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História Jalexia is real (Reescrevendo) - Plano de fuga


Escrita por: jalexia

Notas do Autor


~ Na madruga boladona ~
Olá amores e amoras, desculpem pelo horário que está sendo postado, mas não tenho culpa se minha mente trabalha melhor durante a madrugada. (Sorry)

Bem, leiam as notas finais e tenham uma ótima leitura.

Capítulo 5 - Plano de fuga


Fanfic / Fanfiction Jalexia is real (Reescrevendo) - Plano de fuga

Alexia Canner:

Sofia: É, precisamos conversar Alexia... - Falou após fechar a porta do estúdio.

Ok. Sabe aquele momento em que seus pais falam exatamente a mesma frase que Sofia, e uma onda de flashes passam pela sua mente, a fim de encontrar o erro do dia?! Então... Era exatamente assim que eu estava me sentindo.

Ali a minha ficha caiu, e juro que por um momento preferi ter ficado com ela intacta, pra não ter que encarar a realidade. Que no caso, era a possibilidade de ser “expulsa” do teste.

Sofia havia sido bem clara ao dizer que uma das categorias a serem julgadas era o comportamento, e bem, que nota dar a uma profissional que entra em transe no meio de uma sessão importante? É, pois é...

Suspirei fundo e segui Sofia até uma sala que ficava após a recepção. Era uma sala pequena, bem de escritório, com uma mesa, computador, duas cadeiras, um bebedouro, e outra portinha que dava a uma sala com maquinários fotográficos.

Sofia: Sente – se, fique a vontade – Comentou antes de fechar a porta.

Sentei-me em uma das cadeiras, e alcancei minha câmera fotográfica a Sofia. Achei que ela iria começar a ver as fotos, avaliar, sei lá, mas ela simplesmente deixou o objeto em cima da mesa e me ofereceu um copo de água.

Sofia: É fã dele né?!

Alexia: Ham? – Indaguei assustada

Sofia: Que pergunta boba, claro que é. Está estampado Belieber na sua testa. Sem ofensas, claro – Comentou rindo.

É, tinha que concordar com Sofia. Realmente deveria ter uma tatuagem de Justin na minha testa, com direito a piscas- piscas.

Sofia: Bem, devo confessar que ele é um deus grego. Até eu que nem sou fã tenho um mini surto. – Comentou se abanando

Alexia: É... Não tenho muito que dizer – Comentei sem jeito – Desculpe. Eu tentei me controlar, mas... aaaah...

Sofia: Eu te entendo – Riu – Eu tive uma experiência parecida quando vi Johnny Dep na minha frente. Eu cheguei a me esconder de baixo da mesa do camarim pra não ter que fotografo ló, porque eu sabia que ia sair uma merda. Mas bem, obviamente a equipe me achou, me arrastou até ele e foi bem trágico.

Alexia: Não está falando isso apenas para me sentir menos envergonhada,está? – Indaguei desconfiada.

Sofia: Não – Riu – Eu realmente te entendo. Não é porque trabalhamos com as celebridades que não surtamos com sua presença, porém, eu confesso que não cheguei a paralisar, só tremi que nem uma condenada e tive todas as fotos reprovadas pro catalogo da revista – Contou rindo.

Alexia: E o que você fez depois? Digo... Como se sentiu vendo seu trabalho não sendo aceito?

Sofia: Chateada não nego – Respondeu – Está com medo de ser reprovada não é?

Alexia: Bem, não sei se confiaria em uma profissional que age tão impulsivamente diante de um trabalho importante. Entenderia os motivos de uma reprovação.

Sofia: Olha – Falou se sentando a minha frente – Não vou dizer que não foi chato, por que, bem, foi... Mas não acho que o mister Bieber irá te prejudicar. Pelo que conheço, ele estava se divertindo. E sua classificação, ou não, ficara a cargo das notas dele, então não se preocupa que não te chamei aqui para lhe desclassificar – Sorriu – Sair de lá foi à primeira coisa que surgiu na minha mente, antes de você infartar. Só isso.

Alexia: Aaah... – Murmurei surpresa – Obrigada?

Sofia: De nada? – Imitou rindo – Bem, mas já que estamos aqui, e que você está mais calma, que tal começarmos a entrevista? Serão questões de experiência, conhecimento e alguns detalhes pessoais.

 Alexia: Claro – Respondi animada.

