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História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - O poder de um vestido preto!


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Olá queridinhos!
Boa leitura!!

Capítulo 17 - O poder de um vestido preto!


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - O poder de um vestido preto!


*Narrado por Ariana*


A noite caiu rapidamente, nem me dei conta que já havia escurecido. Assim que saí pelas portas centrais da empresa, foi inevitável negar que uma corrente de ar possessiva passou em minhas narinas e me fez inchar o peito de tanto orgulho.

Eu havia saído da sala como se carregasse em mim todo o brilho que tinha nela.

Justin fez uma expressão nada agradável por ter o dispensado, aliás, àquilo era terminantemente errado segundo o contrato.

A avenida estava movimentada, buzinas de carros, freios de ônibus e as luzes coloridas dos semáforos deixava tudo ainda mais urbano.

- Ei Senhor!

Gritei estendendo o braço para um homem encostado em um táxi. O mesmo estava distraído com toda àquela movimentação da rua, mas assim que ouviu meu chamado seus olhos foram diretamente a mim.

- Endereço 304 por favor.

Concluí assim que me aproximei dele, adentrei no carro e ele fez o mesmo ligando o motor em seguida em direção à minha casa.

(...)

Desci do táxi e caminhei rapidamente em direção à porta.

Peguei as chaves na bolsa, e quando entrei em casa pude ouvir algumas vozes familiares.

Pedro e Chloé.

- Você está brincando!

A voz animada de Chloé ecoou pela casa.

Avancei pelo corredor e só então no final dele pude ver Chloé e Pedro sentados no chão com alguns papéis envoltos espalhados. Ambos sorriam e apreciam entretidos no assunto. Àquela cena fez aparecer que eles poderiam ser mais que amigos, talvez irmãos ou até mesmo namorados.

O Sorriso de Chloé se desmanchou assim que notou minha presença na sala. Pedro viu seu rosto aflito e olhou na mesma direção que ela, mas ao contrário da mesma, Pedro expôs um sorriso fascinante.

- Oi Ari!

Disse ele.

- Oi Pedro.

O cumprimentei com menas empolgação.

- Eu... - Chloé se levantou do chão como se estivesse tonta e engasgada - tenho que tomar banho.

Rapidamente se retirou da sala sem ao menos olhar para mim, eu e Pedro trocando olhares e no dele pude ver que ele pensava o mesmo que eu. Tomar banho? Ata!

Me aproximei dele e sentei-me no chão, seus olhos acompanhavam cada movimento meu.

- O que estavam fazendo?

A pergunta pareceu o despertar de um transe.

- Ah! - sorriu sem jeito e apanhou um dos papéis - Estávamos selecionando alguns catálogos para as obras do meu apartamento.

- Hm... legal.

Ele apanhou dois catálogos diferentes, no qual mostrava a fotografia de tipos de madeira.

- Qual você acha melhor para o piso dos quartos e da sala?

Àquela pergunta era meio idiota, pois a diferença dos dois pisos eram enormes. Um era meio branco amarelado, parecia manchado ou algo do tipo, já o outro era de madeira escura, com um acabamento realista. Tinha certeza de que àquele piso encerado ficaria maravilhoso.

- Este aqui!

Apontei para o catálogo com madeira escura.

- Chloé escolheu o mesmo.

Disse ele. Seu olhar dizia "vocês são bem parecidas, deviam fazer as pazes" Pedro provavelmente sabia da nossa ilustre discussão. Mas de qualquer forma, Devo concordar que eu e Chloé somos parecidas. Não em tudo! Não mesmo! Mas em algumas coisas sim.

- Quer comer alguma coisa?

Perguntei mudando de assunto.

- Não - respondeu afobado - tenho que ir embora.

Recolheu rapidamente os folhetos espalhados no chão e se levantou, fiz o mesmo.

- Tem certeza?

- Sim - respondeu apanhando o último catálogo do chão e voltando seu olhar para mim. - tenho muitas coisas para fazer.

Concordei com a cabeça.

- Antes de... - gaguejei - de você ir, posso te falar por uma coisa?

Sua testa franziu-se imediatamente.

- Claro! Mas, o que?

- Você tinha razão sobre... - fiz uma pausa breve - poder voltar atrás.

Ambas as extremidades de seus lábios se ergueram formando um sorriso.

- Sério?

Concordei com a cabeça.

- Sério.

Afirmei.

Pedro cruzou os braços ainda segurando os papéis e se escorou numa parede próxima sem deixar de me olhar e sorrir.

- Posso saber o que a fez mudar de ideia?

Mordi o lábio pensativa, eu não queria ter que confessar à ele aquilo, pelo menos não agora.

- Digamos que... a vida.

Melhor explicação improvisada que já fiz, disse para mim mesma.

- Hm...

Grunhiu ele apenas concordado com a cabeça. Seu olhar desconfiado era notável, mas felizmente ele não insistiu naquilo.

- Chegou minha hora.

Disse ele se despendurando da parede e caminhando em direção à porta, o segui e abri a porta liberando sua passagem.

Pedro atravessou a porta e se encostou no para-peito dela.

