História ✨Joe, o príncipe da magia celestial✨ - Trilha para a busca dos sonhos

Finalmente era a véspera do torneio, não sabia se estava animado ou desesperado, no período de treinamento conheci cada vez mais Aries e suas histórias de guerra, aproveitei e treinei o aumento da eficiência da sua lã na prisão de seus inimigos com a "Teia de lã", como esta já era bem experiente não tinha noção do que poderia ensinar a ela, mesmo que me batesse aquela vontade de devolver a chave dela, eu não conseguiria desonrar Andie mais do que ele estava desonrado.

Como era o dia anterior ao torneio, tive que começar os preparativos para a grande jornada para Crocus; peguei uma bolsa masculina (tendência de moda dequele período), meu chaveiro, o dinheiro da recompensa que guardei por muito tempo sem que meus pais deixassem eu gastar com eles, água, telefone celular, um Urano Grimorius (um livro mundial de magia celestial), roupas, por fim e não menos especial minha capa celestial mágica que herdei de meus antepassados pela minha família.

Meus pais se despediram de mim da porta de casa enquanto corria para a estação de trem com Equelus na maior animação, chegando lá lembrei da carta que recebi dos administradores do torneio, dentro do trem pensei que meus oponentes seriam menos fortes e experientes, lendo a carta fiquei ciente dos possíveis magos que lutariam contra mim, todos seriam da categoria de magos invocadores que é a minha, dos adversários que eram desse mesmo perfil estavam:

•Divine Angel: Elly, descendente da família guardiã de Divine Sky, é a uma maga angelical que possue a magia de invocar anjos através de moedas de ouro que representam o custo do seu tempo de vida percentual.

•Ancestrer Demon: Deimond, um ex-presidiário que foi preso por estrapolar na zuera maléfica e que fugiu várias vezes conselho mágico, este é um mago demoníaco que possue o poder para invocar demônios através de um grande livro mágico composto pelas informações do mundo inferior que a cada folha usada é gasto o percentual de sua integridade mental humana.

•Ninfa: Daphne, conhecida como uma das mais poderosas magas celestiais, seu ponto fraco é limitação à ter chaves de espíritos celestiais aquáticos ou relacionados à água de algum modo, sua família é originária de Japhion (Japão versão alternativa) onde a água o símbolicamente o elemento mais poderoso, pouco se sabe sobre esta à não ser sua sede de vingança.

•Andarilho: Andie, família rica, pai morto, fugitivo, recebeu de herança a chave de Aries, todas suas chaves são ganhadas em lutas, busca todas as doze chaves douradas para abrir o suposto portão que trará seu pai de volta à vida.

  ━━━━━━━❰Crocus❱━━━━━━━━

Ao chegar na cidade real, avistei uma banca de jornal onde li a decisão de meus adversários, seriam Elly, Deimond e Andie, na feira encontrei uma banca com chaves prateadas em promoção, comprei muitas, quase gastei todo meu dinheiro.

Depois de me hospedar no hotel, em meu quarto me preparei para lutar, banhei, troquei de roupas, comi, peguei minhas chaves e fui para o estádio, no corredor do hotel encontrei Elly, ela era uma garota gentil, doce e educada, me pareceu amigável puxar assunto:

—Você deve ser Elly, prazer em conhecer la! –Disse Joe de bom humor.

—Sou sim, prazer e você deve ser Joe.– Disse de maneira respeitosa embora sendo mais velho que ele.

—Está certa, quer que eu te acompanhe até o estádio. –Retribui a formalidade.

—Claro, está nervoso? –Perguntou Elly confiante.

—Estou e você? –Perguntou este suando frio ao lado de sua "inimiga".

—Não, parece divertido conhecer gente nova. –Elly parecia mais focada em fazer amigos do que intimidar.

—Como esse negócio de vender a vida para moedas? –Perguntei receioso com a reação dela mas, curioso.

—Bem, não é exatamente a venda da minha vida mas, sim a troca de energia vital por favores angélicas, eu basicamente troco anos da minha vida para invocar seres divinos pelas moedas, por exemplo, se eu morrer com cem anos no futuro e consigo uma moeda que custa dez anos, ao fazer o contrato ele leva energia vital equivalente à dez anos, me concedendo o poder para invoca lo em todos os dias que o acordo me permitir, portanto me deixando com noventa anos de vida.

—Por que faz isso consigo mesma? Você não sabe com quantos anos morrerá, os seres invocáveis sempre estão envolvidos com o tempo, seus anjos podem saber quando você vai morrer mas, nunca lhe dirão para que você junte mais e mais anjos até você morrer de vez. –Joe gritou com ela de preocupação no meio da rua cheia de pessoas.

—O que acha que estou fazendo? Você acha que não sei as consequências? –Elly também se exaltou.

—Acho que sabe, não troque vida por poder. –Joe se entristeceu.

—Sou o orgulho da minha família, e por quê não seguiria a tradição dela? Sendo que tenho poder o bastante para proteger minha cidade natal– Elly também ficou triste.

—Só porque pode fazer algo, não quer dizer que deva. –Joe disse com tranquilidade.

—Mas, o que seria de mim sem o meu poder? –Esta perguntou com um sorriso para desfarçar seu choro.

Antes que Joe pudesse responder, já haviam chegado no Torneio Tríplice, era como um festival, haviam múltiplos fogos de artifício, confetes e música alta, nunca tinham visto algo assim antes, ao entrarem na arena Joe e Elly se encontraram com os outros magos de sua categoria enquanto tocavam uma música característica em vossa homenagem.

O torneio era lindo, animado e divertido, nada poderia estragar aquele momento à não ser a derrota.