1. Spirit Fanfics >
  2. Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) >
  3. Agora não tinha como voltar atrás.

História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Agora não tinha como voltar atrás.


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Heey Pessoal! sem textos nas notas iniciais.
Boa Leitura!!

Capítulo 15 - Agora não tinha como voltar atrás.


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Agora não tinha como voltar atrás.

*Narrado por Ariana*

 

   Eu não podia acreditar que era ele, não fazia a mínima ideia de quanto tempo não nos víamos, mas posso afirmar que foram bons anos. Justin adentra na casa meio confuso com a situação no ato que Chloé fecha a porta e nos observava com um sorriso de orelha a orelha.

- O que você faz aqui?

Pergunto saindo de seus braços que estavam presos em minha cintura. Pedro esboça um sorriso amarelo.

- Eu esperava outro tipo de recepção, mas... - ele solta uma risadinha assim como eu e continua - Eu vim para ficar, assim que me formei em fotografia quis vir para Los Angeles pelo fato de ser mais... Estruturado sabe?

Uma de suas sobrancelhas é arqueada em um tom questionativo.

- Mas e Washington D.C?

Franzo a testa, Washington sem nenhuma dúvida era bem mais estruturado que LA, além dos estágios maravilhosos que eles dispunham, também havia mais chances para um grande mercado de trabalho. Ele solta um suspiro.

- Realmente, mas eu não te encontraria em Washington.

Ele sorri fraco e desliza seu polegar em minha bochecha. Um Grunhido tosco que mais parecia uma torce rouca é ecoado no silêncio da sala, tanto eu e Pedro quanto Chloé nos voltamos ao som abafado que vinha de Justin. Minha nossa como eu era tonta.

- Ah! Pedro este é o Justin.

Justin acena com a cabeça em meio a um sorriso discreto.

- Seu namorado?

Quis saber. Corei com aquela pergunta. Eu nunca havia pensado em uma resposta quando alguém fizesse este tipo de pergunta para mim em relação à Justin. De fato o que realmente éramos? Ah Justin é só um maluco por submissão e eu estou prestes a me tornar sua submissa, nada demais. Pensei.  Eu não poderia chamar nossa relação de amizade e muito menos amorosa, bem longe disso eu diria. Engulo em seco e arrisco um olhar para Justin, seus olhos fixados em mim também esperavam uma resposta e algo naquele olhar estava diferente, curiosos aguardando uma resposta. eu não sei dizer exatamente o que, mas estava fora do habitual. Talvez eu estivesse ficando maluca quem sabe.

- Ãh... - eu ainda tentava escolher as palavras corretas - Nós estamos...

Encaro o chão.

- Ari eu digo que foi muita coincidência, eu e Pedro estávamos indo ao mercado comprar algumas coisas para o Jantar e assim que abri a porta você estava do outro lado.

Chloé diz interrompendo minha resposta, teria que me lembrar de agradecê-la mais tarde por me tirar daquele apuro. Sua voz saiu totalmente empolgada, assim como seu comportamento. Sorri assim como Pedro que concordou com a cabeça meio intrigado por sua interrupção.

- É - ele concorda. - Nós ainda vamos?

Chloé concorda com a cabeça e o puxa pelo braço com a intenção de guia-lo para fora.

- Nos vemos mais tarde Ari.

Chloé diz entre um sorriso e uma expressão estranha em seu rosto. Ela apanha sua bolsa e passa pela porta atravessando por Justin. Esse seu comportamento me deixou confusa. Porque ela evitava Justin assim que o encontrava? Por acaso ela se esquecia de que ele era o cara que pagava seu salário? Agora sozinhos Justin se aproximava de mim. Torci em pensamento que ele não me perguntasse sobre a dúvida de Pedro.

- Por que não o respondeu?

Merda!

- Porque ainda não ensaiei uma resposta.

Respondi automaticamente o que fez ele sorrir.

- Dizer a verdade basta.

Sorrio com total desdém e neguei com a cabeça encarando um lugar paralelo da sala.

- Você está de brincadeira né?

Digo tomando coragem para encarar-lhe. Ele continuava se aproximando com cautela admirando as coisas ao redor.

- Mas enfim... - ele parou na minha frente e cruzou os braços. - quem é ele de verdade?

O encarei confusa.

- Como assim?

Ele Chacoalha a cabeça em sinal de desaprovação.

- O que ele é seu? Primo, Ex namorado...

- Amigo.

O interrompi antes de continuar com seus exemplos.

- Hm...

Sorrio.

- Porque a pergunta?

Um silêncio caiu sobre nós. Justin abriu a boca  umas duas vezes a fim de responder, mas em nenhuma das tentativas ele falou algo concreto. Eu não conseguia entender sua expressão. Será que ele estava com ciúmes? Torci as mãos no vestido apertando o tecido com força, pressiono os lábios tentando esconder um sorriso. Fala sério, porque ele sentiria ciúmes de você? Logo de você!  e mais uma vez meu cociente me acordou para a dura realidade. Engoli em seco.

- Amanhã eu passo aqui e te pego depois do almoço.

Sua voz voltou a ser como antes, fria e monótona.

- Tudo bem.

