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História It Girl - Can I help you? part. 2


Escrita por: zoiosdogrier

Notas do Autor


OLHA QUEM ESTA DE VOLTA. isso mesmo, euzinha aqui.
Demorei? Demorei.
To mal com isso? To mal com isso.
Me desculpem por isso. eu tive prova essas duas ultimas semanas, então eu basicamente fiquei com a cara colada nos livros.

Mas ai esta mais um capitulo. Espero vocês lá embaixo.

Capítulo 6 - Can I help you? part. 2


  - Posso ajudar? – pergunto me virando.

  Acabo dando de cara com um garoto com porte alto e forte de olhos azuis e com suas madeixas loiras escuras em forma de um topete.

  - É que eu soube de um conflito entre você e um amigo meu.

  - Desculpe-me, mas o que exatamente o que você quer?

  - Me desculpar por ele.

  - Tudo bem, eu aceito suas desculpas. – dei ênfase em suas. – Mas se ele estivesse realmente arrependido, ele que viria até aqui se desculpar.

  - Ele é cabeça dura e orgulhoso demais.

  - Ele pode até ser, mas ele realmente não se sente culpado.

  Por mais que eu não conhecesse o garoto eu convivia com muitas pessoas assim. – até mesmo eu sou assim. Mas irei negar até a morte caso alguém conte que eu admiti isso. - Afinal, quando se é irmã do tão famoso Cristiano Ronaldo você acaba conhecendo varias pessoas assim, como: o próprio CR7, Sergio Ramos, Pepe, Zlatan Ibrahimović, e uma infinita lista de outros.

  - Mesmo assim, desculpa.

  - Você realmente não tem que pedir desculpas por ele. Relaxa. – digo já me virando.

  - Clara – o garoto qual eu conversava, e que aproposito eu ainda não sabia seu nome, me chamou novamente. Virei-me. – Qual é a sua próxima aula?

  - Matemática.

   - É a mesma que a minha – respondeu sorridente. – E a do Hayes. – tentou falar baixo, mas como eu disse só tento porque eu escutei perfeitamente bem.

  - O que? – praticamente gritei, chamando a atenção dos alunos que estavam por perto, dentre deles o grupinho de Hayes, onde mesmo se encontrava. – Eu atirei pedra na cruz, só pode. – digo em português, e uma risada atrás de mim soou.

  - Realmente alguém lá em cima tem algo contra você                 - Paulo manifestou-se pela primeira vez naquela conversa. Eu até tinha esquecido que ele estava ali.

  - Qual é Paulo. Aquele garoto é extremante irritante. Vamos imaginar assim: o colégio é o inferno e aquilo é o capeta. – e o brasileiro somente gargalhou com isso.

  - O que eles estão falando? – uma voz, até então desconhecida, perguntou.

  - Eu não faço a mínima ideia. – o loiro com quem conversava respondeu, e logo fingiu uma tosse nos chamando a atenção.

  Olhei na direção dos dois, e por um segundo paralisei extasiada de tanta beleza. Como isso era possível? O garoto que chegou tinha a pele branca igual à neve, seus cabelos mais negros que a asa de uma graúna formavam um topete bagunçado e seus olhos se destacavam iguais a esmeraldas. Se acharem a definição de perfeição com certeza o seu nome estaria nela.

  - Clara. – Paulo me deu um leve empurrão, despertando-me do transe. – Tudo bem?

  - Tudo ótimo – respondi. – Prazer, Maria Clara. – me dirigi ao senhor-extremamente-gostoso. - qual é o nome de vocês?

  - Paul – o loiro respondeu. – E ele é o Tyler – apontou para o moreno ao seu lado.

  - A próxima aula dela é com a gente. – Paul falou a Tyler.

  - Matemática? – afirmei com a cabeça e recebi um sorriso, logo abri um também.

  - De onde vocês são? – perguntou Paul. - É que com você eu nunca falei, e você é nova.

  - Brasil.

  - Portugal.

  - Um latino e uma europeia. – Tyler falou.

  A partir dai instalou-se aquele silêncio desconfortável em que todos ficam se olhando sem saber o que fazer ou falar. Porém a musica ‘Buleria – David Bisbal’ começou a tocar do aparelho em minha mão. Sergio Ramos García eu nunca fiquei tão feliz por receber uma ligação sua com eu estou agora.

