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História Jasper - O Correto é Aceitar¿


Escrita por: stonedroleplay

Notas do Autor


Olar... Atrasei um pouco.
Sorry...
Well.... Altas bad ao som de Biel com batida indie (kkkkkkkkkk), entao nao saiu dos melhores.

Desculpem os erros e boa leitura.

Capítulo 5 - O Correto é Aceitar¿



07:00 AM - Seattle, Washington

A loira andava de um lado para o outro, pisando forte, enquanto a ruiva tentava convence-la a se acalmar. Mas ela parecia um touro bufando. Estava indignada por ter sido desviada da missão e que toda a rota do ataque mudara.

-Jenna, por favor... Tente se acalmar, pense pelo lado positivo, você não teve de encontrar com ele... Conseguimos recuperar algumas cidades...- ela dizia num tom um tanto infantil.

-Debby!- a loira gritou esmurrando a parede, tornando a falar em seu tom habitual.- Debby, eu sei que quer ajudar, mas por favor, me deixe sozinha... Eu preciso ficar sozinha.

A ruiva fitou os pés, mantendo um sorriso de canto, soltando um riso nasal e abraçando o próprio corpo.

-Jenna... Não fica assim...- murmurou num tom triste.- Vai dar tudo certo...

A loira suspirou, com a mão sobre os olhos tentando se acalmar. Ela se virou, caminhando até a menor e puxando-a para um abraço, apoiando o queixo no topo de sua cabeça e afagando seus cabelos. Ela fechou os olhos e sentiu os braços da ruiva envolverem sua cintura.

-Me desculpe, eu não queria ter gritado.- murmurou e depositou um beijo na testa da menor.- Você merecia uma amiga melhor, Debby... Não alguém como eu... Eu apenas destruo tudo.- sua voz era tremula e ela segurava as lágrimas.

A ruiva levou as mãos até o rosto da loira, encarando os olhos azuis como o céu pela manhã, sorrindo sincera e acariciando as bochechas com seus polegares, ela também tinha lagrimas nos olhos.

-Jenna, Jenna, Jenna...- suspirou sorrindo mais. - Quando vai colocar nessa sua cabecinha que eu não quero um outro alguém na minha vida?!

Ambas riram levemente e a loira desviou o olhar por um momento, sentindo-se envergonhada.

-Você é incrivel, Jen! Não perca seu tempo com inseguranças e ressentimentos.- ela disse e puxou a loira para um beijo.

Jenna desceu as mãos para a cintura de Debby, instintivamente, enquanto recuava levemente a cabeça. Sua mente dizia não mas seu corpo gritava um enorme sim. Seu corpo ardia formigava. Ela correspondeu brevemente o beijo mas logo o parou, afastando-se da ruiva, que estava vermelha como um tomate e com um semblante espantado.

A garota de olhos azuis vibrantes tinha o cenho franzido, buscando por palavras num tom de indignação, mas sua mente estava nublada, ela apenas desejava mais.

-Je-Jenna e-e-eu... E-eu...- antes que a menor pudesse terminar suas desculpas, a loira puxou-a pela nuca, iniciando um beijo cheio de desejo. O desejo reprimido de ambas.

A ruiva entreabriu a boca e elas intensificaram o beijo. Jenna caminhou, empurrando Debby contra a primeira coisa que as fizesse parar. A ruiva sentou-se sobre a escrivaninha e a maior jogou todos os papeis e outros trecos para o chão.

Beijando o pescoço da ruiva, a garota de olhos azuis sentia seu corpo queimar.
-Isso me parece tão... Errado...- murmurou contra a pele de Debby, que acariciava seus cabelos curtos.- Mas se quer saber...- ela ergueu o corpo para encarar a garota abaixo de si.- Eu adorei...- ela sussurrou sorrindo numa mescla de malicia e inocencia, fazendo a menor sorrir também.

Jenna tirou a regata branca da ruiva e em seguida sua jaqueta e sua própria regata. Ambas ficando apenas com as partes debaixo de seus uniformes.

A loira deslizou a lingua pelo peito de Debby, até a marcação que ela possuia, sus numeração, "3603", depositando um beijo no local.

Ela deixou uma trilha de beijos até o sutiã da ruiva, mantendo os olhares fixos, Jenna tirou a peça branca rendada e colocou-a de lado, deslizando a lingua pelo seio de Debby, que mordeu o lábio, abafando um gemido.

A loira fez uma pausa nos toques e fitou a porta rapidamente, caminhando rapidamente até ela e trancando-a.

Ela voltou sorrindo e tirando seu próprio sutiã e ambas voltaram a se beijar, deslizando as mãos quentes pela bunda e as coxas da menor, apertando cada canto. Enquando a ruiva percorria suas mãos frias pelas costas da loira, arranhando-a e deslizando-as para os cabelos da nuca. Ela gemia levemente ao sentir a lingua quente de Jenna em seu corpo.

