Mark bebericava a pequena xícara de chá de camomila. O tempo estava trazendo raios ensolarados, jamais vistos naquela época do ano. O americano deixava seus olhos vagarem para a pequena brochura que estava na mesa, o velho romance de um autor francês o consumia desde o inicio da semana. Sorriu quando leu o ápice da historia que lia, e sentiu que finalmente poderia conta-lo na aula de literatura.
A beira de seus dezoito anos, Mark ainda se esforçava para se sobressair em suas notas do ultimo ano letivo. Infelizmente o tempo que habitava ainda estava sofrendo pela ditadura do japonês Takashi Yiamoto, é raro o dia que garotos como ele poderia passar o fim da manhã bebendo uma xícara de chá. Seus pais sempre o avisam para não parar em lugares públicos, que é sempre ideal ele ir para escola e voltar imediatamente depois do horário estipulado pela secretaria de educação.
Há exatamente quatro anos o governo caiu sobre um golpe sobre militares, e com isso o general das forças armadas Takashi Yiamoto se estabeleceu como o novo presidente do país. Com as novas regras que foram postas, os jovens dentre treze a dezessete poderiam passar livremente pelas ruas pela manhã e o começo da tarde, e não poderiam andar para as diferentes áreas da cidade, que foram divididos descaradamente entre status de classes, o jovem se achava naquela altura surpreso por estar entre a classe media do país.
Porém, isso não o poupava dos ataques rebeldes que aconteciam em tempos de crise.
E os que mais sofriam com isso, eram o pessoal da classe baixa.
Já se cansava de ver garotos sendo judiados por apenas participarem de protestos. Mas infelizmente não havia nada que poderia ser feito, tudo que restava era aceitar o que a vida lhe proporcionava.
Observava uma mãe brincar com uma menina, que presumia ser a filha da mulher. Sorria encarando a cena, tudo ali parecia estar numa calmaria certa para uma segunda feira de outono.
Mas nada não passava de uma perfeita ilusão.
Seus olhos se arregalaram ao observar a praça a sua frente explodir, e apenas deixar chamas vastas em seu lugar. O impacto foi tão forte que o rapaz nem percebeu que estava com sua cabeça sagrando, seu corpo estava no chão da cafeteria, e havia uma mesa o protegendo das chamas que chegavam.
Depois de conseguir estabilizar sua visão, conseguiu enxergar o pequeno exército de homens e mulheres com roupas gastas gritando e indo em direção aos pacificadores. Seu suéter estava manchado com seu sangue, mas olhava por sua volta e observou outros moradores inocentes quase tão debilitados quanto ele. Seu instinto era de ajuda-los, mas não conseguia arrumar energia para poder levantar, e realmente não estava achando um motivo para não levantar.
A luta que acontecia a sua frente era assustadora, seus ouvidos queimavam com o barulho dos disparos das armas dos soldados de Yiamoto. Queria ter o poder de destruir a guerra, mas nada era possível. Com muita força, o adolescente se levantou e assim pode ver o estrago que lhe foi feito, tinha cacos da vidraça do estabelecimento abaixo de si, seu cabelo quase esbranquiçado estava com manchas serias causadas pelo sangue do ferimento em sua cabeça.
Desafiando seu próprio corpo, Mark se apoiou nas paredes que o cercava pela esquerda e caminhava, sua casa não estava muito longe dali, e seus pensamentos passavam por seus e pais e seu irmão mais novo. Queria uma garantia que os três estavam a salvo, mas já imaginava que os mesmos estariam clamando por noticias suas.
Seus olhos queimavam com o fogo no centro da praça, mas aquilo provocava o pavor dentro de si causando o choro, e as lagrimas acalmavam minimamente a dor.
A respiração era motivo de dor, seus pulmões gritavam para um ar limpo. E Mark poderia jurar que seu corpo não aguentaria chegar até a rua onde sua casa se encontrava. E tudo ali era motivo de fazê-lo desistir de tudo, e deixar seu corpo desabar e esperar a morte eminente.
Quando viu um dos revoltosos olhando pra si, sentiu o medo lhe dominar ainda mais, já ouvirá de boatos que rebeldes inconscientes eram doentes ao ponto de cometerem o estupro de jovens.
Ele queria poder correr, mas sua perna estava praticamente acabada e poderia apelar ao socorro, mas ninguém o ouviria com a gritaria e tiros. Mark Tuan era um alvo fácil a quem lhe cercava, e o mesmo não poderia fazer nada para reverter aquilo. Então apenas deixou seu corpo decair gradativamente pela parede que o ajudava no equilíbrio de si mesmo.
O revoltoso se aproximou, agachando logo em seguida e pegando o pequeno rosto de Mark, o olhar que o rebelde lhe transmitia era de insanidade e pavor. Tudo ali era apenas caos e escuridão.
— Eu vou cuidar para que você tenha uma passagem prazerosa, meu anjo. — A voz enjoativa lhe causou ainda mais desconforto.
— Me deixe ir, apenas me deixe em paz... — A pouca força que lhe restava lhe foi com aquelas palavras, os lábios do garoto estavam cortados e a dor de apenas falar era forte demais.
— Não posso, e eu não quero. — O sorriso sádico do rebelde causava a tormenta na alma de Tuan, que apenas fechou os olhos e se entregou ao destino.
E como um borrão de flashs a sua frente. Mark viu o homem ser puxado por trás e receber vários socos em sua face, até que desmaiou com tanto sangue que lhe foi tirado.
Mark encarou o céu e ali observou que outro homem o encarava, mas aquele não tinha o olhar de maldade, aquilo que ele passava era preocupação.
O homem observava Mark com certa adoração, a tempos não via um rosto capaz de lhe passar tanta paz, mesmo coberto de sangue seco e poeira, Tuan ainda conseguia encantar o dono dos cabelos loiros.
Mark conseguiu sentir braços o pegarem, e se entregou no alivio das dores em suas pernas estarem diminuindo, e pela primeira vez naquele dia se sentiu seguro.
Seus olhos não conseguiam se fechar, ele apenas observava o homem andar com ele em seus braços até um lugar que estaria livre das explosões, tiros e caos. Suas pupilas estavam dilatadas, mas nada daquilo parece que estava o afetando, tudo que ele poderia fazer era encarar o rosto do homem que o salvou.
Em questão de segundos, sentiu seu corpo ser despejado com delicadeza em uma escada de metal, e viu que era a entrada de um pequeno apartamento. Seus olhos vagavam pelo lugar escuro, mas logo em seguida sentiu alguém lhe encarar, mas aquilo não o incomodava. Diferente de tudo, ele estava calmo agora.
— Obrigado...
— Não tem que me agradecer, eu faria isso por qualquer um. — A voz daquele que lhe salvou o arrepiou.
— Mas mesmo assim, você me salvou.
— Você precisa de um curativo nesta cabeça, e precisamos estancar esse ferimento na sua perna.
— Acredito eu, que o hospital vai estar lotado. — Tuan riu de seu próprio mal estar. Era nítido que não iria durar muito com esse ferimento na cabeça, e com o tempo o hematoma na sua perna iria infeccionar.
