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História It's You - Imagine Suga - Quem és tu?


Escrita por: MinYoona

Notas do Autor


Aqui está mais um capitulo.
Este é o começo oficial da histório. O desenlance comecerá por aqui. Espero que no futuro consiga escrever capitulos maiores e mais detalhados.

Okay, parei de ser chata. Apreciem a leitura 😊

Capítulo 2 - Quem és tu?


Fanfic / Fanfiction It's You - Imagine Suga - Quem és tu?

O meu nome? Tenho muitos. O que os meus pais me deram, a minha alcunha e ainda tenho outro.

Movi-me para a Coreia do Sul após ter ganho uma bolsa de estudo e, por isso, com a minha mudança de país tive, também, de mudar o meu nome. Simplesmente porque os coreanos não o conseguiriam pronunciar ou iam-me chamar pelo nome errado. (Imagina tu chamares-te de Pamela, os coreanos vão achar que o teu nome é Mela e Pa é o nome de família. Fazer o quê?)

Começando do início: O meu nome é Alexandra, mas todos os meus familiares e amigos do meu país natal – Portugal - me chamam por Alex. Já na Coreia todos me chama de Kwon Mina, ou só por Mina mesmo. Depende da situação em que me encontro.

Tenho 20 anos, faz dois anos que vivo na Coreia e este é o meu último ano universitário. Estou-me a formar em Artes e viver como uma pintora ou escritora uma vez que o curso inclui todo o tipo de Artes. Arte da escrita, Arte da Pintura, Composição musical. Adivinhem qual destes ramos eu quero? Sim, Composição musical.

Todos aqueles dias em que não oiço música sinto-me melancólica, como se falta-se alguma coisa no meu espirito. Para não falar dos montes de folhas que eu tinha mas minhas gavetas e no lixo todas rascunhadas com palavras bonitas e melódicas.

Mas recentemente aconteceu algo que despertou a minha curiosidade. Um homem – eu assumo - começou a frequentar as minhas aulas de composição lírica a meio do semestre do ano passado. Mas não foi isso que me despertou a atenção.

1- O professor nunca chamava o nome dele.

2- Ele usava um casaco com capuz todos os dias, independentemente da temperatura. Ninguém dentro daquele campus alguma vez vira o rosto dele.

Isto de certeza que não deveria ser nada do meu interesse, até porque não tem nada a haver com a minha pessoa, porém acho estranho o facto de o rapaz não ter amigos e desaparecer após aquela aula. Só aparece naquele dia e àquela hora para ser mais estranho.

Eu tenho o desejo de o seguir após aquela aula para descobrir quem ele é, porém acho demasiado arriscado e eu não quero parecer uma stalker. Além de existir a chance dele chamar a policia, o que eu não seria nada bom para o meu currículo.

O tempo passa devagar, demasiado para o meu gosto – Tic Tac Tic Tac - e um minuto passa, 5, 10, 20 até que finalmente a campainha soa dando o final do dia de aulas. Eu acompanho as minhas amigas para fora dos portões da universidade e olho à volta à procura de algo que nem eu mesma estou certa do que seja. Até que o vejo novamente.

O homem mistério.

Olho novamente para as minhas amigas e elas continuam avançando sem mim. Eu decido-me e corro atrás delas e chamo por MinJi, a minha melhor amiga dentro do grupo.

“Vejo-vos amanhã, tenho coisas marcadas para hoje.” Eu sorrio e ela olha para mim confusa.

“Mas- Minah!” Ela chama por mim, mas eu já corria na outra direção da rua à procura da pessoa que me saíra de vista. Eu pensava que não seria difícil uma vez que era um homem com estatura alta e que aquele capuz o denunciaria. Mas acho que o perdi.

Paro e olho à minha volta.

Mas eu nem demorei 1 minuto a falar com ela, como ele pôde desaparecer assim? Não faz sentido, ele tem de estar por perto.

Tal como na sala de aula, o tempo aqui também passa – Tic Tac Tic Tac – Mas o tempo parece que está a correr, até que eu o avisto ao lado do semáforo do outro lado da estrada.

O semaforo do meu lado está vermelho, não me permitindo a passagem e por isso ele continuava a afastar-se.

