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História It's All About Us - Capítulo Quarenta e Cinco


Escrita por: AllyScarlett

Notas do Autor


Hello, my girls!
Tudo bom com vocês?
Bom, primeiramente, eu queria pedir desculpas por ficar um mês sem postar de novo, sou uma víbora.
Sorry!
Também queria agradecer por você continuarem aqui, vocês são, definitivamente, as melhores leitoras do mundo!
Segundo, eu queria mandar um super beijo para ~VihMcCall, ~Rosinhaay, ~natt1marques, ~n12anda, ~lohanne-sm, ~savagemiablue, ~blue-demon, ~emillykaizer, ~GABIEATON, ~Heytolife, ~nanda-shama, ~agathamblack, ~littlegirl_angi, ~nataliasv, ~Poly_Army, ~AgathaHolmes, ~Supernat, ~Lais-Alves, ~Molekita, ~darkbluesky, ~CrazyClifford, ~BlackCandle, ~MEloisaAndrade, ~Amora1995, ~Estrela22, ~Laheyouth, ~XunicornX, ~UchiHyuu_Renata, ~toryybieber, ~BabyHobbit, ~choose69, ~MateusMendes0, ~may-12, ~playtimegrier, ~alexiestunne, ~lalaalves, ~tiffasilva, ~garladriel, ~Anyanka e ~Isbe por terem favoritado!
Amo vocês!
Agora, eu vou parar de enrolar!
Boa leitura!

Capítulo 45 - Capítulo Quarenta e Cinco


 

"Um vicio pode destruir a vida de alguém, porém pode salvar a mesma do pior."

POV'S Anne Jareau

-Olha o que você fez com ela!
Alguma voz gritou em algum lugar, mas eu não conseguia distinguir de quem era aquela voz.
-Isso é somente o que ela merece por ter permitido que todos aqueles merdas se aproximassem dela!
-Ela merece isso, Olivia? Ela merece? Olha o estado que você deixou ela! Como pôde?

Eu reconheci as vozes, eram de Jay e Olivia, então eu lembrei de tudo.
Lembrei de quando abri a porta e encontrei Olivia e Jay e o mesmo tinha colocado um lenço em mim e depois eu não lembrava de mais nada.

Meu corpo doía, cada parte dele, parecia que eu tinha levado uma surra.
Não conseguia abrir os olhos, mas sentia algo preso nos meus pulsos e nas minhas pernas, me sentia fraca. 

Aquilo só poderia ser um sonho, tem que ser um sonho. Olivia nunca me machucaria, nunca me sequestraria.

Ela era a minha melhor amiga. 

Tentei abrir os olhos novamente, não conseguia de maneira alguma. As vozes dos dois continuavam discutindo, próximo onde eu estava.
-Você está do meu lado, Jay e acho bom que comece a fazer o que eu mando. Você vai ligar para eles, vai brincar com eles e vai os deixar desesperados e enquanto isso, eu vou conversar com a minha melhor amiga.
-Você é doente, Olivia, completamente doente.
Ouvi um estralo, um silêncio por alguns segundos e logo depois as vozes voltaram.
-Cale a boca e faça o que eu estou mandando. Agora, eu vou me divertir um pouquinho com ela.

Passos se aproximaram da onde eu estava. Ouvi o barulho da porta abrindo e depois fechando, os passos se aproximaram de mim, senti mais gélidas tocarem meu rosto e tirar uma venda dos meus olhos.
Pisquei várias vezes, tentando adaptar meus olhos para o escuro que estava.

Assim que eles se acostumaram, encontrei quem tinha tirado a venda dos meus olhos.
Seus cabelos ruivos estavam presos em um coque perfeitamente arrumado em sua cabeça, ela sorria e seu sorriso era macabro, muito macabro.
-Olá, Anne. Tudo bem? Feliz Natal, aliás.
-O que é tudo isso, Olivia?
Tentei me mexer, mas tudo que consegui foi, soltar um gemido de dor, tudo doia.
-Isso? Chegou a hora de te mostrar que essas pessoas que agora estão contigo, mentem.