— Não precisamos de hospital, eu cuido disso. — Mark sentiu o homem sair rapidamente de sua frente e ouviu portas batendo, poderia prever que iria ser largado ali mesmo, mas mesmo assim agradeceria por apenas ter sido tirado daquele pandemônio.
Quando quase estava fechando seus olhos, já pensando na paz que estava prestes a sentir, Mark sentiu aquelas mãos se fecharem atrás de suas costas, deixou seu rosto se enterrar na curva do pescoço do desconhecido.
Logo em seguida sentiu um pano molhado ser passado por sua cabeça, a água era incomoda mas só de pensar que estava se livrando daquele sangue era já a melhor coisa que lhe poderia acontecer com o jovem. Depois de longos e torturantes minutos, sentiu que uma faixa cercava sua cabeça, e a luz do lugar foi acesa e pode ver mais uma vez o lindo rosto do homem que cuidou de seus ferimentos.
— Agora sim você pode agradecer. — A voz dele acalmava Mark.
— Não tenho palavras para lhe agradecer.
— Como se chama?
— Mark... Mark Tuan, e tenho dezessete anos.
— Sou Jackson Wang, e tenho vinte e dois anos. — Mark sentiu os dedos do loiro passar por sua face. — Fico feliz que tenha lhe ajudado Mark.
— Suas mãos, elas são macias. — Mark riu mais uma vez, pensou que perdeu uma certa quantidade de sangue, e agora estava delirando.
— Descanse. Vamos ficar bem.
— Certo. Essa escada é bem confortável até.
— Colocaria você na minha cama, mas meu quarto está uma zona de guerra.
— Aqui esta ótimo, tudo que eu quero é saber se meus pais estão bem.
— O ataque só foi concentrado no centro da praça local, eles devem estar bem. Vamos ficar b...
O barulho conhecido.
E em questão de segundos ele só pode ver as paredes serem destruídas.
E aquilo era o que atormentava as noites de Mark Tuan.
Mark se levantou da cama, espantado e suando. Aquelas memórias ainda insistiam em voltar para atormentar sua mente em seus sonhos. Sentia as gotículas de suor descendo pela sua pele. Os seus dentes rangiam de medo, era sempre como se aquilo se repetia para apenas causar a mesma dor de anos atrás no mesmo.
Quando sentiu suas orbes queimarem com as lagrimas se formando, nem viu os braços circularem seu pequeno corpo, e um beijo ser estalado em suas costas. E ali ele segurou firme nos punhos da pessoa, sentindo toda a proteção necessária.
— Eu to aqui com você, eu sempre vou estar aqui. — a testa do homem tocou em suas costas e ali deixava sua respiração calma e serena, na expectativa que aquilo acalmasse se parceiro.
— Não me deixe, nunca...
— Daqui uma semana isso vai ser um fato consumado. Nunca ousaria deixar você — as mãos do homem começavam a passear pela barriga magra de Mark, e aquilo fazia com que o mais novo entrasse numa onda tranquila dentro de sua mente. — Eu te amo tanto, nunca permitiria que alguma coisa acontecesse com você, Mark.
—Eu também... Eu também te amo Jack.
Mark virou de costar e puxou o cabelo loiro de seu noivo, e assim provando os lábios do mais velho num beijo lento e apaixonante, onde suas línguas dançavam em sincronia e naquele simples gesto eles mostravam que se amavam dentro dos momentos mais escuros.
Logo depois do afeto, os dois sorriam um para o outro. Jackson se deitou novamente e Mark não pensou duas vezes em deitar no peito desnudo do parceiro, e em questão de segundos o mais velho começava a passar suas mãos nos cabelos esbranquiçados do pequeno, e Tuan apenas abraçava o peitoral de Wang e aproveitando a sensação do calor e carinho que era lhe dado.
Ele o amava definitivamente.
— Foi o mesmo sonho de sempre? — Jackson cortou o silencio que estava instalado pelo local, e em seguida só se preocupou em abraçar ainda mais Mark com seu outro braço.
— Sempre é. Reviver aquele dia novamente é cansativo e cruel demais. Só de pensar que poderia ter perdido a vida, meu futuro... Você. — as lagrimas não caiam mais, porém, era perceptível que aquilo estava afetando demais o mais novo.
Jackson enfrentou o mesmo pesadelo durante um ano, era horrível o fato que os dois poderiam ter tido suas vidas roubadas por conta de uma explosão contra o governo militar Takashi Yiamoto. Porém, por sorte ambos foram resgatados rapidamente. Jackson sofreu graves ferimentos, já que protegeu o corpo muito debilitado de Mark na explosão.
Logo depois de dois meses se recuperando do bombardeio, Jackson voltou para a casa e lá teve a surpresa de encontrar o jovem Tuan, esperando pacientemente que o mais velho voltasse. De primeira foi surpresa, mas no final ele viu que seus destinos foram interligados.
E dentro desses três anos que se passaram, os dois descobriram que foram feitos um para o outro, tanto que há quatro meses Wang propôs que se casassem, mesmo achando novo demais, Mark aceitou por saber que o que sente por Jackson é mais forte do que tudo. E daqui uma semana ele estará pronto para se entregar para o homem que o salvou... Para o homem que ama.
— Sabe que sempre eu vou te acompanhar, para onde você vá, eu vou atrás. Não irá me perder. — o loiro deposita um beijo na cabeça do amado. — Durma, precisa enfrentar Tiffany, Jinyoung e Kim logo de manhã.
— Não precisa nem lembrar, os três irão me comer vivo só pela a roupa que vou usar na cerimônia.
Em questão de segundos, Jackson se levanta e se pressiona para cima do pequeno corpo de Mark. Deixando um beijo em sua bochecha, e logo depois morde o lóbulo de sua orelha, e deixando sua respiração ouriçar todos os sentidos de Tuan.
— Mas sou eu que como você. — só essas palavras foram suficientes para deixar Mark totalmente extasiado e perdido.
— Jack, isso não se faz. — Mark geme manhoso, o noivo sabe como atrair seu lado mais selvagem.
— Eu tenho ódio de não poder fazer o que eu quero com você, sua mãe ter feito aquele ritual louco pra esperarmos até o casamento, foi loucura. Por que aceitamos mesmo?
— Porque eu prometemos a ela que iriamos nos abster por um tempo do sexo, e assim quando chegasse nossa noite de núpcias, estaríamos... você sabe. — Mark ruboriza. A ideia do presente na verdade foi de Jinyoung que falou que Jackson iria enlouquecer quando visse.
— Eu acho melhor valer a pena, porque você esta tão cheiroso amor... — Jackson continua a passar as suas mãos pelo corpo do noivo, enquanto mantém beijos calmos pela face do mais jovem.
— Então deita, e dorme cheirando. Porque agora não iremos fazer nada, sem sexo. — Mark arranja o maior foco para poder dizer aquilo ao futuro marido.
Tudo que ouviu foi o noivo bufar frustrado. Mas logo rapidamente sentiu novamente os braços de Jackson o protegendo de qualquer pesadelo.
[...]
Desde quando era garoto, Jackson sempre gostou de se aventurar. Aos seus doze anos desafiou o toque de recolher das onze, e decidiu andar pelas ruas da cidade já escura. Quando percebeu o motivo que todos se recolhiam a noite, soube que os soldados do ditador recebiam caixas e mais caixas de explosivos, deduziu que aquilo era para um acontecimento futuro.