Considero desistir da ideia, mas a minha curiosidade estava no seu limite. Após um ano e a sua identidade continuava desconhecida.

15 segundos depois o semaforo de pedestres passa a verde e eu corro para o outro lado o mais depressa possivel, mas a praça estava cheia de pessoas tendo efeito em ambas a minha visão e a minha velocidade de movimento.

Eu conseguira ter um vislumbre da direção para onde o rapaz caminhava.

Tento abrir caminho pela multidão mas quando finalmente já não me vejo cercada de outros corpos, já o tinha perdido de vista.

A ruela para a qual ele seguiu estava completamente a arrombar com outros humanos que eu desconhecia.

Não que eu não esperasse por isto, era hora de ponta no final das contas.

Derrotada, liberto um suspiro e avanço até à linha de metropolitano mais próxima.

(......)

O caminho de volta a casa parecia mais longo do que nos outros dias. Talvez a causa disto seria o facto de que ele me assombrava a mente.

Quem és tu?

E do nada surge-me do nada uma ideia. Retiro o meu esquecido telemovel da mochila e começo a escrever palavra atrás de palavra, verso atrás de verso até estar satisfeita com o resultado final.

(...) E sem querer estou novamente a pensar em ti

Quando foi que te vi pela primeira vez?

O teu rosto brilhante sob a luz da lua

Mas as minhas memorias distorcidas não me permitem relembrar as tuas feições

Estão tão escuras quanto o vazio do meu coração

Que de alguma forma pede por ti sem te conhecer

Algo parecido com Badum Badum(...)

Sorrio quando acabo. É realmente uma pena eu não saber cantar. Queria criar um ritmo melódico para as minhas letras, porem a maior parte não possui, até porque o ritmo que eu pudesse criar não se identificasse com a voz do intérprete. Prefiro não criar ritmo e focar-me mas na letra, criando histórias e tentar passar o sentimento contido nestas.

O metro para ,anunciando a paragem em que eu sairia. Sem mais demoras saí do comboio subterrâneo, deixando para trás o acomglomerado de pessoas.

A minha atenção retorna para o objeto em minhas mãos, contudo uma pessoa passa por mim com um cheiro extraordinário e por isso os meus olhos desfocam-se do ecrã para observar a pessoa.

Os meus olhos arregalam-se em espanto.

É ele!

Guardo o aparelho no bolso do meu casaco. Desta vez não ia deixar que nada desviasse a minha atenção dele.

(...)

Após mais de 10 minutos a caminhar ele vira num beco estranho. A minha curiosidade aprofunda-se e eu sigo o mesmo caminho.

Assim que dou a curva que contorna o alto prédio sou pressionada contra a parede.

Os meus batimentos cardiacos aumentam consideravelmente e eu olho para cima. O homem continuava com o capuz a esconder o rosto.

"Porque me segues?" A voz grossa dele ecooa pelos meus timpanos e faz-me sentir hipnotizada.

"E-Eu... Sou a tua colega de turma e-e estava curiosa...." Eu tento parecer calma a falar, mas a adrenalina de de ter sido apanhada a perseguir alguém é notória.

"Curiosa? Sobre o quê?" Ele volta a falar, inclinando um pouco a cabeça para o lado, e eu engulo em seco. Essa voz...

De certo, eu vou para o inferno.

"Estava curiosa sobre quem és..." Eu murmurei, olhando para os meus sapatos. Oiço-o rir por uns curtos momentos, e então ele afasta-se de mim.

Os meus olhos voltam a erguer-se no momento em que ele começa a retirar o capuz da cabeça. O meu coração recomença a bater rápido.

Finalmente, passado alguns segundos que pareciam horas, ele olha para mim com um sorriso ladino.

Kim Taehyung.


Notas Finais


Sim, eu escrevi aqueles versos, senti-me inspirada. Agradecia que não copiassem para proveito próprio, se por acaso tiverem interesse em usar por favor nao exitem em me mandar uma mensagem 😊
Mas a real questão aqui é:
"O que Kim Taehyung está a fazer nas aulas de composição lírica?"
Vou revelar isso noutri capitulo.
Até lá, passem bem!
Obrigada pela leitura


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