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História Isabella: A Esperança do Mundo Sobrenatural - Season 1- Capítulo 3


Escrita por: JeLRiddle

Notas do Autor


HEY LOVES! Como estão?
Eu sei... Já faz dois meses e sete dias que não posto nenhum capítulo. mas depois de longa espera, aqui está um capítulo. Ele ficou um pouco grandinho (mais de 4.000 palavras).
Nas notas do capítulo anterior, eu tinha falado que postaria um bônus especial de Halloween. Mas eu estava com um bloqueio criativo ENORME! Não me vinha nada na cabeça para escrever, e tudo que eu escrevia saia muito ruim. Imaginam como estou... Tenho mais de 15 fanfics para atualizar no Nyah, e até o momento só consegui escrever dois capítulos de duas dessas 15. Enfim... é muita coisa.
Espero que gostem do capítulo.


P.S..: Desculpem se tiver algum erro de ortografia. Contem alguns spoiler do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal".

Capítulo 4 - Season 1- Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Isabella: A Esperança do Mundo Sobrenatural - Season 1- Capítulo 3

01/09/1991

-Hope, você vai se atrasar. – fala pela milésima vez Hayley.

-Calma, mamãe. Nem estou tão atrasada assim, veja. – argumenta Hope apontando para cima da cama, onde estava seus malões estufados.

-Você esta levando seu quarto inteiro? – pergunta Hayley enquanto fechava os malões da filha. 

-Não, só estou levando o básico. – responde Hope fazendo sua mãe suspirar.

-Termine de se arrumar enquanto coloco suas bagagens lá embaixo.  –diz a mãe saindo do quarto.
.

-Estou pronta. – grita Hope descendo correndo as escadas.

-Já estava na hora. – diz uma voz conhecida.

-Tia Bekah. – fala a menina feliz antes de correr e se jogar no braço da tia.

-Como está querida?

-Estou ótima e a senhora? Cadê os outros? Estou com tanta saudade. – Hope fala em um fôlego só, fazendo sua tia rir.

-Estou bem também. Seu pai e seus tios ainda não voltaram, e sua mãe acabou de ir para ajuda-los. – responde Rebekah.

-E por que a senhora está aqui? É para estar os ajudando também. E o que vocês tanto escondem de mim?

-Alguém precisava cuidar da princesa, não acha? – pergunta a tia fazendo a sobrinha sorrir.-  E sua segunda pergunta, bom... não podemos lhe contar ainda. Mas independente de tudo, fique sabendo que se estamos lhe escondendo algo, é para o seu próprio bem. Mas lhe prometo que todo esse sacrifício acabará e vamos ser uma família unida novamente. Agora a senhorita não está atrasada não?

-Meu deus! Esqueci que iria na Toca. – fala Hope se despedindo da tia, entra na lareira com suas bagagens e pega um pouco de pó de flu que sua tia a estendia. – A TOCA.
 

  KING’S CROSS, 10H36MIN 

 -Percy, você vai primeiro. Em seguida Fred, Jorge, Hope e Rony. – diz a matriarca da família Weasley sendo prontamente atendia pelos quatro primeiros.

-Com licença. – dirigiu-se um menino magricela de óculos à senhora Weasley.

-Olá, querido. É  a primeira vez em Hogwarts também? O Rony é novo também.

Ela apontou para um menino ruivo ao seu lado esquerdo. 

-É. – respondeu  o menino magricela. A coisa é... que não sei como...

-Como chegar à plataforma? – pergunta ela com bondade, e o menino concorda. 

- Não se preocupe. Basta caminhar diretamente para a barreira entre as plataformas nove e dez. Não pare e não tenha medo de bater nela, isso é importante. Melhor fazer isso meio correndo se estiver nervoso. Vá antes de Rony.

-Hum... Ok.

Ele virou o carrinho e encarou a barreira. Parecia muito sólida.

