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História Is this love...? - O encontro inesperado


Escrita por: Rghost

Notas do Autor


1, 2 , 3 ~respira fundo~ vamos lá!
Oi pessoal, então, cá estou eu trazendo minha nova e PRIMEIRA FANFIC YAOI!
Sim, sim é minha primeira e bem, eu pretendo futuramente escrever meu primeiro lemon também. Porém, isso ainda é mais lá pra frente.
Voltando a fanfic, tudo vai se passar depois do fim da Winter Cup (então obiviamente tem spoilers né). Eu peço que tenham paciência pq eu gosto de desenvolver as coisas de uma maneira meio lerda kkjjkk Sendo assim, de início vocês vão ver a construção da amizade deles! <3 ( Eu espero conseguir fazer tudo sem fugir muito da personalidade deles, que por sinal são bem complicadinhas).
Como eu realmente amo esses dois gostosos e a ideia não saia da minha mente eu resolvi escrever essa fanfic.
Agora vamos deixar de enrolação, boa leitura e aproveitem!
( Ah, avisando que sou uma pessoa muito distraída, então eu provavelmente deixei passar alguns erros ai, relevem beleza? :v)
Até as notas finais!

Capítulo 1 - O encontro inesperado


Ele corria em ziguezague e quicava a bola duas ou três vezes seguidas no chão antes de saltar e enterrar a bola no aro com toda a sua força. Kagami repetiu esses mesmos movimentos várias vezes naquele fim de tarde. Por alguma razão, que não ficou totalmente clara – já que quem o havia informado era Kuroko –, hoje o clube de basquete da Seirin estava liberado do treino. Inicialmente, o ruivo havia ficado desanimado com a notícia, não era como se ele não houvesse gostado do “dia de folga”. A questão é que especialmente hoje, ele acordara mais energético que o de costume.

Provavelmente, as culpadas eram as suas lembranças. Ele ainda conseguia sentir perfeitamente a adrenalina daquele dia percorrendo cada músculo de seu corpo, lembrava nitidamente das sensações, de como o tempo pareceu parar ao seu redor, de como seus pensamentos fluíam com uma leveza sem igual. Ele não hesitava, ele não permitia sentir-se intimidado; ele apenas atacava, prévia, contra-atacava e bloqueava. A zona era assim. Tornar-se totalmente leve e centrado; seu corpo e mente alinhados em perfeita sintonia. Filtrando apenas as informações que julgasse cruciais e reagindo nos segundos seguintes. Porque essa foi a primeira vez em que Kagami entrou na zona.

Enquanto corria pela quadra, em um embate contra seu maior rival, o ás da geração dos milagres, Aomine daiki. O ruivo liberou todos os seus sentimentos, até então reprimidos dentro si, ele decidiu que não perderia dessa vez. Kagami Taiga jurou a si mesmo: Eu não vou vê-los chorar novamente!

E foi de sua própria dor e da de seus companheiros que ele arranjou forças para se reerguer contra Aomine. O ruivo admitia, Aomine é forte, o cara é incrível. O moreno parecia mover-se a uma velocidade sobre-humana. Exercendo um complexo e constante jogo de pés. Durante a partida um breve pensamento ocorreu ao ruivo, de que em algum momento, alguém o havia dito que seu estilo de basquete é agressivo, como um tigre, impondo sua força sobre seus oponentes. Se Kagami tinha sido intitulado como tigre, Aomine deveria ser comparado a uma pantera negra, que com maestria, manejava seu adversário ágil e silenciosamente - o envolvendo em seu nada divertido joguinho particular.

A sensação de euforia se espalhando por seus nervos ao ouvir o apito de termino do jogo é algo que ele sempre guardará consigo. Pois como não gritar de alegria? Ele havia derrotado Aomine daiki. O cara que afirmava que ninguém além dele mesmo poderia derrota-lo. O ruivo não sabe ao certo o porquê, mas avaliou minuciosamente a expressão que o moreno fez ao se dar conta de que havia sido derrotado.

