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História Jardim Lotus Carmin X Bosque do Lobo branco - Atrasos a parte


Escrita por: NightReader

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem ? Tô de volta, mais um capitulo ai... ^^
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Atrasos a parte


   Eri, como costumavam chama-la, sentou-se à grande mesa onde seus pais e irmãos estavam. Notava-se pelo seu semblante que não havia gostado de ter sido deixada de fora da reunião, mesmo que tivesse escutado tudo escondida.

—Eri, querida...– E antes que o rei pudesse falar foi interrompido pelo sétimo filho.

Taiga o filho universitário, levantou-se abruptamente de seu lugar e foi em direção a irmã mais nova.

— Conto com você, Eri! – Disse ao abraçar ela e se dirigir a saída, parou para completar – Como parece que já foi decidido quem é que vai casar e eu tenho um encontro marcado, me adianto!! Tchau, tchau!

Se despedindo e indo embora como se fosse um raio. E graças a esse acontecimento, outros dos irmãos começaram a se levantar em direção de Eri.

–Ei, ei, esperem!! – O rei disse, mas foi completamente ignorado.

–Desculpe por fazer você tomar tal responsabilidade, Erik. Prometo lhe ajudar caso seja muito difícil, mas agora tenho que supervisionar o treinamento do esquadrão triunfo. – Disse zero, o irmão general, passando a mão na cabeça de Eri, lhe bagunçando os cabelos e e logo em seguida saindo da sala.

—Contamos com você Erii!! – Disseram os gêmeos em uníssono.

– Se você precisar de conselhos amorosos posso fazer uma rara exceção e te dizer tudo o que você precisa saber para conquistar a garota dos jardins, ainda mais por que você vai precisar com a sua falta de sexy appeal. – E foi dessa forma que o nono filho, arrogante e pretencioso, número nove, saiu pela porta, rindo debochadamente sobre a piada que seria aquele casamento.

– Ignore ele, Eri, qualquer dúvida ou problema que tenha, venha falar comigo nos jardins do castelo, irei plantar umas rosas para simbolizar a união do nosso Bosque com o Magnifico Jardim Carmim. Até logo. – Se despedindo da garota com um beijo no rosto o oitavo filho se retirou, feliz com a possibilidade de plantar algo que simbolizasse a união de duas famílias.

O nono filho havia ido embora de maneira imperceptível. Sem falar nada com ninguém.

– Quando a minha nova irmã chegar eu volto para fazer uma visita, tchau, papa, mama, Ryuu, dez, onze e Eri!!

– Ei, seu afeminado volta aqui!! – Disse um dos gêmeos quando o irmão número quatro passou pela porta. – João vamos atrás dele!!– Falou para o irmão já correndo pela porta.

– Estou indo João!! Vemos vocês no jantar!! – Animado se despediu dos poucos que ainda ficaram na sala.

– João Rafael, João Gabriel, não corram pelos corredores!! – Falou o rei, sendo mais uma vez completamente ignorado.

Respirou fundo, não importava o que disse seus filhos o haviam ignorado. Com exceção do primogênito e da caçula.

– Parece então que não tem jeito, uh? – Falou a Rainha. – Erik, cuide bem da sua futura esposa, certo?

Eri, só poderia suspirar. Não era como se ela tivesse interessada nesse casamento, na verdade, não se incomodava pelo gênero, o que a incomodava era o fato de todos seus irmãos serem egoístas ao ponto de darem as costas ao próprio pai/Rei e o único que parecia realmente disposto a ajudar, como se fosse por ironia, era aquele que já estava casado.

–Pai, será que a Líder do Jardim Carmim vai se importar por mandarmos a Eri? Ela não vai tomar isso como uma afronta, tendo em conta que o senhor tinha outros dez filhos teoricamente disponíveis?

– Eu me pergunto exatamente a mesma coisa Ryuu. ­­– Respondeu o rei.

– Não terá problemas. – Falou Eri – Na carta disse explicitamente a palavra "Descendente" e é exatamente isso que eu sou.

– Esse realmente é um ponto ao nosso favor querido! – Disse a rainha de modo optimista. –Agora vamos, eu vou pedir para as empregadas esquentarem seu banho. Você parece muito cansado depois dessa reunião.

E então a rainha levou o rei, castelo à dentro.

–Eri?

Chamou o primogênito quando os se encontraram sozinhos na sala.

– Sim? – Ela respondeu olhando fixamente nos olhos dele.

–Você tem certeza que consegue que quer realmente lidar com esse tipo de compromisso? – Eles se encaram por um breve momento até Eri sorrir de lado e lhe responder.

–Se eu não lidar com isso, nenhum dos nossos irmãos irá. E nunca se sabe Ryuu, algum deles pode acabar se interessando pela moça que vai vir, então é só uma questão de tempo.

– E se ela for uma menina mimada e não aceitar o compromisso? O que você fará?

– Eu ainda não pensei nisso. Mas prefiro esperar para ver, não é melhor assim Ryuu?

