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História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Ela ficaria de boca calada pelo bem de nós dois.


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Olha só quem resolveu aparecer!
Boa leitura!

Capítulo 13 - Ela ficaria de boca calada pelo bem de nós dois.


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Ela ficaria de boca calada pelo bem de nós dois.

  *Narrado por Ariana*

 

     Sinto minhas pernas bambas por um breve instante, o que eu faria agora? Nunca poderia imaginar que minha melhor amiga um dia dissesse isso para mim, principalmente na frente de alguém.

- Chloé não é nada disso que você está pensando.

Minha voz soou falha ali, seus olhos azuis me fitavam de forma desgostosa. Ela abre um sorriso irônico e nega com a cabeça.

- Na verdade é isso mesmo que você está pensando.

Justin diz autoritariamente como se ainda estivéssemos em horário de trabalho. Lanço meu olhar espantando a ele, o mesmo fitava Chloé com uma sobrancelha arqueada como se guardasse um orgulho dentro de si, mas que diabos ele estava tentando fazer?

- Ah! É mesmo?

Ela o questiona. ambos trocavam olhares secretos como se uma batalha camuflada acontecesse ali.

- Sim. - ele responde firme e logo sou o alvo de seus olhos castanhos. - Acho que a Ariana não é uma criancinha indefesa necessitada de cuidados. Ela já é maior de idade e sabe muito bem o que faz.

Justin diz sem desviar seu olhar de mim, em seguida o volta a Chloé.

- Ela ter vinte e três anos não significa ser responsável a prova disso é não ter cumprido sua devida obrigação,  que é o trabalho dela - Chloé me encara voltando a falar.  - Você devia pelo menos ter me ligado.

Indignada ela revira os olhos.

- Me desculpe Chloé eu...

- Você não precisa pedir desculpas Ana - Justin me interrompe. - Você não fez nada que a prejudicasse ou desrespeitasse, assim como não é obrigada a dar satisfação de suas ações a cada passo diferente de seu costume.

- Mas Justin ela é minha amiga!

Digo alto como uma criança teimosa.

- Olha aqui Justin...

Chloé tenta protestar e sem que pudesse evitar a mesma é interrompida por Bieber.

- Ana, nem mesmo a sua família exige este tipo de informação de você, por que precisa fazer isso com uma amiga qualquer?

O olho pensativa, ele tinha razão, mas não na parte do " amiga qualquer". O baque da porta sendo fechada com força rouba nossos olhares até ela. Chloé havia saído dali sem nos dar mínima satisfação. Pasmos nos encarávamos completamente sem reação.

- Não precisava ter falado com ela daquela forma.

Digo sem ânimo.

- Ela precisa saber que não é o centro das atenções Ana.

Justin diz seco.

- E agora? Como vai ser quando eu passar por essa porta? Eu odeio ficar de mal com ela.

Escorro minhas mãos pelo braço fitando o chão.

- Você irá passar por essa porta e viver sua vida Ana, eu não torço pela rixa de vocês, mas sim por você em si. Viva sua vida do jeito que preferir sem a interrupção de ninguém.

Eu odiava não encontrar argumentos contrários, e mais uma vez ele estava completamente correto. Eu tinha minha vida e Chloé tinha a dela porque uma interferir na outra? Concordo com a cabeça.

- Tem razão. - suspiro, àquilo era tudo o que eu conseguia dizer. O olho novamente. - É melhor eu entrar e tentar apaziguar a situação antes que tudo saia do controle.

Ele concorda discretamente com a cabeça.

- Depois disso tudo eu te darei um tempo a mais para ler o contrato.

Ele aponta com o queixo para minha bolsa no qual estava o papel.

- Por mim tudo bem.

Posso ter quase certeza que vi no canto de seus lábios um sorriso querer ganhar forma em seu rosto.

- Boa sorte com ela. - Justin se aproxima de mim erguendo meu queixo e mordendo em seguida meu lábio inferior lentamente. Seu hálito fresco e sua respiração calma cruzando com a minha fez com que um desejo enorme formasse em minha boca a clamar por mais um de seus beijos, mas o mesmo não o fez. Naturalmente ele se afasta de mim olhando ao redor. - Boa noite Ana.

Diz por fim se afastando de mim, em seguida caminhando até seu carro. Volto a me concentrar no atual problema, meu olhar se volta a porta que quase caiu minutos antes, vejo seu carro ganhar vida e sair lentamente da frente de nossa casa, ali sozinha pude pensar melhor no que diria a ela quando entrasse, perdi a noção do tempo, mas nada me vinha na cabeça. Solto um suspiro baixo e abro a porta lentamente, adentro na casa que estava completamente vazia em meu campo de visão, joguei minha bolsa em cima do sofá e segui pelo corredor até chegar no quarto, o cômodo estava quieto e vazio. Ouço o ranger da porta do banheiro sendo aberta, Chloé saia dele enrolada em uma toalha, ela provavelmente havia notado minha presença ali, mas como esperado me ignorou por completo.

