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História It's You - Imagine Suga - O Fim?


Escrita por: MinYoona

Notas do Autor


Okay, vocês sabem aquela frescura de quem vai viver na Coreia do Sul normalmente “muda” de nome para que seja mais fácil para os coreanos pronunciarem e para se integrarem na sociedade correto?
Pois é isso mesmo que vai acontecer nesta fic.
O nome da personagem principal é Alexandra ( Alex como vai aparecer mais frequentemente ), mas devido a ter-se mudado para a Coreia do Sul há 2 anos atrás para frequentar a universidade de Seul ( A melhor do país e uma das melhores no mundo ) passou a ser chamada por Kwon Mina na Coreia pelos seus amigos e amigas.
Estudante de Artes, ganhou uma bolsa de estudo oferecida pelo estado coreano, sendo que só houve em todo o paí.
Como eu sou portuguesa, a personagem principal, Alex, vai ter a minha nacionalidade (não, o meu nome não é Alexandra). Alex tem 20 anos de idade e 21 na idade coreana.
Então o drama vai começar já no meio e depois volto para trás e explico tudo. Como se conheceram a relação deles etc.
Mas após isso vai ter continuação e muito drama… Talvez eu escreva alguma “ação”.
Comentem muito, beijos '3'

Capítulo 1 - O Fim?


Fanfic / Fanfiction It's You - Imagine Suga - O Fim?

“Mina!” Eu oiço o meu nome à distância “Mina!” Eu oiço com mais clareza agora e desperto do meu transe. Essa voz que me chamava não estava longe como dava a entender, estava bem ao meu lado, eu apenas não estava a prestar atenção a nada do que me rodeava. A causa disto pode ser explicada numa palavra – amor – provavelmente o sentimento mais doente que eu já senti.

Por causa do amor eu perdi o meu apetite, afastei as minha amigas desnecessariamente e a minha vontade de me formar e de estudar diminui proporcionalmente. Devido a uma pessoa apenas, a minha vida virou do avesso.

Olhei para a única amiga que me sobrava. Ela me olhava com uma cara de descontentamento – pela qual eu sei que sou 100% responsável . Ela tinha estado a falar há uns 10 minutos e eu não prestei atenção. Ela era extremamente bonita, olhos redondos, puxadinhos, grandes e com uma cor castanho-mel. A sua pele era branca - nas não pálida ao ponto de parecer doente - e os seus cabelos castanhos e lisos.

Ainda me lembro do dia que ela decidiu pintar o cabelo para se livrar do negro predominante asiático. Ela estava com tanto medo que os pais lhe parassem de pagar a universidade, mas por outro lado ela queria mudar a sua aparência. Para sua sorte, os pais até aprovaram a mudança de visual e a aconselharam a manter, uma vez que fazia sobressair a sua beleza natural, tal como fazia a sua pele parecer mais saudável. Asiáticos e a sua obsessão por uma pele branca e corada, nunca vou entender.

Sussurrei “Desculpa.” envergonhada por não lhe dar o valor e atenção que ela merecia, afinal é a única pessoa que me impede de ficar fechada em casa sozinha. Ela também não me obriga a falar mesmo sabendo que eu não estou bem. Por isso, neste momento, a sua expressão muda para uma de…Pena? Compaixão? E me abraça, apanhando-me de surpresa.

“Eu percebo que sejam coisas privadas pelas quais não queiras falar, mas não deixes isso afetar a tua vida, por favor volta a ser a pessoa animada e estudiosa que eras. Não deixes o teu futuro fugir seja pelo que for.” As suas palavras fazem-me querer chorar. Eu também não quero que o meu futuro fique destruído por causa de problemas com machos. Não quero ser também aquela pessoa melancólica que destrói a diversão de outras pessoas no grupo, aquele tipo de pessoas que eu tanto desprezo.  Mas a verdade é que, de momento, eu sou essa pessoa.

Os meus braços envolvem-na, retribuindo o abraço reconfortante que é tão raro vindo da sociedade da Coreia em público e deixo-me chorar no seu ombro. A sua mão esquerda afaga-me os cabelos numa tentativa de conforto. Considero dizer-lhe a ela, e só a ela o meu segredo. Eu queria contar sobre tudo, confiava nela. Mas a minha boca não se mexia. E se ela não acreditasse em mim e me acha-se doida? E se ela gozasse comigo?

Sim, ninguém sabia que eu estava apaixonada, e consequentemente ninguém sabia que eu conversava com esse rapaz e mantinha-mos contacto.

A campainha da universidade toca, anunciando que a hora de almoço terminara e desfaço-me do abraço de MinJi.

“Obrigada, és uma grande amiga. Peço desculpa por eu estar a parecer demasiado desinteressada nestas últimas semanas. Mas eu estou a falar a sério. És muito especial para mim.” Ela sorri, um daqueles sorrisos que transformam os seus olhinhos em duas linhas que parecem sorrir e mostra os seus dentes arranjados e branquinhos.

“Espero que melhores. Eu depois das aulas tenho coisas planeadas. Não te importas de ir para casa sozinha pois não?” O sorriso dela desaparece após estas frase, mas eu abano a cabeça positivamente - coisa que eu aprendi foi que o sim e o não são para concordar ou discordar com a frase.

“Sim, eu não me importo de ir sozinha. Até amanhã MinJi!”

“Até amanhã Mina!”

A aula a seguir foi igual às últimas aulas nesta semana passada.  Eu não prestei atenção e acabei rabiscando o meu caderno desenhando o rosto do homem que tanto amo, ele não sabe, nem eu quero que saiba. Iria dar muita confusão, stress e tristeza. E era isso que eu queria evitar. Para não falar que muito provavelmente ele nem pensa da mesma maneira que eu penso nele.