  - Preciso da sua ajuda. – foi à primeira frase que saiu da boca do espanhol após eu atender a ligação. – Eu estou muito fodido.

  - Oi, como você está? Bem, obrigada por perguntar, Sergio. – digo irônica.

  - É sério. Clarita, eu fiz uma merda gigante com a Pilar. Ela tá muito brava, não olha na minha cara, ela ia até dormir em outro quarto se eu não dissesse que ficaria lá antes. Eu até tentei falar com os caras do Real, mas veio uma merda atrás da outra. Aí veio na minha cabeça a garota mais bonita e incrível do mundo, que sempre me ajuda e eu amo tanto e aqui estamos nós. – ele falou tudo tão rápido que até parecia que ele estava incorporando o Eminem, porém, milagrosamente, eu consegui entender tudo.

  - Eu não acredito que você pediu a ajuda deles antes de falar comigo, você sabe que eles só falam merda, porra García. – eu só o chamava assim quando estava brava ou quando queria irrita-lo, ele sabia que neste caso a primeira opção é a que mais se encaixa. – Mas presta atenção. Você tem dinheiro então use isso ao seu favor; compre um buque gigante de rosas vermelhas e manda para o estúdio onde ela trabalha. Compra também outros buques de rosas vermelhas e brancas e deixa na sua casa, e leva ela para jantar no Jules Verne.

  - Em Paris?

  - Imagina Sergio, no Japão. – ouvi o mesmo bufar atrás da linha. – Por acaso existe outro restaurante chamado Jules Verne a não ser o de Paris? Você vai sair de Madrid e ir para Paris de helicóptero, é mais rápido. Faça também uma declaração fofa, pelo amor de Deus... Ah, deixa os meus príncipes com a Rene, sua irmã é bem mais responsável que qualquer um do Real.

  - Você esta salvando a minha vida, loira.

  - É isso que eu faço desde que eu te conheci, e pelo que eu já ajudei tá foda aí, viu? – brinquei e ouvi sua risada do outro lado. – Boa sorte Sese. Depois me conta o que se deu certo, agora vai comprar as flores... Reserve agora mesmo uma mesa.

  - Vou fazer isso agora, obrigada. Boa sorte aí nos EUA.

  - Valeu. – digo e logo após desligo a chamada.

  Suspirei. Ramos não tinha jeito mesmo, eu sinceramente não sei como aquele bando de jogadores sobreviveriam sem mim, eles só fazem merda! Estou pensando seriamente em começar a cobrar por cada conselho.

  - Então a loira fala espanhol fluentemente. – Paul brincou, ri.

  - Mais um dos seus clientes? – Hayes apareceu do lado de Tyler. – Deixe-me adivinhar, ele esta insatisfeito com o serviço, porque nem uma prostituta decente você consegue ser.

  - Isso você só vai saber se transar comigo, o que sinceramente nunca vai acontecer. E ele é um amigo.

  - Um amigo que você quer que te coma. – disse com um sorrisinho de lado, que eu realmente quis arranca-lo de sua cara.

  - Querido, nem tudo tem haver com sexo. E além do mais existem amizades sem nenhum tipo de tensão sexual, me desculpe se as suas não assim.

  - Quer dizer que você não tem a mínima vontade de ficar com ele? – o garoto dos olhos azuis continuou a provocar-me.

  - Ele é como o meu irmão mais velho. Por Deus, ele tem 30 anos e eu só estava o ajudando com a esposa.

  - E como você conhece alguém de 30 anos? – Eu juro que se ele fizesse mais alguma pergunta com teor sexual eu lhe daria um soco bem na cara.

  - Pelo meu irmão. Tchau meninos – digo enquanto puxo Paulo para longe dali.

  - Caralho. Você o odeia mesmo.

  - Eu acho que ódio é uma palavra muito fraca relacionado aos meus sentimentos por ele. – digo arrancando risadas do moreno.

  - Mas e o Tyler?

  - O que tem o Tyler? – fiz-me de desentendida.

  - Você basicamente ficou hipnotizada nele por uns cinco minutos.