Nunca deixou aquela imagem sair de sua cabeça, e então, quando atingiu a maioridade e saiu da casa onde era abrigado, Wang se mudou para um apartamento no lado médio da cidade, aonde ninguém iria discrimina-lo, ganhara bastante dinheiro vendendo as joias que pertenciam sua falecida mãe, e assim conseguiu construir um pequeno comercio naquelas ruas de baixo.
E há três anos, enquanto bebericava um gole de café puro, ele viu o poderia ser a rebelião do século, as forças rebeldes invadiram as terras nobres e ali explodiam qualquer que se metessem no caminho. Jackson olhava aquilo com choque, porém, sabia que o acontecimento era necessário para toda a população se libertar do governo de mãos de ferro. Mas o senso de justiça do rapaz sempre foi mais alto. Quando viu Mark Tuan quase sendo abusado por um nojento, não aguentou e partiu para cima do infeliz, e ali despejando milhares de socos.
Quando olhou para o jovem em sua frente, sentiu que o mesmo não poderia se proteger, e Jackson realmente gostou do fato que poderia ajudar alguém. Depois de todo o drama que passaram os dois agora são noivos, e prestes a firmarem um compromisso que os ligará para sempre.
E no presente... Já era domingo, e o sol brilhava mostrando as cores daquele jardim onde Jackson sentava. Varias crianças gritavam e correndo umas com as outras. Sorriu pela terceira vez no dia, era bom ver o quanto como aquelas crianças sorriam diante a situação que se encontravam.
Jackson observava a pessoa que era a fonte de seus sorrisos, as pernas andavam em sincronia em sua direção. O chinês levantou já abrindo seus braços e recebendo o pequeno em seus braços. Kwan abraçava o irmão mais velho como se não o visse a anos, e na verdade Wang sempre vinha toda semana ver como o mais novo estava.
— Senti saudade. — Disse enquanto acariciava o cabelo do pequeno.
— Também, Jack.
— E então, como foi sua semana? — Jackson sempre gostou de ouvir as aventuras do irmão. Era triste não poder ser mais presente na vida de Kwan, porém o mais velho teve desde pequeno lutar pelo próprio dinheiro.
— Mesma coisa de sempre. Brincamos, comemos e dormimos.
— Mas brincar é bom, certo? Eu e Mark vamos tentar te levar para algum parque na próxima semana.
— Brincar é bom, mas é cansativo ficar aqui. Queria poder ficar com você e o Mark.
— E você vai. O casamento está chegando, e é de absoluta certeza que você vai ser meu acompanhante. Vai ficar lindo usando aquele terninho. — aproveitou a oportunidade para fazer cocegas ao irmão, e assim iniciando uma atmosfera agradável entre eles.
— O Mark que vai ficar lindo, ele é muito bonito.
— Sim, ele é. Acha que eu tirei sorte?
— Tirou muita sorte.
— Vamos tentar vim mais vezes, e logo depois do casamento é uma questão de tempo de você ir morar definitivamente conosco. Não vou te deixar Kwan.
— Acredito em você, Jack.
[...]
Sua cabeça estava queimando, e o cansaço matinal só contribuía para a situação. Ele poderia muito bem ter ficado na cama, mas os três em sua frente não o deixariam em paz. Casar nunca pareceu ser tão ruim como agora.
— E as flores? Serão orquídeas e girassóis? — Tiffany parou onde estava e cruzou os braços.
— Orquídeas e girassóis? Mas nem irão combinar. Que tal rosas vermelhas e brancas? — Kim Taeyeon interviu.
— Clichê demais, rosas em casamento é mais normal que partida de futebol as quartas. — Jinyoung tomou a palavra. O moreno nunca gostou de que o casamento de seu melhor amigo ser realizado ao ar livre, simplicidade não era seu porte. — Mark vamos lá! Se anime poxa.
— Jinyoung, meu casamento é uma coisa simples. Jackson e eu não queremos fazer um grande evento.
— Ta, eu concordo... então mostre o terno que irá usar. — o amigo falou.
— É mesmo, me diga que passou naquela loja do shopping que fomos no mês passado. — Taeyeon se refere no dia das compras de casamento do mês anterior, no qual Mark recusou tudo que foi lhe proposto.
O loiro se deixou cair na cama de seu quarto, e assim ficou encarando o teto sorrindo abobado. Pela primeira vez estava vendo os lados bons e ruins do casamento, se imaginando em alguns meses escolhendo ternos para Jackson, e até arriscando de se vê naquela mesma cama numa noite de domingo com Jackson e seus filhos.
Sonhar é tão bom.
Seu transe se dissipou ao sentir as palmas, e sua careta ficou iminente quando observou os cabelos castanhos de Tiffany. Queria que o noivo estivesse passando por aquilo com ele.
— Mark Tuan, nos mostre o seu terno, estou totalmente pirada para vê-lo. — Tiffany estava eufórica, sendo uma das madrinhas do casamento, ela sonhava em ver o casamento tudo nos conformes.
— Esperem, vou pegar ele.
O mais novo estava dentro do closet que dividia junto com Jackson, estava retirando os trajes que serviam para camuflar seu terno. Escondia a vestimenta do noivo, vinha de uma família muito que ligada a lendas urbanas, então sua mãe preferiu que seu amado não visse a roupa que iria usar no dia do casamento.
Pegou o cabide que se escondia dentre dos demais, e assim pegando o traje que estava protegido por um plástico que impedia que dobradiças e manchas aparecessem durante o tempo que ficasse ali dentro do closet.
Saiu do armário sorrindo, e pode ver os rostos de seus amigos ansiosos para verem a roupa que usaria no melhor dia de sua vida. Mostrou o cabide com a proteção que guardava o traje e abaixou o zíper e revelando o terno branco amarelado.
Os padrinhos abriram sua boca entregando que aquilo não os agradou. Já podia adivinhar que as reações dos três seria aquela. Mas desde que viu o terno num pequeno brechó perto de casa, nem pensou duas vezes em ir compra-lo.
— Pela cara de vocês devem ter amado, não é mesmo?
— Você só pode estar de brincadeira. — Tiffany disse.
— Eu esperava alguma coisa mais sofisticada e moderna. — Taeyeon tentou contornar seu descontentamento.
— Peguem o álcool e um isqueiro, vou incinerar essa coisa. — Jinyoung disse.
— Acordem! Olhem o charme que ele transmite, é um terno simples e que tem presença.
— A única coisa que ele transmite é o sinônimo de usado. — O moreno falou com uma cara de poucos amigos.
— Vocês querem parar de pisotear na minha escolha, esse irá ser a roupa que irei usar e terão que aceitar.
— Será que o Jack fugiria do casamento se te visse usando... isso? — Tiffany era a melhor amiga de Jackson, e tudo que a mesma falava era de extrema confiança para Mark, e isso que o fez ficar com os olhos esbugalhados e coração acelerado.
— Se ele desistir do nosso casamento pela minha roupa, então tudo que passamos não passou de uma perfeita ilusão.
— Ei! Desarma, estava apenas brincado. Jackson te ama.