Então começou a andar em direção a ela. As pessoas a caminho das plataformas nove e dez o empurravam. O garoto apressou o passo. Ia bater direto no coletor de bilhetes e então ia se complicar, curvando-se para o caminho ele desatou a correr, a barreira estava cada vez mais próxima. Não poderia parar, o carrinho estava descontrolado, ele estava a um passo de distância, fechou os olhos se preparando para a colisão..

E ela não aconteceu… Ele continuou correndo. Abriu os olhos.
.
A porta da cabine se abriu e o ruivo da plataforma e uma menina de cabelos castanho escuro entrou.

— Tem alguém sentado aqui? — perguntou, apontando para o assento em frente
ao menino magricela — O resto do trem está cheio.

O menino respondeu que não, com um aceno de cabeça, e a garota o garoto se sentou. O ruivo olhou para o menino e em seguida olhou depressa para fora, fingindo que não tinha olhado.

— Oi, Hope e Rony. - Os gêmeos estavam de volta.

— Escuta aqui, vamos para o meio do trem. Lino Jordan trouxe uma tarântula gigante. Quer vir Hope?

—Não, garotos. Ficarei aqui. – responde a morena.

— Harry — disse o outro gêmeo —, nós já nos apresentamos? Fred e Jorge
Weasley. Este é o Rony, nosso irmão. E esta é nossa magnifica amiga, Hope Mikaelson. Conhecida como sua prima. Vejo vocês mais tarde, então.

—Tchau — disseram Hope, Harry e Rony. Os gêmeos fecharam a porta da cabine ao passar.

— Você é Harry Potter mesmo? — Rony deixou escapar.
Harry confirmou com a cabeça.

— Ah, bom, pensei que fosse uma brincadeira do Fred e do Jorge e você tem mesmo… Sabe…
Apontou para a testa de Harry. Harry afastou a franja para mostrar a cicatriz em forma
de raio. Rony e Hope olharam.

—Então foi aí que Você-Sabe-Quem…?

—Foi, mas não me lembro.

—De nada? — perguntou Rony ansioso.

—Bom… Lembro de muita luz verde, mas nada mais.

— Uau! — Ele ficou parado uns minutos olhando para Harry, depois, como se de
repente tivesse se dado conta do que estava fazendo, olhou depressa para
fora da janela outra vez.

—Se lembra de algo sem ser deste dia trágico?- pergunta Hope que até o momento estava quieta. 

-Só me lembro de alguns nomes... Posso lhe perguntar uma coisa?- pergunta Harry a Hope.

-Claro, Harry. Pergunte.

-Os gêmeos... os gêmeos falaram que você é minha prima... É verdade? – pergunta o menino com os olhos brilhando e com esperança, fazendo Hope abaixar a cabeça e olhar para suas próprias mãos. 

Ela não queria mentir a Harry, mas era preciso. Ela não podia contar a ele sem consultar Dumbledore primeiro. 

-Não, Harry. Os meninos falam isso porque tenho um primo perdido chamado Harry. Então eles não podem ver um menino chamado Harry que falam.- responde Hope quase em um sussurro, fazendo o menino concordar fracamente com a cabeça. 

- Todos na sua família são bruxos? — perguntou Harry a Rony para mudar de assunto.

—Hum… São, acho que sim. Acho que mamãe tem um primo em segundo grau que
é contador, mas ninguém nunca fala nele.

— Então você já deve saber muitas mágicas.
Os Weasley aparentemente eram uma dessas antigas famílias de bruxos de que o menino pálido no Beco Diagonal falara.

— Ouvi dizer que você foi viver com os trouxas. Como é que eles são?

— Horríveis… Bom, nem todos. Mas minha tia e meu tio e meu primo são, eu gostaria de ter tido três irmãos bruxos.