Gostaria de explicar a vocês o quanto estava me sentindo aliviada por, ainda, não ter sido barrada das chances de trabalhar naquela agência. Após as palavras de Sofia, minhas esperanças se recarregaram, e iniciamos uma entrevista formal, mas até que bem divertida.

Contei sobre como foi meu ensino na faculdade brasileira, minhas experiências em eventos, meus objetivos profissionais e minha expectativa sobre Atlanta e a vaga. No fim, falei sobre meus gostos pessoais, como hobby, características, talentos e endereço.

E acreditem se quiser, mas justamente na ultima parte, tive a feliz sorte de descobrir que Sofia era minha vizinha de condomínio.

Sofia: Não acredito que você é a nova moradora do 202 – Comentou assustada – Caramba, que legal. É a primeira vez que tenho uma vizinha jovem, a antiga se não tinha 80 anos estava perto – Falou rindo – Era bem empolgante a ouvir reclamando de suas dores quando pegávamos o mesmo elevador.

Alexia: Eu imagino – Ri junto – E agora também entendo o cheiro de naftalina que tinha naquele quarto – Brinquei.

Sofia: Alexia... Sinto que seremos grandes amigas – Falou sorrindo.

Alexia: Eu também sinto isso Sofia – Sorri juntamente

(...)

Quinta – Feira

Dois dias se passaram desde meu “inesquecível” encontro com Justin na agência Strong. E falando em agência, sexta- feira sairia o resultado final do teste. E bem, não preciso comentar que minhas orações estavam todas direcionadas a essa vaga, preciso?

Desde segunda – feira que meus pensamentos simplesmente não saiam daquele teste. Tanto por conta de Justin, quanto por ter me sentido tão bem naquele local.

Assim que cheguei em casa naquela tarde, liguei para todos meus contatos ativos para falar sobre as loucuras do dia. Minha mãe praticamente me crucificou por não ter pedido um autógrafo em seu nome, já meu pai, perguntou se eu estava bem e se ele havia sido gentil. E meu namorado, bem, esse foi o que menos gostou da história toda.

Mas isso era normal certo? Henrique é meu namorado e todo namorado tem ciúmes dos amores platônicos de suas companheiras.

Bem, já era17h, o tempo em Atlanta estava começando a ficar chato, e eu precisava ir até o mercado. Tinha prometido a Sofia que iria lhe fazer uma sobremesa Brasileira, e após ela bater na minha porta às 7h da manhã, falando que era seu dia de folga e que estava desejando a sobremesa, a única coisa que me restava fazer, era a dita sobremesa.

E falando em Sofia, nós duas, apesar de sermos vizinhas, não nos víamos muito. Seu dia na agência era corrido, e eu estava passando as tardes em escritórios de entrevista de emprego, precisava ter um plano B, caso não desse certo na agência.

Enfim, com muita preguiça me levantei do sofá e segui em direção ao banheiro. Após ter passado o dia fazendo faxina, meu corpo necessitava de um contato com água quente.

Após uns 15 fritando no boxer, me enrolei em uma das toalhas disponíveis do meu armário e segui ao quarto. Minha vontade era de deitar naquela cama e só se lembrar de que o mundo existia após meu corpo estar relaxado, mas não dava, Sofia era capaz de me matar por conta de uma sobremesa.

O tempo em Atlanta estava chato, vento gelado e uma garoa fina. Ok, eu amo frio, acho que as pessoas se vestem melhor nessa estação, e tudo fica mais bonito embaixo de uma camada de gelo, porém, confesso em primeira mão, que o sol estava começando a me fazer falta.

 Enfim, vesti uma lingerie rosa bebê, uma meia calça preta de lã, um vestido de veludo vermelho, de mangas compridas e gola alta, um casaco preto de couro por cima, e nos pés, meu coturno forrado, de cano médio, preto.

Passei uma maquiagem básica, composto por base, pó, blush rosinha, bastante mascara de cílios e um batom bordo. Sequei os cabelos e os escondi em baixo de uma toca de tricô, também preta. Já falei que amo preto? Tenho quase certeza que mais da metade do meu armário é nesse tom gótico.

Por fim, peguei meu celular, minha bolsa de compras (aqui os americanos é quem levam as sacolas de mercado), fechei a casa guardando a chave no bolsa da jaqueta, e segui em direção ao apartamento de Sofia.