— Acordem, o foco aqui não é o Jackson. Temos que focar é nessa coisa medonha que o Mark insiste em chamar de terno.
— Pare de ser tão duro, Jinyoung. O importante é que Mark achar melhor, estamos aqui para auxilia-lo e não querer mandar no casamento dele. — Taeyeon disse olhando diretamente no olho de Tuan, finalmente poderia se sentir seguro.
— Ta! Ok... mas vai ser o primeiro casamento da história que o convite é mais bonito que o terno do noivo. — O moreno deixou de falar, e todos abriram a boca para protestar. — Se acalmem, estava apenas brincando. Agora só quero ver você sendo feliz, usando isso ou não.
— Obrigado pessoal, é disso que eu estava precisando. — O sorriso rasgava sua face.
[...]
Véspera do Casamento:
O homem sentava no banco da mesma praça que conheceu seu noivo, depois de todo o caos a cidade pouco a pouco veio a ser restaurada. O céu da noite estava numa tonalidade azul escura e as estrelas brilhavam, o loiro até pensou em fazer um pedido, mas tudo estava saindo como planejado.
As pessoas andavam pelo local numa típica noite de sexta feira, o mesmo gostava de olhar para as famílias e imaginar que daqui alguns anos poderá ser ele e Mark com seus filhos andando numa noite gélida e aconchegante da semana.
Jackson sorriu ao perceber que tudo caminhava para a calmaria, ele iria casar com o homem de sua vida, se assumir como tutor legal do irmão e finalmente irá construir seu futuro. Tudo que passaram contribuiu para a vitória que será marcada pelo casamento. Ele se sentia feliz.
— Sabia que você estaria aqui. — Olhou para o lado e viu Mark sorrindo, a camiseta branca de mangas longas que pertencia a Jackson sempre caiu bem ao noivo. — De volta aonde tudo começou, não é mesmo? — Viu que Tuan sentou ao seu lado, e rapidamente rodou o ombro do amado com o braço, e deixando um beijo na cabeça.
— Sim, é sempre bom voltar e ver como o tempo pode curar tudo. Anos atrás eu te protegi, e amanhã pela tarde estaremos casando, isso soa meio louco.
— Eu agradeço todo dia, sem você eu nem sei o que seria de mim. Realmente a vida da voltas e voltas.
— Minha é tão bela. — Jackson lembrou da música que escutou no dia que pediu Mark em namoro. Nunca tanto uma letra soou como uma afirmação, como naquele dia.
— Céu que derrama luz. — Sorriu ao perceber que o noivo também lembre. — Minha vida é tão bela.
Mark segurou a cabeça de Jackson com as mãos, e assim deixou com que sua boca se chocasse com a do noivo, e assim abrindo espaço para suas línguas que dançavam em harmonia, e por dentro o frio na barriga que sempre ocorre quando se beijavam. Os dois ficavam presos afoitos naquela bolha de calmaria da noite.
— Amanhã eu quero que tudo seja lindo. — O tronco do mais novo se aconchegou no pescoço do mais velho. — Pela primeira vez, sinto o que Jinyoung tanto fala. É incrível o fato de que amanhã eu e você... sabe né, votos e choro dos nossos amigos, e uma vida inteira juntos.
— Sente medo? — Jackson teve que matar aquela dúvida, não tinha receio algum em se casar com Mark, mas se sentia apavorado por entender como o namorado era.
— De jeito algum. — O mais novo segurou o queixo do noivo e o forçou a encara-lo. — Eu não sou perfeito, mas eu batalho cada dia mais para te mostrar o quão orgulhoso eu sou por ter você.
— Mark Tuan, você consegue acabar comigo ainda. Vamos vai. — Jackson levanta e estende a mão ao outro.
— Então decidiu dormir comigo antes do casamento, é?
— Sempre juntos, não é mesmo? Quero sempre estar contigo. — Mark agarra a mão do outro para pegar impulso.
— Eu também quero, muito.
[...]
O vento da manhã soprava pacificamente pelo céu claro. Mark encarava da janela o dia lindo que nascia, estava totalmente entorpecido pela paisagem que encarava. Voltou com sua cabeça para trás, e viu a cama desarrumada e sentiu falta de acordar cedo e ver Jackson ainda depositando seu corpo ali, mas naquele dia foi diferente.
Acordou como de costume antes das dez da manhã, porém viu que a cama estava com um lado gélido e sentiu que o noivo não estava mais presente. Demorou um pouco para perceber que hoje era o dia que iria mudar tudo, pegou o travesseiro do parceiro e o abraçou com toda sua força. Encontrou um bilhete do lado de seu criado-mudo, e assim logo percebeu que a letra era exatamente idêntica a de Jackson.
“Sai com JB e BamBam, te vejo as duas. É elegante os noivos se atrasarem, mas não exagere ficando três horas atrasados, assim irei ficar louco. Amo você”
Sempre pensou que o dia de seu casamento fosse como qualquer outro. Porém, estava se sentindo extremamente nervoso e feliz. Estava preparando algumas panquecas, sempre foi de comer muito, e quando ele e Jackson se juntavam era dificilmente pequenas porções os satisfazerem. Estava colocando os pratos no balcão da cozinha e assim podia ver a tevê passando um programa infantil comum do final de semana.
Assistindo o desenho e saboreando a panqueca que fez, ouviu as batidas na porta e assim já presumiu quem estava do outro lado. Caminhou lentamente até a entrada e abriu revelando Taeyeon, Jinyoung e Dorine Tuan, já esperava que eles viessem então só recebeu de braços abertos sua amada mãe.
— Viemos lhe preparar. — Jinyoung falando entrando com uma maleta, que provavelmente estaria cheia de cremes capilares e escovas.
— Eu vim apenas para passar aquele seu projeto de terno. — Viu a loira adentrar diretamente para o seu quarto.
— Bom, e eu não preciso de nenhum motivo. — Observou sua mãe se dirigir até a geladeira, e prevendo que a mesma iria preparar alguma coisa descente para todos comerem, decidiu optar por ir ao seu quarto e fiscalizar os dois amigos.
Ao chegar no quarto, viu que sua cama foi arrumada, e encarava Taeyeon passando seu terno com o maior cuidado. E do outro lado Jinyoung retirava objetos de sua escrivaninha para colocar as coisas que trouxera. Mark se sentia estranho por ver outros tão animados com seu casamento, ele poderia se dissipar ali mesmo de tanto nervoso, mas gostava de ver que seus amigos estavam se empenhado para deixar aquele dia, ainda melhor.
— Vai ficar encarando a gente com esta cara de taxo? Vem logo para cá. — E ali sentiu a vontade de socar Jinyoung mais uma vez.
— Fazer meu cabelo logo de manhã? Isso não é exagero? — Tentou se livrar de ter a provação de passar horas apenas para pentear seu cabelo. — Que tal se eu apenas tomar banho?
— Mark Tuan você ainda não tomou banho? — Viu sua mãe invadir seu quarto com uma bandeja cheia de frutas cortadas e sucos.
— Claro que tomei, era apenas para mim escapar de ser escravizado. Aliás eu fiz panquecas.
E ali viu o grito estridente do amigo. Merda.