Olivia falava cheia de certeza, da sua voz escorria veneno e um pouco de raiva.
-Do que você está falando? Me solte!
Eu exigi que ela me soltasse, isso que ela estava fazendo, estava passando dos limites.
Olivia se aproximou, ela sorriu, mas aquele gesto era extremamente forçado. Ela tentou parecer calma, mas não conseguia.

Não sei se era por  a conhecer tão bem ou por ela não conseguir disfarçar suas emoções naquele momento.
Ela me deu um tapa.
Todo meu corpo vibrou de dor com aquilo, eu não conseguia me mexer e estava muito machucada.

Não sei porque estava machucada, mas sabia que tinha algo a ver com Olivia. Se ela queria que eu sentisse medo dela, isso não iria acontecer, a único sentimento que eu consegui sentar por ela naquele instante, foi raiva.
-Eu vou falar agora, lindinha e se você falar mais alguma coisa, esse tapa não vai ser nada comparado ao que eu vou fazer.
Seu rosto estava extremamente perto do meu, com aquilo, consegui ver seus olhos queimando eu raiva e descontrole, porque era daquele jeito que Olivia estava, descontrolada.

Ela puxou uma cadeira e com a cadeira uma pasta com milhões de papéis.
Ela sorriu, lendo os papéis e vendo algumas imagens e parecia se divertir com o que quer que fosse que ela estava vendo.
Olivia levantou o rosto para mim, com o melhor sorriso irônico que eu poderia ver na minha vida.
-Anne, querida, você conhece Maeve Donovan? 
 

POV'S Jay Mitchel

Saí daquele galpão com milhares de pensamentos.
Eu ajudei Olivia a sequestrar Anne e a assisti espanca-la e eu não conseguia não sentir raiva de mim mesmo por ter aceitado fazer parte disso.
Estava apaixonado pela escritora e agora eu via a "melhor amiga" dela a espancar, pelo simples fato dela ter se apaixonado por alguém e por ter voltado a ver a irmã.

E eu? 
Eu era um idiota que havia sido cúmplice na tarefa de magoa-la. Continuei caminhando até o apartamento de Olivia, onde tinha todos os equipamentos necessários para ligar para a equipe do namorado dela e lhes enganar.
Assim que entrei no apartamento, não acreditei no que aconteceu quando entrei.
 

POV'S Spencer Reid

Estávamos todos em frente ao prédio da UAC, Garcia tinha entrado para rastrear o celular de Olivia, andávamos de um lado para o outro, esperando ansiosos a nossa analista técnica.
Assim que voltou, Penelope tinha uma expressão estranha, era como se ela estivesse pensando em mil coisas ao mesmo tempo, mas nenhuma delas se encaixasse. 

Ela se aproximou de nós e logo JJ quis saber o que ela tinha achado.
-JJ, eu não consegui achar nada, é como se o celular da ruiva tivesse sumido, mas mandaram uma mensagem para o meu celular, enquanto eu pesquisava sobre Olivia. Olhem o que me mandaram. 
Garcia virou o celular para nós e prestamos atenção em cada detalhe da mensagem.
 

"Vocês podem me procurar, mas nunca vão me achar. Dizem que as pessoas sempre estão nos lugares menos prováveis. Agora dou uma missão para vocês: Encontrem-me no lugar mais inusitado que vocês possam me achar."

-Essa mulher é absolutamente maluca! -Morgan explodiu, assim que terminou de ler a mensagem- Além de estarmos correndo contra o tempo, temos que ficar interpretando esses enigmas dessa maluca! 
-Calma. -Prentiss tentou passar aquilo para Morgan, mas nenhum de nós conseguia se manter calmo- Vamos voltar para a casa de JJ e tentar encontrar algo por lá. 

Todos seguimos para a casa de JJ, analisamos cada canto da casa e não achamos nada. Eu e Rossi seguimos para frente, novamente não tinha nada.
Mantinha meus olhos atentos, não poderia deixar nada passar. 

Sentia-me frustrado, não estávamos conseguindo achar nada e o tempo estava contra nós. Não estava conseguindo a achar, nenhuma pista e eu precisava desesperadamente encontra-la. 
Olhei para a rua e encontrei um rastro de óleo na mesma e ela começava exatamente em frente a casa de JJ. Me aproximei e notei que o óleo tinha feito uma longa linha pela rua, até tinha virado a esquina.
Aquela mancha não poderia ser do carro de Will, de JJ ou de Anne, nenhum deles seguia para aquele lado, achamos um erro da nossa querida ruiva.

