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História Is this love...? - As vezes voltar a rotina não é tão ruim assim


Escrita por: Rghost

Notas do Autor


Eu juro, juro mesmo, bem juradinho, que eu queria ter postado esse capítulo ontem, mas como é a minha vida, rolou alguns problemas. O primeiro deles é que meu teclado tá estragando, algumas teclas estão sendo um porre na hora de digitar. Segundo, eu demorei pra conseguir fechar "plot" desse capítulo, eu só tinha em mente que ele iria ser bem simples. Mas pra jogar a coisa no ar, ou algo assim kkjkk (podem até ver que saiu bem pequeno)
Bom, eu tenho um aviso pra dar, mas vou fazer isso nas notas finais!
Perdoem meus erros, pq eu sei que sempre deixo passar :')
Ah, claro, eu agradeço muito pelos comentários do capítulo anterior e pelos novos favoritos também! <3
Boa leitura pessoal!

Capítulo 10 - As vezes voltar a rotina não é tão ruim assim


Que horas deveriam ser agora? De madrugada? Talvez de manhã? Onde ele estava mesmo?

Seu corpo continuava dolorido e sua cabeça parecia pesar uma tonelada, mesmo estando apoiada sobre algo extremamente macio. Seus pensamentos incoerentes se atropelavam em sua mente, como um turbilhão de folhas soltas rodando ao vento enquanto ele abria minimamente os olhos sonolentos, parcialmente acordado. Ah, é claro, ele obviamente estava em seu quarto, até porque, aonde mais o ruivo poderia estar?

Remexeu-se preguiçosamente sobre a cama, tentando se enrolar mais no que quer que estivesse cobrindo parte de seu torso ao ouvir um ruído baixo e em seguida sentir uma fria brisa repentina chocar-se contra sua pele. Sem vontade alguma de tornar a abrir os olhos ou se levantar dali o ruivo continuou parado, voltando aos poucos a entregar-se ao sono, ignorando completamente as várias pontadas doloridas que percorriam todos os seus nervos. E bem, Kagami não soube ao certo em que momento ele apagou depois de sentir um estranho calor aconchegante sobre sua testa. Ele ainda teve a impressão de escutar uma voz rouca bem próxima de si, questionando algo que apenas passava direto por sua mente, sem fazer sentido algum dentro de todo aquele mar de sono e confusão, mas não foi capaz de pensar em mais nada já que voltou a adormecer sem nem notar. Envolvido pela sensação estranhamente acolhedora, calorosa e sútil, que provinha do toque sobre sua testa.

...

Provavelmente a expressão “caiu da cama hoje de cedo foi?”, se encaixaria como uma luva para explicar atual situação de Kagami nesse instante. Horas depois de ter acordado por apenas alguns minutos e logo ter voltado a dormir ele despertou de repente, sentindo-se desconfortável pela posição em que se encontrava, onde metade do seu corpo tinha caído para fora da cama. Resmungou sôfrego, arrastando para longe do colchão, ainda meio zonzo, sentando-se no piso gelado por um tempo. Espreguiçou-se da maneira que conseguia, já que seus músculos doíam mais quando os forçava um pouco e bocejou alto, focalizando a visão embaçada na porta entre-aberta e finalmente tomando coragem para se erguer do chão.

Fez um esforço maior para se levantar e manter o equilíbrio sem que acabasse tropeçando nos próprios pês e abriu a porta por completo, passando a caminhar em passos lentos pelo corredor a procura de um certo moreno. Na realidade Kagami apenas lembrava-se vagamente de algumas das coisas que haviam acontecido ontem. Ele se recordava de abrir a porta para seus dois amigos, de ver Kuroko e Aomine parados na sua frente, conversando entre si e o fitando preocupados às vezes. Depois lhe ocorrem os flashes de algumas cenas de Aomine o ajudando, o auxiliando...  Cuidando de si. O encarando apreensivo, lhe dando broncas, rindo com ele, sendo supreendentemente gentil e atencioso, papeando sobre asneiras e coisas engraçadas, jantando, medindo sua temperatura inúmeras vezes seguidas, tocando em si, chegando tão perto dele que o ruivo sentia e ouvia a respiração de Aomine, o calor da pele escura do moreno fazendo com que as regiões de seu corpo que entravam em contato direto com ele pinicarem ainda mais por causa de sua própria alta temperatura corporal. Kagami coçou a cabeça nervoso, sentindo seu coração acelerar de repente, tentando espantar essas lembranças embaraçosas para longe, evitando inconscientemente recorda-se por completo de uma cena especifica, um tanto encabulando com o silêncio esquisito de seu apartamento. E deslizou as duas mãos sobre a própria face, porém, as retraiu imediatamente, silvando baixo ao sentir seu nariz e sua testa doerem. Oh, é mesmo, ele também havia perdido equilíbrio e caído de cara no meio de seu quarto, bem na frente de Aomine, como poderia dar-se ao luxo de esquecer-se desse sórdido detalhe? O moreno com toda certeza o zoaria muito por conta disso, infernizando sua vida ao lembra-lo de seu desastroso encontro com o piso de madeira na noite anterior.