- Agora que o Justin não está mais aqui podemos ter uma conversa mais íntima.

Digo sem rodopios.

- Me poupe de suas intimidades Ariana!

Protesta ela enquanto abria seu closet e apanhava dele uma de suas roupas de dormir.

- Eu pensei que fossemos amigas Chloé.

Digo enquanto a fitava. Ela pela primeira vez ali me olha nos olhos.

- Eu também pensei a mesma coisa acredita?!

Sua fala soou com sarcasmo.

- Chloé eu estou falando sério!

Exclamo.

- Eu também! - a mesma rebate e joga a roupa que estava em sua mão em cima da cama, com o passar de suas mãos no rosto volta a falar. - Mas como Justin mesmo disse, nem a sua família te exige informações assim quem sou eu para exigi-las não é mesmo?

- Chloé eu posso te garantir que ele não disse isso para te ferir, mas sim para te alertar.

Isso não havia saído da boca pra fora, eu realmente tinha toda razão.

- Mas é claro que não! Por que um homem tão bom como aquele faria uma coisa desse tipo?

Ela diz sorrindo por fim. Reviro os olhos levemente, mas como essa guria era teimosa.

- Chloé, você sempre teve sua vida fora dessa casa e fora do trabalho e eu nunca em hipótese nenhuma me intrometi nela. Eu não seria capaz de contar quantas vezes dormi aqui sozinha pelo fato de você está com algum cara, e eu nunca me meti ou te julguei como errada por tal ato. então porque faz isso comigo?

Todas essas palavras saíram da forma mais natural possível.

- Pelo menos todas as vezes você sabia onde eu estava e que principalmente eu não  estava transando com o nosso chefe.

- Será que eu não posso errar uma só vez?

A questiono com a testa franzida e ela solta um suspiro.

- Ari eu só tenho medo que você se meta em encrenca.

- Que encrenca?

Pergunto.

- Já pensou se todos da Auprayer descobrem isso? O que pensariam de você?

Ela cruza os braços. Engulo em seco.

- Eles não devem pensar nada, a vida é minha.

Dou de ombros e ela sorri.

- Não é tão simples assim.

Seu sorriso aos poucos era desmanchado.

- Por que você diz isso?

Pergunto com um sorriso confuso.

- Nada.

Completa. aquilo era estranho, mas preferi ignorar.

- Então... - mordo o lábio - estamos resolvidas?

Arqueio ambas sobrancelhas com um sorriso amigável no rosto temendo para ouvir um "sim".

- Não!

Sua resposta rude fez meu sorriso fraco se desfazer por inteiro.

- Por que não?

- Por que antes quero te dizer uma coisa.

- Dizer o que?

Questiono.

- É melhor você tomar cuidado com o Justin - sua expressão muda de uma hora para a outra, sua face exibia linhas de seriedade. - isso é de amiga para amiga.

Franzo o cenho por um instante, mas me contento com minha intuição: ela só estava preocupada comigo.

- Tudo bem.

Sorrio.

- E isso não é da boca pra fora.

Diz para finalizar seu aviso, Chloé expõe um sorriso sincero enquanto vinha até mim me abraçando por fim com total força.

- Da próxima vez não me mate de preocupação.

Ela sussurra como se mais alguém ali pudesse nos escutar.

- Pode deixar.

Sussurro de volta entrando na brincadeira. Eu e Chloé éramos como irmãs, ambas tínhamos uma forte ligação incapaz de ser explicada. Ficar de mal com ela era algo horrível, dependíamos uma da outra e sem querer nossas vidas se cruzaram para um "Todo o sempre" eu tinha medo de perder ela para alguém. A aperto o mais firme que posso. Ninguém jamais nos separaria, pois éramos como carne e unha. Como se algo tomasse conta de seu corpo, Chloé se desenrola dos meus braços e franze a testa.

- Que palhaçada é essa dele te chamar de "Ana"?

Ela enfatiza a palavra "Ana" e faz cara de deboche. Sorrio com aquilo.

- Nem eu sei - Solto uma gargalhada - Ele começou a me chamar assim e sei lá... gostei é diferente.

 Abro um sorriso discreto e logo volto a falar.

- Mas e o seu encontro com o “Koc Pitt” ?

Pressiono os lábios tentando conter minha risada eufórica.

- Vá se foder Ariana!

Diz ela que revira os olhos. Nossa como eu amava atormenta-la!