Sorrio com ternura, ele se aproxima e deposita um beijo em minha testa como despedida e se retira dali. Simplesmente isso. Me Jogo no sofá perdida em pensamentos. Como ele conseguia fazer isso? Como ele conseguia me prender em um mundo paralelo quando estávamos juntos? As vezes eu me sentia uma completa idiota por me deixar levar, mas a verdade é que eu realmente era uma pessoa fácil de se conquistar. Por mais que eu tentasse eu sempre acabava falhando no final. Justin era um cara arrogante, ignorante, irritante tudo com "ante", mas alguma coisa naquele homem me fazia querer mais, me fazia perder o ar por uns instantes. A minha vida realmente não parecia ir com a minha cara. Sempre fui uma pessoa difícil de se relacionar  com alguém e quando finalmente encontro uma pessoa que me deseja ela tem que ser esquisita, assim como a nossa relação. Isso sem contar no contrato, a nossa relação será um contrato! Em que lugar eu estava com a cabeça quando quis tentar topar isso? Como eu podia ser tão baixa assim? Eu estava me "Auto vendendo" para um pervertido qualquer? Merda! Esquece isso. Tentei afastar estes pensamentos e caminhei em direção ao quarto. Um banho gelado me faria bem. Sempre fazia.

 

*Narrado por Justin*

 

    Tentei lutar contra meus instintos, mas mesmo assim Ana e aquele cara idiota não saíam da minha cabeça.

- Realmente, mas eu não te encontraria em Washington.

A voz dele perambula em minha cabeça. Ambos pareciam ter muita intimidade, e isso era o suficiente para me deixar incomodado. Mas espero que Ana não se deixe levar. Aperto com força o volante a ponto de quebrá-lo. Me dava nos nervos só ter que imaginar ela com Pedro.

Solto um suspiro e encosto meu cotovelo no vidro da janela e esfrego o indicador entre meu nariz e meu lábio superior tentando esquecer aquilo e voltar minha atenção ao trânsito, mas como esperava nada adiantava.

       Quando cheguei em casa tomei uma ducha gelada na intenção de me livrar daquele nervosismo. Quando sai do banho parei em frente ao espelho para secar o cabelo com a toalha e no reflexo pude ver a cama no qual horas antes eu estava com Ana. Não sei porque, mas só de pensar nela com outro cara... fecho os olhos tentando esquecer aquilo. Alias porque eu estava me preocupando com isso? Ela era apenas mais uma que eu teria em minha lista de submissas. Desço até cozinha em busca de um whisky.

 

*Narrado por Ariana*

 

- Ah então você também cozinha?!

Chloé praticamente gritava com um copo de selvagem na mão ao lado de Pedro que estava em frente ao fogão preparando o jantar.

- É meus pais sempre foram muito ocupados e nunca tivemos dinheiro suficiente para contratar uma cozinheira então ou eu aprendia a cozinhar ou morria de fome.

Sorri com aquele fato. Eu adorava ir na casa de Pedro quando estava sozinho pois ele sempre preparava pratos diferentes e algumas besteiras, aquela era minha maneira de fugir das malditas saladas de berinjela do jantar. 

- Partidão né Ari?

Olho para Chloé que solta uma piscadela e dá em gole em sua bebida. Pedro olha para mim com um sorriso discreto, mas dava para notar seu constrangimento. Tentei quebrar aquele clima e me aproximei dos dois.

- O que você está fazendo?

Desconversei tentando olhar dentro da panela.

- Molho branco.

- O cheiro está ótimo.

Disse fechando os olhos com um sorriso.

- Eu sei, eu ei.

Gabou-se.

- Aonde você pretende morar?

Perguntei e me sentei no balcão perto dele.

- Eu aluguei um apartamento em Beverly Hills.

Eu e Chloé arqueamos as sobrancelhas surpresas.

- Uau Beverly Hills? Tá brincando?

Chloé arregala os olhos assim como eu. Pedro sorri com nossas expressões surpresas.

- Foi o melhor que consegui encontrar, ainda quero a visita de vocês lá. - ele me fita - e quero sua ajuda na decoração.

Sorrio e ele também, Chloé me dá um cutucão sorrindo. Reviro os olhos, ela já não sabia que eu estava saindo com Justin?

 

(...)

 

     Durante o jantar Chloé fazia um bocado de perguntas para Pedro. Quantos anos, de onde ele era, qual seu trabalho, o que gastava de fazer etc... eu até poderia dizer que isso seria interesse dela nele, mas assim que perguntou se ele tinha namorada e ele respondeu não ela piscou para mim e isso foi mais do que o cúmulo para eu tirar a ideia de seu suposto interesse da cabeça.

      De resto foi até divertido, jogamos baralho no chão da sala e conversamos bastante, porém eu não via a hora de Chloé nos deixar sozinhos. Eu queria conversar com ele coisas que cabiam somente a nós dois. As horas se prolongaram até ela se render e resolver ir dormir.

Pedro deu um gole em sua bebida enquanto me observava.

- Então... você ainda não me respondeu.

O olhei enquanto organizava os baralhos na caixa.

- Não respondi o que?

- Aquela minha pergunta de mais cedo. - ele fez uma pausa momentânea. - vocês namoram?

Quase engasguei com minha própria saliva. Agora que estávamos sozinhos talvez eu não devesse me preocupar tanto com a resposta, mas mesmo assim o que eu diria afinal. Voltei toda minha atenção a ele, abaixei o rosto discretamente a ponto de não entregar minha face corada.