  - O que eu posso fazer? O garoto é maravilhoso. – dei de ombros.

  - Eu gosto disso em você. – o olhei confusa. – Você faz e fala sem se preocupar com o que vão dizer, isso é realmente muito legal.

  - Essa é uma das coisas que eu mais amo em mim. – nessa hora já aviamos chego à mesa que o time de futebol ocupava.

  - Difícil é achar algo que você não ama em si mesma – debochou o brasileiro. – Você é extremamente narcisista.

  - Eu narcisista? – pergunte, indignada. – Eu não sou narcisista, só sei o valor que tenho.

  - Você é narcisista. – afirmou enquanto se sentava. – Vai ficar ai em pé ou vai se sentar conosco? – bufei, porém me sentei.

  O restante do intervalo foi repleto de brincadeiras e risadas.

(...)

  Neste ponto acabou de acabar o meu almoço. Eu já tive a aula de matemática com o Hayes, onde, por causa de uma caneta nós quase começamos a terceira guerra mundial, por sorte isso aconteceu antes do professor aparecer. Neste exato momento eu estou indo para a aula de musica, o que é algo realmente muito bom já que a musica é algo que sempre foi muito presente na minha vida e que eu sempre amei muito. Entrei na sala com Tyler ao meu lado e atrás de nos estavam Hayes e Alex, vale ressaltar que as carrancas que formavam os seus rostos espantariam até mesmo Hitler.

  A sala era repleta de instrumentos, desde um triangulo até um piano. As cadeiras se encontravam em um semi circulo, viradas para uma espécie de palco. Eu poderia passar o dia inteiro naquela sala. Sentamos nas cadeiras na seguinte ordem: Alex, eu, Tyler e Hayes. Enquanto Tyler e eu conversávamos os dois rapazes de olhos azuis mexiam em seus respectivos celulares. Após uns cinco minutos uma garota com o cabelo tingido de loiro aparece ao lado de Grier, o puxa pelo pescoço e beija-o logo em seguida.

  - Hassito. Eu estava com saudades, meu amor. – e abaixou ainda mais seu decote GIGANTESCO, fazendo, ou pelo menos tentando, uma cara sexy, já que parecia mais um pato deformado. Eu e Tyler tivemos que segurar a risada.

  Quando eu acabo de recuperar-me da cena de circo, o meu celular vibrou anunciando uma nova mensagem. O peguei e vi que se tratava de uma mensagem de meu irmão, Stephen.

  “Quer dizer então que a pirralha veio morar nos EUA?” – Stephen.

  “Só soube agora?” – Eu.

  “Mas é obvio que não, que tipo de irmão eu seria se só soubesse agora que a minha irmãzinha é a minha vizinha?” – Stephen.

  “Deixe-me pensar.” – Eu.

  “Você seria um irmão estilo Stephen Amell.” – Eu.

  “Hilário, Maria Clara.” – Stephen.

  “Eu volto da Austrália daqui uns dias. O que você acha da gente sair?” – Stephen.

  “Compras?” – Eu.

  “Claro. Vai ser maravilhoso ter que ficar horas no shopping para a minha querida irmã passar em vinte lojas diferentes para depois voltar na primeira e comprar uma blusa de cinco mil dólares.” – Stephen. Por Deus, eu até conseguia ouvir a sua ironia através da mensagem.

  “Nem fodendo, Maria Clara. Nós vamos fazer algo legal” – Stephen.

  “Você ainda vai namorar a Kendall, acha mesmo que você não vai passar horas em um shopping? Só estou te preparando, maninho.” – Eu.

  “Puta merda, quando você vai entender que eu nunca vou ter algo com a Kendall?” – Stephen.

  “Quando eu ficar feia, ou seja, nunca.” – Eu.

  “Vai se foder, Maria.” – Stephen.

  Logo após a carinhosa mensagem do meu irmão a palavra online que aparecia abaixo de seu nome sumiu. Gargalhei. Ele poderia esconder de todos que estava completamente apaixonado pela minha melhor amiga, mas não de mim.

  - Tá rindo do que? – Tyler perguntou-me, confuso.

  - Do meu irmão e sua falha tentativa de negar a sua paixão.