— Você ia comer panquecas no dia do seu casamento? E se causasse uma dor no estomago, hein? E o pior... e se você engordasse?
— Jinyoung, eu não vou engordar por causa de panquecas.
— Cala a boca, e coma as frutas que sua mãe trouxe. E logo depois sente e deixe que nós iremos cuidar de você.
Depois de se dar por vencido, foi diretamente para cama ao lado de Taeyeon. A loira estava rindo com tudo silenciosamente, enquanto passava com extremo cuidado o terno que Mark usaria daqui algumas horas.
Viu a loira deixar o terno pendurada por um cabide na porta do closet. E logo depois começou a beliscar dois pedaços de pera que sua mãe trouxera. Conversas agradáveis com a mesma sempre foi o que fez eles serem ligados.
— Você e Tiffany como estão? — Sussurrou já que o relacionamento das duas eram uma incógnita para todos.
— Contamos aos nossos pais semana passada.
— E porque não me falou? Como eles reagiram? — Se ajustou e sentou na cama encarando a mesma. — Houve ofensas?
— Não, apenas minha mãe ficou desapontada que eu não contei a ela. Os pais de Tiffy foram totalmente delicados comigo, apenas falaram que irão levar um tempo para observar. Mas Mark, eu me sinto tão leve em relação a isso sabe, não precisamos mais nos esconder.
— Fico tão feliz em saber disso. — O sorriso dos dois era inevitável, e só logo depois se abraçaram. Até que um praguejo ecoou pelo quarto.
— Porque as duas estão tão felizes? — Jinyoung estava com a chapinha na mão esquerda, enquanto a direita estava na sua cintura.
— Amor, conhece? — Taeyeon perguntou com um olhar malicioso.
— Passo longe desta coisa. — O moreno virou para tentar disfarçar.
— Ah! Pare de graça Jin, o amor é tão lindo. — Mark riu da forma de sua mãe falar do assunto que mais deixava Jinyoung desconfortável.
— Lindo só na tevê, na vida real é um bicho de sete cabeça.
— Ih! Alá Jinyoung tentando superar o Jaebum. Você falou com ele? Falei que talvez você nem tenha entregado seu telefone a ele.
— Mark, se ele gostasse de mim correria até meu apartamento. Eu não preciso entregar meu número para ele vim atrás de mim.
— Então, você admite que não deu seu telefone a ele? — Taeyeon falando confusa.
— Claro! Se ele me quisesse, teria que me procurar.
— Então por isso, o garoto viu que você não deu número, com toda certeza pensou que o encontro foi péssimo. — Dorine falou negando com sua cabeça.
— Será? — Jinyoung pensou na possibilidade, de ter perdido o primeiro cara que lhe pagou um jantar. — Sou um trouxa.
— Poxa, você é mesmo. — Mark falou se controlando para não cair em gargalhadas.
— Pare de rir de seu amigo. Vá sentar e se preparar seu cabelo. — Dorine vestiu a máscara de mãe mandona e isso fez Mark reviver tantas lembranças do tempo que morava com os pais.
Caminho rapidamente até a cadeira, e ficou de frente ao espelho se vendo pela última vez como Mark Tuan. Em seguida sentiu as mãos de Jinyoung tomarem conta de seus fios acastanhados, e assim começou uma agradável e relaxante massagem com uso de cremes para hidratar o couro capilar. E assim Tuan viu que estava tendo seu clássico “Dia de Princesa”.
Logo depois de ser liberado pelo moreno, começou a tirar a camisa que pertencia a Jackson e iniciou a preparação de colocar a roupa que iria usar no casamento. Não conseguia conter a ansiedade que tomava conta de seu corpo por completo.
O relógio marcava meio dia, e assim a confirmação que os convidados de seu casamento estavam chegando veio por sua mãe. Já arrumado, Mark se sentiu totalmente completo para este dia, o homem de sua vida estava de prontidão no jardim da casa de seus pais.
Se encarava no espelho admirando cada vez mais sua aparência, e logo depois sentiu os braços de sua mãe serem apoiados em seus ombros. Virou o tronco para o lado a encarando, e acabou sorrindo de tanta felicidade, e Dorine não era diferente, estava totalmente encantada como a vida de seu filho caminhava para paz.
— Estou tão orgulhosa, olha só para você, já é um homem.
— Mãe. — falou envergonhado, e já poderia perceber a ruborização que formava em suas bochechas. — Não vamos começar a chorar, né?
— Logico que não, hoje é dia de celebração. Você passou por tanta coisa, e merece estar vivendo isso meu filho, ao lado da pessoa que você ama.
— Obrigado por tudo. — Rapidamente envolveu sua mãe em seus braços.
Duas batidas na porta foram desferidas, e assim atraindo a atenção dos dois que apenas sorriram mais ainda.
Raymond estava encarando os dois, com um grande sorriso em sua face.
— Então, como estou? — Raymond deu uma pequena volta. — Jinyoung é uma benção para escolher roupas.
— Está lindo, pai. — Mark gostava de ver como o pai demonstrava ainda mais felicidade, logo depois do regime militar.
— Você que está meu filho! Olhe para você, está parecendo um pequeno príncipe. Vai ser uma honra entrar junto a ti.
— Na verdade, eu quero que os dois entrem comigo. Depois do acidente, sei como ficaram desesperados pelo meu bem-estar, e ainda sempre cuidaram e me amaram. Apoiaram Jack e a mim, eu não poderia estar mais feliz de poder entrar com minha mãe, e meu pai.
— Assim você nos faz chorar meu filho, olhe sua mãe daqui pouco despenca. — Raymond fala orgulhoso, e impedindo que os dois vejam as lagrimas que estava ameaçando sair de suas orbes.
— Vamos entrar juntos com você, meu filho. Vamos mostrar o quanto orgulhoso somos de ter uma cria tão forte. — Dorine reuniu todas as forças para dizer aquilo, mais uma vez o filho conseguiu surpreende-la completamente.
[...]
Jackson por dentro estava prestes a desmaiar, nunca pensou que isso poderia ser motivo de tanto nervosismo e felicidade. Os convidados não paravam de chegar, e sempre lhe mandavam sorrisos que provavam que muitos queriam muito que seu casamento fosse bem sucedido.
Olhou para o lado e viu Kwan rir de sua cara, claramente o pequeno estava sabendo o que passava entre seu interior. Sentia medo que Mark pudesse desistir de tudo, ou que os pesadelos constantes tenham feito o noivo ficar acuado sobre o casamento. Sua vontade era de ligar para Mark, a única pessoa que o acalmava nesses momentos difíceis, era justamente o noivo. Era engraçado o quanto ambos eram necessários para si.
— Se acalme Jack. — Ouviu a voz do irmão mais novo. — Todo mundo está feliz por vocês. Mark já deve estar a caminho.
Sorriu com o apoio do irmão, sempre foram unidos por conta da perda de seus pais. Gostava de ter essa relação tão especial com o mais novo.
— Obrigado maninho, de verdade... Mas não acha que ele está atrasado?
E ante que pudesse ouvir a resposta, sentiu duas mãos apertarem seus braços, e quando viu o rosto de Jaebum ficou aliviado.