- Bem... sendo mais direta, não, nós não namoramos... apenas...

Engoli em seco.

- Transam?

Ela questionou com uma sobrancelha erguida.

- O que?!

Arregalei os olhos erguendo a cabeça assustada podendo assim ver seu sorriso.

- Ué? Vocês só transam né?

Sua voz soou tão natural que aquela pergunta me atingiu com pouco impacto.

- Bom... eu acho que... - olhei para ele, dava para notar que se divertia com a situação. - sim?

Respondi fazendo uma pontada de duvida. Mas não era bem aquilo.

- Minha nossa!

Ele caiu para trás de tanto dar gargalhadas. Pedro se contorcia no chão com as mãos levadas a barriga na tentativa de aliviar a dor divertida que sentia.

- Porque você está rindo?!

- Eu nunca poderia imaginar que um dia escutaria você dizer isso, e muito menos que fizesse isso! Você mudou muito sabia?

Disse tentando se recompor voltando a se sentar no chão. Solto um suspiro.

- Eu sei.

Seus olhos me encaram parecendo estar comovidos com algo.

- Algum problema?

- Não.

Neguei com a cabeça.

De alguma forma falar aquilo em voz alta me fez sentir uma pontada de dor, não uma dor física, mas sentimental no qual eu diria que foi repentina, pois logo passou.

- Como você me encontrou aqui?

Perguntei na tentativa de desviar de assunto.

- Digamos que eu tive uma ajudinha.

Respondeu com um sorriso.

- Ajudinha?

- É... eu queria fazer uma surpresa para você entende? Não seria uma surpresa se eu ligasse para você pedindo seu endereço então... eu liguei para os seus pais e eles me ajudaram.

- Hm... vou querer uma explicação para eles no próximo e-mail.

Disse eu fingindo estar irritada.

- Vocês se falam por e-mail?

- Sim - concordei brincando com as pontas do meu cabelo - temos menos prejuízo do que se usássemos telefone.

- Entendo.

- E a sua família? Como estão?

Perguntei finalmente me entretendo no assunto, aquilo realmente me importava, pois a família de Pedro era minha família também, eu sabia disso e então desde que foram embora de Healdsburg nunca mais tive contato com eles. Assim que ele e sua família se mudaram Pedro e eu falávamos no telefone quase todos os dias durante os três primeiros meses. Dizíamos o quanto estávamos sentindo a falta um do outro, depois de ligações passamos a trocar e-mails e a cada dia podíamos perceber o quão distantes estávamos. Nas primeiras vezes os e-mails eram trocados a cada dois dias e desses dias foram se passando por semanas, meses até nos darmos conta de que não nos falávamos mais. Aquilo doía muito, mas era bom tê-lo por perto de novo.

- Eles estão de férias em Chicago.

- Férias?

Perguntei encabulada, estamos em outubro, não existia férias em outubro.

- É - ele riu da minha expressão tosca - logo que completaram quarenta anos de casados, eles acham que vivem uma eterna lua de mel e vivem viajando.

Soltei uma gargalhada.

- Uma dia quero poder fazer isto também.

Seu sorriso se misturou com uma aprovação.

- Eu também.

Os sorrisos aos poucos foram nos deixando e um clima estranho resolveu dar as caras.

- Eu senti sua falta pequena.

Disse ele com uma expressão seria, porém muito sincera.

- Eu também. 

Sorri fraco e deixei as formalidades de lado. Pulei em seu colo o abraçando forte seus braços  se envolviam em minha cintura nos pressionando um ao outro. Pedro era como um irmão para mim, tipo um... “Parabatai”. Nossas emoções eram ligadas tão fortes ao ponto de ninguém poder estraga-la.

 

 

(...)

 

        Já eram exatamente onze e quarenta da manhã, Justin iria me pegar no almoço então por garantia acordei cedo, preparei o café e tomei um banho. Vesti um vestido de alças finas, pois o calor de Los Angeles estava insuportável.

- Qual é o seu problema?

- Bom Dia Chloé, Não sei do que você está falando.

Disse sem levantar os olhos do jornal, Chloé se joga no sofá e solta um bocejo.

- Você sabe que horas são? E principalmente você sabe que dia é hoje?

Sua voz embargada pelo sono estava engraçada. Olhei no relógio da parede da sala.

- São onze e quarenta e um da manha de sábado.

- Exatamente! Hoje é sábado!

- E dai?

- Ah por favor Ariana - ela bufa e finalmente lancei um olhar a ela, seu cabelo estava uma completa bagunça, mas  isso não a deixava menos linda. - Você acorda cedo a semana inteira e no dia que pode acordar tarde você resolve levantar junto com as galinhas para ler a droga de um jornal?

Revirei os olhos.

- Eu não acordei cedo para ler jornal!

- Para que então?

- Eu vou sair com o Justin.

Voltei meu olhar para o jornal

- Como?!

Nem perdi meu tempo para ver sua expressão facial, mas só pelo tom de voz já previa não ser nada boa.

- Isso mesmo que você ouviu. E nem adianta vir reclamar eu também tenho direito de ser feliz.

Merda! Só percebi o que tinha dito depois de já ter escapado de minha boca.

- Ele te faz deixa feliz?

Sua voz saiu de uma maneira diferente, ela não me julgava por ter falado aquilo, mas parecia está preocupada. Abaixei o Jornal devagar podendo assim ver seu rosto aflito.

