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História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Puta que nos Paristes!


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Gente, sorry pela demora deste capitulo, nas notas finais explicarei o motivo.
Boa Leitura!!

Capítulo 3 - Puta que nos Paristes!


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Puta que nos Paristes!

*Narrado por Justin*

 

             Sento-me em frente ao Laptop para terminar os relatórios, já eram nove e trinta e duas da noite,  eu estava em casa no conforto do meu sofá. olhei para os lados e ao voltar o olhar para o computador vejo alguns flashes Sobre a garota de quem eu conhecera. Com apenas alguns minutos de dialogo pude perceber o quão ingênua ela era, seus traços eram extremamente angelicais parecia não ser deste mundo. E vamos combinar que ela é muito gostosa. Talvez fosse fácil fode-la, mais fácil do que tinha sido com todas as outras garotas que eu já transei. Ela parecia ser do tipo facinha e lerda. Isto daria uma bela fantasia sexual. Ou não. Fecho a pasta de relatórios e entro no navegador, assim que a internet carrega entro em meu e-mail no qual ela mandara o currículo.

- Ariana Grande Butera.

 Repito para mim mesmo. Copio seu nome e colo no “pesquisar” do facebook, eu precisaria descobrir mais sobre ela. Apareceram varias “Arianas”, mas nenhuma era ela. Não desisti mesmo assim, continuei com as buscas e algum tempo depois a encontrei. Cliquei em seu nome inquieto, Assim que sua foto de perfil carregou pude vê-la melhor. Ela é simplesmente linda. Seu sorriso, seus olhos e pessoalmente sua voz. Ela era o verdadeiro significado de uma plenitude. Cliquei em informações, ela havia se formado em pedagogia na CEU “campus of education univercities” era uma universidade bem conhecida na Califórnia. Tinha 23 anos, mas parecia ter 15 não só pelo rostinho, mas pelo tamanho. Sorrio. Ela era muito baixa, muito baixa mesmo. Levanto e caminho para a cozinha, abro a geladeira e pego uma garrafa de whisky, volto para meu lugar e continuo a vasculhar seu perfil a procura de mais informações.

 

*Narrado por Ariana*

 

- AI MEU DEUS!

Ela grita e cai de costas no sofá.

- Eu disse que era uma longa historia.

Sorrio e me levanto do sofá caminhando em direção ao quarto, Chloé me segue com o intuito de saber mais. Mais cedo antes de sair da Auprayer, fui para a recepção do primeiro andar e eu não havia encontrado ela, então resolvi vir para casa e esperar ela chegar para lhe contar a novidade. Pensei que ela fosse me ligar ou algo do tipo mas acabou que não telefonou e depois ela me explicou o porque. A representante dela não tinha autorizado.

- Bom -ela diz logo atrás de mim- tirando o lado como pessoa, o Justin até que é um bom cara.

Olho para ela confusa.

- Como assim tirando o lado como pessoa?

- Bom ele é extremamente profissional, disso você pode ter certeza. Você pode estar curtindo o seu feriado andando de carro com sua família e de repente -ela se joga em minha cama- pá! Você bate em um carro de raspão, então você sai do seu carro para ver o estrago e acaba descobrindo que o Justin era o outro motorista, dai você provavelmente vai tomar no cú, mas não por ter batido no carro do seu patrão e sim pelo simples fato de você ter batido em um carro. No entanto quando você voltar ao trabalho ele vai olhar para você e você para ele, E sabe o que vai acontecer? Nada. Porque ele é profissional ao ponto de não misturar uma batida de carro com trabalho. Até por que isso poderia ter acontecido com qualquer um.

Ela faz uma cara de Hailey Baldwin. da onde ela tirava estes exemplos complexos?

- Tá mas... - estendo a mão para ela sorrindo- o que você quis dizer com “Ruim como pessoa”?

Ela olha para o teto do quarto pensativa, parecia estar procurando as palavras certas.

- Bom, ele como pessoa é: machista, metido, tosco, arrogante, controlador, hipócrita,  antiquado, babaca e outros adjetivos que não vale a pena ser citado.

Ela sorri cinicamente me olhando com cara de “Vai por mim, ele é um bosta”.

- Como você sabe destas coisas?

