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História Is That You (Suga) - Sam I love you


Escrita por: ItsBTS

Notas do Autor


Sim demorei de novo.
Meus pais se separaram, inclusive meu pai foi embora de casa hoje e eu não estou nada bem faz algum tempo, enfim, espero que entendam.
Fiz um capítulo cute hihshakhdkahdjhahs espero que gostem <3
Desculpe qualquer erro, boa leitura meus amores

Capítulo 22 - Sam I love you


Fanfic / Fanfiction Is That You (Suga) - Sam I love you

Acordei me sentindo melhor do que eu mereço. 
Demorei um pouco para me lembrar de onde eu estava e que dia era hoje, me assustei, não era inal de semana. Eu estava de atestado, mas Mi-Cha ainda estava em casa.
Me pergunto até quando Bang PD vai conseguir manter meu emprego sendo que ultimamente, por causa dos acontecimentos, quase não tenho trabalhado. 
Esfregando os olhos sonolentos paro na soleira da porta da cozinha. Mi-Cha me olha.
- Parece que uma noite fora da BIGHIT devolveu 20% da sua beleza. Está até mais corada. Descansou bem?
- Sim. Acho que não dormia bem assim há muito tempo.
- Isso se deu à minha presença divina. Eu trago a paz. - diz com seriedade. Chego a a rir. Ela apenas mostra a língua e volta a cortar um punhado de cebolinhas. - Sabe que os meninos já chegaram né!?
- Sério? Quando? 
Eu imaginava que eles só voltariam de noite.
- Faz uns vinte minutos que avião pousou. Você não viu no grupo? 
- Não... não mexi no celular desde ontem. Me responde uma coisa. - cruzo os braços.
- Fala.
- Por que você não foi trabalhar? 
- Ah, isso. - bufa com ar de riso. - Bang PD me disse para ficar com você durante a manhã. Ele deve ter mesmo uma grande consideração por você para me deixar chegar tarde. Ele não é de fazer isso.- diz enquanto joga a cebolinha no arroz. 
-Mesmo!?- falo, surpresa. Mesmo que Hyuk-ssi já tenha me dito considera bastante, eu ainda não consegui me acostumar com isso. É surreal demais. 
-Você duvida? Ele te levou no hospital pessoalmente e arcou com o gasto da consulta. - ela pega os recipientes com a comida e leva até a mesa quase deixando um deles cair, por isso ando até ela e pego duas vasilhas e a ajudo. Me sento de frente para ela, que me entrega dois hashis.
Francamente, eu não sei comer ramén de hashi, quem dirá arroz. 
- Yah! Você está morando aqui há quase cinco meses e ainda não consegue comer hashi? - ri.
- Aish! -faço careta.- eu consigo...algumas coisas. O problema é que meus dedos ficam atrapalhados e o hashi não fica firme, não ria. É constrangedor, fico parecendo lerda.
- Fica mesmo! - ri com a boca cheia e levanta abrindo uma graveta e tira uma colher de lá.
- É por isso que eu te amo, unnie. - falo pegando o objeto de sua mão e enchendo com uma quantidade generosa de comida.  - Charmeokssemnida (vou comer bem)! 
- Hmmm! está bom demais!- ela geme.
-É..dá para engolir. - provoco e ela abre o olho, parando de mastigar.
-Então você vai agir assim? - cerra os olhos e estende a mão para pegar meu prato, sou mais rápida em puxá-lo.
-Ani ani ani (não não não) - digo enquanto ela continua tentando pegar o prato. - está uma delícia, olha - coloco várias colheres até encher a boca. - Estou comendo tudo, hmmmmm, que delícia. - falo com a boca cheia.
- Coma tudo, ingrata. - faz careta.
(...)
Depois do almoço Mi-Cha se arruma para ir para trabalho e embora eu tenha tentado convencê-la a me levar junto, eu não consigo persuadí-la. 
Eu sei ela estava tentando, mas não consegue controlar suas animação. Eu atribui a alegria dela ao fato de que ela verá o Monster hoje, é engraçado vê-la toda apaixonada. É estranho, mas de um jeito fofo.