- Eu não disse isso.

- Mas insinuou.

- Mas eu não disse isso!

Retruquei.

- É... você não disse isso.

Ela negou com a cabeça.

- O que foi?

Perguntei me sentindo um segundo mais tarde arrependida por ter perguntado.

- Espero que saiba o que está fazendo.

Chloé se levantou e saiu em direção à cozinha me deixando desnorteada em pensamentos. Aquilo era estranho. Minutos depois ela voltou com uma tigela de cereais e se sentou no sofá ligando a televisão em seguida.

- Afinal... - ela disse em meio aos “cracs” que fazia ao mastigar os cereais. Torci mentalmente para o que quer que fosse falar não envolvesse Justin - Cadê o Pedro?

Tive a impressão de ter soltado um suspiro aliviado alto de mais.

- Ele foi embora ontem à noite quando você já dormia.

- Hmm...

E foi esse o fim da nossa conversa. O tempo demorou passar, pensei até que Justin havia se esquecido de vir me buscar ou desistido, mas não seria o correto ele ao menos me ligar?

       Quando escutei o som da campainha saltei do sofá antes que Chloé resolvesse ver quem era. Parei em frente a porta e chequei o vestido. Respirei fundo e abri a porta com um Sorriso.

- Pedro!

Disse com o sorriso que lutei para não ser desmanchado, mas era notável meu tom de decepção.

- Pequena!

Seu entusiasmo fez valer a pena, e me sentir uma tola pelo resultado contrario de meus instintos. Olhei seus braços que carregavam duas caixas médias.

- Entra!

Abri a porta permitindo sua passagem.

- Obrigada.

O guiei até a sala.

- Pedro!

Chloé praticamente gritou ao o ver.

- Oi Chloé.

- O que faz aqui?

- Vim pedir ajuda da Ari para a decoração do apartamento, dentro dessas caixas - ele batuca o dedo no papelão grosso - tem algumas texturas de tintas e cores, eu quero mudar tudo.

- Eu posso ajudar?!

Chloé exclama e pula do sofá indo na direção de Pedro tomando de seus braços uma das caixas.

- Seria ótimo!

Respondo, se Pedro precisa mesmo de ajuda a melhor pessoa no momento seria Chloé.

- Você não pode Ari?

- Eu vou ter que sair e...

A campainha e pressionada o que acaba me interrompendo.

- Deve ser meu motorista, eu pedi para ele trazer o resto da coisas, são muitas!

Diz Pedro que sai em direção a porta, olhei no relógio estava prestes a desistir de sair, pois já eram meio dia e dez.

- Opa! então tem mais?

A cara que Chloé fez me roubou um sorriso, ela parecia surpresa e espantada ao mesmo tempo.

- Bom, já que são tantas assim e não estou fazendo nada o que custa ajudar não é mesmo?

Dei de ombro e atravessei o corredor para ajudar Pedro com o que quer que fosse, mas assim que vi a silhueta de Justin do lado de fora da porta soltei um suspiro de alivio. Pelo menos ele não havia me esquecido.

- Justin que bom que você chegou!

Pedro estava parado na abertura dela. Passei por ele e fiquei entre meio os dois.

- O que ele está fazendo ai?

A pergunta de Justin soou sóbria, seus olhos pareciam soltar brasas na direção de Pedro.

- Ele se chama Pedro.

Pedro rebate enfatizando a palavra “ele”.

- Ele veio aqui para pedir uma ajuda e...

- Ele vem sempre pedir ajudas?

Pergunta ele finalmente me encarando. Pedro solta uma risada caótica.

Nego com a cabeça achando aquilo uma completa idiotice.

- Não, mas ele é meu amigo e ele poder vir quantas vezes achar necessário, a casa é minha e você não controla quem entra e sai dela.

Justin franze o cenho. Engulo em seco e olho Pedro.

- Eu vou sair agora, te encontro mais tarde para te ajudar tudo bem? A Chloé pode ser uma ótima companhia.

Ele sorri enquanto me fitava.

- Imagino que sim, tome cuidado.

Ele diz olhando em seguida para Justin, quis perguntar o porquê de “tomar cuidado”, mas imaginei que tivesse a ver com nossa conversa da noite anterior. Concordo com a cabeça e olho Justin que encarava algo na parede exterior.

- Vamos?

Disse roubando sua atenção, seus olhos encaram os meus e com um simples aceno com a cabeça entendi que era hora de partir.

Caminhamos em direção ao carro que mais uma vez me arrancou suspiros. Adentrei nele e coloquei meu cinto, logo Justin fez o mesmo olhei pela janela e vi Pedro encostado no palanque da porta. Dei um aceno na esperança que ele devolvesse, mas ele apenas sorriu fraco e acenou com a cabeça.

Os motores foram ligados e quando o carro começou a acelerar mais parecia que íamos voar.

- Por que demorou tanto? Imaginei que não fosse mais me buscar.

- Problemas técnicos.

- Eu poderia saber que problema seria esse?

 - Se eu te contar vou acabar estragando a surpresa.

Sorrio. Eu adorava quando ele fazia esse suspense.

Será que ele me levaria mais uma vez para o restaurante japonês? Eu esperava que sim, minha boca se encheu de agua só de imaginar tomar aquele Sakurayu novamente.

