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História It's just a trick - Augustus Parte I


Escrita por: Hawtrey

Notas do Autor


Perdoa a demora e não desiste de mim. E também... LEIAM ISSO AQUI!

Eai gente? Quem demorou, mas não abandonou?? Eu mesma! ;) Então, deixa eu explicar aqui uma coisinha... eu disse que ia postar o capítulo novo hoje e de certa forma eu vou, mas não todo.

Problema: eu acho que já demorei demais pra postar e não gosto disso, também fiz um capítulo bem grande e não consigo terminá-lo do jeito que eu quero. E não estou falando de muita coisa, já estou na última página e só preciso decidir algo um pouco crucial para o resto da fic.

Solução: Vou postar essa primeira parte, pequena, porém é a continuação do capítulo anterior e eu não posso simplesmente ignorá-lo. E posto o resto ainda essa semana. Tipo amanhã.

P.S¹. Quem está esperando uma cena triunfal de Moriarty... sorry (but not sorry), não é hoje o momento. O papel dele é importante, mas garanto que tem algo muito maior vindo por aí.

P.S². Quem ficar confusa - e isso vale para o próximo capítulo também - digo logo que é o esperado. Lembrem que a confusão está sendo a best friend do Sherlock, então eu não posso entregar luz a vocês e deixar ele no escuro. Perde a graça, não? Todos aproveitando o escurinho é ótimo, mas sim, como eu adoro as teorias de vocês, sempre coloco alguma coisa a mais, uma dica ou algo assim e que comecem os jogos!

P.S³. Quem ficar confusa DEMAIS é só gritar e eu respondo se for o caso de não ser spoiler.

P.S4. Os capítulos com ponto de vista de Sherlock serão bem mais frequentes agora, senão até permanentes, porque sim! finalmente vai começar a treta de verdade! Confusão, desconfiança, revelações (eu escutei um aleluia?) e problemas vão aparecer com força. Isso não quer dizer que não vou mais escrever no ponto de vista do John, não, só significa que chegou a hora de Sherlock descobrir algumas coisas (ouvi um amém?)

Qualquer pergunta, façam. Até lá, boa leitura e nos vemos amanhã!

Capítulo 14 - Augustus Parte I


                Confiança nunca foi um problema para Sherlock... melhor dizendo, nunca foi um problema em relação a John Watson. O detetive-consultor tinha problemas em confiar em qualquer um além de si mesmo, mas como o esperado, John era uma exceção mais uma vez.

            A exceção que o fazia abrir outras exceções.

            E naquele momento, era exatamente esse o problema.

            Tinha que admitir um breve momento de confusão com a chegada inesperada de Moriarty e a ausência de tiros logo em seguida, mas quando notou o olhar do consultor criminal na direção de John que sequer recuou, soube exatamente o que pensar: traição.

            Mas não, não mesmo. Deveria estar errado. Sempre errava algo, não é? Então estava errado. Porque era absurdamente impossível que John Watson traíra sua confiança e se aliara a Jim Moriarty. Provavelmente estava sendo precipitado em suas conclusões, erroneamente precipitado e inesperadamente errado. Era exatamente isso que repetia a si mesmo enquanto se aproximava do médico, ficando ao seu lado.

            ― Alguém pode me explicar o que está acontecendo?

            John o olhou assustado, como se finalmente notasse o próprio erro. Mas Sherlock queria acreditar em algo diferente, em qualquer coisa que não envolvesse Moriarty e John no mesmo lado.

            ― Olá... Sherlock ― Moriarty saudou malicioso. ― Senti sua falta, mas anda meio lento ultimamente.

            ― Eu não senti sua falta ― Sherlock cortou seco. A arma de Lestrade, antes no chão, agora estava tentadoramente firme em suas mãos. ― O que está fazendo aqui?

            ― Infelizmente descobri que os aliados mais antigos não são de confiança... felizmente os novos não me estão decepcionando ― Moriarty sorriu e lançou um par de algemas para John, que se assustou com o ato. ― Faça-me esse favor, Johnny? Não confio em policiais.

            ― Mas confia em John? ― Sherlock pontuou sério, observando o loiro algemar Moran.

            ― Não se preocupe, Sherlock... não vou roubar seu médico. O que temos acaba hoje.

            O detetive franziu o cenho.

            ― E acaba como?

            ― Acaba com Augustus saindo da vida de Johnny ― Moriarty revelou antes de puxar, violentamente, Moran das mãos de John e sibilar contra seu ouvido. ― Você me causou muitos problemas, Moran. Espero que tenha aproveitado, porque sua festa acabou.

Em seguida o lançou na direção de um de seus homens, que o agarrou sem delicadeza e o puxou para longe.

 ―  Deixe-me adivinhar... ―  ele continuou colocando as mãos nos bolsos da calça. ―  Você não faz ideia do motivo de Augustus e Sebastian Moran serem a mesma pessoa. 

Sherlock comprimiu os lábios, aborrecido. Sentia-se um completo e trivial idiota.  Porque, verdade seja dita, realmente não tinha sequer uma teoria firme sobre Augustus.

