História Jariana- O Dominador e a Submissa (hot) - Bobinha!

*Narrado por Ariana*

 

Eu estava na casa de Justin por volta de uma hora, ele me dava toda a atenção necessária naquele momento. Assim que Justin me encontrou na sala e “nocauteou” Pether, Saímos de lá o mais rápido possível, em seguida Justin chamou um dos seguranças para retirar a massa ambulante da sala.  

- Quer comer alguma coisa?

Comida era a ultima coisa que eu pensara ali. Só queria esquecer tudo o que havia acontecido. Encolho minhas pernas na cama e as abraço pousando minha cabeça em meus joelhos. Meus olhos estavam inchados por conta do choro.

- Eu vou cuidar disso Ariana. - Diz ele tentando me confortar. Eu queria mesmo era que aquele filho de uma puta fosse parar nas grades. Fecho os olhos e suspiro baixinho. - Talvez seja melhor você passar a noite aqui.

Ele sugere. Não, isso não seria uma boa ideia. Eu queria sair dali, ir para casa e chorar no ombro de Chloé. Eu precisava dela agora.

- Eu quero ir pra casa.

Digo baixinho, quase que um ruído naquele quarto.

- Ariana você não tem nenhuma condição de ir pra sua casa, eu sei que isso seria o melhor a fazer agora, mas você precisa esfriar a cabeça para não tomar decisões precipitadas. - ele faz uma pausa e em seguida continua. - você dorme por aqui e amanhã resolvemos isso.

O olho questionando-o.

- Como assim amanhã resolvemos isso? Temos que ligar para a policia e denunciar este canalha, como podemos deixar esse cara por ai? Como podemos dormir tranquilos para resolver isso Amanhã?

Falo alterando a voz. Ele solta um suspiro e nega com a cabeça.

- Tente entender...

- Não Caramba!

O interrompo irritada e levanto da cama no qual ele faz o mesmo.

- Para onde você vai?

Ele me pergunta segurando meu braço, o encaro.

- Resolver essa merda! não posso admitir que esse idiota fique por ai como se nada tivesse acontecido.

Ando em direção a porta, Justin solta meu braço e entra na minha frente impedindo minha passagem.

- Você precisa ficar.

Ele diz tranquilamente.

- Eu não posso!

Ele nega com a cabeça e olha para os lados e em seguida me encara.

- Ariana por favor, eu peço que você confie em mim. Eu conheço o Pether e eu sei como cuidar disso. Olha... - ele me fita docemente, parecia está sendo sincero. - a Auprayer é muito importante para mim, eu precisei lutar bastante para chegar aonde estou hoje. Ela é conhecida por metade do mundo, faz parte da minha vida e agora da sua. Se você for na delegacia agora e denunciar o Pether o nome da minha empresa irá junto, e isso não passará despercebido pela policia nem pela mídia. E neste momento estamos conseguindo filiais novas e muito importantes que podem fazer a Auprayer crescer ainda mais então eu te peço... confia em mim, eu vou resolver isso do meu jeito e você não perderá com isso.

Nego com a cabeça.

- Então... como vai ficar? O que você vai fazer?

- Isso é algo de minha responsabilidade, eu só quero que deposite toda a sua confiança sobre mim. Então eu te peço que fique aqui esta noite e  não conte para ninguém o que aconteceu.

Sorrio com sarcasmo e ele me repreende.

- Nem pra Chloé?

Ele nega com a cabeça.

- Principalmente.

Porque principalmente? Assim que essa pergunta nasce em minha cabeça meu subcociente  me responde “porque ela é sua amiga, e pode não aceitar ficar quieta” suspiro por fim.

- Tudo bem.

Encaro o chão.

- Ótimo, você dorme neste quarto. Ali... - ele aponta para minha direita onde tinha uma porta branca. - é o banheiro, tome um banho e tente esfriar a cabeça. vou mandar uma das serventes trazerem uma roupa para você.

Concordo com a cabeça. Ele me encara por alguns instantes e brevemente sai do quarto me deixando sozinha com meus pensamentos questionadores.

[...]

 

      Aquela banheira cheia de espumas foi um luxo que eu nunca tive. O banheiro daquele quarto de hospedes era mais bonito que todo o meu quarto. Havia uma espelheira enorme com bordas em formas de flores e um lustre pequeno perto dele. Assim que terminei meu “banho de princesa” sai do banheiro enrolada na toalha, e em cima da cama vejo algumas peças de roupas. Me aproximo e vejo que eram uma camiseta provavelmente de Justin escrita “purpose” e logo embaixo dela havia um short curto de tecido fino e embaixo dele um bilhete.

 

Como esperado não veio uma calcinha, o que não é de se estranhar.

 no entanto este short irá substitui-la, espero que não se importe

 com isso. Durma bem!