-Rossi! -O chamei e rapidamente ele se aproximou- Olha esse rastro, provavelmente é do carro que Olivia usou para pegar Anne. 
Dave analisou e depois chamou o resto da equipe. Decidimos seguir o rastro, o seguimos até que ele nos levou para um prédio não muito longe dali. 
-Com licença, senhor, mas alguma mulher ruiva mora aqui? 
O senhor de idade franziu o cenho, pensativo. Ele nos analisou, pareceu desconfiado e logo nós mostramos nossas credenciais do FBI e ele estremeceu.
-Na verdade, nenhuma ruiva mora aqui, mas temos um morador que sempre recebe visita de uma ruiva. 

Prentiss mostrou a ele uma foto. 
-Essa é a mulher que sempre visita um dos moradores?
-Sim. 
JJ colocou um sorriso gentil no rosto, mas eu sabia o quão preocupada e furiosa ela estava. 
-Qual é o nome do morador, por favor?
-Eu não sei o sobrenome, somente o primeiro nome: Jay.
Senti meu corpo inteiro tremer quando ouvi aquele nome. Por que Olivia vinha sempre visitar Jay? Por que ele, de alguma maneira, tinha uma ligação com ela?

Rapidamente peguei meu celular e liguei para Garcia, que estava na casa de JJ. 

-Me dê boas notícias.
-Ainda não tenho nenhuma, mas preciso que você veja a lista de colegas de Anne. 
-Um minutinho. Consegui, pode me dizer um nome especifico, por favor?
-Preciso de alguém com o nome de Jay, eu não sei o sobrenome.
-Nem se preocupe, só temos um com esse nome na turma. Jay Mitchel. 
-Pode me dar um pequeno resumo da ficha dele.
-Oh, meu Deus! Seja quem for esse cara, eu não sei como ele entrou na faculdade. Sua ficha é longa, muito longa, mas vou resumir. Já foi preso por roubo de carros, assaltos a lojas e supermercados e nos últimos anos, ele investiu em sequestrar meninas ricas e pedir um grande resgate, até que o último sequestro não foi bem sucedido e ele foi pego. Ele saiu da cadeia tem seis meses, por fiança paga por alguém desconhecido.
-Era tudo que eu precisava. Obrigada, Garcia.
-A próxima ligação quero que seja uma ótima noticia, viu?

Eu iria responder, mas ela encerrou a ligação. Garcia levou todo o equipamento necessário para a casa de JJ e iria nos ajudar de lá, ela queria se manter na ação junto com nós, mas sabia que era mais útil á distancia.
Me aproximei deles e lhes contei o quão limpo Jay era e que provavelmente quem pagara a fiança dele fora Olivia. 

Assim que terminei de explicar tudo para o pessoal, JJ e eu fizemos as contas, Jay havia saído da cadeia, na mesma época em que ela estava fazendo as pazes com Anne. 
E de repente, tudo se ligou. 

Ele querendo desesperadamente se aproximar de Anne, Olivia convidando Anne para almoçar com eles. 
Tudo era parte de um plano e aquilo me deixou furioso. 
Achei que nada poderia me deixar mais furioso do que quando o vi encurralando Anne, quase a forçando a almoçar com ele, mas eu estava enganado. Depois de pensar tanto sobre aquilo, senti minhas bochechas queimarem e dessa vez não era de vergonha, era de raiva. 

Por que eles fizeram isso com Anne? 
Como eles puderam fazer isso?

-O senhor tem uma chave reserva, por favor? Precisamos entrar imediatamente no apartamento. 
O senhor notou que eu estava fora de mim e rapidamente nos entregou as chaves, mas avisou que Jay não estava em casa. 
Melhor assim, seria ótimo fazer uma surpresa para ele.