E para sua surpresa, ele não parecia estar realmente triste. O costumeiro ar sádico e o franzir de sobrancelhas não estavam mais presentes ali. Seu olhar desconcertado ao fitar o placar e em seguida o ruivo, foi bem diferente do habitual. Enquanto kagami ajudava Kuroko a permanecer em pé, já que o menor mal conseguia se manter sozinho por conta do cansaço. A pedido do menor, ele o ajudou a se aproximar de Aomine. Quando  eles chegaram mais perto Kagami notou que o moreno  havia começado a agir de maneira desolada, como se do nada tudo houvesse acabado. Uma estranha e repentina  raiva o inundou. Por que diabos esta fazendo essa cara de idiota? – Kagami bradou mentalmente. E foi sendo movido por esse sentimento que naquele momento ele disse o que precisava ser dito. Deixou bem claro que as coisas ainda estavam apenas começando e que eles ainda iriam jogar um contra o outro novamente. Kagami ainda iria enfrenta-lo novamente,  o moreno apenas deveria esperar por esse dia. 

E mais uma vez, o ex-às da geração dos milagres foi surpreendido pelas ações de Kagami. Quando  o ruivo finalizou sua bronca e encarou Aomine novamente. Ele foi capaz de ver aos poucos, o sorriso zombeteiro do moreno surgir em seus lábios. E com apenas aquele sorriso de canto ele soube que seu rival havia entendido o recado perfeitamente.

Antes que que Kuroko e Kagami pudessem sair da quadra e irem para o vestiário, o menor chamou Aomine e pediu que ele retribuísse o antigo toque, que um dia já fora o símbolo da parceria entre eles. Ambos ouviram Daiki dizer que aquela seria a última vez e observaram ele sair sem comentar mais nada.

Dentre todas as emoções que o ruivo havia sentindo hoje, pena não era uma delas. Porque ele sabia que a rivalidade entre ele e Aomine tinha alcançado um novo degrau. Pois agora, o moreno o reconhecia como tal. E vamos ser sinceros, aquilo ainda estava apenas no 1x1. Aomine e Kagami ainda teriam muitas partidas pela frente.

Logo após a vitória sobre a Too. A Seirin teve que enfrentar o próximo membro da geração dos milagres: Marasakibara do colégio yosen. Onde novamente Kagami entrou na zona. O jogo havia conseguido ser quase tão opressor quanto havia sido a partida contra a Too. Um a um,  os ex-membros da geração dos milagres foram sendo derrotados pela Seirin. E no fim, a Seirin se tronou a campeã da Winter Cup. E agora, com  Kagami sendo conhecido como “o milagre que não foi um milagre”.

Ao acordar de seus devaneios o ruivo olhou para o céu.

Quando foi que escureceu? - perguntou-se incerto.

Ele sempre achou engraçado como o tempo voava quando estava a jogando basquete.

Após sorrir minimamente para si mesmo o ruivo lançou a bola em direção ao aro uma última vez. Por hoje já estava bom, ele sabia que se exagerasse e não deixasse seu corpo aproveitar o pequeno descanso, teria sua orelha puxada por Riko no dia seguinte. Ela fazia questão de lembrar a todos do time que qualquer oportunidade de descanso que surgia era sagrada. E bem, ela sabia ser medonha quando queria.

Acelerando um pouco o passo, Kagami se agachou e pegou sua bola de volta, a pondo debaixo do braço esquerdo, e se virou, caminhando até o canto da quadra, que era onde sua mochila estava. Ele agarrou sua toalha e limpou o suor do rosto. O ruivo simplesmente ama frequentar essa quadra de vez em quando, pois normalmente a esse horário ela sempre se encontrava vazia. E como bônus, o local ainda ficava perto do Maji burger. O que mais ele poderia querer?

Jogando a alça da mochila sobre os ombros o ruivo se pôs a andar. Alguns hambúrgueres não cairiam mal no momento! E com esse pensamento dominando suas ações – mais o total apoio de seu estômago que já começou a incomodar -, o ruivo partiu rumo ao Maji burger.

Chegando lá, pediu somente alguns hambúrgueres e um milk shake para viagem – ele jamais iria entender o olhar de espanto que as pessoas lhe dirigiam quando fazia seu pedido, o que tinha demais em comer nove ou dez hambúrgueres?  Kagami se sentou em uma mesa qualquer e esperou por cerca de 10 minutos. E em uma de suas longas olhadas pela janela do estabelecimento ele percebeu que nuvens cinzentas estavam começando a se formar no céu, como se não fosse demorar muito para chover. Quando seu pedido ficou pronto o ruivo se levantou, pagou e saiu apressado.