Pergunto encucada.

- Ariana, foram quatro anos dentro daquela empresa, já fui faxineira, assistente de cozinha, secretaria, e agora recepcionista. Muitas vezes já entrei naquele palácio que ele chama de sala e o escutei falar no telefone e na maioria delas não eram telefonemas profissionais. Como eu sei disso? Pelo tom de voz, jeito de falar e as palavras no quais usava. Quando ele fazia reuniões de negócios com aqueles velhos casados era possível ver o quão machista ele é. - ela faz um pausa e sorrir- Ari, eu já ouvi tantas coisas absurdas.

Ela nega com a cabeça. Arqueio as sobrancelhas surpresa com tudo que eu acabei de escutar.

- Caramba!

Foi a única coisa que eu consegui dizer, Justin não parecia ser assim, ele era o extremo da seriedade. Pelo menos foi isso que eu conheci até agora.

 

Um tempo depois...

 

- Eu não disse que tomaríamos Champanhe comemorando?

Ela levanta a garrafa e encolhe os olhos antes de tirar a rolha a pressionando para que saísse, e assim que ela saiu um mar de espumas escorre da garrafa, Chloé gritou um “viva!” em seguida pegou duas taças e as encheu com aquele líquido amarelo e gelado que fez o vidro soar. Ela pega sua taça e eu a minha, levantamos as duas.

- Ao Emprego da Ari!

Ela sorri.

- Ao meu emprego!

Brindamos e damos um gole ao mesmo tempo.

- Esse champanhe é horrível!

Ela diz com cara feia mas continua sorrindo como se tudo fosse uma atuação.

- Horrivel é pouco!

Sorrio também a parecer que estava agradável. Ele tinha gosto de soro, parecia ter trocado o verdadeiro champanhe com remédio caseiro.  Depois que tivemos aquela conversa no quarto fomos para o walmart  comprar algumas coisinhas que estavam faltando em casa, aproveitamos a ida e compramos uma garrafa de champanhe barato só para comemorar.  Mais tarde nos Arrependemos imensamente por tê-lo comprado.

 

[...]

 

    Desta vez eu tive o censo do ridículo e não vim de rosa ou qualquer outra cor viva. Estava vestida com uma calça pantalona preta de cos alto e uma blusa preta colada. Também havia trago uma bolsa de braço que me favorecia. Havíamos saído mais cedo de casa para não haver perigo de nos atrasar, no entanto não tivemos tempo para tomar café, porém Chloé disse que aqui teria uma lanchonete para funcionários. Caminhamos conversando tranquilamente. Entramos em uma sala enorme cheia de mesas espalhadas, o lugar estava barulhento e cheio de pessoas muito bem vestidas.

- Por aqui Ari.

Chloé me guia para um balcão enorme repleto de estufas de vidro, com pães, biscoitos, torradas, panquecas entre outras coisas. Todos pareciam ter saído a pouco tempo do forno. O cheiro era fantástico. Ela pega uma bandeja para mim e outra para ela, vou passando de estufa por estufa me servindo com algumas torradas e assim que chego no final do balcão vejo alguns pequeninos potinhos que chamavam por mim, me aproximo deles para ver o que era. Era meio provável que fosse geleia de frutas mas me surpreendi quando vi que era nutella. Pego um deles e olho Chloé.

- Aode eles encontram essas porções de nutella?

Pergunto a ela com ainda fascinada com aquilo.

- Em lugar nenhum, eles compram enormes potes de nutella e fabricam esses recipientes, depois eles os abastecem e os lacram.

Concordo com a cabeça e por fim apanho uma garrafa de suco de morango, meu preferido.     

Logo que terminamos  andamos até uma mesa vazia.

- Chloé Rapariga!

Alguém a chama, Chloé olha para trás e eu também, um rapaz sorria acenando com o braço a chamando. Ela sorri e anda em sua direção a sigo em silêncio.

- Oi Breno! -Ela diz sorridente e se senta na mesa que continha outras pessoas além dele.- Oi gente.

Completa por fim, me sento ao lado dela olhando todos que faziam o mesmo comigo.

- Então pessoal esta é minha amiga Ariana que trabalhará aqui agora.

- Oi.

Sorrio.