Abri a porta e logo todos entramos e trancamos a porta, a deixando do jeito que estava antes. 
-Como tem tanta certeza de que ele voltará pra cá? -Hotch perguntou. 
-Porque ele nos disse que estaria no lugar mais inusitado, tem lugar mais inusitado do que sua própria casa? 
Eu disse frio. Nunca senti tanta raiva como estava sentindo agora, JJ parecia estar no mesmo estado que eu, pois andava de um lado para o outro e sempre olhava para a porta. 

Hotch e Rossi estavam analisando o apartamento, tentando encontrar algo que pudesse nos dar alguma pista sobre onde Anne se encontrava. 
Derek e Prentiss estavam com as armas apontadas para a porta, caso ele entrasse e tentasse aprontar algo. 
E eu e JJ tentávamos nos manter calmos, mas parecia cada vez mais dificil e de repente ficou impossível. 
Em cima de uma estante tinha um porta retrato e naquele porta retrato se encontrava uma foto de Anne. 

Na foto ela sorria para alguém, seus olhos brilhavam e suas bochechas estavam levemente coradas, parecia alguém na foto, mas estava claro que ela tinha sido cortada.
Então lembrei quando aquela foto tinha sido tirada. Foi no dia em que fui buscar Anne para remover o gesso e quem ele tinha cortado daquele foto era eu

O que ele queria tento fotos de Anne em sua casa?

Só de pensar no que ele poderia estar fazendo com ela agora, meu coração acelerava e eu fechava minhas mãos em punhos, tentando descontar a raiva que sentia, mas tudo que eu conseguia era piorar ainda mais o estado em que me encontrava.

Ouvimos um barulho de chaves na porta, rapidamente ficamos parados e pegamos nossas armas, assim que ele entrou, fechou a porta, de costas para nós e não nos notou ali, mas assim que virou seus olhos se arregalaram.
Quando eu o olhei, lembrei de tudo que ele já tinha feito para a minha escritora, não sei o que deu em mim, mas eu apenas parti para cima dele. 

Ele não esperava levar um soco e eu estava com tanta raiva que aquele soco tinha mas força do que eu achei que fosse possível. 
Jay caiu e eu não pensei nem duas vezes e fui para cima dele e distribui ainda mais socos. Ele estava desprevenido e não esperava chegar e encontrar aquilo, mas ele logo revidou. 

Ele acertou dois socos diretos em mim, mas a raiva era tão grande que eu não senti a dor. Logo lembrei de tudo que Morgan já havia tentado me ensinar e coloquei em prática. 
Dei uma cotovelada em Jay e aproveitei para dar mais um soco, fiquei por cima dele novamente e o segurei, já pronto para dar outro soco nele.
-Cadê ela?! -eu gritei, totalmente fora de mim- Cadê a minha namorada?! Anda, fala!

Ele não disse nada e eu ameacei dar mais um soco, mas alguém me tirou de cima dele. 
-Reid, calma. -Morgan disse, ainda me segurando- Você precisava se manter calmo. 
Respirei mais algumas vezes, tentando me acalmar depois de tudo, mas não consegui, apenas senti a raiva diminuindo aos poucos. 
-Tá tudo bem, já estou mais calmo.
Finalmente Morgan me largou, enquanto Hotch e Rossi seguravam Jay. Me aproximei deles e vi que JJ estava se segurando para não fazer o mesmo que eu fiz. 

-Cadê ela, Mitchel.
JJ podia ser pequena, mas naquele momento, ela parecia ser terrivelmente assustadora. Ela se aproximava de Jay e o olhava nos olhos, se segurando para não ir pra cima dele.
-Eu não sei do que você está falando, Jareau e muito menos do motivo pelo qual vocês estão aqui. 
Aquilo pareceu ser a gota d'água para JJ, que segurou o rosto dele e olhou fundo nos olhos dele e falou baixo, mas todos conseguiram ouvir pelo silencio que tinha no local.
-Você sabe sim do que eu estou falando, então ou você me diz agora, onde está Anne ou eu juro que quem vai te dar uma surra agora, será eu. 

Ele pareceu pensar no que diria, mas por fim, decidiu fazer algo decente uma vez na vida.
-Ela está em um galpão no nome da Olivia, mas acho bom se apressarem, ela não vai estar lá por muito tempo. 
Sabíamos que tínhamos perdido muito tempo ali, o esperando. Então Hotch e Dave o largaram e todos seguimos para fora do apartamento, já ligando para Garcia procurar aonde era o tal galpão.

