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História It's our paradise and it's our war zone - The end


Escrita por: huntressglk

Notas do Autor


Deu até um orgulhinho de colocar "Sim, essa Fanfic está concluida".

É isso gente, acabei de escrever o ultimo capitulo e vou posta-lo logo.
quero agradecer logo aqui a todos que acompanharam, favoritaram e que comentaram.
Sempre eu via notificação de comentario e de favs meu coração pulava feliz.

Leiam as notas de baixo.

Capítulo 27 - The end


2 anos depois

- Kurt? Chegamos!

Sai da cozinha com um pano de prato enxugando as mãos. Tinha acabado de preparar o jantar. Hoje, como todas as sextas desde que nos mudamos para Nova York, era a noite do jantar de amigos, sempre revezando as casa, e hoje seria aqui.

Seb tinha acabado de chegar com seu namorado Chandler. Chandler fazia faculdade de moda comigo e um dia em que estávamos trabalhando em um projeto ele e Seb se conheceram. Digamos que Seb ficou paralisado enquanto Chandler falava sem parar com ele, foi engraçado. Dois meses depois eu descobri que eles estavam ficando e um mês a mais eles estavam namorando. Isso já tem quase um ano, e eu estou feliz por meu amigo ter superado o Hunter.

Santana e Britt também viriam hoje a noite. Elas moravam no mesmo prédio que eu e Seb, mas no andar de baixo.

Elas vieram para Nova York 3 meses depois que nós, que foi quando a Britt recebeu a resposta da bolsa de dança que ela tanto queria, e essa foi a melhor decisão que elas poderiam ter tomado. Quando chegaram aqui Sant ainda estava na cadeira, e mais desmotivada do que nunca, ela já estava naquela cadeira  a mais de 6 meses, mas quando procuraram um medico aqui a sua (e nossa) esperança foi restaurada. 1 mês depois ela conseguiu dar o primeiro passo e hoje anda como se nada nunca tivesse acontecido.

Alias, elas estão noivas.

Mike iria vir também para cá, mas desistiu disso quando conseguiu conquistar a garota dos seus sonhos. Ele ficou em Ohio e agora também está noivo de ninguém menos que Tina Cohen-Chang. Isso mesmo, a Tina ex namorada fachada do Blaine.

Em falar nele, desde aquele tempo eu nunca mais tive noticias dele. Nunca soube nada dele e se alguém soube, não me contou.

Mas eu também não ligaria, eu superei e hoje sou feliz sabendo que não estou preso a ele e a Ohio. Se fosse diferente imagino que seria pior.

Hoje eu namoro com um cara muito amável que eu conheci na faculdade, ele faz intercambio (um gringo, gritem) e é muito bonito e seu nome é...

- Adam! Kurt foi se trocar, acabou de preparar a comida. Sente-se. – Ouvi Seb o cumprimentando.

Sai do quarto e fui me juntar aos meus amigos e meu namorado.

- Kurt, Sant tava querendo falar com você, parece que tinha alguma coisa para te entregar. – informou Seb.

Eu assenti, dei um selinho em meu namorado e informei que desceria para ver o que era.

- Sant? – chamei batendo na porta de seu apartamento.

A porta abriu segundos depois e ela tinha uma expressão espantada.

- Chegou uma carta para você – ela abriu mais a porta me deixando entrar – acho que trocaram o numero dos apartamentos e colocaram na minha caixinha de correio.

Ela caminhou até a mesinha de centro e me entregou a carta.

- Olhe a data.

- Okay... – Falei estranhando a situação.

Data: 20/06/2015

Pov Blaine

*FlashBack*

Corri o mais rápido possível para a casa do Hummel e quando cheguei estava tudo fechado. Janelas, porta. Tudo se encontrava escuro e vazio do lado de dentro.

- Porra – sussurrei para mim mesmo dando um chute na porta da frente – não posso desistir.

Corri até meu carro novamente e dei a partida indo em direção ao aeroporto.

Seria muito cena de filme se eu realmente pudesse alcança-lo, dizer que o amo e no final nós ficássemos junto. E assim como é fantasioso também é praticamente impossível, mas eu tinha que tentar. A esperança é a ultima que morre não é?

Cheguei lá voado e mal estacionei o carro já pulando dele.

Tudo tinha que atrapalhar. Tudo.

Cheguei tentando entrar e as portas mais perto de onde eu estava estavam fechadas e só a do outro lado do aeroporto estavam abertas, corri todo o aeroporto ate chegar lá e soube que a área de embarque era do lado da porta que tava fechada e de novo eu tive que correr todo o aeroporto. Levei uns 20 minutos nisso até encontrar a área de embarque, e na hora que eu ia entrar me barraram porque eu não tinha uma passagem, ou seja, eu tive que comprar uma passagem de ultima hora super cara (não que isso importe) e quando encontrei o portão para o embarquei de Nova York eu vi sua família olhando pela janela e acenando.

E o barulho do avião começando a se afastar foi ouvido claramente por todos, e principalmente por mim.

Não! Não podia! Não depois de tudo! Agora que eu poderia ficar com ele, ama-lo! Ele não podia ir!

Mas ele já tinha ido.

Corri para a janela com lagrimas escorrendo por todo meu rosto.

- Ei, aquele não é o colega do Kurt? – ouvi seu pai sussurrando.

Comecei a socar o vidro com raiva. Depois de tudo eu não conseguia o menino? Cadê o felizes para sempre que tanto ouvi falar?