- Não saia daqui. Tem comida no armário e na geladeira. Não esquece o horário dos remédios. Estou falando sério. 
- Ye, omma! - bufo olhando para a TV. Percebo seu olhar em mim e a fito sorrindo. 
- Não. ESQUECE. - diz pausadamente, ajeitando a bolsa no ombro. 
- Entendi. - afirmo com a cabeça.
- Qualquer coisa me liga. Me deixe saber se precisar de alguma coisa e se está bem. - ela anda em direção a porta e para no caminho, se vira para mim- Não me chame de omma, me sinto velha. - faz careta.
Dou risada quando ela sai.
Acho que a vida, com sua inúmeras peças, fez de mim uma pessoa um tanto carente. Eu não tive o amor e o cuidado dos meus pais por um longo tempo e isso deixou marcas em mim, mas que eu considerava irreparáveis e profundas demais. Se parar para pensar, encarar a vida sem ningém ao seu lado para te orientar, te dizer qual é o caminho certo e te amparar quando algo der errado é assustador para algumas, mas para outras isso se chama independência, eu posso com toda certeza e sinceridade dizer que levar a vida com esse tipo de independência é miserável. Por isso, eu sinto falta da dependência que tive algum dia. Penso se seria melhor ter sido independente desde o início. Afinal, você não sente falta daquilo que nunca teve...certo? 
O problema mora aí. Eu já recebi amor e carinho, atenção e cuidado dos meus pais, por isso sinto essa saudade desgraçada. Esse também é o motivo plo qual me sinto feiz e emocionada, acalorada, quando alguém se preocupa comigo. 
(...)
A campainha toca três vezes, minha mente me manda ir até a porta atender, mas meu corpo reclama cada vez que penso em me levantar. Me sinto como se tivesse levado uma surra, o irônico é que eu levei. Meu corpo está todo moído.
"Se eu ficar bem quietinha, talvez a pessoa que está batendo na porta ache que não tem ninguém em casa" - penso.
Abaixo o volume da TV e respiro fundo, estou muito entediada. Giro o controle na mão duas vezes. 
O terceiro toque na porta me faz bufar.
- Aigoo, ainda não desistiram? - sussurro para mim mesma e me levanto, rangendo os dentes ao sentir a pontada na espinha.
De qualquer modo essa casa não é minha, porque eu haveria de atender a porta? 
Estava com o pior dos humores, com certeza.
Abro a porta pronta para dizer que Mi-Cha não estava e fechar na cara de quem quer que fosse, mas de repente eu travo. 
- O que...
Antes que eu possa terminar de falar sou tomada pelos braços dele e eu finalmente sinto que posso viver.
- Não faz idéia de como eu tive que me segurar para não pegar o primeiro avião de volta assim que pus os pés fora da Coréia.- suspira no meu cabelo.
Engulo em seco. Meus olhos ameaçam encher de lágrimas. Eu senti muito a falta dele.
- Você não seria maluco. - coloco meu braço em volta dele e o abraço de volta, afundando meu rosto em seu pescoço quente, apesar de estar frio lá fora.
- Não me desafie. - diz com ar de riso e se afasta para me olhar. - Você está linda.
Faço uma careta.
- Onde você fez faculdade pra ser mentiroso? Quero também. - reviro os olhos.
- Tem razão, você está acabada, se você é bonita então qualquer mulher pode ser chamada de bonita também. - me encara.
Fico boquiaberta. É claro que eu sabia que ele estava mentindo no início da conversa, mas não precisava de ser tão sincero assim. Pelo modo como ele me olha, vejo que ele percebeu que me magoou.
Ele sorri de canto.
- Você está sensível, esqueci disso. Eu só estou a te provocar, cadê teu senso de humor? - ele levanta um pacote marrom e pelo cheiro que sai dalí de dentro eu aposto que é torta de nozes.
Meus olhos seguem o pacote à medida que ele balança no ar.
- Já sei como chamar a sua atenção. 
Dou língua para ele e viro de costas, andando de volta para o sofá.
- Não está frio demais para usar um short desse tamanho? 
