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História Isabella - Dolorosa consequência


Escrita por: Estherzinha13

Capítulo 20 - Dolorosa consequência


No dia seguinte, no intervalo, dei um jeito de despistar todos e fui à sala do 12CM. A garota, JB, estava sentada no fundo da sala, com duas meninas e um menino. Acenei de leve, rodando na direção deles.

- Isabella! - exclamou JB.

- Oi...

- Ah, você veio por causa de Carol, não é?

Assenti para ela.

- Meu nome é Júlia Bezerra. Aqueles são Gabriel - indicou o garoto, que tinha cabelo preto e olhos castanhos. -, Gabriela - apontou para a que copiava para o próprio caderno alguma coisa. - e Giovana.

- Oi... - acenei timidamente para eles.

- Aqui. - ela sentou em uma carteira na frente e rodei para ficar de frente para ela. - Sinto muito não ter falado tudo, mas ainda tem muita coisa que você precisa saber, e aqui ninguém pode nos ver. - ela fez uma pausa. - Paulo e Carol fizeram sim uma cura válida, mas a sua é diferente. Eles puseram um dispositivo nele que se desenvolve em mais ou menos duas semanas. Ele vai tomar posse de seu cérebro e vai controlar seu corpo. Paulo vai te fazer terminar com Davi. E vai ficar com você. Carol quer Davi. Por favor, não a condene. Foi um término doloroso para ela. Pensando que ele a tinha traído, ficou de coração partido. Quando notou que não era real, tentou voltar atrás. Mas ele já tinha te encontrado, portanto, ela tentou um jeito de recuperá-lo. Estou tentando fazê-la ver a verdade. Mas talvez seja tarde demais. Eu não sei se daria para mudar a mente de Paulo. E o dispositivo já está aí. Mas, acredite: se você resistir, vai ser pior. Então, a menos que seja necessário, não resista. Ele provavelmente vai fazer algo ainda pior. Tente dialogar com ele, a partir do momento em que estiver inserido, ele te escutará. 

- Obrigada, Júlia. Você ajudou muito...

- Por nada, é um prazer ajudar! - exclamou, pouco antes de o sinal tocar.

- Preciso ir, tchau!

E fui para a sala, chegando muito perto de Walclei, o professor de história, o que impediu possíveis questionamentos das meninas e Davi. Mas este saberia em breve tudo o que eu sabia. Naquela tarde, ele foi para a minha casa. Ele estava quase se mudando para a minha casa, passava muito tempo conosco. Às vezes, ia apenas de noite, ou mesmo passava a noite conosco. Logo depois do almoço, chamei-o para meu quarto. Sentei-me na cama e fiquei em silêncio, pensando em como contar-lhe.

- Bella, está tudo bem? Parece mal desde que chegou do intervalo...

- Eu descobri porque Paulo me curou. - falei, minha voz quase morta. - Ele pôs uma coisa que vai me controlar. Tudo. Minha fala, meus movimentos... - deixei uma lágrima cair. - Em duas semanas, ele vai tomar posse de mim. Ele vai me fazer terminar com você. Mas eu não quero... Eu te amo... - chorei mais ainda. 

- Eu também te amo, Bella. - ele me abraçou. - Se for para alegrá-la, depois desse período, vou continuar contigo. Ignorarei os insultos e tudo o que Paulo te fizer fazer. 

- Obrigada... - falei entre os soluços. 

Acalentando-me com as mãos e palavras doces, ele me embalou em um sono tranquilo. Senti quando ele me colocou deitada em minha cama e cobriu-me com a colcha, beijando-me a testa. Apagou a luz e saiu de fininho. Cansada demais para fazer qualquer outra coisa, sucumbi ao sono.

***

POV. Davi

Fechei a porta do quarto de Isa enquanto ela dormia. Falei com sua mãe, que estava na sala com Estela. Ela parecia preocupada. Tinha um terço na mão.

- Tia Elker? - chamei. - Está tudo bem?

- Oh, Davi. Sente-se, por favor. - ela indicou o sofá e deixou o terço de lado. - Eu gostaria de conversar com você.

Obediente, sentei-me ali.

- Gostaria de te perguntar algo. Você sabe o que aconteceu para Isa caminhar ontem? Estou grata por isso, mas preocupada. Na véspera, ela disse que rejeitava a ideia da cura, e no dia seguinte começa a caminhar.

