POV Percy
Olha eu queria dizer que eu tive uma longa reflexão sobre a morte mas na verdade eu estava mais ou menos assim: aaaahhhhhh
Ai eu cai na água e bom eu não morri eu simplesmente caí como se eu tivesse me jogado da margem do rio e não de 200 metros
E depois de que Ivy se certificou que eu estava lúcido me deu uma série de socos e chutes por eu não saber me defender e ela ter que me salvar em vez de matar a quimera
(Percy: vai entender as mulheres)
Nós ouvimos uma voz
— Mãe? — eu falei
— não pequeno semideus eu sou… deuses é você Ivy?
— sim mas oque você esta fazendo aqui?
Elas se a abraçam
—Eu vim porquê o seu pai me enviou para dizer a vocês que vocês tem que passar na praia de santa Mônica antes de ir ao mundo inferior — ela disse — me desculpem mas eu tenho que ir minhas primas da água doce me ajudaram a vir aqui mas estou enfraquecendo mas aqui vai um último aviso não aceitem presentes — e se foi
— nossa que amiga legal a sua não? — eu disse
Ivy me ignorou
Nós saímos do rio e claramente estávamos secos, eu fiquei totalmente incrédulo mas Ivy continuou a andar e eu a segui
Uma jornalista estava dizendo " os sobreviventes disseram que aqueles dois garotos que atacaram e mataram três velinhas em um ônibus em New Jersey " há ótimo mais gente tentando mat…
— Percccy — uma voz que logo reconheci como a voz de Grover
— ah graças aos deuses vocês estão bem — Annabeth disse
Eu estava sem palavras ainda mas a Ivy meio que respondeu por nós:
— ah claro foi só uma luta com um bicho maluco e a sua mãe aí uma queda de sei lá quantos metros em um rio super poluído vai dar só uma pequena dor de cabeça—ironicamente
— e encontramos uma amiga da Ivy — eu finalmente consegui falar
Nós continuamos há andar até a estação de trem para continuar a viagem até Denver
POV Ivy
Quando nós chegamos em Denver nós estávamos com muita fome mas antes de poder comer tivemos que mandar uma mensagem de Íris para o acampamento meio-sangue
Nós fomos até um lava-jato e graças os deuses o último box estava vazio e conseguimos formar um arco íris e falar com Luke já que Quíron estava resolvendo um problema com a aula de arco e flecha e ai nós pedimos para ele contar tudo que falamos para ele sobre a missão
Após essa breve conversa nos resolvemos comer (olha nos estávamos sem dinheiro mortal mas tínhamos que comer) em uma lanchonete que graças aos deuses segundo a Annabeth era barato (mas eu não entendi se a gente não tinha dinheiro porque tínhamos que ir em um lugar barato?)
Assim que nós entramos uma garçonete veio nos atender
— vocês tem dinheiro? — ela disse
— a gente meio que tem… — Annabeth começou mas foi interrompida por um cara idiota que estava estacionando uma moto idiota para entrar na lanchonete
Ele veio até a nossa mesa e se sentou
— 5 hamburguês e 5 milkshakes de chocolate — ele disse a garçonete
Eu comecei a perceber quem ele era e ele é Ares o deus da guerra, esquentadinho, mais besta, chama meu pai de velho das cracas entre outras coisas
— oi priminhos — Ares disse — soube que vocês querem ir atrás do velho dos esqueletos e eu posso ajudar
— porque você quer nos ajudar? — eu perguntei
— garota insolente um deus não precisa explicar o que faz para semideuses — Ares disse — E vocês tem sorte porque poderiam ter encontrado os outros deuses que estão procurando o raio e eles não são tão tolerantes que nem eu
— quem eles são? — Percy perguntou
— Atena, Apolo e Artemis
— meu pai é muito melhor que você — Austin murmurou
— ah uma cria de Apolo — ares disse — e uma de Atena — ele olhou para Annabeth — grupinho interessante o de vocês
— o que você quer que a gente faça para você, lorde ares?— Annabeth perguntou
— como você consegue ficar tão formal? — Grover perguntou para Annabeth
— ela é filha de uma deusa da guerra e não se deixa se levar pela minha aura, pequeno sátiro — Ares disse — eu quero que vocês recuperem uma coisa minha que foi perdida um parque aquático aqui perto chamado Aqualandia, peguem-o e eu darei a vocês um presente e transporte até Los Angeles para vocês pegarem a sua mãe morta de volta também
— ela não esta morta — Percy disse em meio que um rosnado
— tá tá tanto faz mas não se dirige a um deus sim semideus insolente
— eu não vou fazer nada — eu disse
— nem eu — Percy disse
— nós vamos sim — Austin e Annabeth disseram juntos
— ótimo podem ir— ele disse
Eu estava com tanta mas tanta raiva que eu comecei a morder o meu lábio para manter o meu controle
Nós saímos da lanchonete e fomos até esse tal parque aquático.