 

       Eu sei que não tinha nenhum motivo para abrir um sorriso naquele momento, mas confesso que não resisti. Aquele bilhete com certeza foi ele quem escrevera, pois reconheci sua letra com a de hoje de manhã ao anotar o numero de Pether. Visto a roupa e me olho em frente ao espelho, aquela enorme blusa me fazia um belo vestido. Volto e me deito naquela cama pensativa. Minha mente me fez o enorme favor de me lembrar cada momento na sala de Justin com Pether. Droga! Esquece isso Ariana. Eu confiaria em Justin, se ele disse que poderia resolver isso de uma forma menos exposta eu deveria concordar Aliás ele era um homem poderoso então... sei lá, devia dar certo.

 

[...]

 

       Acordo em meio aquela cama que parecia ser feita com as nuvens mais fofas do universo. Tive uma noite meio conturbada, mas consegui dormir por fim. Me sento na cama e passo a mão em meu rosto, observo o local e tomo um choque de realidade, lembrei-me por completo da noite passada, da conversa que tive com Justin, lembrei-me também de Pether. Solto um suspiro e sinto que algo dentro da minha cabeça me desse alguns supetões. Murmuro de dor. A famosa dor de cabeça. Olho para trás e vejo aquela linda cama que clamava por meu corpo estendido nela e sinto vontade de deitar novamente, mas aquilo não iria acontecer. Levanto dela vagamente pois se eu levantasse com rapidez minha cabeça iria ter uma explosão de dor. Caminho pelo quarto com a mão na cabeça e paro em frente ao espelho para domar meu cabelo. Dou-lhe uma ajeitadinha básica e saio do quarto. Ando pelo corredor no qual havia em torno de umas 5 portas, o local continha alguns espelhos bem decorados e para dar um ar singelo também tinham umas duas ou três mesas com dois jarros de flores cada uma, as mesas estavam posicionadas no canto do corredor. Desço as escadas, a casa parecia estar vazia, pois o único barulho que havia ali era dos pássaros que cantavam do lado de fora. Logo que desço todos os degraus cautelosamente olho para os lados. Aquela casa era linda, era tão clara e tão viva que nem parecia ser de Justin. Falando nele... onde ele estava? Assim que essa pergunta surge em minha cabeça uma moça com uma calça preta e uma blusa no mesmo tom com alguns detalhes em branco que segurava em suas mãos algumas toalhas extremamente bem dobradas e brancas surge no corredor.

- Moça?

A chamo. Ela olha para trás, pois parecia não ter notado minha presença ali.

- Pois não?

Ela me pergunta gentilmente.

- Você sabe onde o Justin está?

- O sr. Justin?

Ela me questiona com um olhar que julguei como estranho. Ela não disse nada sobre tal mas podia ler seus pensamentos. “uma moça que nunca vi na minha vida com a roupa do Bieber na casa dele com uma cara de acabada procurando pelo mesmo? Ora, ora, ora. Ela não sabe nem onde está o homem com quem transou noite passada” podia apostar dez dólares que ela pensou isso.

- Ora mocinha, ele saiu para o trabalho.

Franzo a testa. Trabalho?

- Quantas horas são?

Pergunto e ela olha em seu relógio de pulso.

- São uma e quatro da tarde senhorita.

What?

- Ariana?

Escuto uma voz feminina me chamar pelas costas. Me viro e me deparo com uma moça Que vestia o mesmo traje que a moça das toalhas.

- Sou eu!

Respondo.

- O Almoço já está na mesa.

Franzo a testa.

- Pera! ... como você sabe meu nome?

- Porque o sr. Justin me disse.

Ela responde como se aquilo fosse obvio. Concordo com a cabeça.

- Obrigado, mas não estou com fome.

Sorrio forçada.

- Mas você vai comer mesmo assim.

A voz de Justin ecoa pela sala. Olho para trás e ele estava encostado no palanque da sala com os braços cruzados.

- Com licença.

A moça se retira da sala deixando me a sós com o Bieber.

- Por que no me acordou?

Pergunto para ele com as mãos em minha cintura e me aproximo do mesmo.

- Por que você estava uma graça dormindo.

Reviro os olhos.

- Você me viu dormindo?

Ele concorda com a cabeça.

- Não é nenhum pecado isso né?

Solto um suspiro de estresse

- Eu tinha que ter ido para o trabalho, assim ninguém desconfiaria de nada. Não isso que você quer?

Ele olha pelo canto do olho, e desencosta do palanque da sala caminhando tranquilamente por ela.

- Sua amiga Chloé perguntou sobre você.

Ai meu Deus! Caramba, eu havia me esquecido dela. Como eu iria explicar isso? Merda!

- E o que você disse?

- Ué, o que você esperava que eu dissesse? - ele me questiona como se aquilo fosse para eu responder, mas eu sabia que não. - Eu disse que você não foi hoje.

- E o que ela disse?

Pergunto decepcionada comigo mesma.

- Ela não disse nada. Mas eu juro que vi ela dando um sorrisinho.

OI? Sorrisinho? Chloé? Era para ela ter no mínimo um ataque do coração.

- Como é que é?

Arqueio as sobrancelhas.