Já que ela estava de folga, pensei que ela quisesse me acompanhar, e assim, conseguíssemos sair um pouco da rotina e colocar os assuntos em dia.

Alexia: Oi vizinha, teria um copo de açúcar para me emprestar – Brinquei assim que ela abriu sua porta branca, com o numero 201 em uma placa  dourada.

Sofia: Vale chá de camomila? – Indagou me dando passagem, enquanto segurava uma xícara de chá nas mãos.

Alexia: Então, estou indo no mercado comprar os ingredientes pra sua sobremesa, e pensei que você quisesse me guiar por esse passeio super cultural e turístico, vamos? – Indaguei irônica.

Sofia: Parece ser um passeio super empolgante - Revirou os olhos ironicamente - Mas estou com um pouco de dor de cabeça, então ficarei em casa mesmo, pode ser?

Alexia: Tem certeza que vai negar a oportunidade de sair com minha ilustre companhia? - Brinquei novamente.

Sofia: Eu sei que isso é um disparate, mas vou solicitar essa ilustre companhia mais tarde, com a sobremesa. - Respondeu rindo.

Alexia: Ok, ok, então eu vou indo antes que esse tempo fique pior, mais tarde volto com a sobremesa madame Harter - Comentei voltando até a porta.

Sofia: Você sabe dirigir né?

Alexia: Aham, sou uma ótima motorista por sinal - Pisquei rindo

Sofia: Aaah tá - Riu - Então "ótima motorista", vá com meu carro. Vai ser mais prático, rápido e confortável. Aceite como um pedido de desculpa pelo "fora "- Comentou me jogando suas chaves.

Alexia: Vou aceitar, pois me senti realmente ofendida por esse pé na bunda da minha vizinha favorita.

Sofia: Vou fingir que não sei que sou a única pessoa que você conhece desse prédio e me fazer de super honrada por ser a favorita - Comentou rindo - O carro está na garagem, é um Civic preto. Se divirta e não demore criança.

Alexia: Obrigada mamãe, ops - Brinquei pegando as chaves - Até daqui a pouco, se cuida e não morra de saudades - Falei piscando fechando a porta.

Já falei o quanto me sinto bem na companhia de Sofia? Sempre que estamos juntas, mesmo que tenha sido por poucas vezes, me sentia como se a conhecesse a anos. É como se estivesse com Lauren, minha melhor amiga brasileira, em uma versão gringa, louco né?

Enfim, com as chaves do automóvel em mãos, desci o elevador, dei um "Oi" disfarçado ao porteiro, e segui até o estacionamento.
Sofia realmente deveria ganhar bem na agência. Seu apartamento, apesar de ser do mesmo tamanho que o meu, era bem mais chique, suas roupas eram de marca, assim como seus acessórios e o celular, e ainda tinha um carro super confortável e lindo.  

Bem, enquanto seguia em direção ao mercado, o mesmo da primeira vez que "passeei" por Atlanta, continuei pensando em quanto Sofia deve ter ralado para chegar no posto em que está. Ela era o braço direito de Demi, tem noção do que é isso?

Com meus pensamentos dando mil voltas, e tentando entender o trânsito infernal desse lugar, consegui chegar ao mercado, que por sinal, também estava lotado de pessoas. Achar uma vaga naquele estacionamento não foi uma tarefa nada fácil, mas após umas "voltinhas", consegui achar uma vaga perto de uma porta de saída. Bem, não ia demorar, então não seria crime deixar ali só por alguns minutinhos.

Peguei minha bolsa, tranquei o carro e segui em direção a porta de entrada, onde havia cinco adolescentes quase chorando, tentando bolar um "plano" para encontrar alguém.

XX: Eu estou falando sério, eu vi ele lá dentro - Falava uma loirinha com os olhos vermelhos de tanto chorar.

XX: Não é possível, o que ele faria aqui? - Indagou uma morena, pequena, com a mão no coração.

XX: Já liguei pra Kelly, ela chegando a gente entra e tenta encontra ló , não tem como ele sair dai sem passar por nós - Falou outra loira, de aparelho nos dentes.

As garotas deviam ter uns 16 anos, no máximo, e já surtavam por um crush. Ok, não sou o maior exemplo de pureza do mundo, já que comecei a namorar Henrique muito cedo, mas com o passar dos anos as gerações deveriam ser mais desconectadas a essa fase de amor doido, não deveria?