— Cinco. — Por alguma razão, ele pareceu triste. — Sou o sexto de minha família a ir para Hogwarts. Pode-se dizer que tenho de fazer justiça ao nosso nome. Gui e Carlinhos já terminaram a escola. Gui foi chefe dos monitores e Carlinhos foi capitão do time de Quadribol. Agora Percy é monitor. Fred e Jorge fazem muita bagunça, mas tiram notas muito boas e todo mundo acha que eles são realmente engraçados. Todos esperam que eu me saia tão bem quanto os outros, mas se eu me sair bem, não será nada de mais, porque eles fizeram isso primeiro. E também não se ganha nada novo quando se tem cinco irmãos. Uso as vestes velhas de Gui, a varinha velha de Carlinhos e o rato velho do Percy.

Rony meteu a mão no bolso interno do paletó e tirou um rato cinzento e gordo que estava dormindo.

— O nome dele é Perebas e ele é inútil, quase nunca acorda. Percy ganhou uma coruja de meu pai por ter sido escolhido monitor, mas eles não podiam ter…quero dizer, em vez disso ganhei Perebas.

As orelhas de Rony ficaram vermelhas. Parecia estar achando que falara demais, porque voltou a olhar para fora pela janela. Hope percebendo o desconforto que surgiu na cabine, fala:

- Nunca gostei desse rato. – mal acaba de falar e os três riem.

Harry não achava nada de mais que alguém não tivesse dinheiro para comprar uma coruja. Afinal, ele nunca tivera dinheiro algum

na vida até um mês atrás, e disse isso ao Rony, e disse também o que sentira quando usava as roupas velhas de Duda e jamais ganhara um presente de aniversário decente. Isto pareceu animar Rony um pouco.

—… E até Rúbeo me contar, eu não sabia o que era ser bruxo nem quem eram meus pais nem o Voldemort.

Rony e Hope ficaram pasmos.

—Que foi?

—Você disse o nome do Você-Sabe-Quem! — exclamou Rony parecendo ao mesmo tempo chocado e impressionado — Eu achava que de todas as pessoas você…

— Não estou tentando ser corajoso nem nada dizendo o nome dele. É que nunca soube que não se podia dizer. Está vendo o que quero dizer? Tenho muito que aprender… Aposto — acrescentou, pondo pela primeira vez em palavras algo que o andava preocupando muito ultimamente — Aposto que vou ser o pior da classe.

—Harry, não ligue para as palavras de Rony. –fala Hope carinhosamente.- Pode-se sim dizer o nome de Voldemort. Antigamente havia um tabu com o nome dele. Não se podia falar o nome dele que em questões de segundos sua casa era cercada por Comensais da Morte. Já hoje em dia, as pessoas tem um certo receio de falar o nome. Umas por medo... Outras em respeito... Enfim... E você não vai ser o pior da classe. Se quiser posso lhe ensinar algumas coisas nos tempos livres que tiver em Hogwarts. Se serve de consolo, uma porção de gente vem de famílias de trouxas e aprende bem depressa.

Enquanto conversavam, o trem saiu de Londres. Agora corriam por campos cheios de vacas e carneiros. Ficaram calados por um tempo, contemplando os campos e as estradinhas passarem num lampejo.
Por volta do meio-dia e meia ouviram um grande barulho no corredor e uma mulher toda sorrisos e covinhas abriu a porta e perguntou:

—Querem alguma coisa do carrinho, queridos?
Harry, que não tomara café da manhã ergueu-se de um salto, mas as orelhas de Rony ficaram vermelhas outra vez e ele murmurou que trouxera sanduíches. Harry estava saindo da cabine, mas foi parado por Hope no meio do caminho.

-Pode deixar que eu compro.- fala ela saindo da cabine e indo até o carrinho de doces.
Hope estava indecisa em questão do que levar. Queria levar uma boa quantidade de coisas para Harry poder comer. Ele era tão magrinho...
Quando escolheu o que levar , pagou à mulher onze sicles de prata e sete nuques.

Rony e Harry arregalaram os olhos quando Hopetrouxe tudo para a cabine e despejou no
assento vazio.

— Estão com fome queridos? Podem pegar.

—Morrendo de fome — respondeu Harry, dando uma grande dentada na tortinha
de abóbora.

