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História It Girl - Norminah - Déc. Quarto Capítulo


Escrita por: norminahizer

Notas do Autor


Acho que algumas pessoas já tinham perdido as esperanças de que esse momento chegaria, mas ele chegou. Quero dizer que tô muito emocionada e espero que o hot seja muito proveitoso hagsjdhdjfhfj

Até logo ;)

Capítulo 14 - Déc. Quarto Capítulo


Fanfic / Fanfiction It Girl - Norminah - Déc. Quarto Capítulo

    NORMANI'S POINT OF VIEW

 

  Houston, Texas -20 de Fevereiro

 

Os feriados de Natal e de Réveillon para mim tinham sido torturantes tal qual as férias de fim de ano que mal tinham acabado e as coisas na faculdade já estavam à todo vapor, cada vez mais difíceis e esgotantes. Isso fez com que eu acabasse aumentando cada vez mais a carga de exercícios pra me distrair um pouco, mas felizmente isso contribuía para que eu estivesse muito contente com meu corpo agora.

Enquanto todo mundo se divertia e fazia questão de ostentar seus parentes divertidos, família em geral e principalmente suas roupas novas de grife, eu estava sendo sufocada pelos estudos. Meus pais nunca foram do tipo que fazem ceia no natal ou churrasco no ano novo, e tampouco nossos parentes custavam em nos convidar para nos reunir em família ou coisa assim. Meus pais estavam sempre ocupados com o trabalho, minhas irmãs também eram bastante dedicadas, sem falar que as duas eram comprometidas e isso tornava nossos encontros cada vez mais raros porque eles estavam sempre com seus namorados. Eu não as julgo, não há o que as prendam em casa.

A única forma de diversão que eu encontrei nesse meio tempo foi sair com minhas companheiras de farra Jilly, Zendaya e Lauren. Essas têm sido boas distrações, mas não é todo dia que a gente tem disposição pra ir pra uma balada. E ao que tudo indica, agora Lauren está fazendo de tudo para ter sua paixonite antiga de volta,vulgo Camila Cabello, e por isso não sai mais para curtir a noite e encher a cara. Ou seja, ela está na famosa coleira. Conclusão: ela é uma trouxa.

Com isso, hoje seriamos só Zendaya, Jilly e eu. Por algum motivo a Zen achou que nossa trupe precisava de um nome ou qualquer coisa para identificação, e agora nós somos as DC3. Eu como a Beyfã de respeito que sou, adorei o nome. Sem contar que também sou uma grande admiradora das lendárias Destiny's Child. Mas o que realmente importa é que hoje à noite, como quase todas as noites dos dois últimos meses, nós três nos uniríamos e iríamos ao que eu gosto de chamar de "caça".

Sim, talvez eu esteja um pouco mudada, mas acredito que essa mudança foi a melhor coisa que eu já me permiti fazer. Eu estava me divertindo com pessoas que me fazem sentir bem, longe de todo fingimento da minha casa e idiotices do Arin. Por falar no indivíduo, ele ainda me perseguia para tentar me convencer de que estava arrependido e até mudado. Mas logo agora eu não estragaria tudo pra dar uma nova chance a um mané.

Quando achei que já era hora de parar porque estava com dor de cabeça, dei uma pausa na resenha que eu estava fazendo sobre um caso que minha professora de criminalística me deixou responsável por encontrar uma forma de inocentar uma mulher que matou o próprio marido e sequer quer dizer o motivo pra ter feito isso, o que dificultava bastante o meu trabalho. Teria que ir visitá-la na prisão e interrogá-la. Era uma rotina cansativa, mas para quem quer ser uma conceituada advogada de defesa era necessário. Até que  eu estava finalmente tomando gosto pela coisa.

Desci para a cozinha e tomei um  remédio para ver se diminuía a dor senão teria que ficar em casa  essa noite, e enquanto esperava o remédio fazer efeito preparei um sanduíche com peito de perú, e tomei um pouco do suco de tomate com beterraba e cenoura que ainda tinha na geladeira.

    [...]

Eu estava quase pronta para a noite, a  não ser pelo sapato de salto que combinava com o meu vestido que eu não estava achando. Zendaya já estava impaciente, não parava de reclamar, enquanto Jilly mais compreensiva me ajudava a procurar. Não é fácil ser fashion.

:— Mani, eu já te falei que você ficou maravilhosa com essa cor de cabelo? Sério, ficou demais. – Disse Zendaya enquanto dirigia rumo à balada. Eu estava no banco de passageiro ao lado dela e Jilly no banco de trás, no meio entre as duas janelas.

