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História Jasper - Did you forget?


Escrita por: stonedroleplay

Notas do Autor


Hehe, fotenha do Tylerzinho porque sim!

Até as notas finais.

Desculpem os erros e boa leitura.

Capítulo 4 - Did you forget?


Fanfic / Fanfiction Jasper - Did you forget?

03:00 PM - Washington, DC

A loira de olhos vibrantes, olhava em volta a procura da ruiva. Pisando forte na terra seca com seus coturnos, ela sentia o sol esquentar sua pele atraves do uniforme com um enorme emblema no peito, "AE92", e seu numero nas costas.
Ela estava feliz por saber que estava certa, mas não teve a oportunidade de esfregar isso na cara do presidente.

Ela conhecia Tyler muito bem, sabia que ele não iria deixar passar em branco tudo o que ele próprio e seu povo sofreram.

-Black?!- ela ouviu a voz doce no meio dos soldados e se virou, procurando a menor.- Black?!

-Debby...- murmurou revirando os olhos ao ver a menos chamando-a pelo sobrenome. Mas então sorriu por encontra-la finalmente.- Onde estava? Logo vamos marchar para Ohio, não quero que se distancie de mim.

-Jenna, eu já sou bem crescidinha, não acha?!- perguntou retóricamente.- Você esta assim por causa do Tyler, não é?! Eu sei que sim.- ela disse e ambas caminharam para a linha de frente.

-Debby... As vezes essa sua esperteza me irrita.- disse a loira rindo e a menor sorriu envergonhada.- Mas sério, você não está nem um pouquinho desconfortavel em saber que estamos indo atacar o Josh? Quer dizer, tudo aquilo que vocês passaram, simplesmente não te incomoda?

-Jenna... Eu amei Josh por muito tempo, me doeu tudo o que ele me fez e tudo o que eu tive que fazer, mas eu aprendi a superar, eu não podia deixar aquilo me afundar, quem iria cuidar de você se eu me fosse?- btincou e a loira não conteve um riso.

-Não sei se iriei superar o Tyler... Não sou forte como você, Debby...- disse ela cabisbaixa e a ruiva segurou seu rosto, acariciando suas bochechas com os polegares. A menor colou suas testas e fechou os olhos sussurrando.

-Sim você é... A mais forte que eu já conheci... E não estou falando só na porrada...- então ela depositou um rápido selinho nos lábios de Jenna e sorriu.- Vai ficar tudo bem...

Elas se afastaram sorrindo e tomaram postura, esperando a ordem para iniciarem o ataque.

Jenna sentia seu coração apertar, ela não acreditava que era forte como Debby lhe dizia. Esse era seu medo.
Ela temia que a fraqueza em sua mente dominasse a força em seus punhos, fazendo com que ela se tornasse um mostro, assim como todos os outros mutantes.
Sim, era isso que eram para ela, monstros, e ela não iria aceitar, jamais iria adimitir ser um deles, jamais.

04:45 PM - Odesa, Texas.

A garota caminhava pelo deserto calmamente, se aproximando da pequena base texana do AE92.

Ela sentia a repulsa daquele lugar e daquelas pessoas mais do que por qualquer outro. Mesmo antes dos mutantes se tornarem essa "ameaça" que os religiosos alegam que são ou, os monstros que o governo e a midia criaram, aquelas pessoas já eram crueis e tomadas pelo odio. E no caso daquele lugar, tomadas pelo racismo.

Para Thomas, as pessoas se tornaram apenas vermes piores ao passar dos anos.

Alguns soldados que guardavam a porta tomaram suas armas em mãos quando a garota com um robe floral esvoaçante e roupas pretas se aproximou.

Eles viram em seu braço esquerdo a marcação que apenas aqueles que passaram pelos campos de concentração americanos, possuiam.

Eles apontaram as armas de grosso calibre na direção dela que continuava se aproximando, porem, agora sorrindo.