Eu fui o último a sair e ao passar por ele, não pude deixar de dizer.
-Parece que seu lugar inusitado, era mais óbvio do que inusitado. 
Disse com raiva e deixei o apartamento. 

Agora eu iria encontrar a minha escritora e eu iria salva-la.
 

POV'S Anne Jareau

-Maeve Donovan? Quem diabos é Maeve Donovan? Você está passando dos limites, Olivia, me solte!
Exige à ela, que apenas gargalhou, como se aquilo tudo fosse a coisa mais divertida que ela já tinha visto em sua vida. 
Ela apoiou a cabeça no próprio ombro e manteve seus olhos castanhos fixos em mim, como se eu fosse um animal na exposição do zoológico.
-Ah, Anne Querida, que falta de educação. Você deveria saber qual é o nome da mulher que você substitui. 

Eu não estava entendendo nada do que Olivia estava me dizendo. Quem era Maeve Donovan? Eu era substituta de quem? Por que ela parecia estar se divertindo tanto com tudo aquilo?
Por que Olivia estava fazendo aquilo, afinal?

Ela fingiu estar triste por algo e abriu a pasta que segurava, começando a ler uns papéis que estavam ali.
-Quem é Maeve Donovan? Maeve era uma Geneticista, filha de Mary Donovan e Joe Donovan, ex-mulher de Bobby Putnam. Ela era uma Geneticista fantástica, conseguiu ajudar muitas pessoas. Sabe por que estou usando todos os verbos no passado, Anne Querida? 

Eu não iria mais responder nenhuma das perguntas de Olivia, afinal ela não estava se importando com as minhas respostas. Teria que ouvir tudo que ela me dizia e tentar entender o motivo dela me dizer aquilo. 
-Porque ela morreu, ou melhor, foi assassinada. Há algum tempo, na verdade. -Olivia falou aquilo como se fosse a coisa mais simples do mundo, trocou de página e voltou a falar com a sua voz estupidamente calma- Estou realmente decepcionada com você, Anne Querida. Você deveria saber o nome da mulher ao qual, você substitui.

Ela levantou os olhos dos papéis e me olhou, esperando que eu falasse algo, mas eu não iria falar, na verdade, nem tinha forças para tal. 
-Você e Maeve tem uma coisa em comum que as liga, ou melhor, duas. Vocês duas gostam de nerds esquisitos e por coincidência do destino, se apaixonaram pelo mesmo nerd esquisito.

Spencer? Essa tal de Maeve ja foi apaixonada por Spencer? Ele a conhecia?

Provavelmente minha feição estava confusa e isso pareceu ser muito divertido para Olivia, pois agora ela estava gargalhando.
-Ah, Anne Querida, te ver com esse rostinho confuso deixa as coisas bem melhores, você não faz ideia.
Ela disse, se levantou da cadeira e se aproximou de mim, passando as mãos pelo meu rosto e um carinho, quase maternal, se ela não estivesse tão fora de si.

-Pena que isso que vou lhe contar agora, vai te destruir. Mas nós precisamos ser destruídos as vezes e sei bem que você sabe bastante sobre isso. Mas está na hora de você saber que a única pessoa que você pode confiar na sua vida, sou eu. Sempre será somente eu.
Olivia fez o último carinho na minha bochecha, beijou a mesma e voltou para a cadeira.
Eu continuava sentindo dores pelo meu corpo todo, mas de uma maneira estranha, eu ja havia me acostumado a isso.

Olivia pegou a pasta novamente, folheou algumas folhas, até achar a que ela queria, sorriu e logo voltou a falar.
-Nunca irei entender o modo como essa esquisito conhece as mulheres. -Eu iria dizer para ela não o chamar de esquisito, mas ela falou antes que eu- Não me corrija. Vou chama-lo de esquisto, porque é isso que ele é, um esquisito.

Olivia estalou o pescoço, folheou mais folhas.
-Mas voltando de onde parei. É tão engraçado isso. O pobre nerd estava morrendo de dor na cabeça, coitadinho. Nada solucionava, nem ele mesmo que era um gênio conseguia descobrir o que ele tinha, até a adorável Maeve o ajudar. As dores melhoraram e eles começaram a se comunicar, tão bonito isso.