- Eu sei. Isa e eu descobrimos. Paulo aplicou a cura nela durante a noite.

- Mas por que ele faria isso? Não acho que ele seja o tipo que faria uma gentileza dessas...

Fiquei na dúvida entre contar ou não. Decidi que deveria contar, mas usei alguns eufemismos.

- Ele tem um dispositivo que vai ajudar Paulo em algo que ele quer. Mas ele só vai funcionar daqui a bastante tempo. 

- E o que ele quereria com a minha filha?

- Não sei. Talvez ele tenha mudado desde que partiu. Talvez só queira pesquisar mais. - eu queria acreditar nisso, mesmo que soubesse que seria apenas uma mentira para mim mesmo.

Ela assentiu para mim, colocando Estela, que jogava em seu celular, em seu colo. 

- Quero saber também sobre você. Sei muito pouco sobre você, assim como meu marido. 

- Tudo bem. - dei de ombros. - Desde aquele tempo, mudei um pouco. Sou católico, como meus pais. Esse foi o maior tesouro que me deixaram. Crismei-me há dois anos, ainda no Brasil. Eu era coroinha da minha paróquia até o dia do acidente. Quando cheguei aqui, a família de Paulo, inteiramente ateia, reprimiu minha religião. Eu não podia ir a missas nem ter nada que remetesse à fé. Então rezava às escondidas. Mas não pude sair aos domingos, pois eles sabiam aonde eu me dirigiria. Quando me emancipei, tinha muito o que fazer, e acabei deixando isso um pouco de lado. Mas, assim que me ajustei, encontrei uma igreja onde poderia me instalar, aqui perto. Comecei a frequentá-la todo domingo. Recentemente, consegui me engajar e voltei à atividade de coroinha, o que me deu essa cruz. - segurei-a cuidadosamente com a ponta dos dedos. - Todos ganham. - Eu não sabia o que falar da minha vida, aquilo era basicamente a maior parte da minha vida que não abrangia Isa. 

O tempo todo, Tia Elker assentira, parecendo feliz com o que eu falava.

- Isa não costuma falar muito da própria vida religiosa, mas ela também foi coroinha. Até o dia do acidente, ela servia em uma capela próxima. Ela também é católica, não sei se ela falou. Foi crismanda do pai. Ela já usava a cadeira de rodas. Até hoje ainda costumamos ir à missa dominical, mas Isa parece um pouco perdida na fé. Dói nela, a igreja invoca-lhe a lembrança de sua época de coroinha. Não acho que ela tenha deixado de acreditar, mas parou de ir à missa dominical. Ela perdeu um pouco o rumo. - e, olhando para mim, disse: - Por favor, traga-a de volta. Sei que consegue. Isa não sentia nada desde o acidente, parecia uma rocha. Mas você a trouxe de volta. Por favor, salve-a. Eu confio em você para fazer o que nós não conseguimos. 

Assenti para ela. Ela me confiara uma grande missão.

Logo depois, fui para a minha casa. Mal pus o pé lá, senti a solidão abater-se sobre mim. Eu considerava a família de Isa minha família também, e chagar em minha casa não era como uma volta, era mais como entrar na casa de um estranho. Olhei para a janela, onde pude ver que o sol se punha. Era tarde da noite. Senti uma presença além de mim na casa.

- Você achou que fugiria, não? - falou uma voz desdenhosa atrás de mim. 

- Saia daqui, Paulo! - rugi.

- Não, primo. Você ainda não entendeu. Eu ainda preciso de algo seu.

- O que você quer? - perguntei para o nada.

- Isabella. - ele falou.

- Você. - falou uma voz feminina ao mesmo tempo.

- Carol, o que está fazendo aqui?

- Queremos uma coisa de você, querido. - ela parou em minha frente, não mais do que uma silhueta.

- Não me chame assim. Estou com outra pessoa agora.

- Sabemos. E isso tem a ver com o que queremos.

- Deixem Isabella fora disso. Ela é inocente.

- Termine com ela. - falou Paulo. 

- Assim, podemos poupá-los de algo bem pior. - completou Carol.