Já do lado de fora, ele teve a súbita impressão de que o céu havia ficado ainda mais escuro. Ser pego por essa chuva e possivelmente pegar um resfriado não seria nada bom. Riko o engoliria vivo! Ela o obrigaria a dobrar o tempo de treino assim que se recuperasse. E o ruivo não estava nem um pouco a fim de ter seus treinos dobrados.

Ele correu pressuroso até chegar à porta de casa, ali, ele tateou os bolsos atrás de sua chave e destrancou a porta. E assim que entrou, jogou a mochila no sofá da sala e colocou a sacola cheia de hambúrgueres sobre a bancada da cozinha. Primeiramente, ele precisava urgentemente de um banho, correr até em casa o deixou mais suado do que já estava. E assim ele o fez, tomou uma breve ducha, trocou de roupa, pegou a sacola da bancada e comeu os hambúrgueres enquanto assistia a um programa aleatório na tv para passar o tempo. Por volta das dez horas da noite, limpou o que precisava e foi para o quarto, se jogando em cima da cama e dormindo na mesma posição em que caiu.

...

De manhã, acordou a contragosto. Acordar cedo sempre foi à parte mais complicada de ser emancipado e morar sozinho em um apartamento. Se não fosse seu salvador - seu celular -, ele já teria tido sérios problemas com isso.

A partir daí, o dia do ruivo seguiu rotineiro como sempre. Quando entrou no colégio ele se dirigiu direto para a sala de aula. Lá, cumprimentou Kuroko, que como de costume não esboçava nenhuma emoção aparente. kagami passou as primeiras aulas distraído, analisando a paisagem afora, mergulhado em seus pensamentos. Suas mãos coçavam, o ruivo queria que a hora do treino chegasse logo. Sua cota de hoje para aulas extremamente chatas já estava quase no limite.

Após os primeiros tempos passarem vagarosamente o sinal do intervalo finalmente soou pelos corredores da escola.

- Ahrg, finalmente! – Exclamou espreguiçando-se sobre a mesa.

Por que as aulas tinham que ser tão chatas? Só de começar a pensar em cálculos e fórmulas sua mente se embaralhava toda.

- Kagami-kun. – Kuroko o chamou, estralando os dedos em frente aos olhos do ruivo, tentando calmamente chamar sua atenção. Kagami deu um leve salto na cadeira, como ele nunca conseguia notar Kuroko se aproximando? Depois de tanto tempo ele já deveria ter se acostumado, não é?

- Vamos? – perguntou o menor, indicando a porta com o canto dos olhos.

- Uh? Aah, sim, vamos. – respondeu o maior, se levantando.

Ao saírem da sala e seguirem pelo corredor o ruivo se deu conta de que não havia comido nada durante a manhã. Precisava comprar um lanche urgentemente.

- Hmm, tenho que ir comprar algo na cantina. – Kagami colocou as mãos nos bolsos da calça – Por que não vai na frente?

- Ok. – Kuroko concordou assentindo com a cabeça e saiu andando rumo  as escadas.

Após o “pequeno” teste que haviam feito para entrar oficialmente no time de basquete da Seirin os dois adquiriram o costume de lanchar no terraço. É um lugar calmo e bom pra passar o intervalo. Eles podiam conversar sobre qualquer coisa e falar o quão alto quisessem – mesmo que a parte escandalosa viesse só de Kagami.

Comprar o lanche na cantina e subir para o terraço demorou menos do que o ruivo imaginou que fosse. Assim que Kagami saiu pela porta da escada, olhou ao redor, procurando por Kuroko. E o achou sentando no chão, na única parte que fazia sombra ali em cima, comendo o próprio obentô.

- Yo! – o maior ergueu umas das mãos e acenou enquanto caminhava para perto dele. o ruivo sentou-se ao seu lado  e abriu a sacola que continha os sanduíches que havia comprado ainda há pouco.

Entre uma mastigada e outra, Kagami resolveu quebrar o silêncio:

- Sabe por que o treino de ontem foi cancelado? – sua voz saiu um tanto estranha e engraçada, já que sua boca estava cheia de comida. Mas isso não pareceu incomodar Kuroko.

