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História Jasper - Prólogo


Escrita por: stonedroleplay

Notas do Autor


Hey.... Acho que... Bem....
Já li diversas fanfics com Twenty one pilots mas, eram sempre algo em volta dos clichês.

Principalmente quando eram joshler, as minhas proprias fics joshler de capitulo unico são bem clichês, amorzinho, bad, drama e putaria louca.
Mas essa história vai ser bem diferente.

Eu ainda estou trabalhando nela, então pode ser que eu demore para postar... Eu estou estudando e pesquisando bastante sobre varios assuntos para fazer uma história realmente boa e trasmitir uma mensagem muito alem de acontecimentos utopicos.

Digamos que esse nem seja o prólogo oficial, apenas um teste.
Well... Até as notas finais :3

Capítulo 1 - Prólogo



07:00 AM - Columbus, Ohio

O alarme soou, ecoando pelo quarto de mobilia derrotada e poeira pelos cantos.
Sem demora os jovens levantaram dos colchões espalhados ao chão da velha sala, exceto por Tyler, que já devia estar de pé há algumas horas.

O moreno estava sentado à beirada do parapeito do terraço do velho prédio de quatro andares, observando o sol emergir atrás das ruinas do que um dia foi Columbus, Ohio. Tyler observou suas mãos entre as pernas, com o cenho franzido, seus olhos voltaram para as marcas em seu braço, as lembranças de tudo o que lhe aconteceu até ali passaram pela sua mente e as vozes ecoaram em sua mente como se fossem o unico som existente.

Ele fechou os olhos, apertando-os e formando punhos tremulos em suas mãos. Ele sentiu um nó em sua garganta.

Por que as pessoas os odiavam tanto? O que fizeram de tão errado para merecer tudo o que passaram e ainda estão passando?

Tyler sentiu o odio e o desespero acelerarem seu coração.
Ele estava cansado de ver tudo aquilo, toda aquela morte e desgraça. Estava cansado de ouvir aquelas vozes.

-Tyler?!- o moreno despertou de seus pensamentos sentindo uma mão em seu ombro. Olhou para trás e lá estava o menor com cabelos cor de rosa e levemente desgrenhados. O menor tinha um olhar apreensivo, aguardando por uma resposta, mas Tyler não sabia o que dizer.

Certas coisas tornaram-se tão repetitivas e tediosas que ele já não queria seguir nesse loop destrutivo. Ele gostava de saber que seu amigo estava ali com ele, sempre esteve, porem estava cansado da vida de merda que estavam levando.
Sempre as mesmas coisas, mesmas tragedias.

O menor de cabelo rosa abaixou o olhar e coçou a nuca, sentando-se ao lado de Tyler observando as vagas ruas e carros sendo consumidos pelas heras e trepadeiras.

-Acho que está na hora de fazermos alguma coisa, Josh...- disse Tyler com feições de insegurança em seu semblante e apertando os olhos ao sentir os raios do sol nascente alcançarem seu rosto.

-Você...- o menor suspirou voltando seu olhar para os olhos de Tyler.- Você sabe, mais que ninguém o quanto eu quero isso, mas olha pra nós.... Somos um bando de passa fome vivendo no meio do nada...

-Eu sei, eu sei mas.... Droga Josh, não é porque perdemos o primeiro round que temos que desistir da luta!- Josh fez mensão de protestar porém Tyler continuou, agora segurando em seu ombro e um sorriso confuso nos lábios.- Nós fazemos coisas que ninguém faz, Josh! Eu sei... Muita gente morreu mas... Nós não estavamos preparados, nos pegaram de surpresa, nos apunhalaram pelas costas! Se continuarmos aqui, assim... Vamos estar dando a eles o que querem... Josh...- murmurou com a voz tremula e lágrimas nos olhos.- Não podemos deixar que todos aqueles terem morrido em vão... Eles não tiraram tudo de nós... Porque ainda temos uns aos outros, mas por mais que tentemos, não podemos apagar de nossas mentes o que nos foi feito! Nós precisamos revidar!

Josh o encarava indeciso. Ele concordava com tudo o que Tyler disse, mas tinha medo.

Medo...

-O nosso medo vai nos matar...- murmurou para si mesmo desviando o olhar por segundos e de repente um sorriso brotou em seu rosto. Josh levou sua mão até a lateral do rosto de Tyler, limpando uma lágrima de sua bochecha com o polegar.- O Clique permaneceu no chão por muito tempo, tá na hora de levantar. Vamos lutar... Nem que sejamos apenas eu e você naquele campo.- afirmou fazendo o maior soltar um riso e abraça-lo em seguida.