— Que é isso? — perguntou Harry a Hope, mostrando um pacote de sapos de chocolate. — Eles não são sapos de verdade, são? — Estava começando a achar que nada o surpreenderia.

— Não. Qual figurinha veio?

—O quê?- pergunta novamente Harry sendo respondido por Rony.

—Claro que você não sabe, os sapos de chocolate têm figurinhas dentro, sabe, para colecionar, bruxas e bruxos famosos. Tenho umas quinhentas, mas não tenho a Agripa nem o Ptolomeu.

Harry abriu o sapo de chocolate e puxou a figurinha. Era a cara de um homem. Usava óculos de meia-lua, tinha um nariz comprido e torto, cabelos esvoaçantes cor de prata, barba e bigode. Sob o retrato havia o nome Alvo Dumbledore.

— Então este é Dumbledore! — exclamou Harry.

—Não me diga que nunca ouviu falar de Dumbledore! Quer me dar um sapo? Quem sabe eu tiro a Agripa. Obrigado.

Harry virou o verso da figurinha e leu:


Alvo Dumbledore, atualmente diretor Hogwarts.
Considerado por muitos o maior bruxo dos tempos modernos. Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das Trevas, em 1945, por ter descoberto os doze usos do sangue de dragão e por desenvolver um trabalho em alquimia em parceria com Nicolau Flamel. O Professor Dumbledore gosta de música de câmara e boliche.

Harry virou de novo o cartão e viu, para seu espanto, que o rosto de Dumbledore havia desaparecido.

—Ele desapareceu!

—Ora, você não pode esperar que ele fique aí o dia todo. Depois ele volta. Não, tirei a Morgana outra vez e já tenho umas seis… Você quer? Pode começar a colecionar.

Os olhos de Rony se desviaram para a pilha de sapos de chocolate que continuavam fechados.

—Sirva-se — disse Hope.

 — Mas, sabe, no mundo dos trouxas, as pessoas ficam paradas nas fotos. –diz Harry.

— Ficam? O que, eles não se mexem? — Rony parecia surpreso. — Que coisa esquisita!

-Já lhe expliquei sobre as coisas trouxas Rony!- exclama Hope indignada.
 

Harry arregalou os olhos quando Dumbledore voltou para a figurinha e lhe deu um sorrisinho. Rony estava mais interessado em comer os sapos do que em olhar os bruxos e bruxas famosas, mas Harry não conseguia despregar os olhos deles. Logo não tinha só Dumbledore e Morgana,como também Hengisto de Woodcroft, Alberico Grunnion, Circe, Paraceko e Merlim. Por fimele despregou os olhos da druida Cliodna que estava coçando o nariz, para abrir o saquinho de feijõezinhos de todos os sabores.

—Você vai ter que tomar cuidado com essas aí — alertou Rony. — Quando dizem todos os sabores eles querem dizer TODOS OS SABORES. Sabe, todos os sabores comuns como chocolate, hortelã e laranja, mas também. Espinafre, fígado e bucho. Jorge achou que sentiu gosto de bicho-papão uma vez.

-Rony, já lhe disse que nem sempre deve confiar no que seus irmãos dizem.-fala Hope o olhando com as sobrancelhas levantadas.
Rony deu de ombros apanhando uma balinha verde, examinou-a atentamente e mordeu uma ponta.

—Eca! Está vendo? Couve-de-bruxelas.

Eles se divertiram comendo as balas. Harry tirou torrada, coco, feijão cozido, morango, caril, capim, café, sardinha e chegou a reunir coragem para morder a ponta de uma bala cinzenta meio gozada que Rony não queria pegar,e que era pimenta.
Os campos que passavam agora pela janela estavam ficando mais silvestres. As plantações tinham desaparecido. Agora havia matas, rios serpeantes e morros verde-escuros.

Ouviram uma batida à porta da cabine e o menino de rosto redondo, por quem Harry passara na plataforma 9 e ½, entrou. Parecia choroso.

—Desculpem, mas vocês viram um sapo?

Quando os três sacudiram a cabeça, ele chorou.