A loira olhou de relance para o lado da janela e parou os toques, novamente, para olhar mais atentamente.

A agua que estava em uma jarra e um copo estava subindo, flutuando pela sala, tornando em formas abstratas. A loira olhou para a ruiva soltando um riso nasal.

-Debby... Isso é lindo!!- disse vendo a expressão surpresa no rosto da outra.

-Nem eu sabia que podia fazer isso, quer dizer, eu nem queria estar fazendo isso...- murmurou sorrindo.- Acho que foi meu inconsciente em resposta aos seus toques.

-Se foi... Eu quero ver o que mais pode fazer...- sussurrou a loira, contra o ouvido da ruiva, mordiscando o lobulo de sua orelha.

09:30 AM - Washington, DC
Base da AE92

O homem ruivo cheio de sardas e um oculos que teimava em escorregar até a ponta de seu nariz, caminhava com a pasta nos braços, seguido pela garota menor, trajando o famigerado sobretudo caramelo ela observava todos os detalhes do caminho por onde era guiada.

-Não precisa ficar nervosa ou timida. Eles querem muito a sua confirmação, então, não leve em consideração qualquer intimidação que eles lhe dirigirem.- voltou a falar o rapaz tagarela. Ela revirou os olhos suspirando, até que ele para e abre a porta para ela, assim que a menor entra a porta é fechada.

A mesa oval, rodeada por engravatados fez silencio quando a porta se fechou e todos os homens tornaram em sua postura. O mais alto na cadeira central sorriu com maldade e cruzou as pernas, apoiando o cotovelo na mesa.

-Senhorita Aoki.- iniciou e todos os outros se sentaram.- É um prazer, enfim, conhece-la. Sente-se por favor.- ele pediu num tom autoritário e ela assim o fez com uma expressão enorme de desinteresse.

-Poupe me do seu papinho furado e bajulação, eu já sei porque estou aqui e o que quer. Sei que todos eles são apenas inutsis ocupando espaço e meu papo é com você.- falou levemente irritada, se apoiando com os cotovelos à mesa e as mãos entrelaçadas no queixo.- Eu não vou aceitar essa porcaria de trato, não sou o mostro certo para isso, muito obrigada.- finalizou se levantando e rumando a porta. O homem de mais alta patente sorriu sadico.

-Espere! Veja só... Seu poder é incrivel, me poupou uma longa e chata história.- disse e ela parou, segurando a maçaneta, suspirando e jogando uma pequena mecha da pequenina franja sobre sua testa.- Como bem sabe, não lhe queremos como uma simples soldado, não à quero no campo, mas sim na linha inimiga. Infiltrada como-

-Um rato abaixo do assoalho, blah blah blah...- ela o cortou e se virou para a mesa, lendo suas mentes.- Por que acha que eu aceitaria dinheiro em troca? Não entendeu que não quero fazer parte deste genocídio?-alterou a voz mas logo abaixou o tom, sentindo perigo no desenrolar desta discussão.- Eu já causei mortes demais.

-Aí está, não precisará matar, a menos que seja realmente necessário. Queremos informações, apenas isso.- disse tentando convence-la de todas as formas, mas aquele sorriso continuava em seus lábios e seu olhar fixo nos olhos castanhos dela tornava tudo mais intimidador.

-Já disse que...- ela gritaria um terrivel não, mas o que viu na mente dele foi terrivel de mais, então ela suspirou e abaixou a cabeça, se odiando por isso.- Vou pensar.- disse por fim, olhando nos olhos profundos do homem que mantinha o sorriso porem, agora com um ar de vitoria.

-Bom.- disse ele se levantando e caminhando até ela para cumprimenta-la e abrir a porta.- Estaremos aguardando sua resposta, não pense tanto, aceitar é o correto a se fazer.- ele disse num tom baixo e vibrante. Era bem mais alto e sinistro de perto. Ela forçou um sorriso de canto e ele lhe abriu a porta.

Ela saiu da sala, sentindo-se mais leve ao se distanciar daquele homem e sua mente conturbada cheia de pensamentos sordidos.

-Não acredito que vamos fazer isso mesmo...- sussurrou para sua mente e seus amigos imaginarios.- Você viu o que eu vi, dentro da mente dele? Foi tão horrivel... Não quero fazer parte disso, mas não posso me submeter aquilo por pessoas que não são nada minhas, pessoas irrelevantes que não me importam nem um pouco.- ela fez uma pausa para ouvir o que seu amigo dizia, entrando no elevador onde uma secretaria de idade avançada organizava sua papelada, dando um sorriso ao ver a jovem moça de roupas estranhas.- Aquilo foi tão nojento... Tão inescrupoloso... Como ele sequer se sentiu mal por comandar tudo aquilo Akashi... Todo aquele sangue e morte.- disse baixo fitando os pés.

