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História Jealousy - One on one


Escrita por: MissBubbaloo

Notas do Autor


Gostaria de pedir perdão pra Juliet Marillier, porque ela já declarou que não gosta de fanfics das obras dela, mas não pude controlar meus sentimentos e acabou que escrevi isso aqui.

Antes de mais nada, essa fic se passa no começo de Herdeiro de Sevenwaters (livro 4) e, se alguém ainda não leu a saga ou está em algum dos livros anteriores, há spoilers. Se alguém já leu os próximos livros, pfvr não me contem se há algo errado porque ainda não os li, não chegaram aqui ainda.

Para quem não leu os livros: não vou dar mais spoiler do que já tem na fic em si, só vou apresentar as pronúncias de alguns nomes, coisa que a autora dos livros fez no início de cada volume.
Sean (xan), Aisling (ax-ling), Cathal (ka-hal), Clodagh (clóda)

Para quem leu os livros: meus sentimentos por Johnny x Cathal estavam muito fortes no começo do livro, tanto que a ideia inicial era uma fic deles, mas desenrolou-se a história e descobri que nasci para shippar Johnny x Gareth, mas não consegui me desapegar totalmente do primeiro shipp então cá está o resultado.

Se alguém realmente ler, espero que goste.

P.S.: coloquei Johnny como mais velho que Gareth, porém não lembro exatamente se ele é mesmo mais novo (não lembro sequer de ter isso mencionado), então por favor perdoem se eu errei nesse detalhe

Capítulo 1 - One on one


Gareth nunca foi uma pessoa ciumenta de todo, não o era antes de ir para Inis Eala, não o era quando se viu apaixonado por Johnny e muito menos quando começou a namorar com o rapaz. Não sentia – em geral – ciúmes do filho do Chefe primeiro porque o treinamento que recebera o ajudou a controlar as emoções e pensar com clareza (“manter a mente tranquila é a melhor arma” como dizia o filho da profecia) de forma a não se deixar levar por sentimentos como ciúmes ou raiva; segundo porque, desde o início, o relacionamento com Johnny vivia sob a possibilidade de acabar, afinal Lorde Sean não tinha filhos homens, fazendo do sobrinho o herdeiro de Sevenwaters, o que provavelmente demandaria casamento para ter herdeiros; e terceiro porque sabia muito bem que Johnny o amava e que poderia até ter toda a pose galante, mas era com ele que namorava e não com qualquer outra pessoa.

Isso no geral, mas às vezes esse sentimento pernicioso o invadia de tal forma violenta e inesperada que não havia muito o que se fazer, especialmente quando havia Cathal no meio.

Gareth sentia um misto de frustração, raiva de si próprio e ciúmes a cada vez que Johnny dava mais atenção a Cathal do que o esperado, mesmo sabendo que não havia segundas intenções e geralmente era por razões estratégicas. No entanto, nem toda a consciência do mundo conseguia apagar da sua cabeça que Johnny e Cathal já foram algo, que foi a boca de Cathal que Johnny beijou pela primeira vez em algum canto afastado da ilha. E, mesmo que seu namorado garantisse – e Johnny nunca mentia – que não tinha nada com o outro, o ciúme o dominava e chutava para longe todo o pensamento racional.

No entanto, lá estava Gareth tentando disfarçar a onda do sentimento indesejado enquanto assistia à sessão de combate entre Johnny e Cathal. Ele próprio tinha proposto aquele treinamento porque, como bom conciliador que era, viu que estava acontecendo algum tipo de conflito entre Cathal e Aidan e, também conhecendo o histórico dos quase irmãos de se engalfinharem por qualquer coisa, achou que seria uma boa oportunidade para fazer os dois resolverem o problema (ou apenas colocar toda a energia para fora em forma de luta).

O que não era esperado era que fosse acabar tudo num duelo entre Johnny e Cathal.