Bem, ignorei o escândalo das garotas e adentrei no mercado. O movimento estava realmente maior do que a última vez, o que não me ajudou em nada, pois estava ainda mais perdida em encontrar as sessões de alimentos que necessitava.

A minha ideia inicial era preparar um Quindin, uma receita que aprendi com minha avô, mas minha vontade de andar por aquele local cheio de pessoas, estava começando a ficar igual a zero, então resolvi mudar o cardápio e preparar um brigadeiro, iria menos ingredientes, menos tempo de preparo e era mais gostoso.

Com muito custo, consegui achar as latas de leite condensado, a manteiga e os granulados, faltava só o achocolatado, que estava praticamente impossível de achar. Eu não conhecia bem as marcas americanas, então nem preciso citar que estava me sentindo um típico peixe fora d'agua.

Alexia: Ai senhor, obrigada - Vibrei sozinha ao encontrar a lata de achocolatado.

Agora era só pagar  e seguir pra casa, certo? Errado.

Assim que coloquei o produto na bolsa, e me virei para seguir meu caminho até o caixa, bati em cheio em outra pessoa. Com o baque, minha bolsa foi parar no chão, e meus produtos se espalharam pelo piso claro da sessão.

Alexia: Vem cá, não tem como ter mais cuidado? Mercado não é feito pra correr - Reclamei em português, olhando para o estrago no chão.

XX: Não entendi nada do que falou, mas desculpe - Comentou  a pessoa se levantando do chão.

Alexia: Ok - Respirei fundo - Se machucou? - Indaguei me virando para ver quem era - Ain meu deus ... Jus...

Justin: Não, não grita - Implorou colocando sua mão rapidamente sobre a minha boca - Se você gritar estarei mais ferrado do que já estou.

Ok. Alguém me explica o que Justin FUCK Bieber estava fazendo na minha frente, naquele mercado, naquela hora?

Justin: Vou tirar minha mão da sua boca ok? Promete não gritar? - Indagou enquanto eu apenas balançava a cabeça em positivo- Ótimo. Desculpe pela sacola - Falou se agachando ao chão, tentando recuperar os produtos.

Alexia: Não... Não precisa juntar - Falei chocada, tentando impedir sua ação.

Justin: Está tudo bem, não vou perder a mão em juntar o que eu mesmo derrubei - Sorriu me entregando a sacola com os produtos dentro.

Alexia: Ok..ér... obrigada - Murmurei pegando.

Justin: Eu te conheço de algum lugar - Murmurou me olhando desconfiado

Alexia: Sim, da agência Strong...

Justin: Claro - Sorriu - Você é a fotógrafa dos transes - Riu me deixando corada - Está bem? - Me olhou desconfiado.

Alexia: Não tenho certeza - Falei em dúvidas lhe fazendo rir. - O que está fazendo aqui?

Justin: Huuumm... Compras? - Indagou desconfiado

Alexia: Ah, claro.. Desculpe, que pergunta boba Ale - Me crucifiquei mentalmente.

Justin: Tudo bem - Sorriu

Ok, eu estava sonhando ou eu realmente estava encontrando Justin Bieber pela segunda vez, na mesma semana?  Não, não era possível, era?

Justin: É, você por acaso sabe onde fica a sessão de eletrodomésticos? Ou sabe se acaso existe essa sessão aqui? - Indagou colocando suas mãos no bolso de sua calça jeans rasgada.

 Alexia: Bem, é a segunda vez que venho até esse lugar, então realmente não sei lhe respo...

Justin: Shiiii , não fala nada, nem meu nome, nada - Pediu assim que me puxou pelo braço, nos fazendo trocar de posição.

Nos primeiros segundos fiquei sem entender, porém, assim que avistei as adolescentes que estavam mais cedo na entrada do mercado, caminhando justamente sentido ao nosso corredor, entendi tudo. Elas estavam comentando sobre "encontrar" alguém, e agora tudo fazia sentido. Elas estavam falando de Justin, e ele,obviamente estava tentando se esconder delas.

Justin, agora, estava de costas para elas, tentando arrumar ainda mais a toca de sua jaqueta de moletom, preta, sobre seu rosto. Suas roupas eram simples, nada chamativo, até bem diferente das que ele costuma usar, já que ele adora misturar tudo que cor, com todos os tipos de peças em um look só, mas mesmo assim, se elas chegassem a ficar do nosso lado, descobririam que era ele.