Aff Ares é muito tosco para ser um deus e ser da minha família.
— pelos deuses Ivy você não pode mudar isso então se conforme com isso — Percy disse
— Percy como você ousou reclamar dos meus resmungos?— eu disse brava
— ah ótimo o ego de deusa re-atacou — ele disse
— como é que é Perseu Jackson? — eu disse mais brava ainda e depois dei um tapa nele
Só ai que percebi que todos estavam rindo
— Como vocês vão entrar? — era Grover perguntando
( autora: eu esqueci dos tênis voadores mas ele tem blz?)
— escalando a grade garoto-bode— Annabeth disse
Eu engoli a seco é claro que eu sabia escalar mas como fazer isso sem pular e mostrar aquilo para eles?
— ei Ivy eu te ajudo a não ter que pular beleza? — Austin sussurou
Ele fez uma pequena escadinha até a parte que precisava escalar e eu graças aos deuses não tive que pular
Ao entrar fomos procurar a o túnel do amor (que Ares disse ser o lugar certo)
— quem que Ares iria trazer em uma espelunca dessas? — Percy perguntou
— a deusa do amor — nós quatro respondemos rindo
— m-mas Afrodite não é casada com Hefesto? — ele perguntou
— sim, Percy isso é fofoca muito velha — Grover disse
— uns 4 ou 5 mil anos mais ou menos. — Annabeth disse
Eu não aguentei e ri da cara de surpresa dele, todos tentaram segurar a risada mas não conseguirão menos ele.
Mas no meio do caminho nos achamos a loja de presentes do parque lá tinha roupas e a minha roupa tava fedendo. Não só a minha como a de todo mundo então resolvemos por as do parque, mas eu me lembrei que eu tinha umas roupas minhas na minha mochila e eu e a Annabeth não precisamos por as roupas do parque, Annabeth resolveu pegar uma mochila do parque e por várias roupas do parque dentro
— nossa Annabeth isso é o resultado de vários anos convivendo com filhos de Hermes por acaso? — Percy disse
Annabeth estava com uma roupa minha, enquanto os meninos estavam parecendo propagandas ambulantes de um parque falido com tênis (que eu trouxe. Sim eu posso ser uma deusa)
— eu não sei Percy mas eu estou bem melhor que você — ela disse
— nossa ela te humilhou Percy — Grover disse
Percy Foi muito maduro e mostrou a língua para o Grover
(Percy: obrigado pelo elogio)
Austin e Annabeth continuaram a procurar o túnel do amor e nós três os seguimos.
Nós achamos o túnel do amor de Ares
(Percy:depois de andar quase que o parque aquático inteiro)
Lá dentro tinha um escudo e um lenço cor-de-rosa
— eu vou — eu e Percy
— Não vai não,eu vou! — Nós dissemos ao mesmo tempo
— não e… — fomos interrompidos
— Eu e o Austin vamos vocês ficam aqui — Annabeth disse
— Okay — eu e o Percy dissemos
Eles começaram a entrar na piscina desativada e logo depois eu e o Percy pulamos para dentro da piscina
— ei o que vocês estão fazendo? — Annabeth e Austin perguntaram
— Pegando o escudo de Ares — Eu disse indo até o barco em formato de cisne com Percy logo atrás de mim — Por que?