- Se não gosta é só não olhar. - me jogo no sofá, ele para no meio do caminho.
- Era suposto você ter sentido minha falta e me tratar bem quando eu voltasse. Mas vi que até se divertiu, uh? - ele se refere à noite que eu bebi. - Eu queria mesmo conversar sobre isso.. - volta a andar e para na minha frente. - Porque é que você bebeu tanto?
- Aish, que cheiro bom. - puxo ele para o sofá de modo que ele é pego de surpresa e cai desleixadamente ao meu lado.
- Não mude de assunto, Sabrina. 
Reviro os olhos. 
- Então voltamos à "Sabrina"? 
Ele inclina a cabeça para o lado com um sorriso divertido, fazendo o cabelo cair na mesma direção.
Ele está de bom humor.
- Nunca saímos de Sabrina, só te dei um descanso. - estende o saco para mim e eu o alcanço.
Como suspeito, é uma bela e grande fatia de torta de nozes.
- Passei naquela padaria americana que você gosta.
Não me lembro de ter dito que gostava da padaria.
- Como sabe? Nunca te disse isso. - meus olhos se arregalam. - Andou me seguindo?
- Ani. - sorri. - O que está esperando? Come.
Cerro os olhos enquanto coloco um pedaço na boca.
O sabor adocicado e familiar não demora a se espalhar pela minha boca e eu quase me ajoelho para agradecer a Deus, aquilo estava maravilhoso.
- Agora que está comendo vamos conversar...
- Ani, gosto de comer em silêncio. -digo, olhando para a TV.
- Aish, eu disse que seria a primeira coisa que eu faria quando chegasse. Eu preciso de respostas também. 
- Eu as darei depois. - rebato.
- Yah, isso é sacanagem? Já fiquei dias confuso sem saber porque você estava me tratando mal, desligando na minha cara e para piorar, bebeu até cair...
O interrompo grudando meus lábios nos dele e deixando-os assim por alguns segundos. Quando me afasto, ele parece surpreso.
- O que foi...
- Uma dica de que você deve calar a boca.
- Por que?
- Porque senão vamos brigar.
- Você não quer brigar comigo? O que aconteceu com você? Pensei que gostasse disso.
- Você pensou certo, mas não estou disposta. - digo enquanto lambo o chantilly dos dedos.
- Eu ainda estou falando...
Sorrio de canto.
- E daí? 
- Não pode me dar mais dicas? - sorri.
- Você sempre foi assanhado assim? 
Nesse momento ele desvia o olhar e seu rosto fica pensativo. Sei que mesmo que eu pergunte ele não vai me dizer o que está pensando, mas eu queria mesmo saber.
Por mais absurdo que pareça, por mais absurdo que isso seja, eu sinto um aperto no peito por medo no que ele possa estar pensando. Sinto também uma pontada de ciúmes...o fato de ele ter evitado me responder me faz pensar que, sim, ele sempre foi safado e não posso negar as voltas que meu estômago dá quando penso nele com outras mulheres.
Não! Para, Sam! 
Assim que ele chegou com seu bom humor, apesar de eu o provocar e fingir um mal humor eu imaginei que poderíamos ter uma tarde agradável. Esses pensamentos dançam pela minha mente,e me sinto zonza conforme vão desaparecendo à medida que encaro seu rosto.
Ele está olhando para mim e parece estar esperando que eu fale algo, mas eu simplesmente não tenho nada para dizer ou talvez eu não consiga dizer nada com seus olhos me encarando desse jeito. Ele parece enxergar através de mim.
Quando ele sorri eu consigo relaxar um pouco.
Ele cruza as pernas e se inclina para mim, apoiando as palmas das mãos ao lado do meu corpo. 
Seus olhos puxados me observam de perto cuidadosamente.
- Você vai ficar brava comigo.
Franzo o cenho mas logo recupero a expressão neutra.
- Pelo jeito que você falou...sim...provavelmente vou. Mas...me conte mesmo assim.
Começo a me preparar para o pior. Quer dizer, depois do meu comentário ele de repente que me contar algo, não tem como alguma coisa boa sair disso.