—Perdi ele! Está sempre fugindo de mim!

—Ele vai aparecer — consolou Harry.

-Se ele aparecer o levamos para você.-fala Hope.

—Vai — disse o menino infeliz. — Se você vir ele…

E saiu.

— Não sei por que ele está tão chateado — disse Rony. — Se eu tivesse trazido um sapo ia querer perder ele o mais depressa que pudesse. Mas, trouxe Perebas, por isso nem posso falar nada.
O rato continuava a tirar sua soneca no colo de Rony.

—Ele podia estar morto e ninguém ia saber a diferença — disse Rony desgostoso. — Tentei mudar a cor dele para amarelo para deixar ele mais interessante, mas o feitiço não deu certo. Vou lhe mostrar. Olhe…

Remexeu na mala e tirou uma varinha muito gasta. Estava lascada em alguns pontos e havia uma coisa branca brilhando na ponta. Imediatamente Hope começou a rir pelo que Rony faria.

—O pêlo do unicórnio está quase saindo. Em todo o caso…

Tinha acabado de erguer a varinha quando a porta da cabine abriu outra vez. O menino sem o sapo estava de volta, mas desta vez tinha uma garota em sua companhia. Ela já estava usando as vestes novas de Hogwarts.

—Ninguém viu um sapo? Neville perdeu o dele.

Tinha um tom de voz mandão, os cabelos castanhos muito cheios e os dentes da frente meio grandes.

—Já dissemos a ele que não vimos o sapo — respondeu Rony, mas a menina não estava escutando, olhava para a varinha na mão dele.

— Você está fazendo mágicas? Quero ver.

Sentou-se.

Rony pareceu desconcertado. Hope voltou a rir.

—Hum… Está bem.

Pigarreou.

—Sol margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro.

Ele agitou a varinha, mas nada aconteceu. Perebas continuou cinzento e completamente adormecido.

—Você tem certeza de que esse feitiço está certo? — perguntou a menina. — Bem, não é muito bom, né? Experimentei uns feitiços simples só para praticar e deram certo. Ninguém na família é bruxo, foi uma surpresa enorme quando recebi a carta, mas fiquei tão contente, é claro, quero dizer, é a melhor escola de bruxaria que existe, me disseram. Já sei de cor todos os livros que nos mandaram comprar, é claro, só espero que seja suficiente, aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são?

Ela disse tudo isso muito depressa.

-Eu lhe disse Rony. Nunca confie em tudo que seus irmãos lhe dizer.- fala Hope a Rony. Em seguida, vira-se para Hermione.

-Sou Hope. Hope Mikaelson.-fala Hope fazendo a castanha a encarar surpresa.

— Sou Rony Weasley.

— Harry Potter.

— Verdade? Já ouvi falar de você, é claro. Tenho outros livros recomendados, e você está na História da magia moderna e em Ascensão e queda das artes das trevas e em Grandes acontecimentos do século XX. E você Hope... É filha do híbrido Original. A herdeira de New Orlears. – fala Hermione os olhando.

-Estou? — admirou-se Harry sentindo-se confuso.

-Nossa, você não sabia, eu teria procurado saber tudo que pudesse se fosse comigo — disse Hermione. — já sabem em que casa vão ficar? Andei perguntando e espero ficar na Grifinória, me parece a melhor, ouvi dizer que o próprio Dumbledore foi de lá, mas imagino que a Corvinal não seja muito ruim.. Em todo o caso, acho melhor irmos procurar o sapo de Neville. E é melhor vocês se trocarem, sabe, vamos chegar daqui a pouco.

E foi-se embora, levando o menino sem sapo.

—Seja qual for a minha casa, espero que ela não esteja lá — comentou Rony e jogou a varinha de volta na mala. — Feitiço besta. Foi o Jorge que me ensinou. Aposto que sabia que não prestava, Hope.

-Eu lhe avisei, Ronald.- falar Hope lhe dando um tapa na nuca.

-Que casa você pertence Hope? -pergunta Harry.