- Olá. -responde o moço que havia chamado Chloé- me chamo Breno.

Ele sorri docemente.

- Olá - diz uma mulher loira, de olhos verdes- sou a Barbara, mas prefiro que me chamem de Barb.

- olá Barb.

Sorrio para ela.

- E eu me Chamo Lúcia.

Diz por fim outra mulher de cabelos Azuis, cheia de tatuagens. Ela sorri brevemente e volta a comer. 

O tempo passou rápido, mas o pouco tempo que durou foi o suficiente para gostar daquelas pessoas, tivemos uma adorável conversa até que ela foi interrompida pelo compromisso. Lúcia era secretaria, Breno monitorava as rendas de gastos da Auprayer juntos com outras pessoas e Barb era enfermeira. Todos tínhamos trabalhos diferentes então provavelmente não nos encontraríamos toda hora quando estivéssemos em horário de trabalho. Pego o elevador até chegar ao trigésimo quinto andar. Ao chegar passo pelas moças da recepção e não vejo a ruiva por lá, dou de ombros e passo direto, todas estavam atarefadas e não ligaram para minha breve passagem. vejo as horas. faltavam apenas dois minutos para o horário marcado, estava tranquila que chegaria a tempo. Ao parar em frente a enorme porta que protegia sua sala, bato levemente três vezes e aguardo, Mas ninguém a abre, Bato mais três vezes, desta vez um pouco mais forte, E mais uma vez ninguém a abre. Empurro a porta de leve e pela frecha observo o local. Estava silencioso, e também parecia estar vazio. Entro silenciosamente, e assim que tive uma visão ampla da sala vi que ela realmente estava vazia. Caminho até uns sofás que estavam no canto da sala e me sento neles para aguardar. Agora que eu estava lá pela segunda vez pude notar com calma cada detalhe.  Dos lados haviam quadros enormes e um deles eu conhecia, era o famoso quadro "Guernica" de Pablo Picasso. A mesa parecia estar do mesmo jeito que da ultima vez. As estantes de livros era de madeira escura pareciam ter apenas livros  grossos de literaturas americanas. Um verdadeiro paraíso. Ouço um barulho de porta ranger, olho para a porta central mas não era dela que o barulho vinha, era da porta estreita entre meios as enormes estantes novamente Justin sai dela e assim que ele vasculha sua sala com o olhar e me ver sentada ele levanta uma sobrancelha me encarando.

- Posso saber o que faz aqui?

Diz ele seriamente.

- O senhor disse que eu deveria estar aqui as oito horas e então...

- Eu não me lembro de ter dito para você esperar aqui dentro da minha sala.

Engulo em seco.

- Me desculpe senhor, eu ... eu não sabia.

Gaguejo de nervosa. Ele solta um suspiro e estende o braço para uma daquelas poltronas pretas.

- Por favor?!

Me sento nelas e encolho os ombros, eu deveria estar um pimentão agora. ele se senta em seu “trono” e pega um papel em cima de sua mesa, ele entrega a mim me fitando em seguida apanha  um outro papel para ele.

 - Bem, neste papel de frente e verso contem todas as informações de seu interesse. Ai estão as regras do seu trabalho em si. Porém as regras gerais eu explicarei oralmente. Alguma duvida até aqui?

Passo o olho pela folha, ela falava sobre meu uniforme, quais coisas eu faria, o horário delas e etc... nada muito complicado.

- Não senhor.

- Muito bem, olhe no verso de sua folha número 83.

Viro a folha para o verso e procuro pelo número. O olho e concordo com a cabeça.

- Pois bem. - diz ele - ai esta escrito.- ele pega sua folha e lê a regra em voz alta- “Seu trabalho é Ajudar seu superior, com isto imprevistos viram e com a existência do tal alguma das regras citadas aqui terão uma exceção.” - ele levanta o olhar- compreendeu?

- Acho que sim.

- Ótimo, por que hoje já teremos isto em ação.

- Como?

- Olhe o Número 23?

Procuro pelo numero, que estava na frente da folha.

- Ai está escrito “duas horas para horário de almoço, no qual terá inicio ao meio-dia e retorno ao trabalho as quatorze horas.” Hoje abriremos uma exceção. Preciso assinar  centenas de relatórios e envia-los  as minhas filiais, então você os enviara por mim. Abrirei uma meta para hoje e outra para amanhã e assim por mais  dois dias no qual acabara meu prazo. Entendeu?

