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História Jessie Roque - Presente, show e hora de voltar


Escrita por: Lady_JR

Capítulo 28 - Presente, show e hora de voltar



Cheguei em casa por volta das 17:30. Entrei na sala mas não tinha niguem, quando ia subir as escadas para ir pro quarto, Carlisle me chamou da cozinha.
- Oi Carlisle. - fui para cozinha e o cuprimentei.
- Você não leva meia hora do Roller até aqui. - falou enquanto descascava um abacaxi.
- Ai me desculpa. É que eu sai, ai lembrei que tinha esquecido minhas baquetas e tive que voltar. Diego foi na casa da Francesca e da que a pouco chega, trouxe a guitarra dele.
- Tudo ótimo. Mas me diga, esses bombons...  você sabe que não se esconde nada de mim.
-Ãh... minha mãe tá ai? Ou saiu sem me levar?
- Saiu com Esme, deve tá quase chegando. Mas você ainda não me respondeu.
- Então... ok. Sabe o Nico? Aquele amigo do Diego, que eu toquei na banda dele da última vez que vim aqui, que estavam precisando de um baterista urgente? - ele fez sinal de sim - Então... - ele me olhou com um sorriso no rosto como se já soubesse o que iria dizer - Antes de ontem eu vi que Ana, a garota que também vai cantar, tava praticamente se jogando encima dele, e você sabe que eu sou chata. Perguntei por que ele não aceitou quando ela o chamou pra sair e me disse que antes precisava de tirar uma garota da cabeça. Ok. Hoje voltei pra pegar as baquetas, ele havia guardado para mim, e junto tirou uma caixinha com um colar e uma de bombom, ai eu pensei "é pra ela", ai descobri que "ela" era eu.
- E você não resistiu aos bombons?
- Eu falei com ele. Se eu não pegasse seria desfeita, e se pegasse tudo estaria aproveitando dele, ou pensaria que eu tinha algum sentimento por ele.
- Mas você não deu esperança pra ele né? Esqueceu que tem o Jacob só pra você?
- Agora ele sabe que namoro. Fiquei com os bombons por causa do meu aniversário atrasado. Tá tudo esclarecido. Vai, pega ai Carlisle. - e ele pegou um, ele também não resiste.
Assim que subi pra tomar banho minha mãe e Esme chegou, guardei a guitarra de Diego no quarto dele, que chegou na hora certa da janta. O que Nico me disse ficaria apenas entre eu, Carlisle e talvez minha mãe, não quero ninguém de ciúmes atrás de mim. Depois fui dormir, vou tocar amanhã.
                                                                                         __________><____________
Ontem foi quarta dia 06. Acordei e ajudei minha mãe dá uma faxina na sala e no quintal, ela diz: "Aqui não é hotel não garota", "Você tá pagando hospedagem?". Não escrevi por que não deu tempo, o dia foi agitado. Me arrumei, com o meu favorito: calças jeans preta, botinha preta, uma camiseta preta e jaqueta rosa por cima (pra quebrar o preto, estava meio frio), e prendi meu cabelo em uma trança "escama de peixe".  Chegamos já estava enchendo, essa é uma das poucas vezes que minha mãe me vê tocar. Dessa vez é diferente do Open, como disse seria apenas bandas ou solos ou duetos de um mesmo país, com músicas de seu pais, que no caso seriam três. Teria votação sim, de 4 juízes, e votação popular. Cantariamos contra pessoas da Argentina, México, Itália, França, Uruguai e Portugal (que é a diversidade dos alunos do On Beat).
Os primeiros a se apresentar foram Violetta e León que fizeram duetos, e segundo fomos nós. Entramos no palco sobre aplausos, o Roller estava tão cheio quanto da última vez, mas agora era mais fácil para mim, já haviamos tocado juntos e não apareci como uma salvação como na banda de Nico e Gastón.
Começamos com algo mais calmo, com um dueto de uma música antiga mas que tinha traduções também para o espanhol: Esse turu, turu, turu aqui dentro/Que faz turu, turu, quando você passa/Meu olhar decora cada movimento/Até seu sorriso me deixa sem graça/
Então, os meninos continuaram com um Rock: Tenho que ser guerreiro todo dia/Porque senão com o tempo a onda passa/E te leva/Eu to de pé, eu tô aqui, eu tenho fé/Eu sei que o que é meu já tá escrito/E ninguém pode apagar/Hoje o céu abriu e o sol apareceu/O tempo até parou quando você chegou.
E para encerrar uma música de autoria de tio Emmett: Pior que o melhor de dois/Melhor do que sofrer depois/Se é isso que me tem o certo/E a moça de sorriso aberto/E agora sei não mais reclama/Pois dores são incapazes/E pobres desses rapazes/Que tentam lhe fazer feliz/Escolha feita, inconsciente/De coração não mais roubado/Homem feliz, mulher carente/A linda rosa perdeu pro cravo. - No final, no ultimo verso, Diego e Federico desceram do palco para uma capela (ou seja, sem instrumentos, só voz)
Como disse, isso foi ontem. Hoje é  meu último dia aqui. Hoje, acordei e depois do café fui encontrar Francesca e Camila na saída do estúdio, ficamos conversando por cerca de uma hora e descobri que hoje é aniversário dela, o único presente que poderia dar era a minha presença, hahahaha, parei de graça. Depois fui ao Roller, atoa mesmo, antes de ir embora. Estava escorada em um dos balcões conversando com Federico quando Diego chegou.