Thomas desmontou as armas dos soldados e jogou-as longe apenas com a mente. O alarme soou e ela, mais uma vez usando de sua telecinese, arrancou o arame farpado por cima dos muros e enrolou-os nos soldados, apertando até que atravessasse seus uniformes e faze-los sangrar até a morte.

Ela arrancou as portas, caminhando calmamente pelo local. Ela era imparavel, inatingivel.

Caminhando calmamente pelo corredor que dava para outros corredores com celas.
Os gritos... Aqueles sons, aquele cheiro de sangue e fezes percorriam pela mente de Thomas, e por cada porta que passava, todas as trancas eram abertas.

No final do corredor haviam dois elevadores e de um deles se arrastava pelo chão um rastro de sangue. Sangue do seu sangue, seu povo. Aquilo queimou o odio dentro dela como querosene.

As portas do outro elevador se abriram e ela adentrou o mesmo, subindo para o ultimo andar, onde o general de dez estrelas fica atras da mesa com o cu na mão.

Ao sair do elevador, ela é pega de surpresa por uma outra garota com facas em mãos. A soldado conseguiu cravar ums das facas no estomago de Thomas, mas teve a própria outra faca cravada em sua cabeça.

A morena, aos tropeços chegou na sala do general. Ele a observava com um semblante calmo e frio. Era como se não estivesse com medo.

Ela, com a mão proxima da faca que não teria coragem de tirar sozinha, não antes de matar o homem a sua frente.

Ela puxou uma cadeira, virando-a e se sentou, como quem monta, debruçada na parte de tras da cadeira.
Ela estava cançada, numca usara seu poder tanto assim de uma unica vez, sem pausas.

O homem se debruçou sobre a mesa e sorriu de escárnio cruzando as mãos.
Ele a olhava fixamente e ela tentava se manter firme, desmonstrando tanta frieza como ele, mas o odio ardia em seu corpo, queimando em cada celula, cada gota de sangue e suor que escorria de seu corpo.

-Sabe que eu vou te matar, não é?!- ela perguntou calmamente. Ele soltou um riso debochado.

-Afinal, é isso que vocês fazem, não é? Vocês não merecem nada além do que recebem aqui e nos outros campos de concentração. Vermes, é isso que são! Todos vocês vão queimar até não restar mais nenhum!! Monstros malditos!!- ela ria enquanto ele gritava, perdendo totalmente a calma e revelando o bichinho assustado que era.

-Você é patético. Parece que depois da sua falha tentiva de exterminar os seus próprios, com suas organizações capegas de nazismo e racismo...- ela dizia com desdém.- Vocês são pessimos em ser os vilões.- ela riu sem humor, causando confusão no homem de bigodes.- Mas para seu azar, eu sei exatamente como ser cruel.- ela disse num tom baixo enquanto se levantava e erguia o homem pelo colarinho usando a mente.

Ela sorriu maleficamente e caminhou, arrastando-o, para o subsolo, onde as torturas aconteciam até pouco antes dela chegar.

08:30 PM - Columbus, Ohio

Tyler decidiu que permaneceriam mais uma noite em Ohio. A verdade é que ele não estava pronto para dizer adeus à sua cidade natal.

Ele caminhava se teleportando pelas ruinas que um dia fora a rua onde sua casa ficava, a rua de sua infancia. Aquilo lhe trazia certa nostalgia e tristeza.

Ele parou em frente a uma das pilhas de escombros e poeira. O silencio banhava a noite como a neve que começara a cair suavemente dos céus.

Tyler sentiu sua cintura ser envolvida num abraço repentino e quieto. O menor apoiou o queixo no ombro do moreno. O maior segurou os braços de Josh, sentindo um pequeno sorriso brotar em seus labios.

-Você fica invisivel, isso não deveria impedir que você fizesse barulho... Nem vi você chegar.- comentou o moreno soltando um riso.

-Tyler, eu vim junto com você... Nós conversamos no caminho, não se lembra?- perguntou Josh rindo confuso. O maior virou o rosto, encarando o de cabelo cor de rosa, com o cenho franzido em pura confusão.