No mesmo instante que Johnny se levantou e falou, na voz controlada de sempre, um simples “agora nós dois, Cathal”, até os burburinhos da plateia em volta deles silenciou aos seus ouvidos. Gareth sabia disfarçar muito bem, é claro, mas era impossível não sentir o sangue ferver dentro do corpo e uma vontade absurda de pegar Johnny pela mão e puxá-lo para si, beijá-lo nos lábios e mostrar para todo mundo ali que eles estavam juntos. Mostrar para Cathal, de uma maneira infantil, que eles estavam juntos.

Gareth sabia que o namorado sentia a força de seu olhar nas costas, mas, ainda que tivesse um autocontrole excelente para batalhas, não conseguia evitar aquela reação e autocontrole não era seu ponto forte naquele tipo de situação. Os dois guerreiros foram para o centro do círculo, sob os olhos atentos da plateia ávida, e, para desespero dos seus sentimentos escondidos, foi um combate corpo-a-corpo.

Johnny fazia aquilo de propósito, só podia.

Sentiu a mão de Sigurd em seu ombro, como a dar apoio – afinal todos em Inis Eala sabiam da natureza do relacionamento dos dois e apenas alguns, incluindo Sigurd, sabiam do passado envolvimento de Johnny e Cathal -, mas não conseguiu realmente sentir algum conforto. Apenas conseguia manter os olhos fixos nos dois homens que combatiam no centro do círculo, os corpos muito mais próximos do que ele gostaria e um excesso de toques que Gareth definitivamente não queria presenciar. Naquele momento, que fossem à merda todas as técnicas e treinamentos, não queria ver as mãos de Cathal no corpo de Johnny daquela forma, mesmo sendo um combate.

Mesmo com milhões de pensamentos passando por sua cabeça e exercendo um autocontrole invejável para não se levantar do lugar e parar de vez com aquilo, sua expressão externa continuava impassível e neutra como sempre. Tentou até sorrir um pouco ao ouvir alguns comentários animados de Mikka e Sigurd sobre as técnicas e tudo mais, mas não era uma expressão muito convincente.

E a mão de Sigurd continuou firme em seu ombro.

 

 

Johnny com certeza perceberia que havia algo errado. Era muito perceptivo com relação a pessoas em geral e ainda mais quando se tratava do namorado, mas Gareth não conseguiu se importar muito com os olhares preocupados que recebera ao longo de todo o dia. A cada vez que os olhos esverdeados o olhavam, lembrava apenas do combate mais cedo e uma onda de irritação – pela situação e por si mesmo – tomava conta, de forma que o fazia se afastar.

Se não fosse pela raiva momentânea que só o fazia se afastar quando outro se aproximava, Gareth lembraria que Johnny não apenas era perceptivo como também era estrategista, haveria uma “emboscada” em algum momento e provavelmente um interrogatório.

Foi um certo alívio que toda a situação aconteceu mais tarde do que cedo, graças à gama de fãs de Johnny e alguma demanda que Lorde Sean teve e que precisou do sobrinho por quase todo o dia. O arquidruida também esteve presente, pelo que Gareth pode ver de relance, então possivelmente era algo relacionado à criança que Lady Aisling carregava no ventre e que poderia impactar diretamente na posição de Johnny como herdeiro de Sevenwaters.

Não era algo que Gareth gostaria de pensar sobre.

A noite já avançava e, como Johnny se retirou junto com os tios logo após o jantar, Gareth tomou apenas um gole a mais de cerveja e foi para o quarto reservado para si (convenientemente junto ao de Johnny e separado do resto da guarda). Pretendia pegar logo no sono e acordar apenas quando o sol batesse na janela, de preferência sem ter que encarar os olhos inquisidores o olhando.

Apressou-se em tirar as roupas do dia-a-dia e manteve-se apenas com um calção folgado e sem blusas, era mais confortável para se dormir e agora, dentro da casa e protegido por fortes muros de pedra, podia se dar ao luxo de ficar mais “vulnerável”. Não havia muitas velas acesas em seu quarto, até porque era lua cheia e a janela ficava em uma posição tal que o brilho prateado cobria praticamente todo o cômodo.

