História Jeff The killer - Qual é o problema desse cara?

Um cheiro delicioso de comida me despertou do sono. De novo tive um pesadelo, cada vez piores. Ouvi uma música calma vindo de fora do quarto, numa altura perfeira, nem tão alto nem tão baixa, uma melodia que te prendia, mas que ao mesmo tempo me fazia voar para longe. Quase me fez esquecer o inferno onde estava.
Haviam flores brancas e delicadas sobre a cama, do tipo que só havia visto uma fez quando um playboyzinho havia tentado me conquista, achando que me importava com o preço dos presentes que ele me dava, quase faliu a família e não conseguiu me conquistar, mais isso não o impediu de falar pra todo mundo que me tinha em suas mãos.
Junto das flores havia um vestido branco, longo de renda com mangas curtas, do tipo que so se imagina quando lê um bom livro, aquele tipo de roupa que parece tão perfeita que você até dúvida que possa existir. Do lado havia um bilhete.
" Quando acordar tome um banho, relaxe, quero que você fique calma, sei que tenho te deixado tensa esses dias, então considere como um pedido de desculpas.Vista-se com esse vestido, nao consegui nada que pudesse se comparar a sua beleza para comprar, então eu mesmo o fiz para você. Se arrume o melhor que puder, não se preocupe com as correntes, elas não são mais um problema pra você, estavam marcando essa sua delicada pele. Quando acabar me chame, estarei esperando por você."
Olhei para os meus pés, e vi que onde estavam as correntes estava roxo e muito machucados, nao conseguia nem encostar.
Percebi que não estava mais no mesmo quarto, talvez nem na mesma casa.
Tentei abrir a porta mais estavam trancadas, é claro. As janelas, totalmente fechadas, nao passava nem vento e não havia mais  nenhuma possibilidade de saída disponível.
Sem muitas opções do que fazer, atendi ao pedido e fui para o banheiro tomar banho, afinal fazia dias que não me lavava. Foi mais dolorido do que relaxante, havia hematomas por todo o meu corpo.
Vesti o vestido branco, me arrumei com oque havia no banheiro, maquiagem, cremes, perfume...
Me senti  finalmente limpa depois de tanto tempo.
Havia um motivo para eu estar fazendo aquilo, eu iria sair dali, já  estava indo longe demais, eu nem sequer acreditava que alguém estava me procurando, nao era a primeira vez que eu sumia sem avizar...
E se caso eu não conseguisse fugir, morreria tentando.
Chamei o Jeff pela porta com a voz mais calma que consegui passar. No mesmo instante a música parou e a porta foi destrancada. Tudo estava muito bem arrumado, comida bem feita, um cheiro que me fazia sentir avontade.
Ele estava com uma máscara que tampava o seu
"sorriso", e um óculos que tampava o seu olhar penetrante, quase me deiava esquecer oque havia por baixo, quase...
Começamos a comer, o prato sobre a mesa era algo que nunca havia comido, mais era maravilhoso, uma textura delicada, leve te Salgado, o sabor parecia estourar pela minha boca.
Quando a comida acabou Jeff  Se virou para mim e disse.
- Sei que você deve ter muitas perguntas, afinal você está aqui a dias e bem nos falamos direito já que você geralmente está desmaiada, então, pergunte oque quizer, estarei a disposição.
Ali vi uma oportunidade, havia várias perguntas borbulando na minha cabeça, mais uma que quase fugiu da minha garganta foi.
- Porquê eu estou aqui?
- Bem... A alguns meses eu vinha te observando e vendo a sua tristeza, pensei em acabar com ela do jeito mais eficaz que conheço, te matando, mais algo dentro de mim não permitiu. Entre choros reprimidos e cortes no pulso dentro do banheiro, você olhava para o céu, e sorria, um sorriso sincero e descomprimissado, totalmente espontâneo e inocente. Esse seu sorriso me cativaram, e me fizeram seu prisioneiro. Além disso você se mostrava forte, nao temia nada, não se importava com as aparências, você parecia viver da melhor maneira possível. Até que chegou um ponto que eu não conseguia mais aguentar te ver longe de mim. Matei todos aquele que tentaram encostar em você ou que de alguma forma pensaram te prejudicar. Até que enfim decidir te trazer para junto de mim, em um luar que ninguém vai nos encomodar.
-Porque eu fiquei desmaiada durante todos esses dias?
- Digamos que faz muito tempo que eu não tenho um contato civilizado com alguém, passei semanas estudando um corpotamento comum para conseguir me portar corretamente, mais era só  você me olhar que a loucura me dominava, então achei melhor você ficar apagada, pois as cenas que vinham acontecendo naquele lugar eram... Um pouco fortes pra você.
- Você vai me deixar ir embora.
- Nunca.
Meu olho encheu de lágrimas, nao de medo ou de tristeza, e sim de raiva, minha vontade era de socar ele até não poder mais, mas eu tinha que esperar a hora certa, se não perderia aquela chance, é talvez nunca mais conseguisse uma igual.
E durante uma tarde, ele ralmente se portou direito. Depois de algumas mais perguntas ele tirou a máscara e os óculos, creio que por que o deixei confortável. Senti que era hora de colocar meu plano em ação. Peguei escondido martelo de amaçar carne que estava em cima da mesa
Antes que ele visse o abracei e disse:
- Jeff, acho que te julguei mal, depois dessa tarde, percebo que você não é o psicopata que todos dizem que você é. Você é só mais uma vítima desse mundo que tira a inocência dos anjos que Deus nos envia. Acho que a gente pode ter uma vida juntos, de verdade, acho que estou apaixonada por você.
Quando senti seu corpo relaxado e ele me abraçando mais forte, acertei suas costas com toda a força que consegui.
- VOCÊ NÃO VAI ME MANTER PRESA AQUI, VOU TE MATAR COM MINHA PROPIAS MÃOS, AQUI E AGORA!!!
Ele caiu no chão e começou a gemer, peguei o martelo de novo para acerta-lo, mais então ouvi um riso.
- Você não sabe o quanto... o quando me fez feliz agora... achei que iria ter que te matar pois já estava entediado - disse ele ainda sem ar - Achei que tinha errado em relação a você, ja estava pensando que você era só mais uma mimada que espera o Príncipe vim salva-la...  mais  olha só... Você finalmente reagiu...agora eu vejo o porque eu escolhi você.
Fiquei sem reação, ele se levantou e gritou.
- VAMOS, VOCÊ NÃO IA ME MATAR, VEM... ANTES QUE EU ME RECUPERE, PORQUE EU NÃO VOU TER DÓ IGUAL VOCÊ ESTÁ TENDO NÃO.
Atingi ele novamente, ele rolava de rir pela sala enquanto dizia.
" VAMOS, ME MACHUQUE MAIS, AINDA NÃO É O SUFICIENTE PARA ME DERRUBAR, HAHAHAHA."
Aquilo foi me apavorado, quanto mais eu batia, mais ele se divertia, até que chegou um momento que eu ja não tinha forças para machucar ele, e ele parecia gostar, não estava nem um pouco cansado, pelo contrário. Ria cada vez mais, chorava de rir. Me sentei, apavorada com aquela cena, ele sangrava, estava todo roxo, mais não parecia se importar.
De repente ele levanta, me olha com um olhar doentio que me faz arrepiar, lambi o sangue que descia por sua bochecha e diz
- Minha vez.