Engulo em seco.
- Eu menti para você sobre o telefonema...
Eu sabia que ele tinha mentido, mas ter essa confirmação saindo da boca dele me faz perceber que estou desapontada porque tinha uma pontinha de esperança dele ter falado a verdade e ter ocorrido um engano. Ele deveria ter jogado limpo, mas de certo modo me sinto um pouco melhor por ouvir isso da boca dele (isso não significa que me sinto bem, apenas estou 1% mais aliviada).
Ele me olha com uma expressão duvidosa.
- Sam...?
Pisco duas vezes e assinto.
- Estou surpresa por ter tido coragem de me dizer... eu não queria ser a primeira a tocar nesse assunto.- desvio o olhar mas depois volto a olhar para ele, que parecia decepcionado consigo mesmo e até um pouco tristonho. 
- É...eu também - ele elimina a distância entre nós e coloca a mão no meu rosto. - Não fique tão brava comigo, eu sei que sou um babaca.
Solto o ar pesadamente.
- Você é péssimo em se defender.
- Não estou tentando me defender, só estou expondo os fatos. Menti sem porquê. Eu sabia que você ia descobrir mais cedo ou mais tarde principalmente porque você e o Jin parecem se dar muito bem. Agi como um idiota e não sei porque fiz isso. 
Percebi que está se desculpando, mas está evitando falar quem era ao telefone. Isso quase me faz rir de insatisfação por isso não consigo evitar perguntar.
- Então você só me contou porque eu descobriria de qualquer forma? Se não fosse assim você não me contaria? 
Ele desvia o olhar.
- Pois é. 
Levanto as sobrancelhas.
- Você não me contaria? Continuaria mentindo para mim? Pensei que odiasse mentiras. - solto uma risada nasal.
- Não se elas tiverem um porquê...uma explicação.
Um peso sai dos meus ombros, mas não por causa da mentira dele e sim por causa da minha.
- E qual é a sua?
- Na prática eu não te contaria mesmo e sinceramente, estaria pouco me fodendo para o que você acharia disso...- ele se afasta um pouco. - Mas não sei o que tem em você que me faz querer me abrir e deixar você saber tudo sobre mim e talvez mais um pouco. - engole em seco.
Pelo modo como mexe nas unhas desajeitada e nervosamente, não sei se ele planejava me contar isso, ele parece envergonhado. Acho que ele nunca falou tais palavras para outra pessoa e não tem costume de falar dos seus sentimentos, por isso ele se sente tão envergonhado. 
Como eu deveria reagir a isso? 
- Eu ia deixar isso passar... te compraria algumas flores ou uma merda assim, sabe... essas coisas que os namorados fazem e tudo ficaria bem.
NAMORADO? 
Literalmente prendo a respiração. O chão parecia sumir sob meus pés.
- Mas me pareceu que você não era desse tipo que aceita flores como desculpas. Eu sei que é uma coisa escrota de se dizer. E você não me atendia e eu pensava "foda-se", mas quem eu estava querendo enganar? Eu estava com medo de te perder e ainda estou. Porra me sinto tão fraco por estar desesperado por causa disso. Pela primeira vez sinto que não tenho controle sobre mim. Ás vezes acho que vou desabar em meus próprios joelhos. Como pode uma coisa tão pequena me controlar? É frustrante e bom ao mesmo tempo. Tudo que eu escrevo, tudo que eu faço, tem um pouco de você. Sei lá como isso acontece mas parece que eu sempre tô pensando em você até quando não estou pensando em você... Isso faz sentido? - ele franze as sobrancelhas olhando para o chão. - Eu não consigo explicar...o que... é isso? Por que não consigo?
"Quem sabe explicar o que sente, não ama de verdade."- as palavras de minha mãe surgem na minha mente.
"Amor?"- penso. "Suga...me ama?"
Sem pensar muito diminuo a distância entre nós e colo nossos lábios desfrutando da sensação familiar dos seus lábios que nunca me canso. 

POV Suga
(Leia escutando Eyes, Nose, Lips- TaeYang)
Quando separamos nossos lábios, estou com falta de ar. A boca de Sam está inchada e vermelha por causa do beijo, o que só me faz querer beijá-la mais. 