Antes que eu pudesse argumentar, a mão de Carol brilhou e uma imagem formou-se.

- Davi! - gritava Isa. - Davi, me salve! - a imagem ganhou nitidez.

Ela estava só, em um quarto escuro. Amarrada a uma estaca de madeira com uma corda, ela gritava meu nome enquanto alguém a espancava. 

A imagem se apagou e olhei par Carol, mas ela sumira. As luzes da casa toda começaram a piscar. 

- Onde estão vocês? - vociferei.

- Ah, Davi. Não estamos aqui. Não de verdade. Somos apenas frutos de sua imaginação.

Naquele momento, minha mente começou a se encher de informações. Imagens de Isa sofrendo, comandos malignos de Paulo e Carol. Um grito gutural escapou de meus lábios e caí no chão, aos poucos perdendo a consciência.

***

POV. Isabella

Acordei de madrugada. Minha mente estava inquieta. Eu tivera pesadelos o tempo todo. Coisas horríveis. Meu coração batia rápido, minhas mãos suavam. 

- Davi... - sussurrei, a voz rouca.

Massageei as têmporas, tentando acalmar meu corpo. Soltei um longo e olhei pela janela, na direção da casa de Davi. Mas algo anormal me chamou a atenção. As luzes de lá piscavam. A preocupação preencheu meu peito. De repente, parou. Ficou apagada. Mas não podia pensar que Davi tivera um problema com as lâmpadas e resolvera. 

Colocando um casaco e um cachecol, pulei para a cadeira e saí de casa. Fui o mais rápido possível na casa dele. Mas, na velocidade, acabei por cair da cadeira em cima da porta dele.

- Davi! Davi, abra! - bati na porta em vão.

Tentei abri-la. Trancada. Fui até a janela mais próxima e entrei na casa. Caí de bruços no chão. Ele estava no meio da sala, apagado.

- Davi! - gritei, mas ele não ouviu.

Arrastei-me até ficar de pé e caminhei apoiada até onde pude. Mas estava longe. Tropegamente, caminhei em sua direção, caindo com a cabeça em seu peito. Apoiei-me nos braços e senti seu pulso, que batia fraco. Sua respiração estava parada. Sem parar para pensar que eu não sabia como fazê-lo, encaixei minha boca na dele e tentei fazer respiração boca-a-boca. Aos poucos, seus pulmões voltaram a funcionar. Ele se sentou e começou a tossir um líquido negro. Sem me conter, abracei-o com força, quase chorando.

- Você está bem... Você está bem... - repeti incessantemente.

Davi abraçou-me pela cintura. Ele me apertou forte contra si. Quando finalmente me senti calma, perguntei-lhe, sem sair do abraço:

- O que houve? - elevei meus olhos em sua direção.

- Para ser honesto, não tenho certeza. Mas acho que Paulo esteja aqui. E Carol não sabia do que ele estava querendo realmente. Eu fiquei mal mesmo. Poderia ter morrido.

- Não sei o que é isso que Paulo colocou em você, mas tive que fazer respiração boca-a-boca em você. Espero que não se incomode... - fiquei vermelha.

- Sem problemas. O fato de você ter feito respiração boca-a-boca não me incomoda, Sundari. - ele acariciou minha bochecha quente com sua mão. - Mas estou tentando entender o que aconteceu. 

- 'Às vezes, para um bem maior, sacrifícios devem ser cometidos.' - murmurei a frase que Carol me mandara, que parecia mais uma peça encaixada nesse quebra-cabeça.

- Então ela ia mesmo me deixar morrer...? - ele sacudiu a cabeça. - Isso não faz sentido. Nada disso.

- Davi. - chamei. - Não fique só. Por favor. 

Ele assentiu.

- Contanto que você não fique também.

- Vamos para a minha casa. Você vai estar seguro lá.

Levantando-me pela cintura, ele me ajudou a andar até minha cadeira, que estava capotada do lado de fora da casa. Mas, ao invés de me pôr nela, ajeitou-a e me pôs no colo, empurrando a cadeira com o próprio corpo. Não ofereci resistência, deixando-me levar pelo calor de Davi.

