta! – ela me segura mais forte quase me impedindo totalmente de fazer qualquer movimento.

- Me solta! – grito.

- Você vai calar essa boquinha ou eu vou ter que cala-la para você? – ela ameaça dessa vez apertando mais a faca, sinto um pequeno corte sendo aberto e algumas gotas de sangue escorrem pelo pescoço. Mas que porra!

   Decidi ficar quieta antes que algo pior pudesse acontecer. Antes até tentei acerta-la na barrida para me soltar mas ela conhecia os golpes e sabia se defender, piorando cada vez mais minha situação. Eu me sentia uma idiota por não saber me defender.

- O que vamos fazer com você agora? – ela pergunta caminhando comigo pela casa – Podemos brincar assim... – o corte se aumenta e mais sangue escorre, eu estava começando a ficar com medo de a que ponto aquela louca poderia chegar! – Ou então podemos fazer assim... – ela caminha comigo até o banheiro e nos para em frente ao espelho. Só então consigo ver como estava lamentável a minha situação, toda minha blusa estava manchada assim como meu pescoço e o corte era bem maior do que eu imaginava – O que acha? – em um ato ela pega um tufo de cabelo meu e passa pela lâmina da faca tirando assim um bom comprimento do meu cabelo que eu esperava crescer a tempos.

- NÃO! – eu grito já chorando, tento me soltar rapidamente mas ela pega outro tufo de cabelo meu e puxa fazendo toda minha cabeça doer.

- Fica quieta, vadia! – ela grita e eu caio de joelhos chorando, será que nenhum dos vizinhos estava ouvindo essa gritaria? Qual é?!

- Por favor me solta! – imploro, depois dessa garota me atropelar e quebrar minha coluna eu não esperava mais nada dela. Ela ri e então passa mais uma vez faca pelo meu cabelo, eu abaixei o rosto vendo meus fios ruivos tingidos de castanho se espalhando pelo chão.

- MAS QUE PORRA...? – alguém grita e eu levanto meu olhar vendo Ângela incrédula na porta do banheiro, graças a Deus!

- Socorro – sussurro para ela que solta a bolsa no chão e voa para cima da garota. Antes que Ângela possa chegar até a mesma, ela me empurra com seu pé e eu caio batendo a cabeça na pia.

   Agora minha cabeça latejava e eu não conseguia nem levantar, do chão pude ver ela se atracando com Ângela. A mesma estava sofrendo na mão da menina, avistei a faca perto do pé da garota e tentei me arrastar até lá mas foi falha essa tentativa porque a menina se esquivou de um tapa de Ângela e pisou em minha mão. Soltei um grito de dor e recolhi a mão junto do corpo, esse tempo foi o suficiente para ela bater com a cabeça de Ângela na parede e correr para fora. Vi apenas Angel escorregando pela parede e caindo no chão assim como eu estava.

- Me ajuda – sussurro com dor e Ângela força os olhos para me enxergar melhor, acho que ela estava tonta pelo baque. Minha visão ficou turva e tudo se tornou preto.

 

   Ângela POV (yes bitches)

- Mas que porra aconteceu, guria?! – Lia entra desesperada pela porta do hospital e eu me levanto para ir de encontro com ela.

- Eu não sei, eu cheguei lá e ela estava lá e... – era tudo confuso, ela me puxou de volta para sentar e eu expliquei a ela que havia chegado no apartamento de Aria que ela estava em apuros com uma garota na qual eu nunca havia visto.

- E onde ela está agora?! – ela diz desesperava puxando seus cabelos.

- Nós nos separamos quando eu a trouxe para cá, então deve estar fazendo exames – nesse momento um médico aparece e me chama para falar sobre Aria.

- Ela está bem, só está no quarto aguardando o resultado de alguns exames. Querem vê-la? – ele pergunta e nós duas assentimos, já em frente do quarto eu puxo Lia pelo braço antes que ela entrasse.

- Lia, não se assuste com o cabelo dela – eu falo cabisbaixa e ela fica sem entender. Assim que entramos vemos Aria deitada na cama a tomar soro, uma faixa estava enrolada na extensão de seu rosto e ela havia alguns cortes e roxos já com curativos pelos braços, pescoço e rosto.

- Como você está? – Lia se aproxima dela que nos olha e dá um meio sorriso, ela não responde mas era o suficiente para saber que ela estava bem na medida do possível. Um doutor entra nos impedindo de fazer qualquer outra pergunta para Aria.

- Como a senhorita está se sentindo? – ele estende a mão para que Aria se sente e ela sorri um pouco.

- Dolorida – diz em tom de brincadeira e o médico ri nos fazendo acompanha-lo.

- Eu vou fazer um exame básico só para saber se seu subconsciente responde aos meus atos – ele pede para que ela se sente na beira da cama e só então vejo que ela estava vestida com a camisola horrível do hospital e sua mão esquerda estava enfaixada – Siga a luz com os olhos, se notar algo que lhe incomoda nisso, me avise!

   O médico passa a lanterna pelos olhos de Aria, assim como nos filmes, e ela acompanhada sem nenhuma dificuldade.

- Sua cabeça dói? – ele pergunta e ela assenti – É, você levou um tombo feio! – ele diz sério.

- Mas já já passa – ela força um sorriso.

- Vamos tirar essa faixa? – ele aponta para a cabeça e ela assenti, eu recuo um pouco triste, Lia não entende.

   O médico solta a fita que prendia a faixa e começa a desenrola-la da cabeça de Aria, seu cabelo estava curtíssimo como o de Hazel em 'A culpa é das estrelas'. Lia abre a boca chocada mas tampa assim que nota que Aria a olha preocupada, o médico alcança um espelho em cima da bancada e lhe dá. Aria se olha e começa a chorar vendo-a de cabelo curto.


Notas Finais


E AGORA?

MUSICA: https://www.youtube.com/watch?v=RB-RcX5DS5A
Bem, espero que vocês não me matem por fazer a Aria ficar sem cabelo e a Dani sair ilesa dessa.

Como vocês estão? Eu nunca me canso de perguntar isso :D
Eu tô até bem tirando os fatos de que o final do ano ta chegando e eu to ficando cada vez mais estressada por causa de vestibular e essas coisas, Deus queira me ajudar!
Só queria dizer que vou parar de enrolar e vou logo pular pro casamento da Gab com o Felps (no próximo capitulo talvez)!

Fiquem bem e não se esqueçam que vocês só precisam de si mesmos para serem felizes
Amo vocês
<3


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