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História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Fala Sério!


Escrita por: Tia_Lore

Notas do Autor


Perdoem os erros ortográficos. Logo os corrigirei.

BOA LEITURA!!

Capítulo 4 - Fala Sério!


Fanfic / Fanfiction Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Fala Sério!

*Narrado por Ariana*

 

Eu estava gelada, parecia ter corrido quilômetros, mas na verdade foram só alguns metros até poder finalmente entrar em casa. Estava encostada na porta com a mão no peito tentando controlar a respiração.

- Ari?

Chloé grita por meu nome da cozinha, e quase no mesmo instante vejo seu cabelo bagunçado surgir pelo fundo do corredor que dava para a cozinha.

- O que houve? -Pergunta ela espantada.- parece que viu um vulto.

- Nada.

Sorrio leve e passo a mão na testa para limpar algumas gotinhas de suor que brotavam ali.

- Então que cara é essa? E porque está voltando essa hora pra casa?

Eu odiava ter que mentir para ela, ela era minha melhor amiga, mas teria que fazer aquilo.

- Eu demorei por que... - respiro fundo. Pensa Ariana, pensa. - Passei num carrinho de cachorro quente no caminho e parei lá pra comer, estava morrendo de fome.

- Hm...- Ela me olha desconfiada. Eu era péssima em atuação, e Chloé não era boba. - e porque essa cara de espanto?

- Na verdade eu acho que esse cachorro quente me fez mal.

Saio dali depressa com a mão na boca fingindo um suposto “enjoou” em direção ao banheiro. Senti-me um lixo por inteiro com aquilo. Mas bastava eu me acalmar, tudo ia dar certo. Amanhã eu iria para o trabalho ele me pediria desculpas e eu nunca mais sairia com ele e então... Tudo seria como deve ser. Assim que adentrei ao banheiro pude pensar melhor sobre aquilo. Que tipo de cara que nunca viu uma garota antes na vida tenta beija-la na primeira oportunidade? Isto era completamente ridículo.

         Algum minuto mais tarde sai do banheiro e passei pela cozinha a procura de Chloé, ela ainda cozinhava algo e o cheiro era muito bom. Sentei-me em um dos banquinhos altos que haviam perto da bancada. Ela sente minha presença e me olha preocupada.

- Está melhor? -Concordo com a cabeça. Sim, eu estava melhor de algo que eu nunca tive. - isso que dá você comer coisas de rua, Ariana não se deve confiar em nada, não se sabe o que rola por dentro dessas “cozinhas” deles. Ainda mais aqui em Los Angeles que tem doido pra tudo.

Ela diz e se senta do meu lado. Chloé era só um ano mais velha que eu, parecia minha irmã mais velha e realmente era quase isso. Às vezes brincávamos dizendo que éramos irmãs de mães diferentes ou que haviam nos separado quando estávamos no hospital. Ela parecia uma menininha, sua pele era macia como uma porcelana. Ela era simplesmente maravilhosa.

- Desculpa.

Suspiro, ela sorri e me olha docemente.

- Ainda vai querer alguma coisa para comer?

Ela pergunta já sabendo minha resposta, e eu realmente não estava com fome. Aqueles Norimakis me satisfizeram da melhor forma possível, eles estavam fabulosos.

- Não! Obrigado.

Sorrio e ela também, a mesma levanta e vai novamente para o fogão tagarelando alguma musica. Saio dali e vou para o meu quarto. Adentro nele e me sento na cama pensativa. E agora? como vai ser amanhã?  Nos dois bem que poderíamos dormir e acordar com uma certa amnésia sobre esta noite para nos poupar de qualquer constrangimento. A noite passou rápida e logo o sol brotou no céu de Los Angeles.

 

[...]

 

- Mas que merda!

Exclama Chloé em frente ao espelho. A olho confusa e logo percebo que ela tentava acalmar alguns fios rebeldes no cabelo, vou até ela e a ajudo em silencio, ela solta um suspiro e encara o seu próprio reflexo. Após acabar com o serviço ela verifica para ver se precisava de algum outro “retoque”, mas não. Não seria necessário, em seguida ela me olha com um “Obrigado” obvio em seus olhos. Terminamos de nos arrumar e fomos logo para o trabalho. Eu não parava de pensar na noite passada. Como eu queria que aquilo tivesse sido apenas mais um pesadelo de todas as noites, no qual quando eu acordasse eu pudesse dizer um “obrigado Deus por isso não ser verdade”. Mas esse não era o caso. Eu teria que entrar naquela sala e trabalhar tranquilamente como se nada tivesse acontecido. O transito estava tranquilo naquela manhã, o que fazia com que chegássemos a tempo.

 

[...]

Chloé havia ido para seus afazeres e eu estava a caminho do meu.

- Ariana Gatinha!

Ouço meu nome em uma voz doce enquanto caminhava até o elevador. Olho para trás e vejo Breno acenar para mim, sorrio e aceno de volta logo ele caminha até mim sorridente.