- Sim senhor.

Ele concorda com a cabeça por fim.

- Bom... este documento você poder ler com mais calma em casa, agora irei lhe passar as regras gerais.

Concordo com a cabeça e guardo o documento um uma pasta dentro de minha bolsa. Depois volto toda minha atenção para ele. O mesmo abre seu computador e o vasculha por alguns instantes.

- Bom, seu horário de trabalho é as oito e de liberação as seis e meia da tarde. O seu trabalho não a faz ser melhor que ninguém, assim como sua função exercida não merece um maior mérito e etc...

Digamos que se passou meia hora até eu conhecer todas as malditas regras. Era regra pra isso e regra para aquilo. Para que tantas? Ao mesmo tempo que pensei isso, meu subconsciente respondeu por mim como você acha que esse lugar é tão bem organizado?

- Muita coisa ?

Ele me pergunta em meio a um sorriso. Seu sorriso era maravilhoso, ele devia sorrir mais vezes, aquilo combinava com ele o fazia parecer espontâneo.

- Nem um pouco.

Sorrio. 

- Pois bem, espere só um pouco.

Ele levanta e caminha até uma estante  estreita no canto da sala, não havia a reparado antes. Ele abre quinta gaveta e pega algo dentro de um plástico, muito bem dobrado. O mesmo volta para seu lugar e me entrega, ao pegar vejo que era uma roupa. Que provavelmente seria meu uniforme a partir dali.

- Como você deve ter percebido isto será seu uniforme. É sua obrigação usa-lo em horário de serviço. De seis em seis meses eles serão trocados por outros. Neste pacote contem duas peças idênticas. Caso não caiba é só me convocar que irei mandar trocar.

- Tá.

Sorrio tensa. Era muita informação, não sei se darei conta disso tudo.

 

[...]


- Exatamente! Então vamos ver na pratica!

Sorrio orgulhosa de mim mesma. Já havia vestido meu uniforme que era uma calça simples preta com uma blusa branca e um blazer preto. Naquele instante eu e Justin estávamos em sua sala, ele mandou alguns empregados colocarem uma escrivaninha pequena com uma cadeira giratória para mim. Assim que voltei do banheiro já vestida com meu “traje”, toda a mesa já estava montada inclusive o laptop e agora sentados ele me ensinava como mandar os relatórios para as empresas filiais, Era um processo chato de “este relatório para esta empresa, este outro para esta aqui...” e blábláblá.

- Agora você copia isto aqui, e cola nesta aba depois você descarrega e ... - Ele desliza o dedo pelo mouse digital com tanta facilidade. - é só enviar.

Ele me olha com as sobrancelhas arqueadas e vira o computador para mim.

- Sua vez.

- vamos lá.

Solto um suspiro e o olho, faço todo o processo lentamente pois ainda não estava acostumada com aquilo.

- Agora você copia, cola na aba seguinte e faz tudo de novo.

Ótimo, agora... qual aba? o olho perdida, ele entende meu olhar e se aproxima de mim, pega em minha mão, E repete o processo varias vezes. Coro com aquilo, ela devia achar que além de eu ter vindo do interior eu não sabia mexer em um computador ou algo do tipo e se ele não gostasse disso? E se ele achasse que eu não fosse boa o suficiente para este cargo? Ele provavelmente colocaria alguém melhor em meu lugar?! Isso não poderia acontecer. Tiro sua mão de cima da minha e tento fazer aquilo sozinha. Copia, cola na próxima aba, descarrega, envia. Sorrio e olho para ele que fitava estranhamente.

- Acho que eu consegui.

Digo contente.

- Vai conseguir terminar sozinha?

Ele pergunta tranquilamente.

- Esse é o meu trabalho não é mesmo?

- Se você diz. então... a meta de hoje 130 relatórios.

130? Oi? Ele sai do meu lado e volta para sua enorme mesa que nem se comparava com a minha.

- Tudo bem.