- Eu senti a sua falta. - as palavras pulam para fora da minha boca, só que dessa vez, eu realmente queria dizê-las. 
Ela parece estar tentando guardar aquelas palavras na memória á medida que encara meus olhos. Ela parecia ver através de mim. Ela me vê como eu sou.
- Eu senti a sua falta. - suas palavras saem delicadas. Demoro um pouco analisando seu rosto. 
Seu cabelo está levemente bagunçado, mas ela fica bem assim. Seus olhos estão brilhantes e as bochechas coradas como eu não via há muito tempo. Não controlo o impulso e toco seu rosto, ela fecha os olhos e encosta contra a palma da minha mão.
- Senti sua falta como um louco. - repito, para que ela saiba que eu senti mesmo a falta dela. Eu repetiria quantas vezes fosse preciso.
Dessa vez eu quem a beijo, explorando cada parte da sua língua, da sua boca, mostrando a necessidade que tenho por ela. Mostrando como ela mexe comigo, tentando fazê-la entender o que nem mesmo eu consigo entender.
- O que você fez comigo? - sussurro quando paro o beijo, mas deixo nossas testas coladas enquanto ambos ficamos de olhos fechados. - Você me deixa louco... - abro os olhos e ela se afasta um pouco, tocando meu rosto. Sinto meus olhos encherem de lágrimas, mas não sei porquê disso. - Eu...estou te amando? - digo baixo demais, mas ela parece escutar. Suas pupilas dilatam um pouco, ela parece surpresa. Seus olhos ficam marejados e ela captura uma lágrima minha que escorre fazendo cócegas na minha bochecha.
Queria que ela deitasse e me deixasse tocá-la.
A energia entre nós começava a se transformar. Como um imã ela parecia me puxar. Me pergunto se ela conseguia sentir isso também. 
Me sinto tão vulnerável, tão fraco e indefeso. Se antes eu não sabia qual era o meu ponto fraco, agora com certeza eu sei: é ela. Ela é a minha maior fraqueza.
Devo parecer a porra de um babaca chorando. Mas eu não sabia como era me sentir assim, não sei lidar com isso. Não consigo lidar com as batidas do meu coração aceleradas cada vez que ela chega perto e do modo como eu quero ficar perto dela mesmo que eu tenha que brigar com ela e usar isso como desculpa. 
Nossos rostos se aproximam mais uma vez e ela sela nossos lábios lentamente..uma..duas.. três vezes e desliza o meu casaco pelos meus braços sem desgrudar seus olhos dos meus, ela pensa por um segundo, como se estivesse se perguntando se era correto fazer aquilo, eu assinto e ela termina de tirar.. Por causa do seu braço machucado eu a ajudo a tirar a blusa. Meus olhos saltam ao ver o conjunto de renda azul escuro. Pensei que ela só tinha aqueles brancos e pretos de algodão.
Sam é tão sensual e nem faz idéia. Suas bochechas estão coradas e os olhos tão brilhantes.
Ela está envergonhada, apesar de estar linda com seus cabelos escuros e compridos caindo sobre o sutiã.
Nunca me excitei tanto com uma mulher na vida. 
- Você é linda. 
Ela sorri. 
Seus seios puxados para cima pelo sutiã chamam a minha atenção.
Ela diz algo para mim, mas estou demasiado concentrado na beleza e nas curvas do seu corpo para entender então apenas concordo com o que quer que ela tenha dito.
Não consigo pensar em mais nada além do quanto a quero. 
Usando o joelho como apoio, a deito no sofá. Sua língua é macia e gentil contra a minha. Ela sabe exatamente como responder aos meus toques como se fosse feita para mim. 
Ela estava derrubando minhas defesas e me curando ao mesmo tempo. 
Sua boca está faminta pela minha mesmo quando o beijo está suave e lento, e  cada som que ela emite, eu me apaixono mais. Suas mãos alcançam meus cabelos e ela entrelaça os dedos nos fios. Pressiono meu corpo contra o dela e o alívio que toma meu corpo chega a ser assustador. 