Aliás, onde demônios Aomine estava?

O ruivo não fazia ideia de que horas eram agora, mas julgou que ainda deveria ser cedo já que não entrava nenhum mísero feixe de luz pela janela de sua sala e o céu estava extremamente escuro. Kagami deu algumas voltas dentro do local e se deu por vencido depois de ter checado até mesmo o banheiro e não encontra-lo. E resolveu procurar por seu celular, já que o aparelho provavelmente deveria ter descarregado de ontem para hoje. Demorou um tempo até Kagami finalmente conseguir acha-lo no canto da bancada. E ao pega-lo rapidamente o ruivo percebeu que havia um pequeno papel dobrado em baixo dele. O desdobrou com cuidado para não rasgar e leu o conteúdo com certa dificuldade, decifrando o garrancho em forma de letra rabiscado naquele papel:

“Teu celular estava descarregado então resolvi deixar um bilhete mesmo.

Fui pra escola, se sentir qualquer coisa me manda uma mensagem ou me liga. – Aomine”

Ao terminar de desvendar a letra estranha do moreno o ruivo viu a si mesmo ficar mais contente e aliviado do que pensaria que poderia ficar. Ele não fazia ideia de como iria encarar Aomine, e principalmente, ele não saberia como agradecê-lo corretamente por ter cuidado de si no estado em que estava, mesmo não tendo nenhuma obrigação de fazê-lo.

Largou o papel de volta na bancada e preferiu pensar e se encontrar em alguma outra coisa quando saiu à procura do carregador do celular. Entrou no quarto e analisou a bagunça que tinha feito na cama enquanto dormia, metade dos lençóis estavam jogados no chão e o colchão até havia escorregado um pouco para o lado. O ruivo decidiu ajeitar tudo rapidamente e quando terminou vasculhou o cômodo a procura do carregador, o achando próximo a tomada do lado do guarda-roupa. O encaixou na tomada e plugou no celular, continuando parado ali enquanto esperava o aparelho terminar de ligar. Viu as inúmeras ligações perdidas de Kuroko e até mesmo algumas mensagens. Sentindo um tanto culpado por nem ao menos ter se despedido o menor ontem à noite, na hora que ele teve que ir embora, o ruivo digitou uma mensagem curta, agradecendo pela ajuda e avisando que já estava melhor, sem febre, apenas um pouco dolorido e a enviou em seguida. E após observar verificar que a mensagem foi entregue ele não soltou o celular logo de cara, o ruivo encarou o aparelho em suas mãos, fitando um contato em específico por um longo período.

Ah cara, vamos lá, é só uma mensagem! – encorajou a si mesmo por pensamento.

Respirando fundo, confuso por estar hesitante quanto a algo tão simples, ele começou a digitar. Fez de tudo para soar o mais normal possível, mas ainda deixou claro o suficiente para que o moreno notasse o quão agradecido ele estava, deixando seu precioso orgulho de lado por um momento, sentindo seu coração relaxar em seu peito, mesmo que continuasse a bater tão rapidamente. Terminou de digitar em alguns poucos segundos e pressionou o botão de enviar, meio apreensivo, apesar de saber que há esse horário o moreno provavelmente estaria em período de aula e não poderia usar o celular.

...

Na quarta de manhã o ruivo acordou animado e congelou ao para pensar em como é bizarro o fato de ele estar feliz por poder voltar a ir para a escola. Todavia, de qualquer maneira, não eram as aulas em si as razões pelas quais ele estava contente, a questão era que agora que estava melhor ele poderia sair de casa. Não havia jogado quase nada durante o fim de semana e ainda acabou adoecendo, ficando preso em casa sem poder fazer nada além de deitar, descansar, assistir tv e comer. Bom, ele havia tido a companhia de Aomine por uma noite e Kuroko também tinha aparecido em seu apartamento na terça à noite. Isso o tirou do tédio por um tempo, mas foi só a voltar a ficar sozinho que ele o atacou novamente. Na segunda à noite, quando Kagami estava jogado no sofá da sala o menor apareceu na porta de seu apartamento. O ruivo ficou realmente contente ao vê-lo e não pode negar que se sentiu menos apreensivo ao ver que não o moreno ali. Por mais que Aomine tenha respondido a sua mensagem da mesma maneira natural e bruta de sempre, em que ele aproveitou para xingar Kagami de imbecil por não ter cuidado de si mesmo e ficado doente, falando o mesmo de sempre: Kagami não precisava agradece-lo tanto, ele o ajudou porque queria, por pura vontade sua. Até porque, é isso que um amigo faz, não é?

E mesmo assim, mesmo com toda a naturalidade do moreno o ruivo ainda se sentiu levemente acanhado. Afinal, o que diabos estava havendo consigo nesses últimos tempos? Nunca foi de praxe seu ficar tão nervoso e ansioso por coisas normais e simples como aquelas.