:— A Zen tem razão, você tá sempre se superando, garota. Você ficou linda de cabelo azul, de tranças, e agora tá uma loiraça espetacular. – Sorri largo, contente com o resultado. Não que eu precisasse de uma confirmação, porque eu já sabia que aquele tom de loiro mel com a raiz escura combinava comigo assim como todas as cores que eu já havia experimentado, sem contar com os estilos diferentes de cortes também.

 

:— Que bom que vocês gostaram, meninas! Não que eu precise da aprovação de alguém, mas eu tô muito mais confiante agora.

Mais alguns minutos falando sobre vaidades e nós tínhamos chegado. O Metropolis Club era uma danceteria para público diversificado, em sua maioria gays e lésbicas. Eu não podia  negar que esse tipo de baladas tinham as melhores sequências de músicas e pessoas mais interessantes que baladas para  heterossexuais.

As meninas e eu não esperamos muito para entrar, éramos VIPs. Pedimos bebidas leves para esquentar e fomos direto pra pista de dança fazer o que fazíamos de melhor.

  A  noite das garotas tinha começado.
 

    DINAH'S  POINT  OF  VIEW

 

 

Passar natal e réveillon com minha família havia me regenerado, e se antes eu achava que minha vida estava acabada por causa de uma rejeição, agora eu estava mais forte. Eu estava próxima dos meus pais e meus irmãos como há muito tempo eu não estava. Com tanta coisa acontecendo na minha vida pessoal, e com tanto caso macabro que eu tinha de defender, eu esqueci de como eu costumava ser boa filha e boa irmã mais velha. Sempre fui daquelas que preferem passar um final de semana em família a ir pra uma balada com as amigas, e agora eu vejo o quanto eu senti falta disso.

Voltando aos casos que tenho que defender, agora eu estava no meu escritório lendo a cláusula contratual de um divórcio que envolvia também a guarda dos filhos de uma mãe alcoólatra que está tentando se recuperar e de um pai que não está disposto a muitas negociações. Mas esse não é nem um terço do que estou acostumada. Muitas vezes eu tive que defender responsáveis por crimes hediondos apenas porquê esse é o meu trabalho. Muitas vezes eu tive que fazer trabalho sujo, como incriminar a vítima e fazer parecer que o criminoso era na verdade o mocinho, ou quase isso. Claro que eu me senti mal no início, mas depois passa.

Eu procurava ao máximo não me envolver sentimentalmente nos casos mais graves, pois se tem uma coisa que causa estresse é ser advogado. Recentemente eu li uma matéria que dizia que o estresse é considerado o mal do século XXI, e existe até uma associação do controle do estresse, ISMA. Quase sempre era muito difícil se envolver, principalmente quando se tratavam de violência contra a mulher, assédio sexual ou assassinato. Estresse também acelera o envelhecimento e tudo que eu menos preciso agora são rugas aparecendo no meu lindo rosto ou indisposição.

Depois de ler tudo com muita atenção e olhar no meu relógio de pulso, pelos poderes a mim atribuídos por mim mesma eu decidi que era hora de ir para casa. Desde o regresso eu estava atolada de trabalho e estava sendo obrigada a trabalhar em casa, mas tudo com muita calma, nada de estresse. Apesar dos pesares, eu amava o meu trabalho.

   [...]
 

WHATSAPP ON

Chancho: esteja pronta e absurdamente gostosa às 21h. você sabe que eu detesto atrasos, Jane.

♛Dinah Jane: posso pelo menos saber para onde vamos? 

Chancho: para uma baladinha gay, porque você precisava transar. eu sei que você anda trabalhando muito.

♛Dinah Jane: eu estou ótima assim e não pretendo sair do meu sofá quentinho e confortável onde estou deitada assistindo à uma maratona de htgawm. não saio daqui por nada.

Chancho: eu não te dei opção, então você vai por bem por mal. esteja pronta ou você vai se ver com uma Camila Cabello furiosíssima. 

Chancho: estou falando sério, China. não me subestime.

ChanchoIlybyeee

♛Dinah Jane: volte aqui agora, Walz

♛Dinah Jane: Camila??????????

♛Dinah Jane: EU TE ODEIO KARLA 

WHATSAPP OFF

 Antes de desligar a TV perdi desculpas a Annalise, personagem fictício, por não poder cumprir minha promessa de finalmente terminar a segunda temporada de How To Get Away With Murder essa noite e me esgueirei para fora do sofá sem vontade nenhuma. Não tomaria outro banho, eu tinha tomado um à pelo menos duas horas e ainda estava limpinha. 