-Grifinória.

-E seus irmãos Rony? 

— Grifinória. — A tristeza parecia estar se apoderando dele outra vez. — Mamãe e papai estiveram lá também. Não sei o que vão dizer se eu não estiver. Acho que a Corvinal não seria muito ruim, mas imagine se me puserem na Sonserina.

—É a casa em que Vol… Quero dizer Você-Sabe-Quem esteve?

-Sim, Harry. – responde Hope.

—Sabe, acho que as pontas dos bigodes de Perebas ficaram um pouquinho mais claras — disse Harry, tentando distrair o pensamento de Rony das casas. —Então, o que é que os seus irmãos mais velhos fazem agora que já terminaram?
Harry estava imaginando o que fazia um bruxo depois que terminava a escola.

— Carlinhos está na Romênia estudando dragões e Gui está na África fazendo um serviço para o Gringotes. Você soube o que aconteceu com o Gringotes? O Profeta Diário só fala nisso, mas acho que morando com os trouxas você não recebe o jornal. Uns caras tentaram roubar um cofre de segurança máxima.

Harry arregalou os olhos.

—Verdade? E o que aconteceu com eles?

—Nada, é por isso que é uma notícia tão importante. Não foram pegos. Papai disse que deve ter sido um bruxo das trevas poderoso para enganar Gringotes, mas estão achando que eles não levaram nada, isso é que é esquisito. É claro que todo o mundo fica apavorado quando uma coisa dessas acontece porque Você-Sabe-Quem pode estar por trás da coisa.
Harry repassou as noticias mentalmente. Estava começando a sentir um arrepio de medo toda vez que Você-Sabe-Quem era mencionado. Supunha que isso fazia parte do ingresso no mundo da magia, mas tinha sido muito mais confortável dizer Voldemort sem se preocupar.

—Qual é o seu time de Quadribol? — perguntou Rony.

—Hum… Não conheço nenhum — confessou Harry. Hope olha para Rony lhe dando outro tapa.

-Ele cresceu no mundo trouxa, Rony!

—O quê? — Rony parecia pasmo. — Ah, espere ai, é o melhor jogo do mundo — E saiu explicando tudo sobre as quatro bolas e as posições dos sete jogadores, descreveu jogos famosos a que fora com os irmãos e a vassoura que gostaria de comprar se tivesse dinheiro. Estava mostrando a Harry as qualidades do jogo quando a porta da cabine se abriu mais uma vez, mas agora não era Neville, o menino sem sapo, nem Hermione Granger.

Três garotos entraram e Harry reconheceu o do meio na hora: era o garoto pálido da loja de vestes de Madame Malkin.
Olhou para Harry com um interesse muito maior do que revelara no Beco Diagonal.

—É verdade? — perguntou — Estão dizendo no trem que Harry Potter está nesta cabine. Então é você?

—Sou — respondeu Harry. Observava os outros garotos. Os dois eram fortes e pareciam muito maus. Postados dos lados do menino pálido eles pareciam guarda-costas.

—Ah, este é Crabbe e este outro, Goyle — apresentou o garoto pálido displicentemente, notando o interesse de Harry — E meu nome é Draco Malfoy.

Rony tossiu de leve, o que poderia estar escondendo uma risadinha. Malfoy olhou para ele.

—Acha o meu nome engraçado, é? Nem preciso perguntar quem você é. Meu pai me contou que na família Weasley todos têm cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar. — Virou-se para Harry — Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores do que outras, Harry. Você não vai querer fazer amizade com as ruins. E eu posso ajudá-lo nisso.

Ele estendeu a mão para apertar a de Harry, mas Harry não a apertou.

—Acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado. — disse com frieza.
Draco não ficou vermelho, mas um ligeiro rosado coloriu seu rosto pálido.