*** 

Na manhã seguinte, acordei ao lado de Davi. Seu rosto cansado ainda tinha traços da noite anterior. Olheiras marcavam seus olhos e alguns cortes maculavam seu corpo. Já era tarde para a aula, pelo que vi no relógio. Estava na hora do intervalo. Meu despertador estava desativado, minha porta trancada. 

- Isa! Isa! Isaaaaaaaaa! 

- O que foi, Estela?

- Saia daí! Mamy e Papi estão preocupados!

- Diga que eu perdi a hora e estou chegando!

Levei a farda para o banheiro e troquei-me rapidamente, prendendo rápido o cabelo em um coque com canetas. Fechei a porta do quarto e desci. Meus pais estavam pálidos e me olhavam.

- O que aconteceu? - perguntei.

- Eu que pergunto: o que aconteceu, Isabella?! - replicou meu pai.

- Meu despertador não tocou.

- E como você acordou tão tarde? Você dormiu bem cedo, não pode ter dormido tanto!

- Eu acordei de madrugada...

- E foi aonde? - perguntou minha mãe, indicando a porta, que estava destrancada.

- Na casa de Davi... Deixem-me explicar! - falei, antes que me interrompessem. - Quando eu acordei, as lâmpadas da casa dele estavam estranhas... - acabei contando tudo o que acontecera na véspera, até a presença dele em meu quarto. - Papi, ele está em perigo. Não só ele, mas eu também. Por favor, deixe-o ficar... Se isso acontecer de novo e eu não estiver lá para ajudar, não vou conseguir me perdoar...

Ele procurou os olhos de minha mãe, que parecia concordar comigo. Ele então sentenciou:

- Se ele estiver de acordo, ele pode ficar.

Com lágrimas nos olhos, sorri para ele e levantei-me da cadeira, dando alguns passos em sua direção e abraçando-o forte. 

- Obrigada, Papi...

- Por nada, Isa. - ele me abraçou de volta.

- O que foi? - perguntou Estela, que chegara naquela hora, sentada sobre os ombros de Davi, o que fez meu pai rir, provavelmente lembrando de quando ele o fazia comigo.

- Davi pode ficar conosco! - falei, sorrindo.

O mesmo me lançou um olhar interrogativo, mas Estela gritou de alegria e falou:

- Fica, Davi! Por favor!

Implorei com os olhos. Quase imitei a vozinha de Estela para convencê-lo a ficar.

- Teria algum problema se eu ficasse? - perguntou ao meu pai, que negou com a cabeça. - Então eu aceito.

Como um gesto vale mais do que mil palavras, estendi-lhe a mão. Ele segurou-a e puxei-o para um abraço coletivo. Soltamo-nos depois de alguns instantes, deixando-me nos braços de Davi. Ele me pôs de volta na cadeira de rodas. 

Durante o resto da semana, após as aulas, ajudamos Davi a levar tudo para a minha casa, onde ele se instalou, apossando-se do quarto de hóspedes. Mas o tempo passou muito rápido. Em pouco tempo, minhas duas semanas de tolerância do dispositivo passaram. No último dia, um sábado, acordei quase em desespero. Eu não acreditava que seri dominada naquela noite. Então grudei em Davi o do inteiro. 

- Aonde gostaria de ir, chittaharini?

- Qualquer lugar, contanto que seja com você.

- Então venha. - um sorriso maroto brotou em seus lábios.

Ele me levou primeiro em um parque de diversões, onde pudemos aproveitar muitos brinquedos juntos. Em uma barraca de prêmios, ambos competimos. Eu perdi, mas ele ganhou um carneiro de pelúcia, que me deu.

Ele me levou, depois, para almoçarmos em um restaurante chique. Ele pediu algo especial ao garçom, não pude escutar. Ele seguiu o garçom e voltou depois de algum tempo com um prato que tinha uma lasanha. Vi que ele escrevera meu nome com tomates e, dentro, um coração rosa estava feito. 

Depois, ele me levou a um rinque de patinação que estava por ali. Não entendi bem o que eu faria, afinal, eu mal andava; como ia patinar?

- Acredite, é mais fácil patinar quando não se sabe andar. É só deslizar! 

- Como você sabe? 

- A família de Paulo me ensinou. 

