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História If I never knew you - O último primeiro dia


Escrita por: LinaOliver

Notas do Autor


Oi pessoas da Terra, seres de outro planeta. Aqui quem vos fala é a Lina, e essa é minha primeira fanfic da vida, que estava na minha cabeçinha há um tempão e finalmente saiu dela diretamente para o spirit. Espero que gostem e que deixem seus comentários, até as notas finais byee

Capítulo 1 - O último primeiro dia


 

P.O.V de Mary Margaret

Los Angeles, Califórnia.

03 de Setembro de 1996

 

      Querido Diário, hoje será o primeiro dia do último ano no meu colégio onde estudo, o Storybrooke, e não, não é só porque alguém não teve criatividade e colocou esse lugar com nome de fadas que podemos zoar dele. Na verdade é uma escola até muito boa, e mesmo sabendo que nada mágico nunca acontece por lá, mal posso me conter de ansiedade para rever os meus amigos depois de quase um ano separada deles.

      Como esse é o ano da formatura, revê-los é na verdade uma das poucas coisas boas que acontecerão, já consigo ouvir a voz irritante da Srta. Susan e dos demais professores falando sobre como esse é o ano mais importante das nossas vidas e como nós temos que nós preparar para o futuro, esse bando de “blá-blá-blá” que todos estão mais que acostumados, verdade? Agora, eu gostaria mesmo era que um deles respondesse somente a mais importante pergunta: como nós, que a maioria nem dezessete anos temos ainda, podemos decidir nossa vida inteira? Hello? Uma novidade a vocês, com exceção de uns poucos afortunados como Belle que sabem o que querem desde o berço, nós nem sequer sabemos que diachos fazemos aqui, como podemos então decidir para onde ir?

      E se eu fizer administração e acabar decidindo que tudo o que eu queria na verdade era artes plásticas, e acabar virando uma pessoa amarga e entediada pelo resto dos meus dias? Ou se for o contrário? E se eu escolhesse uma profissão mais artística e acabasse morrendo de fome como um dos meus tios sempre avisa? Ou se não entrar em faculdade nenhuma ou se.. ótimo, o ano letivo mal começou e minha cabeça já está nessa.

       Melhor eu me arrumar antes que minha madrasta e a filha dela fiquem fazendo hora no banheiro e eu seja obrigada a usar o de baixo onde só há águas glaciais. Mais tarde volto para dizer como tudo foi.

Beijos,

Mary Margaret Blanchard Swan

 

  

 

 

P.O.V de David

 

          O despertador da cabeceira tocou pontualmente às sete, mas desde bem antes disso já estava acordado. Meu cérebro se recusava a desligar, talvez pela falta de costume com o fuso horário da Califórnia, talvez pelos outros mil motivos que tinha para perder o sono. Olá, meu nome é David Nolan, e como parece bem óbvio pela minha cara de cego ao abrir a janela, sou novato na cidade do sol.

           L.A..LA.. me falaram tanta coisa sobre essa cidade, tudo menos sobre a quantidade de óculos escuros que deveria comprar para me acostumar com aquele bendito sol. Perfeito para um verão sem dúvidas, mas para o resto do ano fico com a velha, chuvosa e aconchegante Virginia, a terra onde eu nasci e cresci, como minha mãe e todos os que vieram antes de mim. A senhora Ruth Shepherd, brevemente conhecida como Ruth Nolan, conheceu meu pai um ano antes que eu e meu irmão nascessem. Jovem, bela, e ingênua ela não percebeu quão arrogante e sádico meu pai era, antes que ele conseguisse pôr um anel em seu dedo.

            A união durou pouco e um mês após meu nascimento, eu e meu gêmeo James fomos separados. Ele em Los Angeles com o pai. E eu no Sul dos EUA com minha mãe. Era assim que as coisas eram para ser, e por muito tempo funcionaram bem. Os dois mundos conviviam em harmonia, entrando em colapso uma vez por ano nas férias de verão, raras ocasiões que meu irmão vinha a passar conosco. Não precisei vê-lo muitas vezes para ter a certeza que era a cópia perfeita do meu pai, um total presunçoso. Palavra engraçada essa? Vi por acaso em um velho livro e tratei de procurar no meu dicionário. Para todos os efeitos presunçoso é “Aquele que possui uma opinião positiva muito elevada de si mesmo; que se julga melhor que os demais; que se acha belo, perspicaz, com maior inteligência”, a perfeita definição de um Nolan, esse era meu irmão. O futuro chefe da maior firma de advocacia do país de mesmo nome, não tivesse é claro acontecido o exame que mudou os dois mundos perfeitos para sempre.