Para sua alegria Kuroko o fez companhia para por boa parte da noite. Porém, infelizmente não demorou tanto quanto ele queria para chegar a hora em que o menor disse que já estava ficando tarde e que ele precisaria ir. Depois que se despediu de Kuroko o ruivo retornou para a sala, jogando-se sobre ele da mesma maneira que havia feito antes e ligou a televisão em um canal qualquer para passar o tempo enquanto o sono não vinha.

Diferente de como sempre é, as aulas pareceram passar com mais rapidez. Kagami até se empenhou um pouco, tentando prestar atenção no que os professores explicavam em frente ao quadro, mesmo tendo falhado em alguns momentos e se distraído, o ruivo sentiu certo orgulho de si.

Ele acelerou o passo, se agarrando a pequena esperança em seu coração de que poderia treinar hoje, tendo a mesma esmagada assim que pôs os pês dentro dá quadra. Riko veio direto na sua direção, questionando aos berros o porquê de ele não estar em casa naquele exato segundo, repousando para que pudesse melhorar de vez. Quando tentou desconversar, repetindo inúmeras vezes que já estava bem, encarando fixamente o menor ao pedir por ajuda silenciosamente à garota fez questão de dar um fraco pontapé em sua canela, brigando mais ainda com ele ao vê-lo gemer de dor. Ele por acaso pensa que ela é estúpida ou o que? É obvio que os músculos e articulações dele ainda estariam meio doloridos depois de ter ficado naquele estado em que Kuroko lhe contou no outro dia. Por que os deuses faziam isso com ela? Faze-la cuidar de um bando idiotas como esses é algum tipo de castigo cruel por um pecado seu cometido em outra vida?  Onde já se viu! Nem que estivesse delirando ou a beira da loucura ela deixaria Kagami treinar assim, ainda mais em um dia frio como aquele, podendo ficar pior que antes em vez de se curar por completo.

Mesmo que menor houvesse insistido muito para que ele fosse na frente, dizendo que não precisava espera-lo, que já podia ir. O ruivo fez questão de aguarda-lo pacientemente no vestiário até que treino se encerrasse e eles pudessem ir embora juntos.

A dupla seguiu caminhando calmamente assim que saíram pelo enorme portão do local. O frio açoitava ambos a cada passo que davam, porém, não os incomodava tanto quanto deveria já que os dois estavam devidamente agasalhados – dessa vez o ruivo fez questão de não esquecer o próprio cachecol e ainda saiu vestido com seu casaco para não sofrer como no outro dia. Eles estavam próximos de chegar ao Maji burger quando Kagami sentiu o celular vibrar em seu bolso. Assustou-se minimamente, mas logo tratou de puxar o aparelho para fora para verificar o que era. Clicou diretamente nas mensagens e viu uma nova notificação de Aomine. Depois de algum tempo, assim que Kagami e Aomine já estavam mais próximos e o moreno e o menor também haviam voltado a ser falar mais eles passaram a esperar por Aomine em frente ao Maji burger. Na maioria das vezes eles entravam no estabelecimento e ficavam um tempo por lá. Nas ocasiões em que não o faziam por alguma razão ou quando era apenas o ruivo o esperando ali, eles apenas seguiam diretamente para casa.

Aomine tinha lhe mandado uma mensagem curta – um aviso para ser mais exato -, de que eles não precisavam espera-lo lá, já que sairia bem mais tarde da escola, por algum motivo que ele não fez nenhuma questão de explicar. Quando Kuroko perguntou casualmente quem era Kagami transmitiu aviso do moreno a ele.

No fim, Kuroko acabou conseguido fazer a cabeça do ruivo, depois de muita insistência, o alertando que não era nada bom para sua saúde pegar essa friagem depois do que ocorreu nos dois dias anteriores. Sendo assim, a dupla apenas se despediu brevemente quando passaram em frente ao Maji Burger e seguiram caminhos opostos.

 

Continua...


Notas Finais


Como podem ver, nem teve "dialogo" kkjkjjkk
(Eu não vi necessidade de por, sorry se isso incomodou alguém)
Ah, o aviso: Galera, eu to começando o terceiro ano, hoje foi meu primeiro dia de aula até, e estou vendo que vai ser muito puxado. Acreditam se eu disser que vou ter aula até no sábado? Pois é.
Então, eu resolvi avisar que eu provavelmente vou passar a postar de duas em duas semanas... Irônico né, eu sei que já fiz isso algumas vezes aqui na fic, pq sou uma vaca que vive tendo bloqueio criativo. Todavia, isso agora é algo definitivo. Pode rolar de eu postar antes, vai que acontece um milagre?
Eu compreendo que alguns de vocês possam odiar ter que esperar tanto, então vou entender caso desistam da fic ou algo do tipo.
Mas ei! Não vou largar essa fic de jeito nenhum em! Esse casal tá no meu coração e eu me comprometi comigo mesma e com vocês também, de que eu definitivamente irei finalizar essa fanfic!
Era só isso mesmo o que eu tinha pra dizer!
Me desejem sorte, preciso conseguir um teclado novo o mais rápido que der!
Até o próximo capítulo! Beijão gente! <3


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