Onde estava com a cabeça esse tempo todo?

― Watson!

Pela careta que fez, John conhecia muito bem quem o chamava, mas nada perto disso acontecia com Sherlock, o que era novidade. Ele costumava conhecer todos que conviviam com seu parceiro, como isso havia mudado? Observou John murmurar algo e se afastar para conversar com o desconhecido de cabelos escuros e olhos semelhantes aos seus. Franziu as sobrancelhas quando não conseguiu identificar a relação entre eles, não com plena certeza.

― É interessante... ― Moriarty se aproximou.

― O quê? ― Sherlock ousou questionar.

― Sua perdição... sua mente se tornando comum.

Sherlock comprimiu os lábios, indiferente.

― Esqueça, Moriarty, suas palavras não me afetam mais.

― Deveriam, afinal, eu não fui enganado pelo amável e leal Doutor Watson.

Sherlock piscou, atônito, e finalmente desviou os olhos de John para encarar Moriarty. Surpreendeu-se ao encontrar apenas interesse, nada de deboche ou triunfo.

― Como disse?

― Oh, então não percebeu? Achei que era brincadeira quando ele disse que estava conseguindo enganá-lo.

― Ele?

― John, claro! Você realmente está lerdo.

Sherlock sacudiu a cabeça e começou a se afastar.

― Não tenho razões para dar ouvidos a você.

― Wilson... Hurt... Alice... Philippe... Taylor... Austrália... ― Moriarty enunciou soturnamente, fazendo-o paralisar. ― Suponho que já saiba quem são todas essas pessoas e como estão ligadas a John Watson... huh... ele realmente ficou irritado quando eu pintei aquele apartamento, mas não pude evitar... estava fácil demais.

O detetive permaneceu no lugar absorvendo aquelas palavras com extrema atenção, observando John.

 ― Também deve ter notado que as fotos que seu amigo Inspetor tirou antes do local ser inundado por John... sumiram ― Moriarty voltou a ficar ao seu lado. ― Certamente também estranhou as mensagens insistentes no celular e as noites fora. E claro, não podemos esquecer do envolvimento com seu irmão... quem diria que o seu cachorrinho obediente seria capaz de algo assim? Bem... ele não é mais seu, de fato, e quem poderia culpá-lo por não confiar em alguém que se fingiu de morto por dois anos?

Sherlock queria se mover e se afastar, para o mais longe possível de todos naquele lugar. Mas sua mente estava imersa em dúvidas e tudo o que conseguia fazer no momento era ouvir a voz venenosa de Moriarty infectando seu Palácio Mental.

― Mas do que estou falando? Você sabe de tudo isso. Não se deixou ser enganado por alguém tão comum. Que tolice a minha. Sherlock Holmes não seria tão cego, além do mais, sequer tem ... sentimentos para tanto.

Moriarty sorriu uma última vez, maliciosamente, e se afastou, parando apenas para completar.

― Eu também me preocuparia com algumas atitudes novas dele. É impressão minha ou tudo nele está confuso? Parece... falso! Será que ele quebra como um crânio falso também?

Sherlock sentiu seu corpo tremer. Estava quase no limite. Olhou para John mais uma vez e lamentou a imagem confusa que estava criando em sua mente. Arrastou toda a desconfiança que sentia pelo médico para um canto mais afastado e a substituiu pela raiva, com maestria. Porque ninguém ameaçava o seu parceiro e saia impune, com ou sem desconfiança.

Logo, em um único movimento, virou-se, extinguiu a distância até Moriarty e socou seu rosto. Não muito depois, ergueu a arma e mirou com firmeza.

― Sherlock, não!

Fechou os olhos com força, procurando paciência e desejando que aquela voz não fosse de John. No entanto, ao abrir os olhos, encontrou-o a sua frente, expressando nada além de medo.

― Saia da frente, Watson ― pediu em tom controlado.

Por favor, John, deixe-me acabar com isso.

― Não posso ― John garantiu com mais determinação que aparentava.

― Por que não? É Moriarty! ― Sherlock insistiu impaciente. ― Ele ameaçou e torturou você, transformou nossas vidas em um inferno. Eu deveria tê-lo matado há muito tempo!

― Eu sei, mas seja racional. Você atira e nós morremos, há homens sob o comando dele por todo lugar.

Sherlock cerrou o maxilar e lhe lançou um olhar letal enquanto abaixava a arma.

― Isso inclui você?

―  Você ouviu ―  Sherlock completou sarcástico, prestes a lhe dar as costas e se afastar. ―  É esse o momento em que me diz que sempre esteve ao lado de Moriarty? Ou será que devo aceitar a possibilidade do meu melhor amigo ter encontrado um amigo melhor? 


Notas Finais


Eu sei que tá curto, mas eu volto em breve. Muito em breve.
Quanto aos comentários... eu respondo tudo amanhã ok? Já passou da meia noite e ainda tenho um trabalho pra fazer, então vou esperar e responder cada um com calma e atenção pra não falar merda :)
Até amanhã! <3

P.S. Merda de formatação que simplesmente some!


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