Vesti uma calça jeans escura, camisa quadriculada em flanela roxa, vermelho claro e branco, nos pés um sapatênis em tom nude. Não queria me arrumar demais pra sair sem o mínimo ânimo de ir, então apenas prendi meu franjão acima da cabeça com uma presilha. 

 

    [...]

Eu estava resistindo da melhor forma à pista de dança para provar a Camila e a mim mesma o meu desinteresse e que só estava ali porque tinha sido obrigada. Falando nela, a mesma tinha sumido com Lauren para procurar a amigas da branquela, que por sinal estava agindo estranhamente desde que me viu, aparentemente ela não sabia que eu viria também. Quando descobri que Lauren tinha chamado Camila para sair porque as amigas dela estavam na balada e ela tinha resolvido de última hora que queria sair também, eu me vi louca à ponto de voar no pescoço das duas. Eu não precisava ter vindo, se fosse pra ficar sozinha eu faria isso no silêncio da minha casa.

Mas não pude me conter quando ouvi um remix de Company da Tinashe começar a tocar, e eu que sequer tinha terminado meu primeiro drink, senti vontade de dançar pela primeira vez na noite. Tomei o líquido colorido de uma vez só, animadamente.

Estava indo para a pista de dança quando Camila apareceu me puxando pelo braço dizendo que tínhamos que ir embora.

:— Nem pensar, Camila! Eu não saio daqui até essa música acabar! –Agora eu a puxei pelo braço na direção contrária à que ela estava me puxando. Indo para a pista de dança, mas ela ainda estava relutante.

Parei abruptamente no momento em que reconheci aquela silhueta. Normani estava lá, dançando sensualmente, do jeito que a música pedia. 

:— Chancho, eu não sabia que a Normani era uma das amigas que estaria aqui hoje. – Camila se aproximou, ficando do meu lado e olhando na mesma direção que eu, mas diferente de mim ela estava trocando olhares com Lauren. — Vamos sair daqui antes que ela nos veja, vem.

Eu não queria sair embora, mas do que antes agora eu queria ficar. Não pra ficar olhando ela, mas sim pra que ela me visse. Queria que ela visse que não estou afetada.

  Mas na verdade eu estou.

Ela tinha desistido do emprego no meu escritório e felizmente eu não tive o desprazer de encontrá-la quando ainda estava de coração partido. 

Dessa vez eu estava afetada mas era diferente, agora o que estava ferido era meu orgulho. Eu estava amargamente arrependida de toda humilhação que eu me dispus a passar achando que ela gostava de mim também.

Dancei com toda a vontade que eu tinha, Company já tinha acabado mas a música que tocava agora tinha despertado algo em mim. Cada movimento, jogada de cabelo e mordida no lábio inferior era espontâneo, nada era forçado, até fechei os olhos para sentir melhor a música que tocava agora. First Position da Kehlani era exatamente o que eu precisava agora.

I start off slow so you feel secure (eu começo devagar para que você se sinta segura)

Just let me know where you feel it more (me diga onde você sente mais)

If your breath gets quick, that's normal (se sua respiração ficar rápida, é normal)

If my hands move slick, that's normal (se minhas mãos escorregarem, é normal)

We can smoke one first if you tryna get lit (nós podemos fumar um antes se você quiser ficar louca)

My weed on ten come take a hit (minhas ervas em dez, venha dar um trago)
 

:— Cause we on girl, we on – Nesse momento eu voltei a procurar Normani com os olhos, e lá estava ela, me encarando de volta. 

Lembrei da vez que ela e eu quase transamos na minha mesa, e o quanto alguns beijos me faziam a desejar tanto. Ela havia me dito que era virgem mas agora eu não sei se acredito nisso. Não sei se acredito em qualquer coisa que ela disse.

Diferente das outras vezes que nós nos olhamos com carinho, dessa vez era apenas desejo. Eu estava ciente de todas as coisas que tinha repetido pra mim mesma antes, mas estava certa de que a única coisa que eu queria dela agora era sexo. Afinal foi para isso que Camila me tirou de casa, então por quê não?

Talvez Normani não fosse a melhor pessoa, mas no momento eu estava querendo ela e sabia que ela também me queria pelo jeito que ela me olhava. Não foi preciso dizer nada, ela saiu da pista de dança e eu a acompanhei com os olhos até que ela sumisse da minha vista. Eu sabia o que ela estava fazendo então a segui.