Ele pagou nossas entradas e me ensinou. Era basicamente se firmar e deslizar. Não soltei-o, mas ele me guiou bem. Quando me cansei, ele me deixou em uma barra e foi patinar com os outros. Decidi tentar chegar nele por mim mesma, o que resultou, a princípio, em uma bicicleta que quase me derrubou, mas recuperei o equilíbrio e consegui deslizar em sua direção, quase caindo em seus braços.

Quando o tempo acabou, ele me levou e a alguns jogos de tabuleiro para um parque próximo, onde jogamos e nos divertimos o resto da tarde. Quando a noite caiu, ele me levou até um barquinho que estava em um laguinho do parque. Ele começou a remar para o meio do lago e parou. Sentando ao meu lado, abraçou-me e disse:

- Está feliz, Bella?

- Como nunca estive antes.

Sob a luz das estrelas e do luar, notei que aquele último dia estava prestes a acabar. Fechei os olhos, tomei fôlego e cantei as palavras de Adele, que resumiam o que estava em meu coração.
 

"I Will leave

My heart at the door

I won't say a word

They've all been said before, you know

So why don't we just play pretend

Like we're not scared of what's coming next

Or scared of having nothing left
 

Look, don't get me wrong

I know there is no tomorrow

All I ask
 

Is if this is my last night with you

Hold me like I'm more than just a friend

Give me a memory that I can use

Take me by the hand while we do

What lovers do

'cause what if I never love again?"

(Vou deixar 

Meu coração na porta

Não falarei uma palavra

Todas elas já foram ditas, você sabe

Então por que não apenas fingimos 

Que não tememos o que vem depois

Ou de não termos nada a mais

Olha, não me entenda errado

Eu sei que não há amanhã

Tudo que peço

É que, se for minha última noite contigo

Me abrace como se eu fosse mais do que só uma amiga

Dê-me uma memória que eu possa usar

Me segure pela mão enquanto fazemos 

O que amantes fazem

Porque e se eu nunca amar de novo?)

 

Abri-os novamente e senti lágrimas brotando em meus olhos.

- All I ask, Adele. - falei, ao fim.

Com um sorriso triste, ele usou as palavras do One Direction em resposta:

Unforgettable together the whole world in our hands

Unexplainable the love that only we could understand, yeah

I know there's nothing I can do to change it

But is this something that could be negotiated

My heart's already breaking, baby, go on and twist the knife

 

Hey

Oh, why you're wearing that to walk out of my life?

Hey

Oh, even though it's over you should stay tonight

Hey

If tomorrow you won't be mine

Won't you give it to me one last time?

 

Oh, baby, let me love you goodbye

(Inesquecível, juntos tínhamos o mundo inteiro em nossas mãos

Inexplicável, o amor que apenas nós conseguíamos entender, yeah

Eu sei que não há nada que eu possa fazer para mudar isso

Mas isso é algo que poderia ser negociado

Meu coração já está quebrando, meu bem, vá em frente, torça a faca

 

Hey

Oh, por que você está usando isso para sair da minha vida?

Hey

Oh, mesmo que esteja acabado, você deveria ficar esta noite

Hey

Já que amanhã você não será minha

Você não vai me dar isso pela última vez?

 

Oh, deixe-me amá-la, adeus)

 

Abraçando-me forte e apoiando minha cabeça em seu peito, solucei a dor de não poder sentir-me assim tão cedo de novo. Mas tivemos que voltar para casa. Ele foi para o meu quarto comigo. Abracei-o pelo pescoço e ele me beijou os lábios, apertando meu quadril com uma mão e minha nuca com a outra. Não queria que aquilo acabasse, e quase perdi o controle sobre mim mesma. Mas Davi foi também uma âncora.

- Bella, pare. Tenha calma. Isso eu não posso fazer.

Tomando consciência de sobre o que ele tinha falado, recuperei o controle, ofegante.

- Eu também não. 

- Deite-se, Bella. Amanhã será um novo dia. - e deitou-se, oferecendo seu braço como apoio para mim. 

Deitei-me com a cabeça em seu peito, sucumbindo imediatamente ao sono.  

Quando dei por mim...

Eu tinha uma faca na mão. Onde eu arranjara? Não sabia. Davi estava dormindo à minha frente e eu segurava a faca em posição de ataque. Quando notei o que estava, gritei:

- NÃÃÃÃOOOOO!!!!! - e abaixei a faca.
 



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