-O que disse?- a mulher grisalha ajeitou os oculos, olhando confusa para a garota, mas antes que a morena tivesse tempo de inventar qualquer desculpa, o elevador chegou ao terreo. Ela saiu apressada, deixando a mulher mais confusa ainda.- Jovens, huh.

-Preciso esfriar a cabeça.- ela disse cansada, saindo do prédio. Ao ouvir o amigo ela soltou um riso.- Sim, nós precisamos. Mal chegamos e já queremos ir embora, não é? Também sinto falta do Japão.- ela fez uma pausa pensando para onde iriam almoçar.- Que tal esse restaurante japones que a moça ruiva jantou noite passada?- sugeriu ao ver os pensamentos da tal moça. Ela sorriu ao amigo concordar e rumou para o estabelecimento.

Chegando no local, ela adorou, sentiu-se em casa novamente. Escolheu uma mesa e aguardou a atendente voltar com seu pedido.

-Você viu? Não somos os unicos a fazer parte desse circo.- disse para Akashi.- A tal, soldado Black e a soldado Ryan também são mutantes. Infelizmente, poderes muito temperamentais, pricipalmente a Black. A super-força tem uma ligação direta com os sentimentos...- comentou pensando nas duas moças.- Mas controlar a agua não é nada muito fácil... Na verdade é algo bem intenso.

A japonesa trajada em tons de vermelho, chegou com a bandeija transada e delicada na altura de um restaurante japônes de qualidade.

-Eu vi algo vago sobre os líderes do Clique, aquela resistencia mutante falida. Eu li algo sobre o contra-ataque deles em um arquivo no caminho para a reunião.- ela fez uma pausa, saboreando a comida que ela tanto gosta.- Parece que um deles se chama Tyler. O vice-presidente realmente odeia o rapaz... As memorias que eu vi, foram meio que... O próprio vice torturando o rapaz...- disse estremecendo o corpo levemente.- Era bem triste... Eu vi como as marcações acontecem, atraves da mente de um dos outros engravatados. São um tipo de tatuagem, sei lá... Mas parece que machuca mais.- ela fez uma pausa se lembrando de tudo o que viu na mente daqueles homens naquela sala.- Havia um europeu lá... Parisiense, que não parava de pensar numa garota estranha que possui telecinese.- ela soltou um riso limpando os labios com guardanapos e deixando o dinheiro sobre a mesa, saindo do local.- O nome dela é Thomas. Foi outra e sofreu igual um cachorro sarnento quando foi pega pelo AE92, se não me engano, ficou no mesmo campo de concentração que Tyler... É, tem razão... Precisamos descançar um pouco.- murmurou olhando em volta.- Esse hotel Bubble parece bom.- disse ao ler a mente de um rapaz que passava apressado.- Gostei das paredes, vai ser esse mesmo.

Ela soltou um riso com a piada feita pelo amigo e rumou para o tal hotel.



07:30 PM - Columbus, Ohio

"QUEIME, QUEIME, QUEIME, VOCÊ VAI QUEIMAR ATÉ A MORTE!!!- a voz gritava e ela sentia sua pele queimar e as chamas preencherem seus pulmões."

Então a morena abriu os olhos espantada e suando, seu coração batia forte e rapidamente, de forma descompensada. Ela olhou em volta, paredes cor pastel e cheiro de soro e comprimidos no ar.

Sua cabeça doia levemente e seu corpo estava pesado. Do outro lado da sala ela viu um rapaz sentado numa maca como a sua, vestindo uma camiseta. Em seu braço as mesmas marcas que ela, e inconscientimente, ela se tranquilizou levemente por saber onde estava.

Ele terninou de se vestir e olhou para ela, deu um curto sorriso de canto e saiu da sala, voltando logo em seguida, junto com um outro rapaz de cabelo rosa coberto por um boné. Ambos pararam ao lado de sua maca, buscando pelas palavras.

-Você sabe por que esta aqui?- perguntou o mais alto.

-Mas é claro, foi por isso que eu vim.- murmurou com a voz arrastada a morena.

-E por que veio?- perguntou, ainda o moreno.

-Quem é você?- o de cabelo rosa perguntou. Mais curioso que nunca, ele sabia de onde havia visto a garota, a questão era se ela se lembraria dele.

-Thomas Jasper... Procuro por um propósito e acho que posso achar o começo dele aqui.- murmurou e sorriu, vendo os rapazes se entreolharem curiosos.

-Conte-nos mais sobre você, Thomas.




¿CONTINUA?


Notas Finais


Por hoje eh so crianças.
Espero que tenham curtido.

See you in next time. Peace.
~Stay Alive~


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