- Você está bem?

Pergunta ele com um sorriso pouco discreto, por um leve segundo franzo a testa, mas logo recupero.

- Ótima, e você?

Ele sorri e olha pelo canto de olho eu podia jurar que ouvi um “é claro que você está ótima”, sem me responder o mesmo me arrasta para o canto do salão olhando para os lados, segui seus passos sem entender porra nenhuma. Assim que estávamos distantes praticamente de todas as pessoas dali ele me encara novamente, parecia estar conseguindo o que queria.

- Então vocês ficaram?

Oi? Franzo a testa.

- Fiquei com quem?

Ele revira os olhos.

- Para de fingir a sonsa eu sei de tudo.

Ele sorri com maldade. An? Sabe de tudo o que?

- Como Assim sabe de tudo? Dá para você ser menos complexo e ir direto ao ponto?

Ele encara o teto de um jeito estanho e volta a me olhar.

- Ariana, eu quero que você seja verdadeira comigo ok? Olha... não precisa mentir. Eu sei que não somos amigos a tanto tempo assim, na verdade nos conhecemos ontem mas isso não significa que você não precisa ser sincera...

- Cara!? - o interrompo - Do que você esta falando?

- De você ter ficado com o Boss (chefe) ontem!

- Boss?

- O Justin - ele diz em um tom alto e olha para os lados para ver se alguém havia escutado. - Bieber.

Diz por fim em meio a um sussurro alto e sinto um calafrio percorrer meu corpo. Fala serio cara! Não acredito que aquele zé ruela inventou uma coisa dessas só para se “auto promover” um fervor sobe minha cabeça. Empurro Breno e caminho com passos fortes até o elevador. Assim que as portas se abrem adentro naquele quadrado enorme e pressiono os botões que me levariam para o trigésimo quinto andar. Eu tremia como uma vara verde. Aquele filho da puta ia me pagar. Depois que as portas se abriram no meu ponto final, andei olhando fixamente para a porta da sala de Justin. Passo pelas recepcionistas sem dar a mínima atenção para elas. Sendo assim ao parar em frente aquelas duas grandes muralhas que ele costumava chamar de porta, as empurro para poder abri-las sem dar a mínima importância com o que ele pensaria ao eu cometer aquele ato. Ao entrar em sua sala o vejo sentado em seu “trono” lendo algum tipo de papel, assim que ele nota minha presença levanta o olhar e me olha de testa franzida.

- Cadê o seu unifor...

- Cala a Boca!

Digo em um tom autoritário e ele se assusta com minha grosseira. ando em sua direção o olhando fixamente, eu estava completamente cega, não conseguia desviar o olhar para lugar nenhum. Assim que me aproximo dele e automaticamente dou-lhe um tapa em seu rosto que fez um grande estalo, Ele agarra minha mão assim que sente o tapa em sua face.

- O que você está fazendo garota?

Ele aperta forte meu pulso e levanta da cadeira ainda segurando por meu braço e me encara.

- O que, que você pensa que está fazendo?

Pergunto para ele tentando me soltar, mas obviamente eu estava lutando atoa pois ele era bem mais forte que eu. Ele me olha confuso e parecia estar tao furios quanto eu, o que era muita falsidade né? Ele que faz a merda e depois vem bancar o nervosinho? Ah! Vá tomar no meu cú.

- Você entra na minha sala feito uma louca, bate em mim e depois vem me perguntar o que eu estou fazendo?

Ele revira os olhos.

- Ah! Para de ser ridículo. Como você foi capaz de fazer uma coisa dessas cara? A tua cabeça é oca?

Ele aperta mais o meu braço e nos aproximo, solto um grunhido de dor e agora podia encara-lo melhor.

- Do que você está falando?

- Sobre você ter contado pro Breno que nos ficamos! Pra quem mais você disse isso.

Luto contra ele para tentar me soltar, tento dar alguns chutes nele mas ele foi muito ágil, com muita facilidade ele me empurra para a parede de vidro de sua sala me imprensando contra ela.

- Garota ontem eu sequer encostei em você, e você sabe muito bem disso.

- Sim eu sei - Grito - e exatamente isso, você além de mentir dizendo que nos ficamos fez questão de sair por ai espalhando? Que atitude de moleque!

Ele me força ainda mais forte na parede fazendo com que nossos corpos ficassem colados.

- Eu não sou moleque!

Diz ele roçando os dentes. O encaro.

- Então como o Breno sabe?

- Quem é Breno Garota?

Reviro os olhos irritada.

- Ele trabalha aqui.

Justin reflete por uns instantes, parecia querer se recordar de algo. Em seguida ele me solta.

- Eu não disse nada para ninguém. Até porque não tenha nada que eu pudesse contar. - Ele diz com pouca animação na ultima frase, em seguida encara minha boca e se afasta. Dando a volta por sua mesa. - E o pior é que a rua estava vazia. Não tinha como ninguém ter visto.