Não teve muito tempo para respirar até que um ruído quase inexistente denunciou a porta sendo aberta. Não precisava olhar para saber quem era, mas ainda assim o fez apenas para ter o prazer de admirar a pele esbranquiçada sendo iluminada pela lua, causando um contraste tentador com a tatuagem que cobria a face.

Johnny não falou nada, mas olhou seu torso nu com tamanha intensidade que podia jurar que sua pele se aquecia por onde a vista do outro passava, voltando à temperatura normal apenas quando os orbes verdes desviaram e o outro fechou a porta atrás de si e passou a chave.

Gareth estava preso.

Tão silenciosamente quanto entrou, Johnny caminhou até a cama e sentou-se na beira do colchão, seu quadril quase encostando-se ao de Gareth numa proximidade que fazia a pele desnuda arrepiar.

- Você pretende me contar o porquê de estar me evitando?

Novamente os olhos o observavam de um jeito que pareciam ler cada pedaço da sua alma, de um jeito que provocava um rebuliço na cabeça e no peito. Não era desconfortável, no entanto, era uma sensação agradável, tentadora até.

- Não estive te evitando, só estava precisando de um tempo para limpar a cabeça. Estaria tudo bem amanhã.

Johnny fez uma expressão que podia ser lida em qualquer canto do mundo como a mais pura descrença. Sabia quando o namorado mentia e geralmente sabia a verdade, mas também gostava de provocar um pouco só para ouvir as palavras saindo da única boca que desejava beijar até o fim da vida.

- Você sabe que eu não tenho absolutamente nada com Cathal, não sabe? O combate de hoje foi somente porque você mesmo sugeriu para resolver as brigas infantis dele com Aidan.

Gareth sabia muito bem que aquilo era uma provocação e que ele cairia porque não sabia se controlar muito bem quando se tratava de Johnny, especialmente quando o ciúme o tomava daquela forma. E tudo isso fazia a situação mais prazerosa para o homem tatuado.

- Você não precisava ter escolhido luta corporal justamente com ele, Johnny. Às vezes acho que faz isso de propósito, sabia? E, se era para resolver a briga dele com Aidan, porque chamou ele para lutar com você? Sentiu falta das mãos dele por acaso?

Uma vez que as palavras saíram de sua boca, Gareth desejou jamais tê-las proferido. Sentiu sua face enrubescer e imediatamente desviou o olhar, por mais que aqueles olhos o prendessem com uma força inexplicável. Sentia-se um idiota por sentir ciúmes mesmo sabendo que não havia qualquer razão para tal, sentia-se idiota por não controlar a língua e mais ainda porque, mesmo depois da expressão de surpresa do outro, pode sentir um riso despontando nos lábios alheios.

- Você me conhece melhor que isso, Gareth. O que eu tive com Cathal ficou no passado e não sinto mais absolutamente nada por ele. Hoje, ele é apenas um guerreiro da minha guarda pessoal, somente um guerreiro muito eficiente no trabalho que faz. Além disso, achei que você fosse perceptivo o suficiente para perceber que ele está completamente perdido de amores por Clodagh e que eu sou completamente apaixonado só por você.

Se Gareth dissesse que seu coração não falhou uma batida naquele momento, estaria mentindo descaradamente. E bem, ele sabia que Johnny o amava ou então jamais teriam a relação que tinham, mas ouvi-lo falar daquela forma era certamente agradável e o fazia derreter-se por dentro. Piegas para alguém que vive da luta e de missões perigosas, mas era a verdade.

Olhou para cima novamente e Johnny estava simplesmente lindo. A lua o iluminava quase por inteiro, fazia os olhos claros brilharem e criava um contraste ainda mais belo entre a pele branca e a tatuagem negra que cobria parte do seu rosto. A marca do corvo certamente era bela. Johnny era belo por inteiro.

Antes que pudesse sequer pensar em algo para dizer, os lábios do outro se juntaram aos seus. Primeiro foi apenas um selar rápido, seguido por outro, e mais outro, e mais outro. Uma das mãos que estava apoiada no colchão subiu para seu torso nu, as pontas dos dedos percorrendo a pele e causando um misto de cócegas e uma sensação extremamente prazerosa que o fazia arrepiar.