— E então? Descobriu se Mark já saiu de casa?
— Calma grandão, Taeyeon já me informou que estão chegando.
— Ótimo, isso é ótimo.
— E outra! É sorte o casamento está sendo feito no jardim do parque central, qualquer coisa a gente fala que o noivo é alérgico a abelhas.
— Quer calar a boca?
— Relaxa irmão, tudo terminará bem.
E como se as palavras tivessem forças, viu que um carro parecido com de seu sogro parou perto do arco de flores que marcava a entrada. Suspirou por dentro, e sentiu os batimentos de seu coração ficarem descontrolados. Dentro de alguns minutos teria Mark em sua frente, finalmente iria tê-lo como seu marido.
Viu os amigos de seu marido, Taeyeon e Jinyoung entrarem apressados dentro do local, e assim se posicionarem ao lado que pertencia aos padrinhos de Mark. Sorriu para os dois, que retribuíram e em seguida sentiu Jaebum desconfortável ao seu lado.
— Fale com ele.
— Não, ele deixou claro que não gostou de mim. — Jaebum não encarava o amigo, mantia um sorriso sereno para os convidados que estavam sentados esperando Mark chegar.
— Pare de palhaçada, ele só esqueceu de dar o telefone, que mal a nisso?
— Cale a boca, Wang. Seu noivo está se preparando para entrar.
Assim que se virou para frente, ouviu a orquestra começar a tocar a famosa melodia que poderia muito bem ser a melhor coisa que ouviria na vida, ou naquele dia. O sorriso não cabia em sua face, e assim que viu seus sogros parados na entrada percebeu que aceitaram a proposta de Mark, e assim que pensou no noivo viu que ele entrava e se posicionava no meio dos pais. E assim que seus olharem se cruzaram era como o céu estivesse os abençoando ali mesmo.
A cada passo que era dado, uma nova chama era acesa no coração de ambos. Nada ali mais importava, apenas queriam estar juntos e passar os restos de seus dias desta forma. Tudo era como um flash, passava rápido e acertava em cheio ambos.
Mark foi entregue a Jackson, e assim não conseguiam parar de se encarar, o sorriso de ambos era a única coisa que era vista, o dia parecia que não teria fim. Assim que pegou a mão do noivo, Wang beijou delicadamente a beijou.
Assim que ambos viraram para frente, viram o juiz de paz sorrir para os dois. E assim que iniciou a cerimonia, todos no local encaravam tudo com muita serenidade, e a cada palavra dita pelo juiz era como se um sonho estivesse se realizando.
— Jackson, gostaria de dizer alguma coisa a Mark? — O juiz agarrou o livro que leu entre seus braços e apenas observou.
— Sempre digo que a forma que nos conhecemos poderia ser um lembrete de incompatibilidade. — E a risada entre o local foi alta. — Mas, quando eu te vi ali naquele chão, desolado, desesperançoso e completamente aterrorizado, foi como milhares de facas atravessassem meu corpo. Tudo que eu queria, era te passar segurança. Nem que por apenas dois segundos. Mas quando tudo acabou, mesmo que tudo parecesse bem, eu sentia aquela mesma vontade de manter seguro, e te manter comigo sempre. E ainda sinto isso a cada dia que acordo a seu lado. O que seria de mim sem você? Nada. O seu amor, o nosso amor, foi o que me fez batalhar cada vez mais, e hoje na frente de toda a essa gente que torceu por nós, eu posso falar com absoluta certeza, que eu amo você incondicionalmente Mark Tuan.
Lagrimas eram derramadas pelos dois, nunca se sentiram tão conectados como agora.
— E você Mark? Gostaria de dizer alguma coisa a Jackson?
— Merda... Ele sempre tem essa coisa me fazer chorar. — Riu e assim passou a mão no rosto. — Toda vez que lembro daquele dia, eu não gosto de pensar que foi um dia caótico para todos. Eu apenas penso que ali naquela praça eu encontrei a pessoa que iria virar meu mundo de cabeça para baixo, tudo que eu era um adolescente que estava cansado de ter horários e regras para viver minha vida, e em um momento eu via explosões e prédios despencando. Tudo ali poderia me matar, mas você não deixou isso acontecer, a única pessoa que me ajudou a sair daquele inferno foi você. E mesmo tudo que aconteceu depois, eu sentia necessidade de ter você, não só em pensamentos, mas como hoje... eu sou tão sortudo. Tormentos insistem em me fazer desistir, mas quando você está do meu lado, é como se eles perdessem a força sobre mim. Jackson eu amo tanto você.
As palmas começaram a correr por todo campo aberto, sorrisos e lagrimas eram visíveis em todos ali presentes.
— Jackson Wang, você aceita Mark Tuan como seu legitimo esposo?
— É claro que aceito. — E assim o mais velho coloca a aliança no dedo do menor.
— Mark Tuan, aceita você Jackson Wang como seu legitimo esposo?
— Sim. — Rapidamente, Mark coloca a aliança no dedo do maior.
— E com o maior prazer que eu falo. Pode beijar o noivo!
E sem pensar duas vezes Jackson agarra as pernas do marido, e faz com que o menor enrole suas pernas em sua cintura. Assim beijando com prazer a boca do amado.
— Meu. — Jackson fala por fim.
— Meu. — Mark fala com um grande sorriso em seu rosto.
[...]
A festa de casamento dos dois era realizada numa casa noturna, que ambos alugaram para a diversão de todos. Mark e Jackson eram puxados por todos para fotos, cumprimentos e discursos sobre amor e igualdade. O bolo de casamento já cortado foi servido para os convidados, e as crianças se deliciavam com o playground montado no andar de baixo da festa.
Os dois dançavam entre o remix de músicas que o DJ estava tocando, Mark estava de costas para Jackson que estava com o braço entre a cintura do marido, e dançavam em sintonia, mas todo aquele rebolado de Mark era forte demais para Jackson suportar, e Wang sabia que aquilo era de propósito.
Checou o horário no aparelho celular, e girou o noivo apoiando ambas as mãos no rosto angelical de Mark. E assim distribuiu pequenos beijos entre as maças da face do amado. E logo depois apanhou a palma da mão do mais novo e posicionou entre suas pernas, e ali fez com que Tuan soubesse o que estava fazendo com ele.
— Olha o que você faz comigo. Eu sou capaz de te levar no banheiro e, te foder com toda força. — Jackson passava deliberadamente a mão do marido entre seu membro já endurecido por cima da calça que usava.
— J-Jack... é nossa festa de casamento, não é hora. — Tentava a todo custo juntar forças para impedir, mas já sentiu o calor conhecido percorrer por seus ossos. Ele já estava excitado com a ideia de transar com o marido em plena a festa de comemoração do seu matrimonio.
— Então quando será hora? Estou louco para te estraçalhar Mark... tanta saudade. — O mais alto sentia que seu membro rasgaria a cueca que estava usando, não aguentava mais dançar naquela festa. Apenas gostaria de aproveitar seu marido. — Vamos embora, hein?
— Mas a festa ainda está pela metade, não podemos simplesmente ir.
— Claro que podemos. A noite nos pertence, vamos logo. — Virou Mark de costas novamente, e pressionou seu membro no traseiro do marido, e logo pode ouvir o gemido abafado do pequeno. — Viu o que eu estou passando, eu sei que quer também.