Então o que fazer? Fingir um desmaio? Não, na cara demais. Correr? Mais na cara ainda. Aaaah, claro, já sei.

Sem pensar duas vezes, "sem querer, querendo" derrubei minha sacola novamente no chão.

Alexia: Olha o que você fez Gustavo, não acredito nisso - Falei brava olhando para Justin que não entendia nada - Vai, pode juntar, eu não vou me abaixar ai. E saiba que vou contar tudo pro papai - Cruzei meus braços fazendo sinal com a cabeça para Justin se abaixar.

No inicio ele me olhava como se eu fosse uma doida, o que talvez eu realmente fosse, mas logo depois ele entendeu e rapidamente se abaixou rindo, juntando pela segunda vez, as minhas compras do chão.

As garotas após escutarem os meus gritos com o tal de "Gustavo",  viraram e seguiram para outro corredor.

Justin: Aqui está irmãnzinha - Respondeu rindo me entregando novamente a sacola.

Alexia: Me desculpa, mas foi a única coisa que me veio em mente - Expliquei nervosa.

Justin: Tudo bem, foi um ótimo plano, digno de um Oscar - Brincou

Alexia: Bem, eu acho que agora você precisa encontrar seus seguranças, antes que elas voltem, e resolvam te atacar.

Justin: Então - Murmurou mordendo o lábio - Eu estou sem meus seguranças.

Alexia: Como assim sem seus seguranças? - Indaguei assustada.

Fala sério, ele é o Justin Bieber, como que poderia estar em um mercado, onde era óbvio que haveria um movimento grande de pessoas, sem seus seguranças?

Justin: Digamos que a história é longa, mas resumidamente, estou sozinho, e precisando muito da sua  ajuda pra sair daqui- Respondeu me encarando

Alexia: Oi? Minha ajuda? - ALGUÉM ME BELISCA?

Justin: É...Tem como você me ajudar a sair daqui sem as fãs me verem? Por favor!

Alexia: Aah...ér.. meu deus - Murmurei tentando compreender suas palavras.

Justin: Olha, me desculpa por toda essa situação, de verdade - Falava baixinho - Mas é que realmente não sei o que fazer. Eu estou com meu celular sem bateria, não sei o número da minha casa de cór, e se eu não sair daqui antes de começar a chegar mais gente, eu estarei literalmente muito encrencado.

Alexia: Ok - Suspirei - Eu entendi o nível do seu problema, mas não sei como como posso ser útil... Ain meu deus, você é maluco - Murmurei lhe fazendo rir.

Justin: É, eu sei - Fez uma careta - Por favor, só o fato de tentar já está ótimo.

Tá, eu realmente queria ser útil pra ele, porém, não tive a matéria de: "Salvar Justin Bieber de encrencas" na faculdade, ou seja, eu realmente não tinha a mínima ideia do que fazer pra ajuda - ló.

Alexia: Bem - Suspirei - Fica aqui enquanto vou dar uma olhada no movimento da entrada. Quem sabe, por um milagre divino, o movimento esteja menor e possamos sair por ali mesmo.

Justin: Tá bem - Concordou

Alexia: Não sai daqui e não tire essa toca da cabeça, já volto.

Justin: Positivo capitã - Brincou.

Não sei explicar, mas minha mente estava pesada, confusa e meu coração só não tinha parado por um grande milagre. Até tentei andar sem parecer um boneco de posto desengonçado, mas segurar o peso do meu corpo, nunca foi uma tarefa tão difícil para minhas pernas como estava sendo agora.

Justin Bieber precisava da minha ajuda. MINHA AJUDA. E eu, a mera humana que nasceu com a bunda virada pra lua, precisava dar um jeito de colocar minhas ideias em ordem, e ajuda ló. Óbvio!

Pensei em contar novamente com a sorte, e encontrar a saída do mercado totalmente vazia, mas quando me deparei com uma fila enorme de paparazzi cercando o mercado, percebi que já era abuso demais da minha parte.

 O plano A, que era de sair dali como se nada estivesse acontecendo, não daria certo, então o negócio era seguir para o plano B. Mas espera ai, qual era o plano B?