                         (...)

      Acordei no meio da noite por vontade própria, olhei para a cama do lado no qual Chloé dormia calmamente. Sem pensar duas vezes levantei-me vagamente, minha cama estalava a cada movimento que eu fazia, espremo os olhos assim que me levanto da cama por completo, os abro novamente lentamente e saio dali na ponta dos pés, por sorte as cortinas brancas e finas que haviam nas janelas da sala não impediam a passagem da luz urbana por elas facilitando assim minha visão. Vou até o sofá no qual estava minha bolsa, me sento nele e a abro em seguida retirando de dentro um papel grampeado com letras minúsculas escritas nele. Eu as leria uma por uma sem deixar escapar sequer uma vírgula. Direciono-me até uma pequena mesa no canto da sala, sento-me na cadeira e acendo o abajur dali, coloco o papel em cima da mesa fitando a primeira página. Não era nada muito ilustrativo, Um título em negrito iniciava o documento e abaixo dele em letras miúdas e itálicas dava continuação ao processo.

 

Dominador e submisso

 

Os termos a seguir necessitam ser lidos e compreendidos pelo tal.

 

Regras e termos:

 

I- O Dominador terá total autoridade sobre seu corpo até o fim do contrato, caso recuse algo que seja sua obrigação terá devidas punições.

 

II- O Submisso não deve em nenhuma hipótese contestar as vontades de seu dominador sendo assim estando sempre a disposição de satisfazer seu mestre.

 

III- Brinquedos sexuais são completamente aceitáveis, tendo como exceção algo que ambos tenham entrado em um acordo particular.

 

IV- O Submisso não deve manter relações sexuais com nenhum outro indivíduo enquanto seu contrato estiver em validade.

 

V- Viagens, passeios ou qualquer outro tipo de compromisso são proibidos em seu período com o Dominador.

 

VI- Chicotes, algemas ou quaisquer outros objetos cortantes ou dolorosos são permitíeis durante a relação caso o dominador deseje ou permita.

 

VII- Pílulas, injeções ou outros tipos de proteções utilizadas pelo Submisso serão fornecidos pelo dominador, porém a obrigação de sua utilidade é de total responsabilidade do utente.

 

Eram tantas regras que eu queria saber como é que alguém as aceitaria sem nenhuma mudança. Comecei a sentir meus olhos pesados de sono, mas minha curiosidade era maior que isso. Continuei a leitura lutando contra minha necessidade de repousar-me.

 

VIII- É terminantemente obrigatório que o submisso faça exames para provar ao seu mestre que está bem de saúde, e garantir que nada poderá ser transmitido.

 

IX- Palavras carinhosas, afeição ou independentes tipos de ações "Amorosas" é completamente inaceitável.

 

X- O Dominador proporcionará à Submissa todos os treinamentos e orientações necessários de modo a permitir que ela sirva adequadamente ao Dominador.

 

XI- O período de hospedagem do submisso no ambiente do dominador deve conter negociação passível entre os dois.

 

 Ao ler isto me venho na cabeça que eu provavelmente dormiria mais vezes longe da Chloé, isso seria um problema.

- O que você está fazendo?

A voz dela ecoa pelo ambiente, meu coração acelera e com o pique do susto giro meu corpo em direção ao som de sua voz, ela estava por trás do balcão da cozinha e virava um copo de água em sua boca.

- Eu... - engulo em seco - perdi o sono.

-Hm...

Balbuciou enquanto colocava o copo sobre a pia, a própria me fitou desconfiada e vagamente começou a se aproximar de mim. arregalei os olhos tensa, girei novamente voltando a ficar de frente a mesa e desliguei rapidamente o abajur levantando-me em meio a um pulo voltando a encara-la com um sorriso forçado esboçado em meu rosto.

- Vamos dormir!

Me aproximei dela agarrando em seus braços forçando sua locomoção até o quarto.

- Mas você acabou de dizer que perdeu o sono.

Protestou com a voz embargada.

- Mas agora eu estou com sono.

Rebati e com firmeza a levei para o quarto.

- Calma Ari!

Assim que entrei no quarto fechei a porta com força.

- Deita aí - disse enquanto a colocava na cama. - e tenta dormir, amanhã temos trabalho.

Cobri seu corpo com o cobertor, ela estava tão sonolenta que em nenhum momento revidou minha ordem.

- Você precisa ser estudada Ari.

Disse baixinho soltando um bocejo e por fim fechou os olhos. Soltei um suspiro de alívio.

 Essa foi por pouco Ariana.

disse meu subconsciente para me alertar. Sai novamente do quarto e voltei até a mesinha pegando o papel, depois disso eu havia realmente perdido o sono, mas por precaução precisava guardar o papel em um lugar seguro antes que qualquer outro ser vivo pudesse o ver. Caminhei de volta ao quarto cautelosamente para evitar que Chloé despertasse do leve sono que sempre teve.