Era uma espécie de sala com a luz mais baixa onde existiam alguns puffs. Eu estava surpresa por não haver casais ali ainda, apenas Normani de costas encarando a parede e agora eu. Me aproximei dela, mas não tanto, queria manter uma distância segura.

:— Eu estava achando que você não viria. – Disse se virando. A música ali não era tão alta. 

:— Eu estou aqui pelo mesmo motivo que você, e isso não inclui conversa. – Depois disso eu a estava pressionando contra a parede, onde não tinha nenhum puff.

Não havia o mínimo espaço entre nossos bustos, me possibilitando de sentir seu coração batendo forte e sua respiração pesada. Talvez fosse o susto.

A encarei nos olhos por breves segundos antes de beijá-la com toda sede que eu tinha. Quando nossas línguas se tocaram Normani levou a mão até a minha nuca quase que de imediato para manter o contato. Propositalmente ou não, suas unhas stiletto encostaram ligeiramente na minha nuca me causando arrepios.

Puxei a cintura dela fazendo com que se desencostasse da parede, escorreguei as mãos até a bunda dela e apalpei. Normani suspirou entre o beijo, aumentando ainda mais a minha vontade de tirar aquele vestido que ela estava usando. Subi um pouco o vestido e passei a apertar sua bunda por baixo do tecido. Era macia e durinha, sem contar que era grande também. Eu tinha que apressar as coisas, não poderia ficar ali por muito tempo e não sabia quando mais pessoas chegariam.

O único som além da música era o barulho do beijo e os gemidos de Normani. Sem pedir permissão eu coloquei a parte de baixo de sua calcinha para o lado, me permitindo tocá-la naquela região. Gememos juntas quando finalmente meus dedos escorregaram por sua dobras devido a quantidade de lubrificante natural presente ali.

Normani sugou meu lábio inferior sem se preocupar se me machucaria.

:— Vadia! – Não pude evitar o xingamento por conta da dor.

Sem pensar muito, no calor do momento enfiei um dos meus dedos em sua intimidade. Um grito agudo mas não tão alto escapou da boca de Normani, seu corpo sacudiu um pouco mas eu tive a minha resposta: ela não era virgem.

Uma onda de raiva tomou conta do meu corpo apesar de antes eu estar torcendo para que ela não fosse virgem, caso contrário eu a machucaria muito. 

Voltei a beijá-la, dessa vez com mais agressividade enquanto fazia uma sequência de estocadas em sua entrada e Normani rebolava com maestria. Mesmo que não fosse virgem ela ainda era muito apertada então esperei até que ela me desse o sinal que queria mais.

:— Coloca outro, Dinah. – Sua voz entrecortada era quase inaudível.

Assim eu o fiz. Introduzi outro dedo e continuei a estocá-la enquanto esfregava a mesma mão em seu clitóris. Os sons que saíam de sua boca eram extremamente excitantes, eu não estava conseguindo manter a postura. Era impossível não me juntar a ela em seu deleite. 

Sua cabeça estava recostada na parede e sua boca entreaberta, ver seu lindo pescoço exposto me deu vontade de mordê-lo e chupá-lo de forma que não pude conter. Maltratei a pele de Normani da pior forma que eu pude fazer, e ela nem sequer tentou me impedir. Seus gemidos estavam cada vez mais altos.

Quando senti suas paredes internas se contraírem e seu corpo estremecer com mais força, percebi que ela gozaria, e seus gemidos me comprovaram isso. Se corpo amoleceu e eu tive que segurá-la pela cintura. Normani envolveu meu pescoço com os braços em busca de apoio.

Continuamos praticamente abraçadas e nos encarando por alguns segundos, até que me dei conta do que estava fazendo. Me separei dela e tentei ficar apresentável novamente, mas acho que seria impossível. Normani estava fazendo o mesmo.

:— Você vai na frente. –Disse sem me olhar. 

Eu não queria deixá-la sozinha ali, mas eu não tinha escolha, ainda estava empenhada em mostrar que não dava a miníma.

Saí de lá sem dizer nada e fui procurar por Camila. Precisava urgentemente de um banho e da minha cama.

           *****


Notas Finais


Perdoem os erros, eu juro que tentei consertar mas nunca fica perfeito porque sempre tem alguns que passam despercebidos. E AAAAAAAH, EU SUPER INDICO ESSAS DUAS MÚSICAS DO CAPÍTULO: Company by Tinashe e First Position by Kehlani,,, É SÉRIO SÃO MUITO BOAS!!!!
@dinahgenuine no twitter.


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