Digo por fim, ele assente e se senta voltando ao seu trabalho. Sua mesa continuava no mesmo lugar porém a minha ficava no canto do fundo da sala no qual era possível ele me ver, e eu o ver perfeitamente. E fiquei neste “cola copia, próxima aba, descarrega e envia” por um bom tempo. Em alguns momentos era possível perceber que Justin me olhava mas eu fingia não perceber e logo ele voltava a se concentrar em seu computador e em outras vezes era o contrário, eu é quem levantava o olhar e o observava. Porque? Eu não sei.

 

                         (...)                                    

 

A tarde caiu logo, da sala de Justin era possível ver o azul alaranjado  da noite chegando. Recebi uma mensagem de Chloé perguntando sobre mim, e eu disse para ela não me esperar pois estava cheia de coisas para fazer. Olho o relógio e já eram seis e quarenta. Dez minutos a mais que meu horário de trabalho. Não havia almoçado nem comido nada depois da refeição de hoje de manhã, e em nenhum momento sai daquela sala, queria mostrar para ele que eu era competente.

- Como está indo?

Diz ele se aproximando de mim.

- Tudo muito certo.

- Falta muito para acabar?

- Um pouco.

- Deixa eu ver.

Ele pega o computador e vasculha em algumas coisas por alguns breves instantes.

- É melhor eu te liberar. Falta bastante coisa.

Suspiro. Minha barriga se contraia de fome.

- Me desculpe por te prender aqui toda a tarde, mas logo você se acostuma.

Concordo com a cabeça.

- Bom eu vou... me trocar então.

- Eu acho que estou te devendo uma.

O encaro confusa.

- Como assim?

- Eu te fiz ficar aqui o dia praticamente todo então... acho que te devo uma.

- Mas este é o meu trabalho não é?

- É diferente, é o seu primeiro dia de trabalho.

Sorrio.

- Então... tá!

- Está com fome? Poderíamos comer alguma coisa.

- Não!

Respondo rapidamente, meu estomago para me fazer passar vergonha ronca. Olho Justin e no mesmo instante explodimos em uma risada.

- Acho que seu corpo te entregou.

Ele diz em meio a risada.

- Na verdade eu estou morrendo de fome.

Rio.

- Tem alguma preferencia de comida?

- Japonesa!

Respondo imediatamente e faço uma cara de desejo. Ele sorri.

- Tem alguma indicação de restaurante?

- Bem o melhor daqui sem duvidas é o Sushi Gen, mas é meio carinho.

- Eu dou conta de pagar.

Sorrio e olho pelo canto de olho, é claro que ele daria conta de pagar.

- Então vamos nesse?

- Ãn... Claro.

Faço uma careta bem notável, ele me olha confuso.

- Algum problema?

Diz ele.

- É que é meio estranho né... - ele parecia confuso - Você é meu patrão e...

- Eu sou seu patrão a partir do momento em que você pisar aqui dentro, e em horários de serviço. Eu estou fazendo um convite de Justin para Ariana, e não de Patrão para funcionário.

Sobre o lance dele ser extremamente profissional era verdade. Sorrio e concordo com a cabeça.

- Então vai já se trocar.

Ele ordena, e assinto. Saio da sala rapidamente, não queria o fazer esperar muito tempo.

       Alguns minutos depois volto para a sala, ele organizava sua mesa por fim. O mesmo me olha e sorrir.

- vamos?

Ele me pergunta.

- Vamos!

Pego minha bolsa e saímos da sala caminhando até o elevador. Todas as moças da recepção já haviam ido embora, assim como a maioria de todos os empregados dali. Pegamos o elevador em silencio. Um clima tenso caiu sobre nós. Ele não parava de me olhar, e eu claro tentando fingir que não percebia. E mais uma vez este maldito elevador parecia não ter fim. Até que finalmente chagamos ao térreo. Caminhamos em silêncio até um “Bugatti Veyron Supersport” preto que ofuscava toda a beleza dos outros poucos carros ali presente. Justin vê a minha cara de espantada ao olhar para sua maquina e é possível notar pelo canto de olho que ele sorriu, o mesmo da a volta naquela belezinha e abre a porta para mim, entro no carro e já posso sentir o cheiro de couro novo no ar. Logo em seguida ele entra e em seguida coloca o sinto de segurança. Vejo sua ação e faço o mesmo.