- Hyuuga-kun me disse que a treinadora queria resolver algumas questões com o pai dela. E também, que um dia de descanso a mais, após nos tornarmos campões da Winter Cup, era algo necessário.

Kagami resolveu não se contentar com o motivo, afinal, desde que pudesse treinar hoje não possuía razão alguma para reclamar. 

- Kagami-kun, – o menor o chamou novamente – está tudo bem? Você tem estado mais calado ultimamente.

Ambos estudavam juntos, o ruivo não deveria mais se surpreender com o fato de que o menor conseguia notar que algo estava diferente, que ultimamente ele andava mais absorto que o normal. Mas ainda assim, ele ficou atordoado.

- Anh? Eu? Sério? Acho que continuo o mesmo de sempre.  – ele o respondeu, arqueando as sobrancelhas, surpreso com a indagação de Kuroko. 

Para o ruivo ele apenas estava sendo o mesmo de sempre. Após Kuroko o encarar em expetativa, esperando por sua resposta o ruivo parou e ponderou sobre o assunto por alguns segundos. E no final, ele finamente acabou falando o que tanto andava lhe incomodando nesses últimos dias.

-... Eu só tenho pensado no jogo contra a Too. Me sinto mais energético que antes, entende? – o menor observou como o maior parecia ponderar sobre o que falaria a seguir - A sensação daquele dia, de entrar pela primeira vez na zona... Me faz querer jogar ainda mais.

- Eu entendo. – Kuroko falou ao soltar seu obentô e voltar sua atenção a Kagami – Entrar na zona ao mesmo tempo que o Aomine-kun e enfrenta-lo naquele estado... Deve ter sido algo incrível.

- É, mas eu não lembro exatamente como foi. – o ruivo riu do fato –  Só consegui captar  algumas das sensações. 

- Isso mostra o quão concentrado você estava. – o menor concluiu.

- Acho que sim... – concordou, dando uma mordida em seu último sanduíche.

Depois que a conversa se encerrou o sino tocou e os dois voltaram para a sala de aula. Kagami ainda teria que aguentar mais algumas aulas até finalmente poder tocar em uma bola de basquete.

...

E no fim de tudo o ruivo voltou para casa frustrado.

Eles haviam jogado um jogo após o outro durante a Winter Cup. Vencido com muito suor e esforço, toda a geração dos milagres. E agora era isso? Voltar para a rotina de antes?

Kagami não conseguia se aquietar, estava precisando gastar essa energia acumulada. Ele sabia que Riko planejava elevar o time a um nível ainda mais alto. Porém, agora os veteranos estavam saindo e novos jogadores haviam entrado para o time. Era quase como se houvessem voltado à estaca inicial.

O treino de hoje não havia sido o bastante para deixa-lo cansado. Riko provavelmente ainda estava avaliando os novos recrutas, as coisas ainda poderiam demorar a se acertar. O ruivo se sentia culpado, porque talvez a culpa fosse realmente sua. Talvez ele houvesse se acostumado a jogar constantemente contra oponentes fortes, testando seus próprios limites. E bem, esse fato é um dos quais o ruivo não negava, jogar contra alguém sempre seria mil vezes melhor do que somente treinar. Entretanto, é claro que ele não é tão tolo ao ponto de dizer que treinamento não é necessário, porque foi treinando que ele aprendeu a jogar basquete. Se bem que, para o ruivo, não foi muito difícil conseguir aprender os movimentos. Quando pegou na bola pela primeira vez, foi como se ele estivesse destinado a jogar, seu talento era algo notório.

Seu animo só aumentou ao chegar em casa e se dar conta de que o fim de semana finalmente havia chegado. Se ele quisesse, poderia passar todo o dia de amanhã jogando na quadra perto do Maji burger.

...

Kagami só acordou perto do meio dia, fez sua higiene matinal e começou a cozinhar o próprio almoço. Cerca de duas horas depois , ele terminou de almoçar e tomou um banho rápido, vestiu uma regata branca qualquer e o calção folgado que havia acostumado a usar parar jogar nos fins de semana, pegou sua mochila e saiu de casa.

Ao chegar lá o ruivo se surpreendeu ao ver que o local se encontrava vazio. Parece que vizinhança por ali não curtia jogar basquete de rua.

- Que calor. – reclamou, pondo uma das mãos sobre o rosto para tampar o sol. – Pelo menos acho que não vai chover.

