P.O.V Carlos
Me chamo Carlos, tenho 18 anos, sou meio moreno, cabelo raspado estilo o do Pharrel Williams olhos castanhos bem claros e sou malhado por causa da academia. Eu moro com meu pai, minha mãe mora em outra cidade com a família dela. Meu pai e eu nos damos muito bem, sustentamos a casa juntos e mantemos uma "oficina" de carros em casa.
Estudo na mesma escola desde sempre, mas por ser bem tímido e reservado, não faço parte dos populares. Eu me preocupo mais em estudar do que ficar de aparência. Sempre detestei as menininhas mimadas e patricinhas. Mas depois que conheci Helena eu mudei um pouco meu pensamento. Apesar dela ser patricinha e mimada, ela não é nojenta igual as outras meninas com esse "estilo". Eu acabei me apaixonando por ela, mas por ser muito tímido, e querer manter uma amizade com ela, eu não tentei nada.
Hoje rola uma festa na casa dela, e eu decidi que vou conversar com ela. Vou abrir meu coração e ver o que rola.
***
Depois de algum tempo na festa, e muita conversa com a Helena, ela me deixou em um cantinho e foi no palco do DJ, foi quando vi o beijão das amigas dela, Laura e Elizabeth. Apesar de ouvir os boatos de que elas eram lésbicas, eu nem dei importância, não fazia diferença na minha vida. Mas confesso que fiquei surpreso por ter uma confirmação dos boatos e de que elas estavam juntas. Uns minutos depois Helena vem pro meu lado e parece estar bem satisfeita por juntar as duas. Decidi que era a hora de contar pra ela sobre meus sentimentos.
-Helena, podemos ir em um lugar um pouco mais reservado? - Tive que falar um pouco alto e bem próximo do seu ouvido. A musica estava bem alta.
-Claro, vamos pra área da piscina, está vazia e lá é calmo. - Fomos andando até lá e nos sentamos em uma espreguiçadeira. Não fiquei de enrolação e fui direto ao ponto.
-É, então... Helena, eu gosto muito de você. Sempre achei as patricinhas e mimadas bem irritantes. Mas quando te conheci, eu vi que não devemos julgar as pessoas assim de cara. Eu sou um homem simples, não tenho dinheiro, não sou popular e sou bem quieto, então, não tenho muita coisa a oferecer sem ser o meu carinho. Você é muito especial pra mim sabe. Você não é nada do que eu esperava, e eu realmente to interessado em você. Se tu não sentir o mesmo, eu entendo, se quiser só minha amizade, eu fico muito feliz também. Eu só precisava falar isso pra você, senti que era hora. - Terminei de falar e ela me abraçou e me beijou.
Foi um beijo maravilhoso. Com certeza eu fiz a escolha certa em me declarar.
P.O.V Emanuelle
Depois do fora que levei da Elizabeth, resolvi ficar na minha. Peguei uma menina que queria ficar comigo faz tempo, mas eu não dava muita moral. Eu estava bem puta, ninguém nunca deu um fora em mim. Porra, quem ela pensa que é pra fazer isso comigo? Mas ah, vai ter volta sim. Fingi que estava e boa, mas no fundo queria meter a mão na cara dessas duas que ficam se agarrando na minha cara.
Deu um tempo da festa e eu já tava meio de saco cheio, então fui pra fora da casa fumar um cigarro e quem sabe já ir embora. Tava sentada de boa fumando um cigarro e aparece uma mina mulher muito bonita, pediu um isqueiro e eu emprestei o meu. Cara, ela é um anjo, só pode. Ruiva, olhos bem azuis, pele bem branca, usava um salto alto preto, um vestido vermelho bem elegante. Conversamos um pouco.
-Eu sou nova na cidade, não conheço nada aqui. E pelo jeito você já mora aqui faz muito tempo, conhece bem as coisas. Se não for abuso, e não for estranho, podemos sair um dia desses? Ai você me mostra mais sobre a cidade. -Fiquei um pouco espantada, ninguém aparece do nada, pega um isqueiro de uma desconhecida e chama ela pra sair pra conhecer a cidade. Mas fazer o que, ela é gata, eu fiquei super afim de pegar ela, então, vou ajudar a bela moça.
-Claro. Me dá seu celular, assim eu anoto meu numero e você me liga o dia que quiser sair e eu te levo pra conhecer tudo. -Dei meu melhor sorriso pra ela. Porque né, preciso conquistar ela. E não tem nada mais encantador que meu sorriso.
-Tudo bem. Muito obriga. Você é uma pessoa muito legal. Bom, eu vou indo embora, já deu minha hora. Obrigada pelo isqueiro e pela conversa. Tchau Emanuelle. -Então ela se levantou e foi indo embora. Até que eu percebi que ela sabia meu nome, minha idade, onde eu estudava e que eu conhecia a cidade. Mas eu só sabia que ela era nova aqui e que queria encontrar um bom lugar pra morar, que tinha 22 anos mas eu não sabia o nome dela. Levantei e fui atrás dela.
-Hey, você esqueceu de me falar o seu nome...
-Verônica -Ela sorriu pra mim, soltou meu braço e saiu andando. Me deixou parada sozinha no meio da rua como se ela nunca tivesse passado ali.
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