- Ele está morando com vocês?

Pergunta Justin me despertando dos pensamentos.  Olhei para ele que estava concentrado no que fazia.

- Não - pude notar um suspiro nele, talvez de alivio ou de cansaço. - ele está em um apartamento e queria ajuda na decoração.

- Existe arquitetos para isso.

Soltei uma risada baixa.

- Para que arquitetos quando se tem amigos dispostos a ajudar?

Perguntei a ele que me olhou brevemente, mas não respondeu.

- Porque a pergunta?

Quebrei o silencio.

- Não gosto de saber que anda com outros homens.

Disse ele de uma forma natural. Pensei um pouco sozinha. Estaria ele com ciúmes? Justin Bieber estava com ciúmes de mim? Quis sorrir, mas ele perguntaria por que eu estava rindo então descartei essa ideia. Pergunte Ariana, pergunte. Cheguei a conclusão de que seria muita inconveniência perguntar para ele o porque de tanta preocupação com Pedro, talvez isso o fizesse confessar o que sentia por mim. Ou não.

       Justin entrou numa avenida que seguia para o outro lado de Los Angeles, aquilo fez com que eu ficasse ainda mais curiosa. Então ele não me levaria para um restaurante japonês? Era notável minha aflição, torci mentalmente para que ele não olhasse para mim e não percebesse, e foi isso que felizmente aconteceu. Seguimos em uma estrada afastada da cidade, no qual aos poucos o numero de casas iam diminuindo e no lugar delas tinham árvores. Olhei para Justin esperando um explicação.

- O que foi?

Perguntou ele notando minha curiosidade.

- Para onde está me levando?

- Já disse que não posso falar.

Seus olhos cravaram nos meus por um segundo e logo se voltou para a estrada.

- E como posso saber que não vai me sequestrar?

Sou surpreendida com um sorriso enorme.

- Ah Ana eu adoraria te sequestrar, mas infelizmente isso é crime.

Sem olhar para mim e ainda com um sorriso no rosto, uma de suas mãos é levada até minhas coxas e no qual seu polegar a acariciava. Sorri nervosa. Longos minutos se passaram até chegarmos em uma parte deserta de Malibu. Pelo vidro do carro pude ver a areia branca que fazia parte da praia surfrider beach. Me deu um desejo repentino de correr descalço naquela areia.

Aos poucos a velocidade do carro ia diminuindo e entramos em uma estrada de pedra em direção a praia. Seria ali a surpresa? O carro foi estacionado por lá mesmo.

- Chegamos!

Disse Justin tirando em seguida seu cinto, não pude conter o sorriso de empolgação. Tirei meu cinto também e desci do carro pisando na pedra. O sol estava radiante e naquele horário era possível fritar um ovo na calçada.  O barulho das  ondas do mar estava baixo por conta da distancia e o vento fazia meu cabelo se espalhar no ar, isso sem contar no fios que paravam em meu rosto. Meu vestido era alvoroçado assim como o vestido da Marylin Monroe no filme “O pecado mora ao lado”. Justin dá a volta no carro ficando do meu lado.

- Está vazio.

Disse com a mão sobre a testa tentando cobrir a luz do sol.

- Este lado da praia é mais tranquilo, não gosto da bagunça que eles fazem.

Sorrio e ele também.

- Vamos?

Pergunta estendendo a mão para mim, concordei com a cabeça, mas isso não pareceu o irritar. Segurei firme em sua mão. O vento fazia a mesma coisa com seus cabelos, sua blusa branca e fina ajudou o vento a balança-la rapidamente, aquilo destacava seu abdômen o que me roubou a atenção por alguns segundos.

- Sugiro que você tire as sapatilhas quando chegarmos à areia.

E foi isso o que fiz assim que o caminho de pedra acabou. Pisar naqueles minúsculos grãos de areia me provocava um prazer imenso, e também cócegas. De um lado da praia havia alguns figurantes andando com algumas coisas m mãos. Mas estavam tão longe que mal pude definir quem era homem e quem era mulher. Do outro lado havia uma passarela que começava na areia e se prolongava no mar até parar em um Iate que era lindo por sinal. Seguimos na direção da passarela de madeira no começo dela havia escadas e de resto era plano. Subimos aquelas escadinhas até andarmos reto em direção ao Iate. Perto dele havia um senhor que arrumava algumas redes de pesca, sua blusa desgastada e seu Jeans surrado o fazia parecer um homem simples, assim que notou nossa presença um sorriso sereno se formou em seu rosto. Sorri para ele também.

- Já chequei os motores senhor, está tudo certo.

Disse ele se dirigindo para Justin.

- Tudo bem, seu pagamento já foi feito qualquer problema é só me ligar.

- Sim senhor.

Ele concordou com a cabeça apanhou as redes e seguiu em direção a praia. Olhei o iate, que era ainda mais lindo de perto. Era enorme e tinham exatamente três andares.

- Eu te ajudo a subir.

Disse Justin me despertando dos pensamentos. Ele subiu na estrutura de ferro e estendeu os braços para que eu me apoiasse, realmente aquilo era muito alto.

Quando finalmente entrei pude ver o luxo que era, imagina do lado de dentro dos cômodos?

- Caramba Justin!

Disse boquiaberta, ele sorriu com aquilo.

- Eu sei.