Suspirei e inspirei mais umas 15 vezes em menos de dois segundos, a fim de encontrar no ar, uma solução para aquele problema, que agora, também era meu. Andei mais um pouco, desviando das imensas filas para o caixa, e encontrei em uma sessão mais isolada, uma portinha que me chamou bastante a atenção: "Saída de emergência".

Se não me faltava a memória, aquele caminho dava justamente na porta onde havia estacionado o carro de Sofia. Então, bem, plano B em ação.

Dei meia volta e segui em direção do mesmo corredor onde pedi para Justin me esperar.

Alexia: Buu - Brinquei lhe fazendo olhar para trás em segundos.

Justin: Por um segundo achei que estava morto - Riu - E ai, boas noticiais?

Alexia: Então - Sussurrei - A entrada está lotada de paparazzi, então não acho que seja uma boa ideia passarmos por ali.

Justin: Droga - Resmungou nervoso

Alexia: Porém, tem uma saída de emergência logo ao lado do primeiro caixa, em uma sessão de produtos de higiene. Eu deixei o carro estacionado na saída dessa porta - Expliquei- O plano é você sair por aquela porta e se esconder dentro do carro até eu sair do mercado.O que acha?

Justin: Bem articulosa - Respondeu pensativo

Alexia: É a única coisa que me vem em mente - Expliquei - Você também pode se esconder no banheiro até o mercado esvaziar, mas as chances de ficar trancado aqui e darem Justin Bieber como desaparecido também são bem grandes.

Justin: Ok, vamos pela saída de emergência  - Concordou.

Alexia: Ótima escolha - Brinquei - Aqui está a chave - Comentei lhe entregando a chave dourada de Sofia - Fique agachado nos bancos para não ter perigo de ninguém te ver. É um Civic preto, ele está estacionado logo a frente dessa porta. Vou passar pelo caixa, pra pagar essas coisas, e lhe encontro lá.

Justin: Entendido - Respondeu pegando as chaves - Obrigado.

Alexia: Imagina - Sorri.

Em questão de segundos Justin já não estava mais no meu campo de visão. Eu caminhei em sua frente, a fim de dar cobertura, e logo que dei um sinal que estava tudo ok, Justin destravou a pequena porta e sumiu.

Algumas pessoas até olharam estranho para a situação, mas no fim não deram bola, afinal de contas, era só uma pessoa saindo pela emergência, poderia ser um funcionário, certo?Talvez nem tanto.

Um pouco mais leve, segui até o caixa onde fiquei uns 10 minutos na fila, (que pareceram durar uma eternidade), paguei as compras e sai pela frente normalmente, desviando dos paparazzi que esperavam Justin Bieber sair pela porta todo sorridente. Pobre inocentes, mal sabiam eles que a mera humana, vulgo eu mesma, estava com o astro do pop escondido no carro emprestado da amiga.

Sorri com meu próprio pensamento e segui em direção ao carro, que estava exatamente no mesmo lugar, porém, não do mesmo jeito, já que havia um passageiro a mais no seu interior.

Alexia: Está confortável ai?! – Indaguei assim que adentrei no carro e avistei Justin deitado no banco de trás.

Justin: Pois olha, devo confessar que já tive passeios bem melhores -Respondeu rindo – Tem como sair sem as pessoas lá fora nos verem?!

Alexia: Acho que tem. Eles estão tão concentrados no mercado, que se você continuar abaixado ai, passamos tranquilo.- Respondi deixando as sacolas no banco de passageiros e pegando em seguida, as chaves da mão de Justin.

Justin: Desculpe mesmo pelo transtorno, juro que não era minha intenção - Se explicou novamente.

Alexia: Tudo bem, um pouco de adrenalina em plena quinta - feira, faz bem pra saúde. - Brinquei ligando o carro.

Justin: Tá ai, gostei do seu senso de humor - Riu baixo.

Alexia: Obrigada - Sorri envergonhada - Bem, mas onde é que devo lhe deixar?

Justin: Na sua casa.

 


Notas Finais


Primeiramente quero agradecer vocês pelo apoio com o história e dizer que estou muito feliz com esse retorno nas interações. E em segundo lugar, quero dizer que minha mente infelizmente está funcionando só de madrugada, então, não me matem por postar tão tarde, é tudo culpa do meu raciocínio.
Bem, mas o que acharam do capitulo ? Contem tudo e não escondam nada.
Mil beijos da Gi :*


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