A campainha voltou a tocar e eu peguei no meu caderno de anotações ao invés de o colocar na mochila. Saio da sala. A universidade estava excelentemente decorada, quase que parecia um castelo. De momento estou no 4º andar da Universidade. Aproximo-me da janela do corredor e olho para o caos que os caloiros fazem para sair do edifício, entusiasmados com a vida e como tudo é diferente do liceu. Os casais que andam livremente de mãos dadas pelo parque da universidade sorrindo felizes, os grupos de amigos que gargalham das piadas contadas. Toda a gente parecia feliz dentro do campus.

Todos menos eu.

Afasto-me da janela e resumo o meu caminho para o exterior, olhando para a ponta dos meus pés enquanto ando. As minhas sapatilhas pretas já desgastadas pelo uso, os meus pés pequenos, e os azulejos por baixo destes. Cor castanha-alaranjada.

Não tarda estou a atravessar o portão de entrada e de repente sou arremessada contra a parede de tijolo do muro que separa o campus universitário do mundo de fora, deixando cair o meu caderno e bolsa no chão. Bato com a cabeça na parede e abro os olhos me sentindo desnorteada. Olho para a figura que me bloqueia o caminho. É um homem alto e magro que mantém uma das suas mãos no meu ombro, mantendo-me pressionada contra o muro. Alguns dos seus fios do cabelo são visíveis por baixo do capuz que usa. Aquele negro não me é este estranho e faz o meu sangue começar a subir-me à cabeça, as minhas bochechas ganharem uma cor avermelhada.

Ficamos alí por uns minutos até que temos a completa certeza que já todos os alunos saíram. Ele levanta a cabeça e eu confirmo as minhas suspeitas de que é ele. Está ali na minha frente, me prendendo contra o muro. Min Yoon Gi.

O homem que eu amo.

Eu desvio o meu olhar do dele, focando o meu olhar no colarinho do seu casaco.

“Porquê?” Ele murmura.

Eu permaneço em silêncio. Mesmo sem ele dizer eu sabia ao que ele se referia. Eu comecei a evitar a sua presença. Parei de responder às mensagens que ele me mandava, os telefonemas eram ignorados, todas as tentativas que ele fazia para me alcançar eram escusadas.

Eu simplesmente decidi cortar contacto com ele. Porquê? Eu quis negar os meus sentimentos por ele desde a primeira vez que os identifiquei dentro de mim. Eu quis convencer-me que eramos só bons amigos que partilhavam todos os melhores momentos.

Mas eu sabia, sempre soube que não era só isso. Eu…Eu sentia algo mais para além de sentimentos amistosos por esse homem. Sempre que estou na sua presença penso em como seria experimentar o macio dos seus lábios contra os meus. Os momentos mais carinhosos que duas pessoas poderiam ter. Mas eu sei que a relação é impossível.

Ele é alguém.

E eu sou ninguém.

Tenho a certeza que a sociedade não iria aceitar os nossos sentimentos. Mesmo se eles fossem comuns, mas não são. 

“Porque é que me estás a evitar?” Ele pergunta e a sua voz está alterada. Na mesma consigo distinguir uma raiva oculta. Sentimento que eu não entendo o porquê de estar presente.

Eu engulo em seco. Eu quero tanto lhe dizer como sinto. Eu quero saber como sele se sente também. Mas eu sou uma covarde e não tenho coragem para lhe dizer. Essa informação não só ia arruinar a minha vida como a dele.

Tenho medo de olhar para os olhos dele. Não sei o porquê. Talvez porque tenha medo de ver que ele me odeia por o estar a ignorar. Talvez porque eu sentisse que ele só estava ali por obrigação de amigo.

Amigo…

Ele esmurra a parede atrás de mim. A minha surpresa é notória nos meus olhos. Os mesmos se arregalam e se levantam para o olhar.

Mas nos olhos dele eu não vejo nada daquilo que eu tinha medo de ver. Não, por outro lado vejo outra coisa que me deixa ainda mais assustada. Uma coisa que ele ainda não tinha feito na minha presença. Min Yoon Gi estava a chorar, as lágrimas silenciosas que escorriam pelas suas bochechas e molhavam a gola da sua roupa.

A vontade de deixar os meus sentimentos fluir para exterior aumenta. O estado em que ele se encontra deixa-me fraca.

Inspiro fundo como se a coragem pudesse ser inalada e subo a minha mão timidamente até ao seu rosto. O meu polegar limpa cuidadosamente as lágrimas que humedecem a sua face. Sinto-o a inclinar a sua cabeça contra a minha mão buscando por contacto físico. Volto a olha-lo nos olhos por breves momentos e sorrio fracamente.

“Porque eu apaixonei-me por ti, e nós somos impossíveis.” Pronto, eu tinha dito. Sem mais uma palavra, peguei no meu material caído e me afastei em um passo apressado. Não tinha coragem de me virar agora. Ele pediu-me uma explicação, insistiu por uma. Precisamente aquela que eu não queria dar, mas era a única que tinha.

O meu coração bate mil à hora, as lágrimas ameaçam escorrer-me pelo rosto. Mas não agora. Eu não vou permitir a mim mesma chorar e mostrar a minha parte fraca em público. Um lado de mim queria que ele me seguisse, outro lado queria que ele se fosse embora e me deixasse em paz, para eu poder superar este sentimento.

Mas eu continuo a me afastar, e a distância entre nós só continua a aumentar.


Notas Finais


Então é isso para o capítulo de hoje.
Sim, eu comecei a história pelo meio. Mas os próximos capítulos eu vou explicar toda a história que está para trás!
Espero que tenho gostado. Até à próxima º3º


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