- Gosta de ouvir musicas?

Ele me pergunta em quanto liga o carro.

- Não só de ouvir como de cantar também.

Sorrio, ele liga o rádio no qual estava tocando “we don’t talk anymore”.

- Musica legal.

Canto baixinho, ele me olha brevemente sorrindo e faz uma manobra para que pudéssemos sair do estacionamento. Aquele carro era deliciosamente tranquilo, era silencioso e confortável, Já o carro que eu e Chloé parecia um trator ligado. Ao sairmos do estacionamento pude ver o quão lindo estava aquela noite, o céu estava repleto de estrelas e uma lua enorme e brilhante iluminava aquela cidade. Era simplesmente incrível. O tempo passou rápido ali dentro, talvez pela velocidade do carro ou talvez pela leve distração com céu. Ele estaciona o carro e desce do mesmo, dá a volta e abre a porta para mim. Até agora ele não foi nenhum pouco  grosseiro comigo, talvez Chloé tenha exagerado um pouco ontem a noite.

Saio do carro e observo o local, o restaurante era de dois andares, com uma faixada excelente! 

- Vamos?

Ele me pergunta e dá uma olhada no local. Algumas pessoas que estavam lá fora não tiravam os olhos da nossa direção, provavelmente estavam olhando para o carro.

- Sim.

Ajeito o cabelo, ele me olha brevemente e seguimos para a entrada, ao entrarmos no restaurante provavelmente uma banda toda caracterizada com roupas do Japão tocavam um tipo de musica ambiental tocada por flute da bambou e por um tonkori. A conjunção daqueles sons era totalmente prazeroso de se ouvir.

- Vamos para aquela mesa ali!

Diz ele que aponta com a cabeça para uma mesa afastada no canto do restaurante. Concordo e ando até ela, me sento em uma cadeira e ele na outra que ficava na minha frente olho para o lado no qual a banda se apresentava.

- Este lugar é fabuloso.

Digo em meio a um sorriso eufórico. Ele retribui o ato.

- Nunca tinha vindo aqui antes?

Nego com a cabeça. que pergunta idiota, é obvio que eu nunca tinha vindo aqui.

- Não, mas sempre tive ótimas recomendações.

- Bom mesmo, por que eu estou confiando em você.

Sorrio.

-  Você já venho aqui?

Pergunto supresa.

- Não, pra falar a verdade eu nunca tive nenhum contato com restaurante japonês.

- Então você nunca comeu?

Pergunto com as sobrancelhas arqueadas.

- Já! Mas foram só Yakisobas, que é uma delicia.

Uma moça vestida com um kinomo escuro lindo se aproxima de nós.

- Já sabem o que vão querer?

Ela diz docemente, seu rosto estava todo maquiado e seus olhos eram puxadinhos. Sorrio para ela e em seguida para Justin que me olha também.

- Na verdade, não. - olho para ela novamente. - tem alguma recomendação de prato?

- Bom os que mais saem aqui todos os dias são o Norimaki, Yakisoba, e alguns dos nossos sushis recheados.

- Eu vou querer um Yakisoba mesmo.

Diz Justin. A moça anota o pedido e olha para mim.

- E a senhora?

- Um Norimaki.

Ela anota e em seguida nos olha novamente.

- Algo para beber?

- Um Sakurayu para nós dois.

Digo a ela.

Ela concorda com a cabeça e anota mais uma vez, logo ela faz um tipo de “reverencia” e se retira. Justin me olha curioso.

- o que é esse Norimaki? E esse... - ele faz uma pausa tentado lembrar.- essa coisa que você pediu para beber.

Gargalho.

- Norimaki é um bolinho de arroz enrolado em alga de nori, o sushi é recheado com omelete, pepino, maionese, abacate, alface, camarões e lulas.

Ele faz uma cara estranha.

- Que exótico.

Rio da cara que ele fez.

- E o Sakurayu é uma bebida típica do Japão feita com uma flor que marca a primavera de lá, a famosa cerejeira. Eles pegam as pétalas dela e as deixam em conserva com vinagre de ameixa e sal. É uma delicia. Quando eu morava em Healdsburg uma cidadezinha no interior da Califórnia eu vivia bebendo isso.

Ele sorri, surpreso.