As dores estavam voltando e não eram físicas, quem me dera fossem físicas.

-Eles se comunicaram por cartas, telefonemas, mas nunca pessoalmente. Você sabe quem foi a primeira mulher a dizer para o nerd esquisito que o amava, Anne Querida? Foi Maeve. Mas ela não foi totalmente honesta com ele, do mesmo jeito que ele não foi honesto com você. Acho que no final eles eram mesmo perfeitos um para o outro.
Ela suspirou, como se aquilo fosse a melhor história que ja tinha contado na sua vida.

Estava começando a ficar angustiada a cada palavra que Olivia dizia. Por que Spencer não tinha me contado sobre isso? Ele ainda a amava?
A cada mísera palavra de Olivia, meu coração se apertava e todas as dores físicas nem se compararam ao que eu estava sentindo por dentro naquele momento.

-Sabe o que ela não contou a ele? Não contou que ela tinha uma stalker e a stalker pegou ela. Que peninha, ela era tão jovem. Spencer como o nobre cavaleiro de armadura reluzente que é, foi salva-la da terrível starlker. Mas não foi bem sucedido. A primeira vez que ele a viu, também foi a última. A stalker a matou e depois se matou. E tudo isso na frente do nerd esquisito.

Eu ja chorava. Lágrimas que eu não consegui segurar caiam livremente pelo meu rosto, Olivia ao constatar isso, sorriu e me olhou no fundo dos olhos e a cada segundo, seu sorriso crescia mais um pouco.
-O esquisito ficou arrasado e nunca superou a perda do seu único e mais verdadeiro amor, mas ja que ele não teria sua tão amada Maeve, por que não ter outra no lugar dela? Por que não substituir Maeve por alguém que acredite que ele a ama? É agora que você entra nessa amável história Anne Querida.

O primeiro soluço escapou dos meus labios, seguido de um gemido de dor. Olivia riu, folheou para a última página da pasta.
-O nerd esquisito não te ama, nunca amou. Você estava tão desesperada para ter alguém, para ser amada, que não notou que a pessoa que estava do seu lado era um mentiroso, em todos os sentidos. Ele não lhe contou sobre o seu amor eterno por Maeve, não lhe contou que sempre a amou, mesmo estando e jurando amor a você.

Aquilo tudo era mentira. Olivia estava mentindo. Tinha que estar, se aquilo fosse verdadeiro, Spence teria me contado, ele nunca mentiria para mim, Spence não era aquele tipo de cara.
-Você está mentindo.
Minha voz saiu fraca, Olivia me olhou transtornada, levantou da cadeira e se aproximou de mim em passos rápidos, quando cheguei a pensar em algo mais, ela me deu um soco.

Todo meu corpo vibrou de dor, soltei um gemido baixo, mas isso não pareceu a preocupar, pois ela continuou a fazer a mesma coisa. Começou a me dar vários socos, eu ja estava ficando desacordada, mas ouvia todas as palavras que ela dizia, enquanto sentia meu corpo pesar cada vez mais.
-Entenda, sua burra! Você é apenas a merda de uma substitua para ele! Quando você vai entender que eu sou a única que você pode confiar?

Ela deu mais um soco.

-Na verdade, você é a única que ela não pode confiar.
Não sei quem disse aquilo, só sei que aquilo foi a última coisa que eu ouvi antes de apagar.
 


Notas Finais


EEEE Chegamos ao final de mais um capítulo!
Spencer deu a tão merecida surra no Jay! Eles vão resgata-la! Olivia sua nojenta! Eu não acredito que ela fez isso pra Anne, ela não podia fazer isso!
O que será que vai acontecer no próximo capítulo?
Minhas meninas, eu fiz um Twitter recentemente, se vocês quiserem falar comigo sobre a fanfic lá ou apenas conversar comigo, eu vou adorar. É @GirlGrigori. Prometo que sigo todas de volta!
Muito obrigada por não me abandonarem. Amo vocês!
Me falem, o que acharam?
Beijos e até a próxima<3333


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