Johnny foi o primeiro a aprofundar o beijo – não antes de dar um sorriso de quem sabia que as provocações estavam surtindo efeito -, ao mesmo tempo em que tocava Gareth não mais com aquela delicadeza, mas com mais ousadia. Deixava os dedos pressionarem um pouco mais a pele, sentindo o abdome definido por conta do intenso treinamento, descia os toques mais e mais por cima do blusão, mas sempre desviando do baixo ventre.

Naquele momento, toda a irritação que poderia estar sentindo tinha se dissipado ao primeiro toque da língua do outro na sua. Quando estava a sós com Johnny, quando se tocavam daquela forma e se deixavam ser eles mesmos, não mais o guerreiro e o filho da profecia, Gareth não respondia mais aos comandos racionais. O que importava ali era que seus corpos estivessem tão próximos quanto possível, que os lábios não se afastassem daqueles beijos que demonstravam tudo que sentiam, que as mãos explorassem os corpos.

Gareth levou uma das mãos até a nuca do namorado, puxava-o mais para perto – ainda mais que já estavam de fato – e sorriu entre o beijo quando ouviu um curto gemido. Johnny tinha um fraco por carinho na nuca e Gareth não pensava duas vezes antes de se aproveitar disso.

No entanto, antes que pudesse arrancar mais gemidos, o homem tatuado apartou o beijo com um sorrisinho nos lábios e um fio de saliva conectando as bocas. Bonito demais, lindo demais. A mão de Johnny ainda percorria seu corpo enquanto ele falava, os toques chegavam mais e mais perto de onde deveriam e seu corpo já respondia de uma forma nada discreta, impossível de se disfarçar mesmo com um blusão.

- Hm, parece que alguém já está disposto a conversar. – ainda com um sorriso arteiro, deu uma olhada nada discreta para a ereção no meio de suas pernas – Muito disposto, eu diria.

Fosse qualquer outro tempo anterior, provavelmente Gareth se sentiria envergonhado ao ouvir um comentário tão explicitamente malicioso quanto aquele e provavelmente Johnny não teria coragem de falar – era um rapaz ainda novo, afinal – mas aparentemente chega-se a tal estágio de relacionamento que já não cabe a vergonha. Gareth olhou o outro nos olhos, a expressão quase estampando um desafio.

- Sempre estou disposto quando a conversa é boa.

Johnny riu baixinho, de um jeito que fazia seu rosto parecer muito mais novo, despido daquela pose de chefe que comandava Inis Eala, de um jeito que tinha um semblante bonito. Gareth amava vê-lo daquele jeito.

E provavelmente amava mais ainda quando ele sorria enquanto se levantava e tirava todas as roupas do corpo como se sua vida dependesse disso. Se Gareth já amava o rosto do outro, com aquela tatuagem que contrastava tanto com sua pele, amava ainda mais todo o resto do corpo dele. Amava as tatuagens que desenhavam o resto do seu corpo, que pintavam a pele como uma pintura. Amava como o abdômen era definido graças aos treinos exaustivos que tivera desde novo. Amava as coxas definidas, acostumadas com os exercícios. Amava todas as outras partes -especialmente essas partes -, aquelas que apenas ele poderia ver.

E algumas partes de Johnny pareciam igualmente dispostas a uma “conversa”.

Gareth não fez a mínima questão de disfarçar o olhar malicioso e desejoso, da mesma forma que Johnny também não disfarçou qualquer um de seus desejos quando Gareth despiu-se da única peça de roupa que lhe cobria o corpo.

Johnny andou novamente até a cama, o corpo nu sob a luz da lua que ainda entrava pela janela, os olhos brilhando com desejo. Não voltou para a beira da cama, mas postou-se entre as pernas do outro, com os braços apoiados em cada lado da cabeça de Gareth.

Dessa vez, Gareth foi quem iniciou o beijo, passando as mãos pelo pescoço do outro e arranhando de leve a nuca do jeito que sabia que ele gostava. Do jeito que o fazia gemer no meio do beijo de um jeito que parecia reverberar em cada parte de seus corpos, percorrendo a pele até chegar ao baixo ventre.