— A-ah porra, vamos logo. — Mark com um súbito impulso pegou o braço de Jackson, e começou a andar dando vários sorrisos para todos que os encaravam.
Com os corpos grudados e libido tomando conta da mente de ambos. Se apressaram em irem dar beijos em seus familiares. Mark beijou os pais e abraçou seus amigos que o encarava com desconfianças e lançavam indiretas pelo formato da face que todos transmitiam. Jackson se apressou em dar o maior abraço em seu irmão mais novo, e prometeu que em breve voltaria para pega-lo de vez daquele orfanato.
Já no carro que esperava por eles, os dois apenas trocavam caricias e palavras durante o caminho. Jackson estava encarregado em encontrar um local magnifico para passar a sua noite de núpcias com Mark, e graças ajuda de Babam e Jaebum o chinês conseguiu encontrar o lugar certo para a ocasião.
Mark nem prestava atenção no trajeto que o veículo fazia. Seus olhos estavam direcionados ao de Jackson que olhava para o céu estrelado iluminando a noite acolhida. Se sentia tão sortudo por ter aquele para si.
Em questão de minutos sentiram o carro parar no local combinado, Mark olhavam em sua volta e só conseguia ver um pequeno chalé de dois andares e feito com madeiras mais que fortes. A varanda era iluminada por luminárias que emanavam uma luz gloriosa para quem observava de longe.
Desceram do carro sorrindo um para o outro. Estavam extremamente felizes, e ainda mais por saber que aquele lugar era isolado de tudo e de todos.
— O que achou? Jaebum me falou que esse chalé é alugado em temporadas, mas eu o achei apropriado para nós passarmos nossa primeira noite como casados.
— É magnifico, totalmente o que precisamos.
— O que precisamos é tirar nossa roupa e foder a noite toda. — E lá estava novamente o Jackson sujo que tanto amava. Sua cabeça começou a formular novamente o que o marido lhe faria, e mal podia esperar.
Entraram na casa, e apenas ficaram deslumbrados como o ar rustico que os moveis continham. O sofá de couro era coberto por uma manta alaranjada escura e a televisão deveria ser a única coisa que passasse alguma coisa de moderno ali dentro.
Jackson estava tão afobado que cansou de admirar o chalé, e rapidamente pegou o marido pelo colo e ali sentindo as pernas do menor circular sua cintura. Não pensou duas vezes em tascar um beijo naqueles lábios que tanto faziam o mesmo perder toda sanidade.
Subiu as escadas com Mark em seus braços, não parando um segundo de provar aquela boca que causava delírios a sua mente. Quando sentiu que poderia cair e acabar perdendo a chance de fazer o marido seu naquela noite, quebrou o contato com seus lábios e apenas sentiu o menor começar a distribuir beijos em seu pescoço e acabou gemendo com o contato da língua de Tuan em sua pele.
Ao chegar no quarto, se apressou em deixar Mark na cama totalmente a mercê de si. Jackson levantou na frente do marido, e começou a desabotoar o smoking que usava, nunca perdendo o contato com o menor que já tinha tirado os sapatos e o observava atentamente deitado na cama.
Suas mãos foram em direção a sua gravada, a tirando em seguida. A camisa que usava estava com três de seus botões abertos, onde era perceptível que a pele de Jackson estava em chamas por aquele momento estar acontecendo.
Por outro lado, Mark se sentiu cada vez mais incomodado com tantas roupas o prendendo dentro de seu desejo de começar a marcar Jackson por inteiro. Mas sentia que seu membro estava mais do que desperto ao ver seu marido totalmente sexy retirando suas peças. Queria poder tanto se tocar naquele momento, mas sabia que algo maior e melhor estava a sua espera.
O maior já esta com a camiseta inteiramente aberta, mostrando seu peitoral definido e malhado. Não poderia mentir falando que sua primeira vontade era de apenas foder Mark, mas na verdade seu objetivo era proporcionar prazer para si e para a pessoa que mais ama neste mundo. Por isso que começou a passar sua mão por seu tronco, e deixando que sua mão acariciasse os pelos que desciam de seu umbigo até seu membro.
Mark ao ver a cena fico totalmente perdido entre os pensamentos, aquilo estava sendo uma tortura. O sexo com Jackson sempre foi maravilhoso, mas naquele dia entendia que o marido estava querendo lhe proporcionar coisas além de sua realidade. E ao pensar que Jackson também poderia sofrer, decidiu começar o paletó de seu smoking rapidamente, e em seguida deixou a camiseta com quatro botões desabotoados.
O olhar de Jackson era de incerteza, com toda certeza pensava que Tuan iria retirar a camiseta. Mas sentiu o membro endurecer ainda mais quando viu o marido retirando a calça do conjunto e pensou estar no paraíso quando viu Mark apenas usando aquela camisa fina e uma cueca box branca que marcava firmemente a ereção. Sem pensar duas vezes enfiou sua mão para dentro de sua calça e apertou seu pênis sentindo toda a excitação percorrer por seu corpo. E quando pensou que nada poderia melhorar, viu Mark colocar sua mão por dentro do tecido quase transparente e ali começar a se masturbar.
— Jack. — O gemido manhoso de seu garoto era mais forte que um tiro. — Eu quero tanto você.
Nunca viu Mark tão necessitado, e aquilo o animava gradativamente. Merda ele poderia gozar apena vendo seu pequeno esparramado naquela grande cama se tocando, e sua mente se deixou levar ao pensar que o menor estava imaginado que o mesmo estava lhe fodendo de todas as formas possíveis.
— Como você me quer babe. Me conta...
— Quero tanto. — Viu o menor levar o dedo e esfrega-lo na entrada ainda tampada pela cueca. — Quero tanto você dentro de mim.
— Não me torture assim, isso só me dá mais vontade ainda de te deixar dolorido.
Largando toda aquela cena de se mostrar para o pequeno, Jackson rapidamente retira sua calça e seus sapatos. Apenas de cueca começa a deitar na cama e assim que chega até Mark não pensa duas vezes em beijar aquela boca com vontade. Suas línguas dançavam e as mãos do maior não paravam de passear pelas coxas lisas e macias de Tuan.
Mark não parava de gemer por um segundo, estava tão excitado e sem ter como se aliviar deixava com que seus dedos puxassem o cabelo loiro de Jackson, não queria que aquilo parasse. A luxuria era tanta que seus corpos pareciam depender um do outro para sobreviver. O de cabelos castanhos abriu os olhos por um segundo e começou a observar o corpo malhado e musculoso de Jackson. Os braços do maior passeavam entre suas pernas e sentiu uma nuvem se formar em seus olhos quando sentiu as duas mãos de seu marido preencherem as bandas de sua bunda, e assim começar a apertar do jeito que era demais para si.
— Eu sou tão sortudo. — Ouviu Jackson dizer, já não conseguia mais aguentar a demora de tudo aquilo.
Ainda com a camiseta desabotoada, deixou se aberto na cama ao sentir Jackson de joelhos sobre o acolchoado. Sorriu ao observar o marido com as mãos nos cabelos, os colocando para trás. Estava totalmente entregue naquele momento.