- Amanhã você está livre à noite?

Engoli em seco.

- Não sei.

- Estive pensando em sairmos juntos, um jantar ou talvez um cinema.

Arregalei os olhos. Eu não poderia sair com mais nenhum homem além de Justin, segundo o contrato, mas tinha dito a mim mesma que tomaria minhas próprias decisões horas antes, que tipo de mulher eu era?

Pedro percebeu minha cara de assustada e se recompôs a minha frente, ele também parecia nervoso.

- Será apenas uma coisa de amigos - Corrigiu ele já prevendo meus pensamentos - Ou você e o Justin estão namorando?

- Não! - O corrigi imediatamente sorrindo de nervosismo - Não é isso, é que... acho que tenho algumas coisas de trabalho para fazer e...

Seu rosto mudou de uma expressão tímida para uma tristeza repentina.

- Tudo bem.

deu de ombros e um sorriso fraco.

- É claro que você não iria aceitar.

Disse ele baixinho encarando o chão. Talvez tivesse pensado alto. Senti uma pontada no coração e me senti culpada.

Pedro virou de costas para mim, seguiu em direção à calçadada e destravou seu carro sem olhar para trás.

- Ei! - Gritei para ele que olhou para trás confuso - Eu topo, mas só se você preparar o jantar.

Sorri e ele também.

- Certo!

Virou-se novamente e abriu a porta do motorista, mas antes de entrar olhou para mim novamente.

- Amanhã as oito eu passo aqui.

Concordei com a cabeça sorridente. Entrou no carro e saiu rapidamente dali.

Fechei a porta e me encostei nela olhando para o teto.

Você não é a mesma agora, é apenas um jantar entre amigos, nada mais que isto. Disse para mim mesma.

(...)

No dia seguinte acordei completamente radiante, disse a mim mesma que se eu realmente estava mais confiante eu deveria mostrar isso, e nada melhor que uma ótima produção.

Repassei mais uma camada de batom nos lábios e espirrei um pouco de perfume nas duas extremidades do meu pescoço, em seguida me encarei no espelho, meu vestido preto estava curto e colado demais para mim, minha bota então... chamativa demais, assim como minha maquiagem. Por um instante desconheci aquela Ariana refletida no espelho, eu literalmente não era ela. Pelo menos na aparência.

Paguei meu celular e a bolsa e sai pela cozinha, Chloé estava sentada no balcão e tomava um suco, mas ao me ver engasgou. Não sei se aquela reação foi uma coisa tipo "Que maravilosa!" ou " Que ridícula!" Por um milésimo de segundo eu quase a perguntei por que aquela cara.

Quase.

Aliás ainda não estávamos nos falando e eu não queria ter que reatar primeiro. Apenas ignorei por completo e tentei me manter equilibrada saindo pela porta.

(...)

Como eu e Chloé não estávamos nos falando, não tinha porque eu pegar carona com ela, e mais uma vez eu fui de táxi.

Assim que entrei pelas portas centrais da Auprayer vi todos os olhares atentos sobre mim, tentei fingir que não percebia e segui pelo elevador.

Ao chegar no meu setor, algumas pessoas pararam de digitar ou de falar com quem falavam, outros até mesmo olharam por cima do óculos. Acho que naquele momento corei, avancei pelas mesas fingindo não me importar.

- Bom dia!

Os cumprimentei como se estivesse tudo completamente normal. Apenas alguns responderam em voz baixa. Assim que cheguei no final do enorme salão cheio de mesas senti alguém tocar meu braço, quando me virei vi que era uma moça aparentemente nova.

- O senhor Justin solícita sua presença imediatamente na sala dele.

Como ele sabia que eu havia chegado?

- Como ele sabe que eu cheguei?

Perguntei curiosa.

- Ele pediu que eu mandasse a mensagem para a senhora assim que chegasse.

- Claro.

Concordei com a cabeça nem um pouco surpresa, àquilo era típico do Justin, entrei na sala coloquei minha bolsa sobre a mesa e fui novamente em direção ao elevador subindo a caminho da sala dele.

Quando sai do elevador já no setor dele vi que a secretaria ruiva me fuzilava com os os olhos. Passei por elas com um sorriso simpático.

- Bom dia meninas!

As cumprimentei, mas apenas algumas responderam.

Abri a porta de Justin sem bater, acho que já tínhamos intimidade o suficiente para tantas formalidades.

Ele lia alguma coisa na mesa, parecia tão concentrado que nem percebeu minha presença ali.

- Pediram para me chamar!

Minha voz ecoou falha pela sala silenciosa, não era bem àquele efeito que eu queria mas....

Seu olhos se ergueram rapidamente e pareceram estar presos sobre mim. Sua boca se movimentou em forma de um "uau ". Acho que corei na hora, fiquei indignada comigo mesma por isso.

Ele se levantou rapidamente e ajeitou o paletó impecável.

- Sim eu a chamei.

- Ótimo, o que você quer?

- Agora?

Perguntou ele.

Respirei fundo.

- Não, - Eu poderia prever sua resposta pervertida se respondesse que sim - na hora em que você pediu para me chamarem.