Aquele lugar era fabuloso, parecia com os da TV. A cada canto dele havia um luxo, eu gastaria uma vida para comprar aquilo um dia. A frente dele havia uma parte metálica como proteção para não cair lá em embaixo. E naquela parte nos dava uma ampla visão do mar. Me encostei lá e me deixei levar pela vista maravilhosa. O vento sacudia meu cabelo com total descoordenação.

- Espero que tenha gostado.

Ouvi sua voz vindo de atrás de mim.

- Você está brincando? - me virei para ele - Eu amei.

Pulei em sua direção e agarrei seu pescoço o abraçando, ele ficou parado por um tempo, talvez achasse aquilo errado, mas aos poucos senti seus braços se envolverem em minha cintura. Afastamo-nos aos poucos, mas ainda estávamos próximos o bastante para sentirmos a respiração um do outro. Uma de suas mãos é levada lentamente até meu rosto o acariciando enquanto o outro braço ainda estava seguro em minha cintura nos mantendo próximos. Seus olhos encaravam meus lábios assim como os meus encaravam os seus. Lentamente eles se tocam fazendo com que uma conexão invisível nos prendesse juntos. Nossos lábios brincavam vagamente em uma dança sincronizada, ao passo que nossas línguas se tocavam dançando exatamente com forme a música. Seus dentes se cravaram delicadamente em meu lábio inferior o puxando com calma para encerrar o beijo.

- Esse Iate precisa andar - sorriu ele e eu também - Vamos lá para cima.

Justin agarrou em minha mão e me levou até uma escadaria estreita. Subimos o segundo andar até chegarmos no terceiro. Ele era aberto nas laterais tendo apenas o teto como cobertura lá possuía duas poltronas em frente a alguns equipamentos e um volante. Parecia um carro.

- Você sabe usar isso?

Apontei para o painel de controle.

- Eu por a caso colocaria nossas vidas em risco?

Disse ele com um sorriso nos lábios e a testa franzida.

- Nunca se sabe.

Retruquei sorrindo e me sentei ao lado dele observando cada movimento que ele fazia.

- Isso aqui não vai demorar muito, só preciso direcionar que ele faz o resto.

- Ele vai andar sozinho?

Perguntei.

- Sim, ele é a motor. Vai ser numa velocidade tão baixa que vai parecer que estamos apenas flutuando.

- E se nos perdermos?

- Não vamos nos perder.

Ele apontou para o painel que tinha uma tela, nele havia um ponto piscando que eu acreditava ser a gente.

- E se o Iate afundar?

Justin me olha confuso.

- Ele não vai afundar, e se te deixa tranquila temos coletes salva vidas e alguns botes infláveis.

- E se chover, cair um raio no barco, perdermos a conexão com o GPS, o Iate afundar e não der tempo de pegarmos o colete?

Arregalei os olhos espantados.

- Ariana!

Resmungou ele caindo na gargalhada.

- São perguntas de segurança ué.

Sorri nervosa.

- Vai ficar tudo bem relaxa. Você já andou em um desses antes?

Neguei com a cabeça.

- Não.

- É normal esse tipo de preocupação no inicio - ele disse sorrindo - fica tranquila.

Concordei com a cabeça soltando um suspiro tenso por fim.

         Aos poucos o Iate começou a ganhar vida, segurei com força no banco como se aquilo fosse aliviar minha agonia. A partida foi tranquila, olhei para trás e vi que aos poucos a praia ia se distanciando enquanto Justin organizava algumas coisa no painel de controle. 

- Prontinho.- Disse ele me encarando. Olhei para ele também. - A sua cara de espantada está uma graça.

Ele sorriu e eu também.

- Para de rir da minha desgraça.

Dei um leve empurrãozinho em seu ombro, o que fez ele sorrir mais ainda.

- Vem, vou te mostrar o resto do lugar.

Justin se levantou e logo fiz o mesmo, descemos pela escada até chegarmos no segundo andar. Havia uma porta de vidro azul marinho claro que nos permitia ver tudo lá dentro. Justin abriu a porta e adentrou no lugar, fui logo atrás dele e fiquei impressionada com o que vi. Tinha um salão amplo com uma mesa de sinuca e uma mesa de jantar, havia também um bar e um corredor. Seguimos pelo corredor que tinha umas três portas. Uma delas foi aberta por Justin e dentro do cômodo tinha duas beliches a decoração era simples porém muito luxuosa. Na outra porta também era um quarto, só que este era bem mais aprimorado que o outro. Nele havia uma cama de casal enorme, a parede era revestida de madeira escura com algumas luzes embutidas nela. O mais impressionante era que no canto do quarto havia uma banheira de hidromassagem com capacidade para cerca de umas quatro pessoas, ela era redonda e tinham algumas almofadas no canto dela, provavelmente para garantir o conforto de quem fosse usá-la. A ultima porta não tinha absolutamente nada de interessante, era apenas um banheiro simples. Descemos ao primeiro andar ele era simples e tinha um quartinho pequeno que estava fechado, ao nos aproximarmos da porta Justin me olhou com um sorriso.

- Imagino que vá gostar deste.

Não entendi muito bem o que ele quis dizer. Mas assim que abriu a porta pude notar dezenas de coletes salva vidas pendurados e alguns botes infláveis. Entrei na sala e peguei um dos coletes. Olhei para Justin.