Me apoio em meu cotovelo e observo sua beleza.
Talvez eu queira congelar esse momento.
Em minha mente estou percorrendo um livro inteiro de coisas que quero fazer com ela, por isso o "talvez". 
Com mais paciência do que de costume, passo o dedo pela renda do seu sutiã, seguindo o caminho de sua cintura até o osso do quadril. Deslizo o dedo para dentro de seu short, puxando-o um pouco para baixo e faço um caminho de beijos até alí. 
Sam observa tudo com olhos atentos e e preguiçosos, ela precisa de mim tanto quanto preciso dela. 
Sento no sofá e tiro a blusa. Ela se senta também e assim que eu termino ela me faz ficar de pé na frente dela. 
- Eu quero fazer isso... - diz suavemente, levando a mão ao botão da minha calça, abrindo-o a deslizando o jeans até cair no chão.
Quando me ponho sobre ela no sofá de novo, sinto a cueca ficar cada vez mais apertada e incômoda. 
Volto a beijá-la sem muita pressa, mas nem tão devagar. Passo os dedos no bojo fino que mal sutenta seu seio farto, enfio os dedos no tecido e sinto os mamilos rígidos.
Eu poderia passar todos os dias com ela bem aqui. 
Pressiono o mamilo e ela geme contra a minha boca em surpresa. Aquilo era como música para os meus ouvidos, eu queria fazê-la gemer mais vezes. 
Eu quero seus seios nus nas minhas mãos.
- Posso tirar? - pergunto tentando não interromper o beijo por muito tempo. Ela assente, sem tirar os lábios dos meus. 
Sam arqueia as costas para que eu possa abrir o fecho. Toco seus seios e aperto-os levemente, ela abre a boca suavemente e contém o gemido.
Quero fazer tudo com ela. Sim, é a primeira vez dela. Não, não é a minha primeira vez, mas de um certo modo é como se fosse. Quero reviver coisas que já fiz de um jeito novo. 
É a primeira vez que faço amor. É  a primeira vez que transo com alguém que amo. Ela é a minha primeira. 
Estamos prontos para isso? Ela está pronta?
Está ofegante. 
Desço a mão por sua barriga até a barra de sua calcinha de renda. Tento me controlar, mas ela geme e eu percebo que ela me tem na palma da mão.
Toco sua intimidade sentindo a umidade alí, seu corpo estremece quando faço movimentos circulares e ela pressiona as coxas e aperta meu braço fechando os olhos e mordendo os lábios.
Estou tão duro que chega a doer.
- Eu...
A interrompo, beijando-a novamente. Desesperado para sentir sua língua na minha.
- Quero..você..- completa ofegante.
Me afasto um pouco para encará-la. Preciso que ela tenha certeza absoluta de que ela quer isso, não quero que ela se arrepende depois. Normalmente eu não estaria dando a mínima se ela está pronta ou não, se ela está me dando mole eu foderia sem problemas e sem me importar com o arrependimento dela depois. Mas ela é a Sam...e se ela não estiver pronta, foda-se, eu esperarei. 
- Tem certeza? 
Os lábios entreabertos estão hesitantes, mas seus olhos me encaram de forma tão apaixonada que me deixa com medo que ela diga não. Eu preciso tê-la. Quero ser o primeiro e único a tocá-la dessa forma.
- Tenho. - sussurra.
Porque meu coração está tão acelerado? 
Merda, Sam. 
- Eu te amo, você sabe disso não sabe? - digo enquanto a beijo.
- Sei...- sussurra e me beija de volta, colocando o braço bom ao redor do meu pescoço.- Eu amo você, YoonGi. 
O corpo dela se movimenta como se não conseguisse controlar o prazer dos meus dedos lhe tocando. Uma e outra vez Sam geme meu nome e na minha mente começo a imaginar meu corpo sobre o seu enquanto me enterro nela. 
Levo os lábios ao seu pescoço para estimula-la. O sonho que tive há um tempo atrás, onde eu e ela transávamos vem à minha mente. Eu já a desejava muito antes de perceber.