— Nada não — Austin e Annabeth estavam indo para o barco em formato de cisne — a não ser que era para que vocês dois ficarem lá encima com o Grover e só nós dois virmos pegar o escudo — Austin disse meio alto
— Ah então é só isso — o Percy fala
— A resposta é simples: não quisemos esperar enquanto vocês ficam com a diversão — eu disse
Percy pegou o lenço rosa que estava no banco do barco e começou a passa-lo pelo rosto como se estivesse a apaixonado pelo lenço
— Não toque nisso cabeça de alga é magia do amor — Annabeth disse puxando da mão dele o lenço e o guardando no bolso
Eu estava impaciente então peguei o escudo
— Plic! — Um fio que estava preso ao escudo estourou e começou aparecer um monte de aranhas metálicas
— Ops — Eu disse
— Ahhhhhhhhh A-A-Aranhas!!!! — Annabeth começou a ficar apavorada
— Ahn gente porquê que os cupidos estão lançando uma fios dourados por cima da gente? — Percy perguntou olhando pra cima e fazendo eu e o Austin também olharmos (Annabeth estava paralisada por causa das aranha de metal)
— O QUÊ??? — Eu e o Austin perguntamos
Grover estava tentando entrar mas sempre que ele tocava nos fios eles se enroscavam nele
Annabeth se mexeu (pelo jeito não conseguia ficar com mais pânico que já estava então conseguiu pensar)
— Grover ache a casa de máquinas e tente desligar o brinquedo — Ela gritou para ele
Isso me ascendeu uma ideia digna de Atena
(Percy:Ego de deusa, ego de deusa)
— Percy nós estamos em um lugar onde se tinha água, Né? — Eu perguntei calma
— Sim se não se chamaria apenas porque e não parque aquático — Ele disse ironicamente
— ah me desculpa se eu fui criada longe da civilização — Eu disse mais irónica — mas como você é lerdo vou explicar: se nós estamos em um lugar que tinha água nós podemos invocar essa água e nós tirar daqui e ainda acabar com essas aranhas
— Nós podemos invocar água como? — Ele Perguntou
— Deuses vai me dizer que você não percebeu que todos os problemas que você teve nas suas escolas foi que você ou convocou a água ou a controlou? — Eu disse bem calma para não dar na cara dele
— Ah não tinha percebido — ele disse
" Deuses o que eu fiz para vocês para ter um irmão tão lerdo que nem essa criatura? " Eu pensei
— Olha é só você fazer exatamente o que eu fazer Okay?
Ai eu expliquei para ele o que fazer
— Okay
Eu fechei meus olhos e me concentrei no mar, no Palácio do meu pai e qualquer outra coisa a ver com o mar (minha vida inteira) ouvi o barulho do mar em baixo de mim, o senti entrando naquela velha piscina e abri meus olhos
— graças aos deuses! — Annabeth disse do meu lado
As aranhas ao entrar em contacto com a água pararam de funcionar e a fundaram na água
Olhei para Percy, ele ainda estava de olhos fechados se concentrando
Eu encostei nele e disse:
— Já conseguimos não precisa mais
Ele me olhou desapontado e disse:
— Nós não, você conseguiu
— Percy eu comecei a controlar os meus poderes com 4 anos e provavelmente você nem sabia os nomes dos deuses com 4 anos, então não tento nos comparar por favor — Eu disse calmamente
— É você já deve ter lutado com mil monstros marinhos enquanto eu só consegui matar o Minotauro com sorte senão estaria morto — Ele disse
— Percy eu só lutava com sereias, Papai não me deixava sair do castelo pra nada, a não ser quando eu tentava fugir no meio das sereias e das nereidas fora isso nunca, então não se abaixa tanto assim. Okay? — Eu disse
— Okay
— Não querendo interromper esse momento fofo de vocês, mas nós temos um problema — Annabeth disse
— O que? — Percy perguntou
— Bem… — Ela apontou para o portão fechado bem no caminho do barco e para vários barcos totalmente quebrados mais a Frente — Nós vamos ter que pular por cima do portão quando eu disser okay?
