História Isabella: A Esperança do Mundo Sobrenatural - Season 1- Capítulo 4

-Gostaram de Hogwarts? E dos professores?  –pergunta Hope se sentando no espaço vago ao lado de Harry. 

-Sim, estou amando Hogwarts. Só não posso dizer o mesmo dos professores. –responde Harry e Rony concorda com a cabeça.

-Por que? –pergunta Hope olhando os dois atentamente. 

-Snape. –responde Rony tremendo.

-O ranhoso aprontou com vocês? Torturou? Xingou? Fez algo? –pergunta Hope sem parar.

-Não, Hope. Fique tranquila. 

-Ele insultou Harry. –respondem Harry e Rony juntos. 

-O que aquele seboso lhe falou Harry? –pergunta Hope o olhando preocupada.

-Nada demais. Não precisa lhe preocupar. –responde Harry.

-Tem certeza? Okay... Se eu não descubro pela sua boca, descobrirei pela boca do Professor Snape. –fala Hope se levantando e saindo do Salão Principal.

-O quê? HOPE VOLTA AQUI. –grita Harry se levantando e começando a andar em direção a saída antes de ser segurado por dois pares de braços.

-Cara.... Uma coisa que aprendemos nesses três anos é que... –começa a falar Fred.

-Nunca podemos parar Hope quando ela está nervosa. Espero que só a procure quando ela estiver mais calma. –completa Jorge.

-Não queremos um mar de sangue. –fala os gêmeos juntos.

#Masmorras, Sala de Poções. 

-Professor Snape, abre a porta por favor. –fala Hope batendo sem parar na porta. –PROFESSOR SNAPE ABRA A PORTA POR FAVOR. 

-O que quer aqui, Sra. Mikaelson? Não era para a senhorita estar jantando?  -pergunta Snape abrindo a porta da sala.

-Sim, era. Mas fiquei sabendo de algumas coisas que até perdi a fome. –responde ela entrando na sala sem ser convidada. 

-Não me interessa seus problemas de adolescente, senhorita. –fala ele ríspido.

-O que disse a Harry? –pergunta ela encarando Snape. 

-Como disse? 

-Eu perguntei... O.QUE.DISSE.A.HARRY? –pergunta ela pausadamente. 

-Por que eu gastaria meu tempo com aquele ser, senhorita? – pergunta ele com um sorriso sínico nos lábios. 

-Por causa do meu padrinho... Por causa de James.- responde ela.

-E o que leva senhorita a pensar nisto? –pergunta ele andando em volta dela. 

-Por causa da Lily. Você sempre foi apaixonado por ela... Mas adivinha o quê aconteceu... Ela não quis você, e sim o James. 

-CALE A SUA BOCA, MENINA INSOLENTE. –grita Snape vermelho de raiva a pegando pelos ombros. 

-EU SÓ DISSE A VERDADE! –grita ela se soltando dele. –Se você não me conta o que aconteceu naquela aula de poção, eu descubro sozinha. –fala ela colocando suas duas mãos na cabeça de Snape. -Indica mihi ostende mihi ... Et latet cogitatio ... (Feitiço de minha autoria. Se quiser usa-lo peça antes.)

“—Ah, sim — disse baixinho. — Harry Potter. A nossa nova celebridade...

...

—Potter! —o chamo — O que eu obteria se adicionasse raiz de asfódelo em pó a uma infusão de losna?

—Não sei não senhor — responde Potter. 

Que menino petulante... E burro.

-Tsk, tsk, a fama pelo visto não é tudo. Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar bezoar?

—Não sei não senhor.

—Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter. Qual é a diferença Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?

Ao ouvir isso um menina da Grifinória se levantou com  a mão esquerda em direção ao teto da masmorra.

—Não sei — disse Potter em voz baixa. — Mas acho que Hermione sabe, porque o senhor não pergunta a ela?

GAROTO PETULANTE! 

—Sente-se — digo com rispidez a garota. — Para sua informação Potter, asfódelo e losna produzem uma poção para adormecer tão forte que é conhecida como a Poção dos Mortos Vivos. O bezoar é uma pedra tirada do estômago da cabra e pode salvá-lo da maioria dos venenos. Quanto aos dois acônitos são plantas do mesmo gênero botânico. Então? Por que não estão copiando o que estou dizendo?

Ouviu-se um ruído repentino de gente apanhando penas e pergaminhos. E acima desse
ruído minha voz:

—E vou descontar um ponto da Grifinória por sua impertinência, Potter.”

Hope tira as mãos de Snape e o olha com nojo. 

-Você não tinha o direito de entrar em minha cabeça, garota. –fala Snape a olhando como se fosse mata-la. 

-Meu padrinho tinha razão. –fala ela olhando para o rosto dele. –Você não se passa de um seboso, não se passa de um ranhoso seguidor de Você-Sabe-Quem. Não passa de um lixo. Eu tenho nojo de uma pessoa como você! Nem sei como a madrinha foi sua amiga... Eu não seria nunca amiga de uma pessoa como você. Insulte o Harry novamente, e farei pior do que os Marotos... –sussurra Hope no ouvido de Snape a última parte e sai imediatamente de sua sala. 

Alguns meses depois... 

-Feliz natal atrasado, meninos. –Fala Hope se sentando no meio de Fred e Jorge, para frente de Harry e Rony.

-Aonde esteve ontem o dia inteiro? –pergunta Jorge olhando a amiga.

-Fiquei dia inteiro no quarto. Não estava disposta. –responde a garota.

-Certeza? –pergunta Fred a amiga.

-Sim, meninos. –afirma a garota. 

-Ótimo! Vamos Fred, você também vai Hope? –pergunta Jorge se levantando.

-Ir aonde? -pergunta a garota se servindo um copo de suco de abóbora.

-Pregar peça no Snape. –responde os dois gêmeos no ouvido da garota.

-Não, obrigada. Mas seja o que forem fazer, fazem bem feito. Aquele seboso merece uma lição. –fala a garota fazendo os gêmeos rirem antes de sair do salão. 

...

-Aconteceu algo, Harry? –pergunta Hope se sentando ao lado do menino no Salão Comunal. –Está sozinho... e tão quieto.

-Se eu lhe dissesse que vi meus pais você acreditaria?-pergunta ele a menina.

-Sim, por que? Harry pode me disser. –fala ela preocupada. 

-Tenho que lhe mostrar... 

...

-O espelho de Ojesed... –sussurra Hope olhando atentamente o espelho.

-O espelho do que? –pergunta Harry parando do lado da menina. 

-O Espelho de Ojesed... Ele mostra seus desejos. –responde Hope a Harry, enquanto olhava o espelho. 

-Então não vi realmente meus pais? –pergunta o menino deixando algumas lagrimas caírem.

-Você os viu sim, Harry. Eu também os vi. –fala olhando para o menino. 

-Como? O Rony não os viu. Como você os vê? –pergunta o menino.

-Irei lhe mostrar. –fala a garota pegando a mão do menino e voltando a olhar o espelho. -Vide quod videre. 

Harry olha para o espelho e vê seus pais ao seu lado com algumas pessoas desconhecidas. 

-Quem são as outras pessoas? –pergunta Harry olhando para os rostos deles. 

-Vou começar a explicar quem são da esquerda para a direita. Meu tio Kol, minhas tias Freya e Rebekah, minha mãe Hayley  e meu pai Niklaus. Sua mãe, seu pai, Sirius e Remo. Meu desejo é esse... Que minha família seja reunida novamente. 

-Como é possível você ver meus pais? –pergunta o garoto a olhando.

-Porque eles são meus padrinhos.