- Isso é bom? - pergunto quando penetro um dedo em sua intimidade.
Ela ergue o traseiro do sofá em resposta e aperta ainda mais o meu braço. O gemido que ela solta quando penetro outra vez faz meu pau empurrar ainda mais a cueca preta.
- Muito...- diz ofegante. 
Quero dar a ela todo o prazer que posso.
- Suga... - diz chupando meu lábio inferior.
Sam finca as unhas no meu braço abre a boca formando um "o" enquanto se derrete e sinto ela gozar no meu dedo.
Fico maluco ao sentí-la tendo seu orgasmo.
Ela me puxa para si, meu membro encosta em sua. Ela já está pronta para mais quando me beija com intensidade. Seus lábios sugam os meus, sua língua entra em minha boca e com a mão livre ela puxa minha cueca para baixo. A sensação de estar livre da barreira da cueca e de estar tão duro contra a sua pele é doído, preciso entrar nela, preciso do corpo dela.
Porque me sinto tão assustado e liberto ao mesmo tempo? Me preocupo tanto com ela, porra.
- Sam, tem certeza? - selo seus lábios calmamente. 
Ela apenas assente com os olhos cheios de excitação e amor. Estremeço e fecho os olhos quando ela agarra meu pau e começa a me masturbar, passando o dedo pela cabeça. Mordo o lábio forte para conter o gemido, mas sou incapaz. Ela continua me provocando .
- Eu vou gozar agora mesmo se fizer isso outra vez. - digo contra o seu pescoço. 
Ela não deve ter uma camisinha aqui...com certeza ela não tem e eu me sinto um pouco envergonhado por sempre andar com uma, mas é algo ao qual estou habituado. Acima de tudo, fico apreensivo de ela pensar que ando com uma porque saio por aí planejando transar com alguém. 
Me levanto e pego a calça do chão, remexendo nos bolsos.  A apreensão se dissipa ao ver os olhos ansiosos de Sam. Volto para ela com a camisinha na mão, espero que ela pegue da minha mão mas ela não o faz. É claro que não, ela nem deve saber como colocar um preservativo.
- Você...
- Eu já disse que tenho certeza. - diz. 
Dou risada e balanço o preservativo na frente dela. 
- Você quer me ajudar a colocar? 
Sam parece nervosa, mordendo o lábios e esfregando os dedos enquanto olha o meu membro. 
- Eu posso fazer sozinho. - digo rindo fraco. 
- Não, eu quero...mas você precisa me ensinar.. eu não sei como colocar. - diz com timidez, quando ela senta, seus seios redondos e fartos me distraem.

Quase gozo quando coloco minhas mãos sobre a dela e juntos deslizamos a camisinha sobre o meu pau.
Eu nunca estive com tanta vontade quanto estou agora, estou a ficar maluco por ela. 
Quando ela se deita no sofá de novo, me posiciono sobre ela entre suas pernas e as afasto com o joelho. 
Eu a beijo de novo apaixonadamente. Sam me abraça e eu respiro fundo sentindo seu corpo colado no meu.
Passo o pau na sua umidade e ela finca as unhas nas minhas costas, me puxando para mais perto.
Beijo sua testa. Estou nervoso como um caralho. Tenho medo de não conseguir me controlar e machucá-la.
- Vai doer um pouco, então me diz se quiser que eu pare, tudo bem? - olho para ela.
Suas pupilas estão dilatadas, as minhas também devem estar. 
- Tudo bem... - ela hesita. 
Penetro-a delicadamente. Sua intimidade apertada a demais me faz fechar os olhos, mas abro para olhá-la, ela fecha os olhos com força e eu paro.
- Está muito ruim?- pergunto totalmente ofegante. 
Sam assente, mordendo levemente o lábio inferior.
Ela é quente.
- Porra. - gemo quando penetro novamente. - Tão apertada. - mordo o lábio. - posso me mexer? 
Eu sabia que fazer amor com ela seria bom, mas porra, não tinha idéia que seria tanto assim. 
- S-sim..- ela respira fundo, seus olhos colados nos meus. 