Jackson por outro lado, estava quente por dentro e por fora. Desceu as mãos do couro capilar diretamente para o membro já marcado pela cueca preta, ao sentir aquele volume inteiro querendo sair, gemeu imaginando a cena que veria em instantes.
Abaixou a última peça que lhe restava e deixou o membro já duro exposto para o menor, que encarava o órgão como ninguém. Wang não admitiria nunca, mas sabe que a coisa que mais excita o sexo é a cara que Mark faz. Tudo no pequeno o deixa possesso e louco.
— Vem amor... — Mark ao ouvir as palavras, devagar chegou naquilo que encarava. — Todinho seu.
O jeito que Jackson deixava o sexo sujo o excitava mais. Adorava saber que muitas pensassem que os dois eram um casal fofo, mas entre quatro paredes pareciam animais prestes a se matarem.
Posicionou-se em frente ao membro do marido, e passou a pega-lo na mão indo de trás para a frente o masturbando. A cabeça rosada já mostrava o pré gozo saindo, e não pensou duas vezes em passar apenas sua língua ali e se animou mais ao ouvir o gemido de Jackson.
Envolveu o pênis do maior com a boca e deslizou a língua por toda aquela extensão, deixava com que os lábios pressionassem toda aquela base. Os dedos iam em direção aos testículos de Jackson onde pode ouvir o gemido alto que causou.
Sentiu as mãos do marido em seus cabelos, e assim vendo o mesmo ditar a velocidade, e assim era nítido ver aquele quarto ser tomado apenas pelos gemidos de satisfação de Wang. Mark chupava o pau sem nenhum pudor, adorava a forma que Jackson fodia sua boca ignorando que o mesmo poderia parecer uma criatura indefesa. Ali ele era o responsável pelo prazer de Jackson.
Wang se sentia cada vez mais perto de gozar. A boca de Mark sempre acabava com sua sanidade em todos os aspectos conhecidos. Adorava sentir aquela língua lhe proporcionar gemidos cada vez mais alto, e adorava foder aqueles lábios que eram responsabilizados pelo seu estado.
Ao sentir que estava preste a se desfazer, decidiu segurar os fios castanhos macios de Mark e o puxa-lo para um beijo quente ardente. Suas mãos desceram para a cueca branca que o menor usava, e ali passou o dedo pelo buraquinho rosada que já pulsava com seu dedo, sem ao menos penetra-lo.
— Vou te foder, agora.
— Tava demorando, não acha? — Tascou um beijo na boca do maior, e assim tentou retirar a blusa que usava, mas foi impedido.
— Não tira, você fica tão sexy assim, babe.
O menor deixou na cama, retirando a cueca que o impedia de se tocar livremente, e assim que a jogou para longe, passou sua mão esquerda pelo pênis endurecido e abriu suas pernas. Sentiu os olhos de Jackson olhar firmemente a sua entrada rosada.
O maior deitou sobre o menor, não querendo jogar todo seu peso em cima de Mark, deixou com que seus braços se apoiassem no colchão, e ali começou a beijar o pescoço do marido onde deixou marcas que com toda certeza ficariam rochas pela manhã.
Levou dois de seus dedos até os lábios de Mark, e assistiu o mesmo coloca-los dentro de sua boca e começar chupa-los. Poderia gozar apenas com aquela imagem, mais guardaria o que tinha para o ápice da noite.
Depois de sentir que estavam bem lubrificados. Jackson retirou os dedos e começou a acariciar a entrada sensível de Mark, que suspirava ao sentir a sensação gostosa. Sem paciência, introduziu o primeiro dedo e pode ouvir o menor gemer e fechar seus olhos com força. Começou a distribuir beijos na face do amado para tentar amenizar a dor.
— Tão apertadinho, amor... tão quente...
— A-aham...
Ao ver que o rosto do menor estava bem novamente, penetrou o segundo dedo e começou a tesoura-lo e assim pode ouvir os gemidos altos que só Mark Tuan era capaz de produzir. Enfiava o máximo que podia para assim acertar o ponto de prazer do outro. Observou o pequeno começar a se masturbar e sentiu que o mesmo estava pronto.
Retirou os dedos de dentro de Mark, e assim segurou o membro com a mão e o levou para a entrada do menor. Posicionou a glande no orifício anal de Tuan, e ali começou a penetrar de leve.
Mark dificilmente aguentou de primeira o membro de Jackson, se sentia como se fosse partir ao meio, mas os gemidos do mais velho sempre o excitava e ali ele conseguia achar o caminho para o prazer.
Já dentro do pequeno, Jackson se movimentava lentamente e assim deitou o corpo mais uma vez e começou a beijar o amado. Deixou com que seus dedos passassem pelos músculos de Mark, que só sabia gemer diante da situação. O maior abandonava a boca do menor e deixou que sua boca focasse nos mamilos expostos pela camiseta aberta. Sua língua trabalhava em chupar os bicos rosados e penetrar devagar e com força a entrada de Tuan.
Os dois pareciam sempre se encaixar perfeitamente, a forma com que Mark puxava os cabelos de Jackson enquanto era penetrado poderia ser considerada uma obra de arte. Sempre se mantinham preocupados um com o outro. Desde o começo tudo que importava era o bem-estar de ambos.
Não existiriam separados.
— Mais rápido... por favor. — Gemeu manhoso quando sentiu mais uma vez o membro do mais velho o penetrar.
— Seu desejo é uma ordem, amor...
O ritmo das batidas começou a se tornar mais veloz, os gemidos que ambos reproduziam eram insanos ao tanto prazer que estavam sentindo. Jackson não queria inverter as posições, aquela noite era para ser uma forma que os dois iriam se lembrar, para o resto de suas vidas.
Segurou as coxas de Mark, e as entrelaçou por sua cintura. Ignorando qualquer coisa que o atrapalhasse, começou a surrar a entrada do pequeno com toda força e rapidez. Tudo que saiam agora da boca do menor eram gritos que só aumentavam a libido de Jackson.
Os sons das bolas do maior chocadas a entrada do mais novo eram totalmente eróticas, e assim faziam com que ambos gritassem e ainda mais Mark que gozou em sua própria barriga, mas ainda sentia Jackson dentro de si, o surrando ferozmente. Porra, aquilo era bom demais.
Ao ver a cena de Mark pegar o seu próprio gozo pelo dedo e o chupando pela mão, foi demais para o maior aguentar, e rapidamente saiu de dentro do pequeno e se deixou desfazer por completo e derramando todo o esperma pela barriga lisinha do marido. E assim deixou um suspiro de alivio percorrer por todo seu corpo.
Deitou-se calmamente em cima do marido e o beijou delicadamente. Depois daquilo tudo queria demonstrar de algum jeito como amava cegamente o homem a sua frente. Queria mostrar que estaria ao lado dele diante de tudo, seus pesadelos não o voltariam para assombra-lo e não deixaria que nada e nem ninguém mudasse o que sente pelo pequeno.
Eles eram duas partes, cada um se completava a sua maneira e assim o ciclo se fechava. Juntos eram poderiam passar por qualquer situação, e depois de tudo se levantariam e subiriam cada vez mais além. Sempre.
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