- Só por precaução.

Disse e sai da sala, logo Justin fez o mesmo. Demos a volta e no final do Iate fiquei boquiaberta. Havia uma piscina e algumas espreguiçadeiras ao redor dela. Droga! Eu não trouxe biquíni. No final do lugar havia uma área coberta com uma churrasqueira e uma mesa de madeira. Na outra extensão em um cômodo separado havia uma cozinha.

- Isso é fantástico Justin.

Disse sorrindo para ele.

- Comprei alguns Biquínis para você, como isso tudo era sigilo era de se esperar que não trouxesse.

Sorri empolgada por poder entrar na piscina.

- Tá com fome?

Perguntou ele indo para a cozinha.

- Sim.

Fui atrás dele olhando o lugar em volta.

 

(...)

 

 

          Depois do almoço eu e Justin conversamos sobre tudo, menos sobre o contrato e Pedro, o que me foi um enorme favor. Depois fiz um desfile de biquínis para ver qual Justin achava melhor e o resultado foi um preto bem ousado eu diria. Por fim acabei esquecendo da ideia ridícula do Iate afundar e tomamos banho na piscina. A água estava tão gelada que a cada mergulho parecia estar no Polo sul. Meu corpo tremia tanto quanto uma vara verde. Subi a escada para sair da piscina.

- Já vai?!

Perguntou Justin saindo dela também.

- Sim ou eu pego um resfriado daqueles.

Sorrimos. O sol já estava fraco por conta do horário então isso fazia com que eu sentisse ainda mais frio.

- Eu te levo pro quarto.

Dei de ombros e o segui sem discordar. Assim que entramos no quarto Justin me deu uma toalha.

- A água da banheira é quente?

Perguntei apontando com o queixo em direção a banheira.

- Sim.

Ele responde confuso.

- Podemos banhar nela?

Era notável meu entusiasmo, pois eu nunca havia tomado banho em uma banheira dessas.

- Claro!

Deixei a toalha cair no chão e entrei na banheira que borbulhava. Quando coloquei o pé na água pude sentir melhor aquilo. Não estava quente demais e nem fria demais. Estava perfeita. Assim que entrei por completo Justin também entrou, ao lado dele havia uma pequena mesinha com uma garrafa pequena, ele a apanhou e despejou sobre a água. Logo a banheira ficou repleta de espuma.

- Senta aqui!

Sem hesitar me aproximei dele vagamente, me sentei entre suas pernas e me recostei em seu peito. Com uma mão Justin pegou uma esponja próxima da banheira e começou a esfrega-la em meu corpo.  Sua respiração me fazia cócegas na nuca.

            Passamos um bom tempo daquele jeito, as vezes me vinha uma sonolência boa por conta da situação, mas fui surpreendida quando ele se chaqualhou na água a fim de se levantar.

- Levante-se.

Ordenou ele. Levantei-me e sai da banheira ao passo que ele fez o mesmo. O mesmo pegou uma toalha e secou cada curva do meu corpo com total delicadeza.  Por fim me olhou como sempre fazia, um olhar mistério. Eu adoraria saber o que se passava em sua mente naquele momento.

- Você confia em mim?

Perguntou ele. Rapidamente concordei com a cabeça.

- Estenda os punhos.

Engoli em seco e obedeci. Justin me lançou um olhar que me exigia paciência. Ele caminhou até uma cômoda e ao abrir uma gaveta pegou uma Gravata e se voltou a mim que ainda continuava com os punhos levantados. Seus olhos se cravaram nos meus enquanto suas mãos prendiam a gravata em meus punhos prendendo um ao outro tão forte que eu mal podia me mexer. Abaixei o braço já preso a minha frente, àquilo era semelhante à aquelas pessoas que iam presas.  Justin caminhou lentamente até ficar por trás de mim, pude sentir a ponta de seus dedos tocarem levemente minhas costas e puxar as cordas do meu biquíni deixando meus seios expostos. Em seguida elas se desceram até minhas coxas e ambas suas mãos puxaram as laterais da segunda parte do biquíni que caíram no chão. Agora eu estava completamente nua. Ele voltou a ficar em minha frente e levantou meu queixo obrigando-me a olha-lo.

- Não faça um pio.

Justin me empurrou para trás fazendo-me cair sobre a cama. Vagamente ele se deitou sobre mim e levantou meus braços colocando-os sobre a cabeça. Seu nariz tocou o meu, e minha respiração estava acelerada pelo susto do empurrão. Sua boca beijou meu pescoço me arrancando delírios. Aos poucos ele descia, beijando cada parte dos meus seios e os chupando com cautela. Eu me contorcia na cama enquanto sua boca explorava meu corpo. Seus lábios ao tocarem minha barriga me causou uma cócega repentina fazendo-me sorrir alto, mas isso não o atrapalhou a continuar seu percurso. Ao chegar em minha virilha a coisa não era mais engraçada. Justin abriu um pouco mais minhas pernas e beijou entre minhas coxas, rapidamente levei minhas mãos até sua cabeça o que fez ele subir rapidamente e me fuzilar com os olhos.

- Não se mexa.

Suas palavras não soaram severas ou más. Concordei com a cabeça e ele estendeu meus braços novamente. Ele voltou a beijar minhas coxas e aos poucos se aproximava ainda mais de minha intimidade. Me Torci nos lençóis e tentava controlar meus braços a não toca-lo. Mordi meu lábio.