  Antes que ela pudesse falar algo mais a porta foi aberta e por ela passou um homem moreno, com a pele parda e olhos incrivelmente verdes.

  - Bom dia turma. Para quem não me conhece eu sou o professor de musica de vocês, Garrett Foster. – dizia ele enquanto punha suas coisas em uma pequena mesa no canto da sala. – Vamos começar a aula com vocês se apresentando, e se depois der tempo eu gostaria que um de vocês se apresentasse. Vamos começar por você – apontou para a loira ao lado de Grier. – Diga seu nome.

  - Tiffany.

  - Hayes.

  - Tyler.

  - Maria Clara.

  - Alex.

  E continuamos assim até que todos tivessem se apresentado, e como ainda tínhamos tempo de aula Mr. Foster pediu para que algum de nós cantasse uma musica para a classe Tiffany logo disse:

  - Já que a Clara é aluna nova, porque ela não canta? – olhou-me com deboche.

  - Se estiver tudo bem para ela. – todos olharam pra mim, somente assenti com a cabeça. – Ótimo. Se quiser usar um desses instrumentos fica a vontade.

  Levantei-me e peguei um violão, subi no pequeno palco e sentei-me no chão, dedilhei os primeiros acordes e logo comecei a cantar.

(Coloque no cover de Sorry da Alyssa Bernal – link nas notas finais)

 

You gotta go and get angry at all of my honesty

You know I try but I don't do too well with apologies

I hope I don't run out of time, could someone call a referee?

Cause I just need one more shot at forgiveness

I know you know that I made those mistakes maybe once or twice

By once or twice I mean maybe a couple a hundred times

So let me, oh let me redeem, oh redeem, oh myself tonight

Cause I just need one more shot at second chances

 

Yeah, is it too late now to say sorry?

Cause I'm missing more than just your body

Is it too late now to say sorry?

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

 

I'm sorry, yeah

Sorry, yeah

Sorry

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

 

I'll take every single piece of the blame if you want me to

But you know that there is no innocent one in this game for two

I'll go, I'll go and then you go, you go out and spill the truth

Can we both say the words and forget this?

 

Is it too late now to say sorry?

Cause I'm missing more than just your body

Is it too late now to say sorry?

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

 

I'm not just trying to get you back on me

Cause I'm missing more than just your body

Is it too late now to say sorry?

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

 

I'm sorry, yeah

Sorry, oh

Sorry

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

I'm sorry, yeah

Sorry, oh

Sorry

Yeah I know that I let you down

Is it too late to say I'm sorry now?

 

 

  Terminei de cantar e quando, finalmente, prestei atenção na “plateia” todos estavam com expressões surpresas, até mesmo Mr. Foster, já Tiffany se encontrava com a feição numa mistura de surpresa e nervosismo.

  - Precisamos de mais talentos assim no mundo. – Garrett disse logo antes do sinal tocar. – Nos vemos na próxima aula turma.

  Desci do pequeno palco e pus o violão onde tinha o achado antes de pega-lo. Antes que pudesse dar um passo Alex me parou.

  - Porque você nunca disse que cantava tão bem?

  - É verdade. Você canta muito bem, Maria Clara. – disse Tiffany com um sorriso mais falso que seu cabelo estampado na cara.

- Obrigada.

(...)

  Mais um dia escolar acabou. Graças a Deus, eu já estava prestes a me tacar da alguma janela. Guardei meus livros no armário e encaminhei-me ao estacionamento, entrei em meu carro e fui para casa.


Notas Finais


Sorry : https://youtu.be/ALd3tRURZQI
Paul: https://66.media.tumblr.com/bf866f1be82cf9925c89234c60fd1058/tumblr_nyvvkae4mj1sw8kbao1_500.jpg
Tyler ( representado pelo christopher mccrory ):
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/96/cc/c0/96ccc010ce1d83101f3f23e4422098b9.jpg
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Bom ai teve mais um capitulo. Por favor não esqueça de comentar o que acharam e favoritar, ajuda realmente muito para minha vontade de escrever.

Se vocês tiverem alguma duvida, dica o quiserem saber de algo a mais da fic podem me chamar no twitter. @bartoloszz
https://twitter.com/bartoloszz

Beijos da Lua e até o próximo capitulo.


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