Eri sorriu e estendeu a mão para Ryuu, que automaticamente segurou a mão da irmã caçula. Ele tinha o dobro da idade de Eri mas era um dos irmãos mais próximos da caçula, então Ryuu poderia dizer, pelo sorriso fraco, mas confiante, de Eri que ela teria um plano, pois sua irmã raramente demonstrava emoções.

–Ei, doze, vamos comer besteiras na cozinha?

– Sempre e quando a cozinheira não estiver!

E eles seguiram em direção a cozinha, prontos para assaltar as sobremesas da janta.

 

Havia se passado uma semana desde que o Bosque Banco havia informado ao Jardim Carmim sua decisão, aceitando o acordo. A jovem Liz, filha da Líder do Jardim Carmim, estaria vindo morar no bosque branco.

Ambas as partes concordaram que o termo "casamento" implicaria em uma sugestão de algo imediato, por tanto preferiram adotar o termo de noivado, que duraria até que ambos descendentes terminassem os estudos elementais, a jovem Liz viria para reino e se matricularia na  academia de ensino mais prestigiada pela aliança dos três reinos. O Rei Caninos não se atreveu a contar via carta para Carmem que nenhum de seus filhos tinham aceitado de casar com a filha dela, era algo impossível de explicar via carta, por tanto ele se limitou a escrever que "Erik se dispôs a casar com Liz, considere o acordo comprido" e continuou a carta  descrevendo sobre o lugar que lhes seria cedido. 

E assim, no dia que chegara o Navio de Liz foi dada a Eri a tarefa de ir busca-la, seu irmão Serena e os Gêmeos convenceram-na a ir com uma roupa relativamente masculina, Serena dizia que dava ar um de graça ela ter uma aparência um tanto andrógena, com cabelos pretos, um corte curto, pele branca, corpo delgado e plano, porém a baixa estatura lhe dava um ar infantil que não possuía, apesar da pouca idade. Os gêmeos trouxeram um majestoso cavalo branco para Eri montar e surpreender a Jovem donzela sendo seu "príncipe montado em um cavalo branco" Eri ignorou a brincadeira dos irmãos e pediu uma carruagem para ir lhe deixar em porto real, o principal povoado comercial.

Pelo o que sabia, a embarcação de Liz estava programada para chegar as dez horas, porém ficou sabendo no caís que o navio chegaria atrasado, já que uma embarcação comercial estava descarregando no suposto lugar que o navio de sua prometida iria atracar e para a sua surpresa quando chegou, depois de duas horas, a Liz não se encontrava no navio. Conversou com as funcionarias e tripulantes, para descobrir que ela fez um escândalo e convenceu alguém a deixa-la em um caís próximo de Porto Real, pois não queria esperar, já que estava ansiosa para conhecer seu "Noivo". Eri suspirou, entrou na carruagem e foi para o lugar que lhe indicaram. 

Enquanto isso Liz estava, literalmente, perdida e como se fosse para piorar a situação nunca havia visto um reino de clima mais caótico do que o do "Bosque Branco". Quando atracou com o bote o clima estava limpo e perfeito, a moça que lhe deixou no caís recomendou que ela andasse por uma trilha e virasse a direita que daria em uma pensão e ela poderia se hospedar ali, pois viria uma enorme frente fria, o que, na hora, pensou ser ridículo, mas a mulher queria voltar para o navio rapidamente e não explicou que o clima do lugar era louco e ninguém na pensão, onde havia deixado suas malas, lhe dissera para ficar no lugar pois estavam muito ocupados correndo para cima e para baixo, fazendo sabe-se lá o que.  Então Liz pensou em voltar ao caís para ver algumas das barracas e lojas, mas se surpreendeu quando voltou e viu que tudo havia fechado, olhou ao redor sem entender, ruas sem pessoas, nada aberto, no que antes era só vida e multidão, pensou no motivo de ocorrer aquilo tudo e só pode se lembrar da moça do bote, que estava muito apressada para voltar ao navio, dizendo que iria vir uma enorme frente fria. 

Ela tentou voltar para a pensão que havia se hospedado, mas havia errado o caminho da trilha e agora se encontrava perdida, no meio de uma enorme tormenta, dentro da floresta. Enquanto caminhava no chão de barro, em meio a lama, arvores e chuva, que lhe tapava toda e qualquer noção de direção que poderia ter, acabou torcendo o pé e rolando barranco abaixo. 

Liz perdera a noção do tempo, havia batido a cabeça a cabeça em algum lugar, só conseguia sentir o cair da chuva em seu corpo, o cheiro da terra molhada e uma dor pulsante naquilo que deveria ser o pé esquerdo. Um par de mãos quentes lhe tocou a face gelada e ofegante, enquanto perguntava seu nome, seu folego fora o suficiente só para responder seu primeiro nome, antes de cair totalmente na escuridão de sua mente vacilante e perder a consciência ao ver o fraco vulto de quem estava lhe salvando. 


Notas Finais


Oi pessoal, e ai, gostaram? Se tiver algum erro, favor me chamar inbox!
Boa leitura! Beijos, até a próxima... (?)


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