- Priminha, preciso de você. - escorando a mão direita no balcão atrás de mim, meio que me abraçando, ou seja, precisava de um favor.
- Oi Diego, não me vê mais não? - zombou Federico
- E ai, Federico. - e voltou se a mim, esperando uma resposta.
- É sobre oque? - mas continuava me encarando - Francesa? Ela tava na porta do estúdio. - falei
- É eu sei, é por ela mesmo.
- Já sei, esqueceu o aniversário dela, não é? - perguntou Federico
- Não foi bem assim. Mas Jessie você me ajuda ou não?
- Ok, tenho seis horas até meu voo, perai... tenho de devolver essa caneta pra Nico. - ele não estava lá, então passei para o outro lado do balcão, e estiquei até conseguir alcançar o caderno de Nico que estava numa gaveta - Tô quase alcançando. - mas enquanto estava nessa peleja, percebi que Federico comunicava com Diego através de sinais. Alcancei o caderno e voltei pro lugar em que eu estava, vi apenas que Diego fazia aquele gesto de passar o dedo no pescoço, no estilo "te mato".
- Bora? - perguntou Diego com um sorriso forçado no rosto.
- O que é isso? - Diego segurava minha mão e me encara com aquela cara "que isso oque?" e Federico também encarava eu e Diego ao mesmo tempo, do estilo "conta agora", ainda mais que ele já tem o olho naturalmente grande, tava engraçado - Parem de ficar conversando por sinais, Diego, acho que já estou grandinha né?
- Não falei nada - e olhou para Federico - Nada mesmo. Ela te contou que tá namorando Federico?
- Aff... o que eu fiz cara? Posso nem conversar com ela. Gente ciúmenta é foda- e começou a rir convencidamente
- Diego,  o que você tem? Mas enfim, vamos lá fazer esse não sei oque. - e despedi de Federico.
Ao sair do Roller, perguntei.
- Ok, agora fala o que você quer exatamente.
- Sua mãe não vai preocupar, ela sabe que você tá comigo. E... então. Eu esqueci literalmente do aniversário da Francesca. Me dá uma dica do que eu dou para ela?
- Mínima ideia
E me puxou para o shopping mais próximo de lá. Uns dez minutos a pé e chegamos.
- Só tenho uma certeza, de que você não deve dar roupa, nem calçado e nem maquiagem.
- Eu deveria pedir ajuda a Alice, mas ela viria cheia de idéia. Mas então...
- Eu mal conheço Francesca, você convive mais com ela. - percebi que estavamos em frente a uma loja de acessórios - E que tal? - e o mostrei a loja.
- É... - falou sorrindo
- Perai, como tá seu orçamento? Sabe, não to falando para gastar muito não, mas algumas peças ficam rosa se molhar. - mas entramos
Com certeza esse não seriam do tipo que fica rosa quando molha, ai que coisa mais linda. Diego começou a olhar o que mais seria a cara da Fran, tinha vários colares folheados a ouro, mas os da frente era tudo caro.
- Diego, agora você escolhe, mas não se precisa gastar muito, você ainda tá enrolando ela. 
Vi outros colares que eram menores, mas eram mais detalhados e delicados, e o preço mais em conta, entre eles, um que entendi a referencia rapidamente, A Bela e a Fera. O colar era uma miniatura daquela rosa dentro de uma proteção que no filme era de vidro e aparecia na casa da Fera.
- Diego, Fran "entende as referências", tipo por acaso ela gosta do conto A Bela e a Fera?
- Acho que sim. Já escutei ela cantarolando aquela música uma das primeiras do desenho, em que todos cantam "Bonjour", "Bonjour"!!! " Só que em italiano. Mas... e dai?
Então o mostrei o colar, ele gostou e comprou ele. Mas também vi uma seção de brincos, e entre eles visualizei um do Stich por quem me apaixonei. Era um modelo diferente, no qual a cabecinha e os bracinhos ficava na parte da frete da orelha, e o corpinho atrás como tarraxinha, assim parecia que ele estava pendurado na orelha. Meu dinheiro não dava para compra-lo, não era caro, mas vim direto do Roller e estava com uma quantia que dava apenas para uma vitamina. Fui até Diego e o fiz interar meu dinheiro afim de comprar o brinco, tentei fazer cara de boazinha (quem sabe como o gato de botas) e conseguir tocar seu coração.
- É só porque seu aniversário foi semana passada e comemoração que você vai embora hoje. - respondeu ele.
Diego nunca fica zerado, sem dinheiro. Aqui ele divide um apartamento com Federico (somente quando não há ninguem da família aqui, pois quando veem, eles sempre alugam uma casa) e quem paga a mensalidade do estúdio é tio Emmett e tia Rose, a moeda mais usada na Argentina é o Peso e vale menos que o real, assim todo dinheiro em real que ganha  troca tudo por Peso, na Argentina mesmo, para render mais.
Agora, bora pra casa. Tenho de arrumar algumas coisa antes de voltar para o Brasil.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Se alguém tiver afim de saber as músicas foram "Quando Você Passa (Turu Turu)" de Sandy e Junior, "Hoje o Céu Abriu" do Nx Zero e a música "Linda Rosa", mas não a versão da Maria Gadu, mas sim da banda Playmobille (que são os compositores originais da canção)
Até a próxima, só adianto que aconteceu algo grave com Leah
bye, bye...


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