Ele largou sua bolsa no canto da quadra, como havia feito no dia anterior e pegou sua bola. Calor ou não ele já havia ido até ali e iria jogar de qualquer jeito. Antes de tudo, se alongou por alguns minutos. Se ficasse dolorido seria difícil poder vir aqui jogar novamente amanhã.

Kagami resolveu ficar apenas no arremesso a distância, por um tempo. Seu forte sempre foram às enterradas, mas quando estava no meio de um jogo e surgia a necessidade de lançar a bola, ele não tinha dificuldade. O ruivo sempre achou as enterradas mais divertidas. Parando para pensa agora, se lembrou de como a pequena plateia do basquete de rua, lá na América, vibrava toda vez que ele enterrava a bola no aro. Provavelmente foi ai nasceu seu gosto por enterradas.

Depois de algum tempo o ruivo se cansou de ficar somente lançando a bola até o aro e passou a correr pela quadra, quicando a bola no chão antes de se movimentar em direção ao aro. Ele arremessou de bandeja. Em seguida, voltou à posição inicial e a lançou só com umas das mãos. Kagami foi fazendo um por um, todos os movimentos que conseguia se lembrar. Quando o sol pareceu não incomoda-lo mais o ruivo deu uma  pequena pausa de quinze minutos. Se sentou ao lado de sua mochila e bebeu a água de sua garrafa e ficou ali olhando para o céu.

Assim que a sede passou e seu corpo esfriou o ruivo levantou decido a fazer os mesmos movimentos de antes.

Ele parou no centro da quadra e quicou a bola três vezes seguidas no chão, encarou o aro e começou a correr, reflexionando as pernas antes de pular. Foi então, que no último segundo, antes que a bola entrasse no aro, que um vulto saltou ao seu lado. Não houve tempo para reação, à pessoa bateu na bola, pressionando-a para o lado oposto fazendo com que Kagami errara-se a cesta. Quando os pês do ruivo tocaram o chão ele se virou bruscamente, buscando pela pessoa que o havia atrapalhado.

E no momento em que os olhos do ruivo se cruzaram com os da pessoa ele não pode conter seu espanto. Ninguém menos que Aomine daiki estava ali, na sua frente, segurando sua bola sob o braço esquerdo com o seu típico sorriso provocador estampado no rosto.

- O que esta fazendo aqui? – Kagami questionou enquanto limpava o suor do rosto com a costa da mão.

O sorriso provocador de Aomine aumentou ainda mais.

- Eu apenas estava passando por aqui... – respondeu, andando em direção a Kagami, quicando a bola no chão – E resolvi parar ‘pra cumprimentar um colega de esporte.

Se a intenção de Aomine era apenas incomoda-lo, o ruivo preferia que o moreno fosse embora e o deixasse sozinho.

- Me devolve a bola. – mandou o ruivo, franzindo o cenho.

- O que? Isso aqui? – o moreno parou, encarando a bola por alguns segundos - Porque não vem pegar?  – provocou, aproximando-se ainda mais do ruivo – Ou esta com medo?

E quando ele ouviu aquelas palavras, foi como se uma faísca houvesse se acendido dentro de si. Porque agora, bem ali na sua frente estava a perfeita oportunidade pela qual ele tanto havia esperado que aparecesse há dias. Á medida que o moreno se posicionou no centro da quadra e observou a expressão do ruivo suavizar, e um sorriso animado surgir em seus lábios, ele também soube que teria um jogo interessante pela frente.

Hoje eles finalmente sairiam do 1x1.

Continua...


Notas Finais


E então? opiniões? Dúvidas?
Esse primeiro capitulo foi mais pra situar vocês sobre como o ruivinho anda se sentindo...
( Avisando que gosto de usar "..." para indicar uma passagem de tempo mais longa)
Um Aomine bipolar e provocador? Yes!
Não sei vocês, mas eu acho essas uma das características mais evidentes do moreno, principalmente quando ele estar perto do ruivo. Ele simplesmente adora arranjar intriga com o kagami (Mesmo não assumindo isso :P)
O que acham da minha escrita? Eu procuro sempre melhorar. Mas ainda acho que minha ela é meio mecânica de mais, espero melhorar ao decorrer da fanfic!
Então é isso, beijões e até o próximo cap!


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