- Ei garoto calma. – Senti mãos segurando meus ombros e com a visão distorcida percebi que o pai dele me segurava.

Eu me virei e o abracei com força como se minha vida dependesse daquele abraço. Ele surpreso correspondeu.

- Calma garoto, calma – ele tentava me acalmar passando as mãos em minhas costas.

- Eu o amo Sr. Hummel, eu o amo. -  falei com a voz entrecortada pelos soluços e abafada por estar me sufocando em seu aperto.

Ele deu uma risada.

- Ele também te ama.

[...]

No dia seguinte, mais calmo com toda a situação, mas ainda triste, eu fui até sua casa.

Fazendo do jeito que sempre fiz quando ia visita-lo, entrando pela janela que ele de novo tinha esquecida aberta.

Tudo ali cheirava a ele e lembrava a ele e meu peito se apertou mais em saudade.

Eu poderia ter corrido atrás de outro avião e tentar adivinhar para onde iria, mas eu acreditava que aquilo no aeroporto tinha sido um sinal do destino. Não importava o quanto eu o amasse, não iria dar certo, não iriamos ser felizes com a distancia.

Mas eu ainda o devia uma resposta.

Um dia, quando ele viesse visitar sua família ele encontraria essa carta e saberia a verdade de tudo. Coloquei a carta em cima da cama e sai dando uma ultima olhada e sentindo seu cheiro pela ultima vez novamente.

*FlashBack*

Pov Kurt

- Essa data é de dois anos atrás Sant. Só chegou agora? – ela assentiu.

- Seu pai colocou um aviso na parte de trás, olhe.

“Kiddo, me desculpe só enviar esta carta para você agora, mas como você esteve muito ocupado e não conseguiu vir nos visitar eu não tive coragem de entrar em seu quarto a não ser hoje. Vou manda-la assim que terminar de limpar o seu quarto pro natal como você prometeu. Do seu papai, beijos.”

Meu coração começou a disparar e eu abri a carta.

“Oi, eu não sei como se começa uma coisa dessas ou bem o que escrever, mas eu sei que te devo algumas respostas.

Eu sei que você provavelmente me odeia agora, mas eu sempre quis que você soubesse que te deixar foi a coisa mais difícil para mim.

Você sempre me perguntou porque o assunto ‘pai’ sempre foi tão delicado para mim então ai vai: meu pai é doente Kurt, ele ficou doente e precisa de tratamento, e esse tratamento é caro. Grande parte do dinheiro que tínhamos no começo disso foi para o tratamento e quase falimos, até que meu avô aparecendo dizendo que ajudaria nos cuidados do seu filhos, contanto que nós jamais manchássemos sua reputação e negando que um dia ele abandonou o filho dele. Nós concordamos porque era o único meio de manter meu pai vivo.

E era por isso que eu continuava no armário Kurt, por isso eu nunca podia aparecer em publico com você ou demonstrar o quanto significava para mim.

Quando eu sumi foi porque meu primo nos viu e ele ameaçou contar ao vovô, e eu não podia arriscar a vida do meu pai Kurt. Eu não podia. Então eu sumi da sua vida, já que era a única imposição para ele não contar. E eu sinto muito por isso.

Eu não quero que fique com pena nem nada. Eu só quero que entenda.

Ontem o meu avô faleceu e sabe a primeira coisa que eu fiz? Eu corri para te encontrar. Eu só precisava de você em meus braços de novo nem que demorasse para te reconquistar e fazer parar com o orgulho que eu sei que você tem.

Eu espero que quando você leia essa carta saiba que assim que eu pude a primeira coisa que eu fiz foi correr para te ter de novo, mesmo tendo sido tarde depois pois seu avião já tinha decolado.

Quero que saiba que eu me arrependo de toda briga boba, e de todo tempo que eu perdi longe de você, e que mais que tudo eu sinto a sua falta.

E o principal, é que eu te amo.

Eu sempre te amei e sempre irei.

Me desculpe nunca ter tido a coragem de falar isso pessoalmente, mas é a verdade, eu sempre te amei. Amei desde o primeiro beijo e amo até agora, e possivelmente morrerei amando.

Você é o dono do meu coração Kurtie e eu espero que quando leia isso um sorriso apareça em seu rosto.

Beijos, do seu Blai.”

Lagrimas tomaram conta do rosto já no primeiro paragrafo e eu nem sei como consegui ler tudo com tantas lagrimas que tinha.

Ele tinha me amado. O amor era reciproco.

- O que foi Kurt?

Olhei para Sant com um sorriso no rosto.

Eu pensei que o tinha superado, mas não, eu nunca o superaria. Ele foi o meu primeiro e verdadeiro amor e eu provavelmente sempre o iria amar assim como ele escreveu na carta.

- Depois de tanto tempo Sant, eu sei que fui amado de volta.


Notas Finais


Desculpem pelo final, mas esse já era o final que eu tinha planejado antes mesmo de começar e não ia mudar por nada. pelo menos ele ficou com o coraçãozinho dele feliz no final.

Ta gente, recado:
Quero saber se vocês vão querer continuação dessa fic, porque se sim me digam ai nos comentarios ou me mandem msg a aqui ou no Twitter. Se tiver pedidos o suficiente para eu saber que não vou escrever a toa eu começo a continuação em Julho, se não eu vou focar em criar outra hsitoria. :))

É isso, obrigada mais uma vez seus lindos e lindas que leram toda historia aqui, vocês estão no meu core. <3 Beijos e até logo.


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