— Quê tal se eu disser? — Austin perguntou
— Não eu digo — Percy disse
— Não, eu vou dizer tá bom? — Annabeth disse
— Mas por… — Percy começou
— Porque ela é mais inteligente de nós e se duvidar já deve ter calculado o arco perfeito daqui pra fora — Eu disse
— Ah — ele disse
Então eu finalmente me toquei que eu não podia pular se não iria mostrar aquela coisa estranha que eu fiz antes
Beleza se acalma é isso ou morrer e sinceramente eu prefiro ser estranha do que morrer com certeza
— Ivy você tá pálida — Percy disse
— Não to não é que está meio escuro e você não tá vendo direito — Eu disse
— Ah tá — Ele disse (é a primeira vez que eu agradeço a lerdeza do Percy)
Bom eu vou ter que mostrar mesmo
Nós nos preparamos para pular
Nós pulamos quando Annabeth disse mas o tênis Percy acabou ficando pouco preso no barco e iria bater no portão se eu não tivesse o puxado comigo.
— Valeu Ivy — Percy disse assim que "Pousamos" do outro lado — Aquilo foi incrível! como você conseguiu salvar me segurando e ainda pousar levemente, como se tivesse voando!
— Ivy que salto perfeito e que força, já que isso faz sentido porque você aprendeu a fazer tudo com litros e litros de água salgada encima de você, tendo que utilizar mais força para tudo até mesmo para andar — Annabeth começou a falar coisas meio complicadas que eu não as entendi
— Viu só eu te disse que esse dom extra pode ser Bom — Austin disse em um sussurro que só eu ouvi
— Ahn gente que tal se nós saímos daqui logo em? — Grover disse
— Porquê tá sentindo algum cheiro? — Eu perguntei
— Não — ele disse
— Não tipo o não dá estação ou não não tem nenhum monstro? — Percy perguntou
— Hahaha muito engraçado Percy e Ivy — Grover disse sarcasticamente
POV Percy
Nós voltamos para a lanchonete e lá estava Ares com sua moto
— Priminhos que bom ve–los com vida — Ele disse sarcasticamente — Cadê o meu escudo? — Ele perguntou
— Toma — Ivy jogou para ele
— semideusa displicente — Ele disse e Ivy deu um sorriso sarcástico — o seu transporte está esperando — ele fala apontando para um caminhão parado do outro lado
— seu… — a boca de Ivy foi tapada por Annabeth
— muito obrigada Lorde Ares — Annabeth disse
Ele olhou para dentro do restaurante e riu — melhor vocês irem andando os motoristas desse caminhão já estão vindo — ele paga uma mochila azul e dá para mim — uma pequena recompensa pelo meu escudo
Nós olhamos para dentro da lanchonete
Quando olhamos a garçonete tirou uma foto nossa
— não… — minha boca foi tapada por Grover
— muito obrigada Lorde Ares — Annabeth disse novamente
— vocês são muito displicentes — ele riu — sorte de vocês que não foi Atena, Ártemis ou Apolo que achou vocês
Austin estava bufando atrás de mim e murmurando:
— não fale do meu pai… não fale do meu pai
— melhor irem senão vão perder o caminhão — e saiu com sua moto
Nós entramos no caminhão, dentro dele tinha um cheiro horrível
— senhoras e senhores os dois adolescentes que estão sendo procurado em New Jersey foram vistos atacando um motociclista indefeso — Ivy disse fazendo uma voz grossa
Nós rimos
— pior que o Grover molhado — eu disse
— o que? — Ivy perguntou
— o cheiro besta, o cheiro — eu disse
Grover me empurrou
Nós vimos que dentro do caminhão tinha um leão, uma zebra e um antílope.
