História Jeff The killer - Convivencia

Eu não sei como sempre havia comida, roupas, luz, água. Jeff não trabalhava, disso eu tinha certeza, e eu nunca via ele voltando de suas saídas com algo que fosse roubado.  A verdade é que havia muita coisa que eu não sabia sobre esse caso.
Apesar de ele parecer mais fraco devido a aparência apática e magra, as feridas dele se curavam com uma rapidez impressionante. Haviam muitos quartos na casa nos quais eu nem me ousava a chegar perto. Se eu olhase para a porta de alguns ele chegava a  rosnar igual um cachorro quando você tenta pegar um osso da boca dele.
A comida dele era magnífica, ele cozinhava extremante bem, mais essa abilidade ele havia adquirido depois do ocorrido com a família  dele, pois pelo oque ele havia me contado ele era só um adolescente normal. A verdade e que alguém cuidava dele, alguém o sustentava e o ensinava. Mais porque essa pessoa faria isso? Oque ela ganharia? Quem era ?
Uma vez me arrisquei a questionar o assunto, ele apenas sorriu e falou " Tem coisas que é melhor você não ficar sabendo." Isso só me deixava mais curiosa.
Ele lia com uma frequência e rapidez impressionante, e apesar de ser pouco mais velho do que eu, seu conhecimento era vasto, em diversos assuntos. Ele me ensinava aquilo que o convia ensinar.
Um dia ele se prendeu em um quarto por mais de semana, saindo apenas a noite para fazer comida, quando saiu  parecia mais calmo e tranquilo, sempre quis saber oque acontecerá naquele quarto.
A verdade e que essa casa era uma bagunça, mais nada comparada a cabeça de Jeff, as vezes ele me observava dormindo e recitava os mais lindos poemas que se possa imaginar, poemas que ne faxum arrepiar, superava todos os classicos existentes, mais logo em seguida amassava todos dizendo ser futilidades.
As vezes ele pegava uma faca e começava a se cortar, e ficava por horas ali, se divertindo. Quando uma veia estourava ele vinha até mim com um bilho no olhar me mostrar o qual legal aquilo era e eu fazia os curativos para que não ficasse serio. Muitas coisas aconteceram enquanto estive naquela casa, coisas boas e ruins, eu acabo não contando elas pois fica parecendo que eu o defendo, que eu não o culpo pelo oque ele fez comigo e com tantas outras pessoas, mais a verdade e que ele era uma pessoa fascinante e bem mais complexo do que você  imagina.
Tinha dias que passávamos horas falando sobre o mundo, as idéias dele eram maravilhosas. Porém tinha dias que ele levava pra casa uma de suas vítimas e ficava torturando-a por horas, até ela morrer. Não se sentia culpado por nada que fazia, nem pelas vidas que tirava.
Em uma de nossas conversas perguntei o porque que ele matava pessoas inoscentes, e ele me disse:
- Todas as pessoas que eu mato, são escolhidas, nao são pessoas aleatórias as quais eu pego em qualquer esquina, eu as acompanho de perto, e descubro tudo sobre ela, a um motivo para serem mortas. A tortura e um bônus, eeu faço porque e divertido a vida de uma pessoa depender somente da sua vontade, te dá uma ideia de como é ser Deus.
Eu não sabia quando tinha acontecido, nem exatamente o porque, mais mesmo com todas as torturas e ameaças que ele havia me feito, uma admiração e paixão creseu dentro de mim. É a verdade é que depois de um tempo, eu não estava mais ta porque eu era forçada, e sim porque eu queria.