Olhei em volta e cheguei a conclusão que o guardaria em meu closet, pois aquele era o único lugar da casa que somente eu tinha acesso.

 

*Narrado por Justin*

 

      Deslizei minha mão sobre a seda da gravata fazendo um perfeito nó na mesma enquanto encarava meu reflexo no espelho. Ajeitei meu paletó cinza escuro e com a mão direita apanhei o perfume que estava em cima de uma pequena mesa próxima de mim. Dei duas espirradas da fragrância em cada extremidade do meu pescoço ficando visualmente pronto para ir ao trabalho.

 

                          (...)

 

      Entrei em minha sala com a intuição de que Ana estaria lá, porém eu estava enganado. Direcionei-me até meu aposento sentando-me em seguida, abri o computador e chequei meus e-mails. Confesso que me surpreendi por não ter nenhuma mensagem de Ana na caixa de entrada. Será que ela havia lido o contrato? Esperava que sim, e também torcia para que ela o assinasse. Seria pedir demais que ela passasse por aquela porta com o documento em mãos já assinado? Neguei com a cabeça. Esquece isso Justin, eu nunca me preocupei assim com nenhuma submissa, nunca fui de insistir a ninguém quanto a isso, mas algo nela me torturava a clamor de sua submissão e eu estava disposto a fazer tudo para que isso acontecesse, Aliás eu era um homem rico certo? Não há nada que o dinheiro não compre. Ouço o estalar do salto entrando na sala, ergo o olhar e me deparo com a figura pequena de Ana interrompendo o percurso que fazia até sua mesa, seus olhos iluminados voltaram-se aos meus esperando que eu dissesse algo.

- Bom Dia Srt.

Falei sem desviar meu olhar dos seus.

- Bom dia Sr.

Respondeu com um aceno discreto, logo voltou a caminhar até sua mesa.

- Como está?

Perguntei da forma mais formal possível, ela se acomoda timidamente em seu lugar habitual e me lança um olhar ilegível.

 - Muito bem, obrigada!

Não era essa a resposta que eu esperava, mas me contentei com ela mesmo assim. Foquei-me na papelada quando ela voltou a falar.

- Eu posso fazer uma pergunta?

Sua voz soou misteriosa, sua expressão intercedia por um "Sim" sendo assim resolvi cede-la.

- Claro.

- Por acaso poderíamos falar sobre aquele assunto aqui?

Coloco um de meus cotovelos na mesa coçando meu maxilar.

- Bem, não é muito adequado, mas dependendo do assunto que será tratado não haveria problema.

Ela concorda com a cabeça.

- Sendo mais exata, eu queria falar agora. teria problema?

Nego com a cabeça e estendo o braço para os acentos da minha frente.

- Por favor!

Digo permitindo que ela se aproximasse. Ana sai de seu lugar caminhando timidamente em minha direção sentando-se por fim.

- Sobre o que deseja falar?

Disse a fim de acabar logo com aquele suspense.

- Ontem eu comecei a ler o contrato - contive o sorriso - e por pouco Chloé quase descobre tudo.

Arqueio ambas as sobrancelhas surpreso, ela morde os lábios e encara um lugar qualquer da mesa. Travo o maxilar encarando seus lábios, essa mulher conseguia me enlouquecer com facilidade.

- E o que você fez?

Perguntei normalmente saindo do transe.

- Por sorte estava a noite e a escuridão ajudou a não ampliar totalmente a visão dela, ela tinha acabado de acordar enfim... Ela não viu nada.

Essa Chloé seria um problema e dos grandes, mas a parte eu poderia ficar tranquilo.  Ela ficaria de boca calada pelo bem de nós dois, ou Ariana não a perdoaria por ter escondido algo dela por todo esse tempo.


Notas Finais


Olá amores, eu sempre prefiro falar tudo nas notas finais porque assim vocês não precisam ler textões antes da historia e eu sei que isso é extremamente chato, mas enfim... cá estou eu mais uma vez explicando o motivo da minha demora para publicar. O motivo? bem era final de ano e como de costume eu normalmente viajo e desta vez eu fiquei duas semanas sem internet em uma fazenda. o lado bom disso é que me rendeu dois capítulos, ou seja logo logo tem outro. eu sei que é chato essa minha enrola, mas eu faço o que posso para não demorar a publicar. Espero muito que tenham gostado do capitulo amados! beijinhos eu amo cada um de vocês, viu? até a próxima! <3

Ps: Os erros ortográficos serão corrigidos em breve, não se preocupem.


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