—Eu teria mais cuidado se fosse você, Harry. — disse lentamente. — A não ser que seja mais educado, vai acabar como os seus pais. Eles também não tinham juízo. Você se mistura com gentinha como os Weasley e aquele Rúbeo e vai acabar se contaminando.
Harry e Rony se levantaram. O rosto de Rony estava vermelho como os cabelos. Hope vendo que não iria sair coisa boa, levanta e se coloca em frente dos dois.

—Repete isso.

—Ah, você vai brigar com a gente, vai? — Draco caçoou.- E qual é seu nome garotinha? Deveria se meter com pessoas do seu tamanho.

-Para o seu magnifico prazer Sr.Malfoy, meu nome é Hope Mikaelson. E respondendo sua primeira pergunta, se você se retirar agora não acontecerá nada com você e com seus mini-guardas.

A coloração do rosto do loiro, passou de corado para pálido. Draco pensou em dar o pé, mas como ele é um Malfoy resolveu encarar a situação.

—Mas não estamos com vontade de nos retirar, estamos, garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa.

Goyle fez menção de apanhar os sapos de chocolate ao lado de Rony. Rony deu um pulo para frente, mas antes que encostasse em Goyle, este soltou um berro terrível. Perebas,   o rato, estava pendurado em seu dedo, os dentinhos afiados enterrados na junta de Goyle. Crabbe e Draco recuaram enquanto Goyle rodava e rodava o braço, urrando, e quando Perebas finalmente se soltou e bateu na janela, os três desapareceram na mesma hora. Talvez achassem que havia mais ratos escondidos nos doces, ou talvez tivessem ouvido passos, porque um segundo depois, Hermione Granger entrou.

—Que foi que aconteceu? — perguntou, vendo os doces espalhados no chão e

Rony apanhando Perebas pela cauda.

—Acho que apagaram ele — disse Rony a Harry e Hope. E examinou Perebas mais atentamente. — Não… Não acredito… Ele voltou a dormir.

E dormira mesmo.

—Você já conhecia Draco Malfoy?

Harry contou o encontro deles no Beco Diagonal.

—Já ouvi falar na família dele — disse Rony sombrio. — Foram os primeiros a voltar para o nosso lado depois que Você-Sabe-Quem desapareceu. Disseram que tinha sido enfeitiçado. Papai não acredita nisso. Diz que o pai de Draco não precisou de desculpa para se bandear para o lado das Trevas. — E virou-se para Hermione. — Podemos fazer alguma coisa por você.

— É melhor vocês se apressarem e trocarem de roupa. Acabei de ir lá na frente perguntar ao maquinista e ele me disse que estamos quase chegando. Vocês andaram brigando? Vão se meter em encrenca antes mesmo de chegarmos lá!

—Perebas andou brigando, nós não — disse Rony, fazendo cara zangada. — Você se importa de sair para podermos nos trocar.

—Está bem. Só vim para cá porque as pessoas nas outras cabines estão se comportando feito crianças, correndo pelos corredores — disse Hermione em tom choroso. — E você está com o nariz sujo, sabia?

Rony amarrou a cara quando ela se retirou.

-Vou lhe dar licença para se trocarem.-Hope sai da cabine com suas vestes em mão.

 Harry espiou pela janela. Estava escurecendo. Viu montanhas e matas sob um céu arroxeado. O trem parecia estar diminuindo a velocidade. Ele e Rony tiraram os paletós e puseram as vestes longas e pretas. A de Rony estava um pouco curta, dava para ver as calças. 
Hope entra na cabine segundos depois.

Uma voz ecoou pelo trem.
—Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.

O estômago de Harry revirou de nervoso e ele reparou que Rony parecia pálido sob as sardas.

-Vocês se sairão bem. –fala Hope dando uma quantidade igual de doces para os dois meninos.- Boa sorte. –se despede dando um beijo na bochecha de cada um e saindo da cabine para encontrar os gêmeos. 

 Os dois encheram os bolsos com os doces e se reuniram à garotada que apinhava os corredores.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim!

Loves, eu desejo para vocês um ano novo maravilhoso. Que 2017 não seja 2016 parte 2!
E um ótimo natal atrasado também.

Beijos,

J.L.R


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