Eu dei uma analisada melhor nos animais e deu para perceber que o antílope tinha um balão mucho que dizia: passei da idade, preso a um de seus chifres e a zebra tinha vários chicletes presos a sua crina.
A zebra e o antílope tinham uma bandeja de isopor com um mclanche feliz e o leão tinha um saco de nabos.
Grover se aproximou devagar dos animais deu água para eles e trocou: deu os nabos para a zebra e o antílope e o mclanche feliz para o leão.
Nos sentamos encima de uns sacos de ração
— isso só pode ser ilegal — Austin disse recebendo concordância de Annabeth e Ivy
— ele é ilegal eles disseram — Grover disse apontando para os animais
*****
– Ei – disse Annabeth. – Sinto muito por ter me apavorado lá no parque aquático.
– Tudo bem. — Todos responderam
– É só que... – Ela estremeceu. – Aranhas.
– Por causa da história de Aracne – Ivy perguntou. – Ela foi transformada em aranha por desafiar sua mãe para uma competição de tecelagem, certo?
Annabeth assentiu.
– Os filhos de Aracne têm se vingado nos filhos de Atena desde então. Se houver uma aranha a um quilômetro de distância de mim, ela me encontrará. Eu odeio aquelas coisinhas rastejantes. De qualquer jeito, lhes devo uma.
– Somos uma equipe, está lembrada? Além disso, Grover fez aquele voo fantástico. — Eu disse
Pensei que estivesse dormindo, mas ele murmurou do seu canto:
– Fui o máximo, não fui?
Todos demos risada.
Annabeth abriu o pacote de biscoito recheado e deu uma pra cada.
– Na mensagem de Íris... Luke realmente não disse nada?
Mastiguei meu biscoito e pensei em como responder. A conversa via arco-íris me incomodara a noite toda.
Mas Ivy respondeu primeiro
– Luke disse que vocês e ele se conhecem há muito. Também disse que Grover não iria fracassar dessa vez. Ninguém seria transformado em pinheiro.
Na pálida luz de bronze das lâminas das espadas, era difícil ler a expressão deles.
Grover soltou um balido lamentoso.
– Você era o sátiro que tentou salvar Thalia, a filha de Zeus. — Eu perguntei relembrando do que Havia sido dito naquela clareira
Ele assentiu, com tristeza.
– E os outros dois meios-sangues que Thalia protegeu, os que chegaram ao acampamento em segurança... – falei olhando para Annabeth e austin
– Eram vocês e Luke, não é?— Ivy perguntou
– Como você disse, Percy, dois meio-sangues de sete anos de idade não teriam chegado muito longe sozinhos. Atena e Apolo nos guiaram até a ajuda. Thalia tinha doze anos. Luke, catorze. Os dois haviam fugido de casa, como nós. Ficaram contentes em nos levar com eles. Eram... fantásticos combatentes de monstros, mesmo sem treino. Viajamos da Virgínia para o norte sem nenhum plano de verdade, nos defendemos dos monstros por cerca de duas semanas antes de Grover nos encontrar. — Austin disse
– Eu devia escoltar Thalia até o acampamento – disse ele, fungando – somente Thalia. Tinha ordens estritas de Quíron: não faça nada que atrase o resgate. Sabíamos que Hades estava atrás dela, entende, mas eu não podia simplesmente abandonar Luke Austin e Annabeth. Achei... achei que conseguiria levar todos os quatro até um lugar seguro. Foi minha culpa as Benevolentes nos alcançarem. Eu fiquei paralisado. Fiquei apavorado no caminho de volta ao acampamento e peguei alguns desvios errados. Se tivesse sido um pouco mais rápido...
– Pare com isso – disse Annabeth. – Ninguém culpa você. Thalia também não o culpou.
– Ela se sacrificou para nos salvar – disse ele, desconsolado. – Sou culpado pela morte dela. O Conselho dos Anciãos de Casco Fendido disse isso.
– Porque você não deixou outros dois meios-sangues para trás? – disse Ivy – Isso não é justo.