             Engraçado como uma coisa tão simples como um check-up pode mudar tudo. Uma hora as coisas eram assim, perfeitamente em seus lugares e então não eram mais. Não se sabe como ou porquê, meu irmão tão jovem foi diagnosticado com insuficiência renal e a única coisa a se fazer era um trnaplante. Em um instante eu e minha mãe despencamos na “cidade de los anjos”, e antes mesmo que tivesse a chance de tirar uma foto sequer no tão famoso letreiro de Hollywood, estava preso no hospital passando por uma série de exames. Era óbvio que eu era a melhor opção para James, afinal geneticamente éramos idênticos. E por sermos geneticamente idênticos não havia motivos para ocorrer a rejeição, mas ainda assim ela ocorreu.

         James ficou estável durante as primeiras 48hrs após a cirurgia, durante as mais cruciais tudo parecia dar certo até que não deu.. o sistema imunológico simplesmente passou a não reconhecer o novo órgão e de uma hora para outra ele entrou em colapso e faleceu. Não havia nada que pudessem fazer, ouvi os médicos falarem várias vezes. Mas, para o Sr. Nolan havia. Ele não perdera um filho, perdera um herdeiro, e se a obra-prima não havia funcionada ele ficava com o rascunho mal feito.

      Antes mesmo que meu irmão fosse enterrado meu pai abriu um processo para tirar a guarda de minha mãe sobre mim, sob a alegação de sua incapacidade financeira em me fornecer uma educação de boa qualidade, como se ele estivesse preocupado com aquilo durante todos os outros anos! Perfeito. Sim, minha educação não era das melhores, eu estudava em casa com minha mãe um pouco e passava o resto do dia administrando a fazenda eu era um Shepherd (pastor em inglês). Meu lugar não era cursar direito em Havard ou Yale. Meu dever era ficar ali e cuidar da minha mãe.

       O processo foi ganho rapidamente, minha mãe nem teve uma chance contra o poder de meu pai no tribunal, e em menos de um ano perdeu não um filho, mas dois. Agora estou aqui longe de tudo e todos que conheci pelo menos até o próximo verão. Na cidade do James, no quarto do James, num mundo onde tudo remete a James Nolan e nada remete ao velho David pastor. Nada me pertence, e nada me faria gostar mais daqui. Terminando meus devaneios, decido me apressar para não atrasar-me logo em meu primeiro dia de aula da vida, num colégio de nome bem engraçado. Uma das funcionárias da casa disse-me no dia anterior que apesar disso era um excelente colégio, Storybrooke, já ouviu falar? É, nem eu...

 

 


Notas Finais


Oie de novo pessoas, só para o caso de gerar confusão, eu alterei/adaptei o nome de alguns personagens que já irão aparecer no próximo cáp

Ariel: Arianne (mas, pros íntimos é só Anne, ela odeia ser chamada pelo nome completo que nem eu MagdaLINA, ninguém merece né)
Mulan: Megan (talvez ela acabe virando só Meg, ainda não sei)
Cinderela: acho que os oncers tão lembrados que o nome dela em Storybrooke na verdade é Ashley, e do amado dela príncipe Thomas é Sean, e então assim será
Rumple: Raphael/Rafe, esse foi difícil de escolher, coloquei em homenagem ao Rafael Santiago de TMI alguém gosta?
Aurora e Philip: vão ser.. Aurora e Philip, coloquei mais para ficar engraçado, já imaginou se existe um casal desse na vida real?
Favoritem, comentem e compartilhem, para sua tia, sua prima, sua avó.. e por hoje é só

Bjs e abraços da Lina (vamos fingir que meu nome é só esse, vlw mãe)


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