Ele parecia estar sendo bem sincero, mas eu não conseguia acreditar.

- Então você esta me dizendo que não saiu falando demais?

Cruzo os braços e estampo um sorriso irônico.

- Eu não disse nada, mas que merda Ariana. Você está falando com um cara de vinte três anos não com um adolescente de quinze.  

Ele estica os braços pela mesa a encarando pensativo.

- Então... digamos que eu acredite em você. - o olho e ele levanta seu olhar com cara de “deixa de ser tola” - ... quem contaria para o Breno sobre ontem?

Ele solta um suspiro.

- Eu vou falar com esse pirralho depois...

- Não! Tá maluco? - ele arqueia uma sobrancelha - se ele estiver realmente mentindo ou inventando isso... vamos fazer o feitiço virar contra o feiticeiro.

Eu não podia acreditar que o Breno, o cara legal que eu conhecera a pouco tempo pude fazer algo desse tipo. Justin concorda com a cabeça. E olha para minha mesa, assim que ele vira seu rosto pude ver a marca vermelha que avia se formado em seu rosto, e um arrependimento caiu em mim. Merda! Eu só fazia besteira. E ele poderia me demitir a qualquer momento por isso. Passo a mão pelo meu braço e mordo meu lábio.

- Me perdoe pelo... tapa.

Ele me fita e suspira por fim.

- Você tem 130 relatórios para enviar mais os que você não terminou ontem.

Concordo com a cabeça.

- Eu tenho que me trocar e...

- Faça isso rápido.

Concordo novamente com a cabeça e me retiro dali imediatamente.

Durante o Horário de almoço tentei evitar ao máximo Breno, Chloé tinha percebido isto e provavelmente em casa ela me questionaria sobre isso. Ele me olhava algumas vezes e aposto que ele estava curioso para saber por que eu sai as pressas àquela hora, mas o ignorei por completo. Sai um pouco mais cedo do meu horário de almoço e voltei para a sala de Justin que não estava lá no momento para poder adiantar meu trabalho, eu tinha muita coisa para fazer. Horas depois Justin chegou e em silencio fez seu trabalho. Seu rosto estava bem melhor, talvez ele tenha demorado porque devia ter passado na enfermaria, mas preferi não perguntar.

       Novamente pude presenciar o lindo pôr do sol da sala de Justin, a noite havia chegado rápido demais, talvez porque eu passei a tarde toda ocupada. Como esperado recebi um SMS de Chloé perguntando sobre mim, respondi que ficaria novamente até mais tarde pois tinha que terminar minha cota do dia, ela disse que entendia e que não era para eu comer novamente cachorro quente e nem qualquer outra coisa que fosse vendida na rua. Sorri quando li a mensagem. Logo que terminei todo o trabalho, olhei no relógio e já eram nove e quarenta e quatro da noite. Puta que pariu! Passou muito rápido. Justin parecia também não ter noção da hora pois estava concentrado de mais no que fazia. Assim que terminei de enviar o ultimo relatório do dia, fechei o Laptop e organizei a papelada na mesa, com essa minha ação, era possível escutar o barulho dos blocos de papeis se chocando sobre a mesa. Justin me olha discretamente.

- Acabou?

- Sim!

Digo cansativa, aquilo fazia meus dedos doerem.

- Eu vou me trocar, e já já volto para pegar minha bolsa. Digo e saio da sala silenciosamente. E tenho certeza que ele olhou para minha bunda. Fui para o banheiro mais próximo dali e me troquei rapidamente, não poderia me atrasar para chegar em casa. Volto para a sala, e me deparo com Justin distraído olhando para o chão, e assim que nota minha presença me fita.

              - Talvez fosse melhor eu te levar em casa.

             Ando ate minha mesa e pego minha bolsa.

- Eu sei ir pra casa sozinha.

Apanho ela, e Justin se aproxima de mim.

- Está meio tarde para você andar sozinha por ai não acha?

- Não! Obrigada.

Passo por ele, com a intensão de sair da sala mas ele me bloqueia. O olho com deboche.

- Eu já disse que não precisa.

Ele passa sua língua pelos seus lábios. Eu não poderia aceitar uma carona dele novamente. E se algum sem o que fazer da vida nos visse novamente? Eu sinceramente não quero que isso aconteça novamente.

- Por que não? é só uma carona. Ou prefere correr risco por ai?

- Eu prefiro não ser vista com você novamente e Los Angeles não é Brasil.

Ele suspira e desvio para sair, ele segura meu braço levemente e desliza sua mão sobre ele, aquilo me fez arrepiar. Sua mão era macia e gostosa de sentir. Olho para trás, ele olhava meu braço arrepiado, tiro ele de suas mãos e o encaro, ele faz o mesmo me olhando confuso. Saio da sala com uma expressão de negação. Fala Sério!


Notas Finais


Desculpem a enrola, mas sabem como é né. espero muito que tenham gostado.
Bjss


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