07:15 AM - Ann Arbor, Michigan

A garota se equilibrava com facilidade sobre a tampa de bueiro, flutuando com velocidade por cima dos carros blindados e soldados que atiravam em sua direção.

Ela zombava de todos ali, rindo de suas tentativas falhas de acertar-lhe os tiros. Era patético; pessoas patéticas, com vidas patéticas e destinos ainda mais patéticos.

Ela parou em um cruzamento, poucos metros do chão e braços cruzados, encarando todos aqueles vermes de mesma vestimenta. Era isso que eran ao seu ver, vermes imundos que não mereciam sequer as armas que empunhavam e a honra que proclamavam.

Vários tiros foram dados, porém as balas sequer chegavam perto da pele branca feito papel da morena.
Ela fechou os olhos e franziu o cenho, erguendo a mão direita aos céus, direcionando as balas e até mesmos as capsulas que caim sobre o asfalto.

Quando os tiros cessaram, ela abriu os olhos cor de mel, quase amarelos feito gemas e, fechou a mão em um punho. Um som metalico foi ouvido, todas as balas disparadas estavam caindo do céu pesadamente.

Os soldados buscaram abrigo fora das ruas e a garota seguiu seu caminho com um sorriso nos lábios, porem, a verdade era que ela estava amarga por dentro, estava entorpecida e deprimida.

Seu passado a assombrava, pesando em sua mente cada dia mais. Ela não tinha ninguém... Nunca teve.

"Mãos e pés presos à maca de aço e dispositivos conectados ao seu corpo. Diversos cientistas indo e vindo, tocando-a e colhendo amostras.

Ela já havia perdido a conta de quantas vezes havia estado ali.
Talvez aquilo estivesse acontecendo todos os dias, talvez fosse uma rotina. Ou talvez ela houvesse perdido a cabeça.

Ao sair da sala, vestiram-na com o uniforme imundo que um dia teve a cor pastel. Seu numero gravado nas costas e um colar de ferro em volta de seu pescoço que emanava uma luz azul.

Estava cansada daqueles corredores escuros e daquelas torturas. Estava de saco cheio daquelas vozes, dos gritos, daquelas sombras que a visitavam toda noite em sua cela; e da paralisia de seu corpo praticamente todo o tempo.
Era como um coma, talvez até como os rápidos segundos antes da morte, num loop infinito como um disco arranhado.

Ela tinha certeza que morreria ali, sangraria até a morte, por entre aqueles corredores escuros e sua fria cela.

-Por favor meu deus, tende misericórdia de minha alma...- a morena ouvia atraves de todos os outros choros, lamurias da cela ao lado.

Ela rastejou do canto em que estava encolhida até mais próximo da parede com uma passagem de rato rente ao chão.

Ela soltou um riso sem humor com a testa apoiada na parede, negando com a cabeça.

-Ele não vai te ouvir...- disse rindo de escárnio.

-Thomas?- a voz feminina do outro lado tornou-se mais proxima da parede.- Thomas é você? Não diga isso Thomas, deus vai nos salvar, eu sei que vai!

-Deus não vai salvar ninguém. Todos estamos condenados a pagar o preço! E pela lei deles, nós iremos pagar com nosso sangue...- ela respirou fundo sentindo o odio estremecer seu corpo e gritou.- Vamos todos morrer aqui, neste inferno!

A porta de sua cela foi aberta. Eles a levaram para a sala vermelha, onde apanhou até perder a consciencia.

-Vamos morrer aqui...- foi a ultima coisa que murmurou antes de desmaiar sobre seu proprio sangue."

A garota sentiu um forte impacto contra seu rosto, era um galho de pinheiro, então ela veio ao chão.
Confusa e sem reconhecer o lugar onde estava, Thomas levantou do gramado coberto de folhas e pinhas, subindo na tampa de bueiro novamente.
Flutuando acima das arvores, olhando em volta.

Ela encarou as marcas gravadas em seu braço, aquelas que não lhe deixavam esquecer de onde veio e pra onde tem que ir.

Ela havia ficado absorta em suas lembranças e talvez tenha se perdido de seu caminho. Mas isso não importava tanto assim, afinal, ela sequer tinha para onde ir ou voltar, então decidiu seguir em frente por entre a pequena floresta.


¿CONTINUA??


Notas Finais


Bem... Não foi nada muito esclarecedor, mas eu apenas queria dar uma ideia dos personagens principais.

See you in next time. Peace.


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