- Como você conhece essas coisas todas?

- Eu sou totalmente apaixonada pelo Japão. Pela cultura deles, as comidas, as roupas. Tudo. Vivo pesquisando sobre eles.

- Hum... você já foi lá?

- Não. Mas um dia quem sabe.

Dou de ombros, ele coça o maxilar e me encara de uma forma estranha.

- Você mora sozinha?

- Com a Chloé.

- Só as duas?

Suspiro.

- Sim.

- Me desculpa a pergunta mas... você namora?

Engulo em seco, se eu estivesse bebendo ou comendo algo naquela hora provavelmente eu teria engasgado.

- Não.

Ele concorda com a cabeça.

- Como você veio para cá?

Pergunta ele mudando de assunto. O agradeci mentalmente por aquilo.

- Bem, eu sempre quis fazer pedagogia em especial aqui em Los Angeles então...

Expliquei todos os meus reais objetivos. alguns minutos depois nossa comida havia chegado, conversamos sobre nossas vidas e nossas famílias, Justin disse que tinha duas figuras: sua mãe e sua irmã mais nova. E em alguns momentos eu achava tudo aquilo muito estranho, pois eu estava falando com o meu chefe, e sobre o “lado profissional” dele era verdade, e também uma bela qualidade. Em nenhum momento ele citou em trabalho ou algo do tipo. O Justin que eu estava conhecendo ali, agora era totalmente diferente do que Chloé tinha dito. Pois este era divertido, alegre e vivo. Ele havia detestado o Sakurayu  e eu acabei bebendo por ele.

               Saímos do restaurante as dez e alguma coisa da noite, ele me levou para casa e conversamos muito durante todo o caminho. Ao chegar na frente de casa ele com todo o seu cavalheirismo novamente abre a porta do carro para que eu pudesse descer. Saio do carro rapidamente. A rua estava vazia naquele horário, mas não queria que ninguém me visse com ele, e com aquele carro.

- Até que aquele restaurante é bom mesmo.- diz ele.- Tirando  a parte daquela bebida horrorosa.  

Rimos.

- Não é horrorosa.

Sorrio, e um vento frio passa pela rua. Ainda bem que eu estava de calça, porque se eu estivesse de vestido...

Arrepio-me, talvez já fosse hora de entrar, pois além de frio eu teria que acordar cedo amanhã. mas fui surpreendida. Ele se aproxima de mim, e passa mão pelo meu rosto com a intenção de tirar alguns fios que o vento fez questão de deixar em meu rosto. Olho em seus olhos que encaravam meus lábios. Nossos rostos estavam próximos, já podia sentir sua respiração em meu rosto. Engulo em seco. Ele desliza sua mão pela minha cintura e a outra acaricia minha face, eu juro que naquele momento eu tive vontade de beija-lo mas no mesmo instante liguei meu senso do ridículo. Ele é meu chefe Porra! Ele poderia ser o extremo Hadcore do profissionalismo, mas aquilo era estranho. Muito estranho.

- licença.

O empurro fazendo ele se afastar de mim e caminho em passos largos e rápidos  para dentro de casa. Abro a porta e entro sem olhar para trás. Puta merda como assim? Como ele queria me beijar se só nos conhecemos a dois dias? Como eu olharia para ele amanhã? Que merda!


Notas Finais


Qual o real motivo da demora Lore? gente comecei a escrever este capitulo nesta terça feira dia 11 com o objetivo de publicar o capitulo na quarta. Acontece que eu sou uma pessoa muito indecisa no qual eu escrevo algo e depois mudo de ideia dai eu apago e reescrevo. e com isso acabou que eu tentei caprichar ao máximo este capitulo, pois eu prefiro enrolar escrevendo algo que preste do que escrever qualquer bostinha, publicar aqui e decepcionar todos vocês. então espero muito que tenham gostado,de coração. para os amantes de hot que se perguntam "CADE O HOT LORE?" Calma gente, muita calma. Justin e Ariana estão se conhecendo, ele não pode simplesmente já ir botando o bingulim dele nela né? e também um Dominador não é um pervertido punheteiro, um dominador de verdade faz tudo direito, nas palavras de Christian Grey ele "fode com força" hahaha.

Bjs


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