– Ivy tem razão – disse Annabeth. – nós não estaríamos aqui hoje se não fosse por você, Grover. Nem Luke. Não estamos nem aí para o que diz o conselho.
Grover continuou fungando no escuro.
– É a minha sina. Sou o mais fraco dos sátiros, e encontro os dois meios-sangues mais poderosos do século, Thalia e Percy.
– Você não é fraco – insistiram Annabeth e Austin . – Tem mais coragem do que qualquer sátiro que já conheci. Cite outro que se atreveria a ir para o Mundo Inferior. Aposto que Percy está muito contente por você estar aqui agora.
Ela me chutou na canela.
– Sim – falei, o que teria feito mesmo sem o chute. – Não foi por sina que você encontrou Thalia e eu, Grover. Você tem o maior coração entre todos os sátiros. Você é um buscador natural.
— E você é quem vai achar Pã. — Ivy disse
Grover dormiu assim que ela terminou de falar
– Como ele faz isso? – maravilhei-me.
– Não sei – disse Annabeth. – Mas foi realmente legal o que você disse a ele.
– Eu fui sincero.
Passamos mais alguns quilómetros em silêncio até que Austin dormiu e Ivy foi até a zebra e pelo que parecia estavam conversando ( só não sei como )
Annabeth esfregou seu colar como se estivesse bolando grandes estratégias.
– Essa conta do pinheiro – disse eu. – É do seu primeiro ano?
Ela olhou. Não havia percebido o que estava fazendo.
– É – falou. – Todo mês de agosto os conselheiro escolhem o evento mais importante do verão, e o pintam nas contas daquele ano. Eu fiquei com o pinheiro de Thalia, uma trirreme grega em chamas, um centauro vestido para um baile... bem, aquele foi um verão estranho...
– E o anel de formatura é do seu pai? — Ivy que já tinha se sentado de volta nos sacos de ração perguntou
– Isso não é da sua... – Ela se interrompeu. – Sim. Sim, é.
– Você não precisa me contar.— Ivy disse
– Não... tudo bem. – Ela respirou fundo, vacilante. – Meu pai o mandou para mim dentro de uma carta, há dois verões. O anel era, bem, sua maior recordação de Atena. Ele não teria conseguido terminar o doutorado em Harvard sem ela... É uma longa história. De qualquer modo, ele disse que queria que eu ficasse com o anel. Desculpou-se por ser um idiota, disse que me amava e sentia saudades de mim. Queria que eu fosse para casa.
– Isso não parece tão ruim assim.— Eu disse
– É, mas... o problema é que eu acreditei nele. Tentei ir para casa naquele ano escolar, mas minha madrasta era a mesma de sempre. Não queria ver seus filhos em perigo por viver com uma aberração. Monstros atacavam. A gente brigava. Não aguentei nem mesmo até as férias inverno. Chamei Quíron e voltei direto para o Acampamento Meio-Sangue.
– Você acha que vai tentar viver com seu pai de novo? — Eu perguntei
Ela não me olhou nos olhos.
– Por favor. Não estou a fim de me autoflagelar.
– Você não devia desistir – Ivy disse . – Devia lhe escrever uma carta, ou coisa assim.
– Obrigada pelo conselho – disse ela, friamente – mas meu pai escolheu com quem quer viver. Passamos mais alguns quilômetros em silêncio. Até achei que Ivy estava dormindo quando:
– Então, se os deuses brigarem – ela disse – as coisas vão ficar como na Guerra de Tróia?
—Será Atena contra Poseidon? — perguntei
Annabeth encostou a cabeça na mochila que Ares nos dera e fechou olhos.
– Não sei o que a minha mãe vai fazer. Só sei que vou lutar junto com vocês
– Por quê? — Eu perguntei
– Porque você é meu amigo, Cabeça de Alga. Mais alguma pergunta boba?
Ivy teve um ataque de risos eu não achei uma boa resposta para a pergunta dela
Mais alguns quilómetros Ivy já tinha dormido e logo depois eu também
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