Suspirei calmamente liberando todo o ar preso dentro de mim.

Justin rodeou a mesa em minha direção e se direcionou a mim.

- Como de costume, a Auprayer sempre faz uma festa anual em homenagem às empresas filiadas, é um evento importante com pessoas importantes....

- E?

- E... que você se encarregará de mandar os convites a cada uma dessas pessoas.

Concordei com a cabeça, àquilo não era difícil.

- Ótimo, cadê os convites - estendi as mãos- E quantas pessoas mais ou menos irão? Cem? Cento e cinquenta?

Grilos poderiam cantar ali por conta do silêncio que logo foi quebrado por uma risada de Justin.

- Que tipo de evento você acha que é? Uma festa infantil? De quinze anos?

Neguei com a cabeça confusa.

- Como assim?

- Minha querida, esta é uma festa anual, de gala e importante, pelo menos metade das imprensas do país estará aqui. Quer um número de pessoas? Eu chuto mil e quinhentos, esse foi o menor número de convidados que já recebemos. E convites? São enviados por e-mail.

Pisquei completamente pasma.

- Caraca!

Exclamei e ele sorriu de forma mais delicada.

- É eu sei, mas tem outra coisa que eu queria te falar.

Cruzei os braços e concordei.

- Toda a ouvidos.

- Quero que você me acompanhe no evento.

Fiquei sem reação.

- Te acompanhar?

- Sim - ele acenou com a cabeça positivamente - Vai ser a primeira vez que alguém me acomapanha neste evento e...

- Primeira vez?

- Sim.

Seus olhos brilhavam como nunca.

- Eu tenho a opção de negar?

Perguntei, seu rosto ficou pálido.

- Eu não iria gostar, mas se você qui...

- Eu aceito.

O interrompi e ele sorriu diminuindo nossa distância lentamente sem desviar seu olhar do meu. Ao se aproximar de mim suas mãos tocaram delicadamente meu rosto fazendo-me pela primeira vez um carinho sem segundas intenções. Eu não o impedi, aliás eu gostava daquilo.

- Eu adorarei estar com você do meu lado.

Por um momento esqueci nossa discussão da noite passada, seu nariz tocou o meu e sua respiração cruzou com a minha.

- Quero você na minha casa hoje a noite.

Disse ele.

Caralho!

Pedro.

Eu havia marcado de jantar com ele.

- Não vai dá.

Ele franziu a testa e se afastou de mim rapidamente.

- Como assim não vai dá?

Ele enfatizou a frase.

- Eu... - gaguejei - tenho compromisso.

- Seu compromisso é comigo!

Ele alterou a voz como sempre fazia.

Lembre-se da mulher forte que você é.

- Mas eu continuo tendo minha própria vida!

Gritei de volta.

- Não grita comigo!

Rebateu ele.

- Foi você quem começou!

Justin respirou fundo tentando se acalmar.

- Tudo bem - disse calmamente - Só me diz pra onde você vai.

Engoli em seco.

- Eu já disse que vou sair.

Ele respirou fundo e me encarou.

- As pessoas saem para lugares, e eu quero saber qual o seu.

- Vou sair para jantar.

Respondi tentando dar as mínimas informações possíveis.

- Com quem?

- Com um amigo.

Ele fechou os olhos e suspirou.

- Que amigo?

Pergunto lentamente.

- Pedro.

Falei baixinho.

- O Pedro?! Você não vai sair com ele!

Agora foi a minha vez de explodir.

- Você não manda em mim!

Rapidamente Justin se aproximou de mim e me prendeu na parede com força.

- Não tenta brincar comigo garota.

Disse roçando os dentes.

- Eu brinco se eu quiser.

Respodi entre dentes, eu não iria deixar que mandasse em mim. A porra da vida era minha. Se ele achasse que eu seria um cachorrinho adestrado ele estaria muito enganado.

Justin me imprensou ainda mais na parede.

- Ai! - gemi de dor - Você está me machucando!

Isso fez com que seus olhos soltasse faíscas de fogo.

- É melhor você me obedecer ou...

- Ou o quê? - Explodi - Vai me bater?!

O desafiei.

   seus olhos perderam o ódio e sua força diminuiu em meus braços, permitindo que meu sangue circulace normalmente, sua expressão ficou leve de repente. Ele sabia muito bem que a última pergunta não era como parte do contrato e de alguma forma àquilo pareceu machucá-lo.


Notas Finais


Então amados, quero agradecer desde já pelos últimos comentários 😻 vocês são demais.
Para àqueles que acharam que eu iria abandonar a fanfic, jamais eu faria isso, amo a fic e amo vocês também, sei como é chato essa enrola.

Demorei publicar porque estou em uma fase corrida, tenho que associar escola, curso e trabalho então acabo não tendo muito tempo livre.

Me perdoem! Amo muito vocês!! ❤

Espero que tenham gostado do capítulo, caso vocês queiram conversar comigo sobre algo da fanfic (ou não) sintam-se a vontade de me mandar uma mensagem.

Beeeijoss 😗


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