Faço devagar, para não machucá-la e consigo sentir a leveza em sua expressão cada vez que a beijo. Eu sei que deve estar sendo difícil para ela, eu sei que deve estar sendo dolorido. 
Beijo seu pescoço, sua boca, seus seios, amo cada centímetro dela.
Ela fecha os olhos... eu deveria me preocupar? Não, ela não parece desconfortável.
Pelo menos 20 segundos depois ela não mostra nenhuma resposta.
-Sam...quer que eu pare?- controlo os gemidos e tento falar com a voz mais firme que consigo.
Ela abre os olhos e nega com a cabeça. 
Consigo sentir cada centímetro dela e é magnífico. O modo como seu corpo se molda ao meu... ela é minha agora e para sempre, mesmo depois de sairmos desse sofá. Ela me abraça e sela meus lábios novamente, mantenho o ritmo. Eu consigo escutar o barulho do meu coração batendo, acho que nunca me senti tão vivo. Eu nunca havia sentido isso durante o sexo. 
Quando olho para ela, ela está olhando para mim de um modo que me faz acreditar que tudo vai ficar bem.
Ela me surpreende quando uma única lágrima desce por seu rosto. Eu a beijo.
- Eu te amo demais, Sam. - digo com sinceridade.
- Eu te amo, YoonGi. - isso é o suficiente para me fazer chegar lá.
Seguro seus cabelos e beijo a pele suada do seu pescoço.
- Eu... vou gozar. - sinto minha coluna pegando fogo.
Estamos suados, nossas peles brilhando. 
Sam assente e eu sinto raiva da barreira entre nós, quero que ela seja minha de todas as maneiras possíveis. Quando ela beija meu pescoço, me sinto tenso, me corpo se contrai e cede ao prazer. Digo seu nome com os dentes cerrados enquanto preencho o preservativo.
Me deito sobre ela, recuperando o fôlego e ela acaricia minha pele com carinho enquanto também se desmancha embaixo de mim gemendo o meu nome.
Tudo mudou agora. 
Eu a conforto, beijando seu pescoço, acariciando seu rosto enquanto escondo meu rosto em seu pescoço e inalo o cheiro suave de baunilha de seu shampoo.
Agora é definitivo.
Quando amamos alguém e damos nosso coração à essa pessoa ela pode fazer duas coisas com ele: cudá-lo ou quebrá-lo. 
Eu realmente espero que seja a primeira opção. Não é fácil me entregar para alguém e eu lutei muito contra isso, no entanto, eu não tive escolha, ela me ganhou desde o primeiro momento.

 

POV Sam 
Quando acordo, Yoongi não está deitado ao meu lado e ainda estou nua. 
Sei que parece estranho, mas tenho medo de me mexer e algo sair do lugar. 
A pressão na minha intimidade diminuiu, mas ainda sobra uma sensação esquisita. 
Não sei porque me sinto tão emotiva, mas sinto vontade de chorar cada vez que me lembro o que fizemos algumas horas atrás. Não poderia ter sido melhor e com outra pessoa. 
Ainda sinto meu coração bater acelerado e cheio de amor. Não sei se fico feliz ou com medo. 
Doeu. Céus, como doeu, mas quando ele me beijava e me acariciava, tudo aquilo desaparecia e eu estava entregue a ele. Eu nunca quis tanto alguém na minha vida, eu nunca pensei que sentiria algo assim. Somos um cáos, fogo e água, ardentes um pelo outro. 
Inconscientemente eu desejava que esse dia não acabasse.


Notas Finais


EAEEEEE? OQ ACHARAM? NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR VIU!
AAAAAAH QUEM VAI NO SHOW DO BTS?
EU CONSEGUI COMPRAR PISTA COMUM PRO DIA 20 <3
SAUDADES DE VCS <3
AMO TUS,
BJUS NO KOKORO <3
PS: QUE COMEBACK LACROSO FOI ESSE DO BIG BANG? APAIXONADAAAAAAAAAAAA
PS2: MAAAAN, VIRAM DEBUT DO GRUPO MISTO K.A.R.D.? EU TO VICIADA NA MUSICA MANOOOOOO


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