-O que? Não... Eu... Eu vim sozinho.- murmurou voltando a olhar o entulho a sua frente. Josh o encarou, inconscientemente preocupado.

-Tyler... Tinha um esquilo no caminho, lembra? Você tentou alimentar ele mas ele correu na minha direção e rosnou para mim... Lembra? Nós estavamos conversando sobre aquilo que você disse no farol...- aos poucos sua expressão tornou-se triste.

Eles se separaram e Tyler olhava para Josh incrédulo, não conseguia acreditar naquilo.

Então ele sentiu sua cabeça doer, levando a mão até a lateral de seu rosto.

-Tyler...? Tyler, você ta bem?! Tyler?!- a voz de Josh ficou cada vez mais distante, ele ouvia apenas um zumbido. Ele se sentia tonto, perdendo o equilibrio. Tudo estava escuro e zunindo, então ele apagou e veio ao chão.

03:45 AM - Columbus, Ohio

Ela estava exausta e coberta em sangue, que de misturava com o seu próprio. Ela veio ao chão, tudo rodava e ela estava perdendo a consciencia.
Um filete de sangue escorria de seu nariz e sua cabeça latejava.

Ela rastejou alguns metros, se aproximando da avenida, onde haviam luzes e mutantes mais ao fundo.

Ela esticou a mão, usando suas ultimas forças e sangrando mais pelo nariz, e fez o poste de luz entortar, iluminando seu corpo empoieirado com as areias do Texas. Então ela apagou, já sem forças sequer para manter sua mente.

O pequeno grupo de jovens mutantes que estavam ali proximos, notaram a morena e correram em sua direção.

-Acha uma boa ideia, Abbie?- perguntou o maior e a ruiva revirou os olhos, virando o corpo da garota de barriga para cima e verificando seu pulso.

-Cale a boca Jordan. Rapido, Zack, preciso que vá verificar se a sala de enfermagem ta liberada.- o moreno assentiu e em poucos minutos ele voltou, dando a resposta positiva.- Ok, rapido, temos que leva-la logo.

-Espera, nem sabemos se ela é confiavel! Só porque é mutante não significa que somos a Madre Teresa!! Ela pode ser enviada do AE92, pode ser como... Vocês sabem.- disse Ashley

- Não dá tempo, ela tá morrendo!- Abbie rangeu os dentes.- Jordan, me ajuda a carrega-la.

Relutantes os jovens aceitaram ajudar a menor e levaram a morena até a enfermaria. Para surpresa de todos, exceto Zack, Josh estava lá, junto com Tyler, que dormia tranquilamente.

-Ai meu deus, o que aconteceu com ele?!- perguntou a irmã de Tyler, Madson, se aproximando de sua maca e colocando a mão em sua testa, afastando os curtos cabelos de sua testa.

-Ele... Ele ta bem, só desmaiou.- disse Josh abraçando o próprio corpo.- Estava muito cansado... Só isso.

A garota se tranquilizou ao ouvir aquilo, dando um beijo na testa do irmão.
-Todos estamos..

Josh observou a garota na maca do outro lado da sala, pouco antes da médica loira fechar a cortina, a cirurgia ocorreria ali mesmo. Isso soava um pouco precario, mas era o que eles tinham no momento. Josh sentia que já havia visto aquela garota, mas seu cérebro estava cansado de mais pars raciocinar corretamente, então ele caiu no sono. Ali ao lado de Tyler, segurando sua mão.




¿CONTINUA?


Notas Finais


Yo yo yo yo
Como estão? Espero que bem.
Antes de tudo, quero deixar registrado meus agradecimentos por todo o incentivo de vocês, dos meus professores de filosofia e sociologia e a mim mesma.
Também agradeço a Abbey, pelo apoio emocional e motivação nesses ultimos dias. Thank you Abbey!!
A proposito, ela tem uma fic no archive, "The painter and the poet", muito boa, deem uma olhada.

Well.... Na real eu não tinha nada para dizer, acho que esqueci.

Stay Alive, my friends!!
See you in next time. Peace!


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