- Isso mesmo!

Ele sorri também.

- Por que você está rindo? Justin!!

- Nada. - Ele diz por fim e fica serio novamente, mas o brilho vivo nos olhos dele o entregava. Ele estava me escondendo alguma coisa, eu podia ver isso. - Bom... agora você vai almoçar e depois nos falamos.

- Eu não quero almoçar.

Digo secamente.

- Em algum momento eu perguntei se você quer? - quando penso em começar a falar ele me interrompe. - Acho que não.

Reviro os olhos.

- Quem você pensa que é pra mandar em mim?

- Uma pessoa que se preocupa com a sua saúde. Agora vai logo comer.

Ele sai da sala me fazendo parecer uma patética, mas aquele ponto eu era exatamente isso.

 

[...]

 

  - E o que ele disse?

Pergunto para ele. Assim que terminei meu almoço que estava maravilhosamente divino, vesti minha roupa da noite passada, pois Justin pediu para que uma de suas serventes as lavasse. Fiquei bem grata por isto. Em seguida eu e Justin fomos para a sala de entrada da casa pois ele queria conversar comigo. o assunto? Breno! Justin havia falado com ele na noite que Pether entrou em sua sala.

- Ele disse que ouviu boatos.

- Mas como?

Eu tinha certeza que naquela noite a rua estava vazia. E se realmente tivesse alguém lá, porque mentiria sobre eu ter ficado com Justin? E como chegaria aos pés de ouvido de Breno?

- Eu juro que tentei arrancar o máximo de informações possíveis dele, mas não adiantava... ele não falava e ficava desviando de assunto e fingindo que aquilo tinha uma pitada de brincadeira.

- Você ameaçou o emprego dele? Talvez isso o fizesse confessar.

- Ariana eu não sou infantil a esse ponto.

- Infantil porque? O cara queria te prejudicar.

- Não, o cara queria nos prejudicar.

- Mesmo assim, esse “Nós” tem você como integrante.

Ele nega com a cabeça.

- Isso foi uma coisa pessoal, não tem nada a ver com trabalho. Assim que o conheci ontem percebi o quão útil ele é na Auprayer.

Sobre o Lance de Justin ser super profissional, eu devia tirar o meu chapéu para ele, pois isso era um ato bem admirável.

- Então... ?

O questiono querendo saber onde isso ia acabar.

- Depois do que falei com ele ontem tenho certeza que ele entendeu então... pode ficar tranquila, ele provavelmente não vai mais incomoda-la.

Concordo com a cabeça.

- Ótimo, então para esses rumores não surgirem novamente é melhor eu ir embora e...  nós dois não... nos aproximarmos mais.

Ele me fita e concorda.

- Como achar melhor.

Ele diz sem tirar os olhos de mim, naquele mesmo instante escutamos uma buzina do lado de fora da casa. Devia ser o taxi que Justin chamou.

- Então eu... já vou indo.

Me levanto e ele faz o mesmo. o encaro por um momento.

- Espera! - Ele diz e tira do bolso meu celular e me entrega em seguida. - Você tinha esquecido isso no quarto e esqueci de te entregar antes.

Concordo com a cabeça

- Obrigada... - faço uma breve pausa. - por tudo.

Sorrio fraco e encaro o chão.

- Disponha!

Ele diz por fim mais uma vez. saio daquela graciosa casa e entro no taxi rumo a minha casinha habitual.

 

[...]

 

Ao adentrar a porta de casa silenciosamente vejo Chloé sentada no sofá lendo um tipo de revista.

- Pensei que você ainda estava na Auprayer?

Pergunto para ela que me olha e da um pulo do sofá.

- E eu pensei que você não tinha mais casa!

Ela diz sorrindo. Ótimo! Agora era a parte que eu teria que explicar tudo para ela.

- Chloé me desculpe te deixar preocupada mas...

- Ah que isso Ari! Eu te entendo. - ela diz sorrindo - Eu confesso que você me surpreendeu com isso porque eu nunca te vi com nenhum cara antes.

An...?

- Do que você está falando?

Franzo a testa.

- De você ter saído com um cara bobinha! - Ela sorri animada. - Mas e ai? Como foi a noite?

- Que?

Arqueio as sobrancelhas. Ela suspira.

- Ariana! Ontem você me mandou um SMS dizendo que não viria para casa por que conheceu um cara legal e...

- Eu não te mandei SMS nenhum.

- Ah para de tentar fingir que não aconteceu nada!

Ela sorri empolgada.  Pego meu celular rapidamente e vasculho minha caixa de mensagem, e tinha mesmo uma mensagem dessas nela.

 

Não vou para casa hoje, conheci um cara bacana faz um tempinho, mas nunca quis espalhar para ninguém, Então nos encontramos e acho que vai rolar!!

 

    Mas como eu havia mandado essa mensagem se eu nem sequer toquei neste celul...

- Justin!

Sussurro baixinho e sorrio por fim. Ele sempre dava um jeito.