- Diga que sim.

Disse ele beijando meus quadris.

- Para que?

Minha voz quase não saiu por conta do momento.

- Para ser minha.

Mordi meu lábio ainda mais forte quando sua boca tocou por completo minha intimidade. Tentei não gemer, mas aquele ponto eu já não me importava mais com sua ordem de não dar um pio. Sua boca beijava minha intimidade com determinação, sua língua em mim fazia meu coração bater ainda mais forte. Meus olhos fechados se contraiam a fim de sentir ainda mais aquele prazer. Eu desejei muito que ele continuasse com aquilo, mas sua boca se tirou de mim e suas mãos trabalharam rápido para me deixar de bruços, elas se grudaram em meus quadris e o levantou rapidamente me deixando de quatro. Eu não podia o ver, mas a única coisa que senti foi seu membro penetrando em mim e estocando com velocidade enquanto suas mãos ainda me mantinha firme em meus quadris. Soltei um gemido alto, ele segurou meu cabelo que estava solto e os segurou puxando-os com força enquanto estocava em mim.

 

(...)

 

      Senti meus olhos pesados, por quanto tempo eu havia dormido? Remexi-me na cama e virei para o outro lado, Justin dormia calmamente. Seu peito subia e descia no compasso de sua respiração. Um de seus braços estava por debaixo da cabeça dando um ar espontâneo para a situação. Estendi minha mão devagar para tocar seu rosto e acaricia-lo, mas recuei imediatamente. Aquilo seria errado e poderia irrita-lo. Aproximei-me um pouco mais dele e sem pensar duas vezes me aconcheguei do seu lado e pousei minha cabeça em seu peito, segundos mais tarde arrependi-me mentalmente pelo ato. Mas estava bom. Seu cheiro não era de nenhuma fragrância.

Era dele.

Somente dele.

Eu podia escutar suas rápidas batidas do coração, coloquei uma de minhas mãos sobre sua barriga e aquilo parecia ter o feito dispertar, pois começou a se mexer lentamente. Talvez estivesse acordando e se perguntando o que eu fazia ali. Espremi os olhos para fingir que dormia. Pensei que ele me empurraria, me xingaria ou qualquer coisa do tipo, mas ao invés disso ele levou um de seus braços a minha cintura me prendendo ainda mais nele, enquanto o outro acariciava meu braço que estava sobre sua barriga.

- Você precisa ser só minha Ana.

Sua voz saiu rouca. Teria ele percebida que eu estava acordada esse tempo todo? Engoli em seco e tentei me concentrar em uma resposta.

- Porque?

Essa foi a única coisa que eu consegui dizer.

- Porque esse meu desejo só você pode sacia-lo no momento.

O que ele queria dizer com isso?

Bom de qualquer forma seria bom poder ser só dele, mas eu sabia que existia outras coisas além disso.

Havia a tortura.

Mas talvez valesse a pena só para tê-lo do meu lado.

Me retirei de seu busto e o encarei, ele fez o mesmo parecendo surpreso com aquilo.

- Se... Eu for só sua... - Engoli em seco novamente - Você também seria só meu?

Um sorriso se formou em sua face.

- Digamos que... até eu enjoar de você... - aquilo doeu como um tiro - Sim.

Olhei para um lugar paralelo do quarto, queria eu mesma aquilo? Queria eu ficar com aquele homem que me via apenas como um pedaço de carne? Bem... de qualquer forma aquilo não seria tão ruim se eu fosse pensar por outro lado. Eu me satisfaria com ele, então eu também poderia tirar proveito da situação.

O encarei.

Eu estava prestes a mudar minha vida íntima por um homem que eu mal conheço. Mas eu não sentia apenas atração física. Eu não sabia o que sentia por ele direito, porém posso afirmar que não é um sentimento qualquer.

Concordo com a cabeça.

- Eu quero.

- O que?!

Sua expressão era surpresa.

- Eu quero... ser só sua... - gaguejei - Eu vou assinar o contrato.

Sua única reação foi um sorriso de canto.

Agora não tinha como voltar atrás. 


Notas Finais


Então pessoal, este foi o maior capitulo até agora então espero que tenham gostado e que tenham recompensado a demora desta publicação. qual foi o motivo da demora? escrever o capitulo, apenas isso. minhas sinceras desculpas a vocês.

Todos sabemos que Kpop a cada dia recebe mais e mais fans certo? muitas pessoas curtem esse tipo de musica e adoram ler fanfics sobre isso. se você faz parte dessa turma venho te recomendar uma ótima fanfic que comecei a ler a pouco tempo. ela é escrita pela ~buggs, "On my Own" é sobre BTS e tem os seguintes ships: Yoonkook, Jikook, Namjin, Vkook, Vhope, Yoonseok e Taegi. A historia é bem original e muito bem escrita, vale a pena ler. Super recomendo! http://socialspir.it/7711623

E se você queridíssimo leitor ainda não conseguiu assistir o trailer, o problema já foi resolvido viu? o vídeo havia sido banido por conta dos direitos autorais, acabei tendo que refazer e mudar algumas coisinhas confira aqui >>> https://youtu.be/7zMvsvs7gT0

Beijão amo vocês e até o próximo capitulo! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...