Gareth sequer percebeu em que momento daquilo tudo Johnny tinha afastado uma das mãos e começado a masturbar-se tão próximo ao seu corpo que podia sentir em si mesmo parte do prazer que o outro deveria estar sentindo. Num movimento quase involuntário, moveu o quadril para aproximar os corpos ainda mais.

Johnny afastou-se um pouco e, num movimento rápido, cuspiu na mão que usava para se masturbar. Se estivessem em Inis Eala, provavelmente teriam algo melhor que saliva para esse momento, mas em Sevnwaters não se sabia da relação deles e tampouco seria algo bem visto, de forma que não tinham privacidade ou chance de nenhum contato próximo e, por isso, foram completamente desprevenidos. Além do mais, não estavam em Sevenwaters exatamente para diversão.

Por enquanto, aquilo serviria.

Gareth afastou um pouco mais as pernas, o necessário para facilitar as coisas, e foi o suficiente para Johnny prosseguir. O mais velho puxou-o para um beijo novamente, gemendo nos lábios do mais novo quando ele posicionou o pênis em sua entrada, quando penetrou-o devagar. Ambos sabiam o quão doloroso tudo poderia ser sem algum lubrificante, tal como estavam naquele momento, e fazer as coisas com calma era fundamental.

Aos poucos, Johnny começou a se mover dentro do mais velho, num ritmo lento e prazeroso, que fazia Gareth sentir como se ondas de calor (na melhor explicação que conseguia) se espalhassem do seu baixo ventre para o resto do corpo, o fazia arranhar a nuca do outro e arrancar gemidos abafados. O mais novo o beijava no pescoço, tendo cuidado para não deixar marcas, porque não eram apropriadas para guerreiros e muito menos na casa de Lorde Sean.

Num ato de pura provocação, Gareth sorriu de canto e puxou um pouco o outro para que pudesse falar em seu ouvido, sem perder a oportunidade de deixar uma mordiscada no lóbulo que o fez se arrepiar por completo.

- É só isso que você consegue, filho da profecia?

E, se tem algo que Johnny ama, esse algo é um desafio. Ele sorriu de canto, do jeito malicioso que Gareth amava, e moveu-se mais rápido, penetrava-o ritmicamente. O quarto pareceu ficar mais quente, como se as chamadas das velas tivessem saído dos pavios e se abrigado dentro deles, os gemidos contidos pareciam reverberar nas paredes de pedra e transformavam o quarto em uma cacofonia prazerosa.

O ritmo das estocadas aumentava a cada momento, os gemidos ficavam menos espaçados e as peles já se encontravam orvalhadas de suor. Gareth achava que Johnny ficava particularmente bonito daquela forma, as tatuagens pareciam ganhar vida e toda aquela movimentação faziam cada desenho parecer tão vivo quando o homem.

Não demorou muito para que ambos estivessem ofegantes, com gemidos entrecortados que indicavam que estavam chegando ao limite. Gareth amava quando podia ouvir os gemidos graves de Johnny, os que ouvia apenas quando o outro estava muito próximo do orgasmo, o tipo que ele gemia perto de seu ouvido e o fazia quase revirar os olhos e sentir-se perto do orgasmo ele mesmo.

Demorou menos ainda – apenas algumas estocadas a mais – para Johnny chegar de fato ao orgasmo e derramar-se dentro de si, numa sensação quente e prazerosa de tal forma que sequer precisou se masturbar mais que 5 vezes para sujar o abdômen de sêmen.

Johnny deixou-se cair ao lado de Gareth, espremendo os dois no pequeno espaço da cama, o peito subindo e descendo rápido ao que tentava recuperar o fôlego. Ainda assim, puxou o mais velho num abraço meio de lado, apoiando-o em seu peito.

- Isso diminui esse ciúme todo?

Gareth riu baixinho e deu um tapa sem força no peitoral tatuado.

- Sim, por enquanto. 


Notas Finais


Se alguém chegou até aqui, espero que tenha gostado.


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