História Jogo da Vida - II Temporada - O desconhecido se revela

Harry:

O que eu devo fazer agora que já sei? Devo chegar la e falar “Liam, eu sei de tudo e agora quero minha filha pra recuperar os quinze anos que perdi ou devo continuar a fingir que não sei de nada?” Cara eu passei quinze anos da minha vida lamentando por duas, duas mortes das pessoas que eram pra ser as mais importantes da mesma, será que ninguém tem pena de mim? Eu sei que eu errei, mas, mas eu quero consertar, quero ter a minha filha comigo, só que como?

- Louis, minha filha não morreu. – a noticia fez com que ele cuspisse toda a água em mim. – Obrigado, da próxima vez me lembre de esperar você terminar de beber algo pra te contar as coisas.

- Como assim ela ta viva? – ele estava tão surpreso quanto eu.

- Acredite, eu fiquei me perguntando isso durante as ultimas horas. – pausei – Tem outra coisa também – o encarei.

- Ai senhor, eu vou acabar morrendo com tanta noticia, meu coração não aguenta isso não em. – ele brincou.

- Sossega essa bunda Louis Tomlinson e me escuta.

- Ta bom, conte senhor Styles.

- Descobri também que ela ta apaixonada pelo Dylan, Louis a história está se repetindo e cara, eles são irmãos.

- Tem certeza Harry? – ele arqueou as sobrancelhas, odeio quando ele faz isso.

- Sim Louis, eu tenho. – bufei

- Então ta, mas lembre - se que a verdade sempre vem à tona no final e o fato de você ter descoberto a Melissa, só prova mais as coisas.

- Louis, eu sei o que eu to fazendo – não, na verdade, eu não sabia.

- Só não estrague esse namoro.

- Eles são irmãos! – alterei meu tom de voz, não posso aceitar isso.

- Não porra! – ele gritou – Eles não são irmãos! Eles são meio irmãos – ele riu, eu ainda te mato.

- Mas não deixam de ser irmãos, seu besta. Eles não podem e não vão ficar juntos.

- Harry vamos ser sinceros né, você sabe muito bem sobre o que eu to falando, então não tem nada que os empeçam de ficar juntos. – claro que tem, tem eu, meus filhos não vão namorar, de jeito nenhum.

Melissa:

“Mel, eu sei que não é apropriado por sms, mas eu não aguento mais esperar, eu sei que você sempre disse que namorar era pros fracos, porém quero que você seja fraca comigo, eu quero ficar velhinho ao seu lado – é cafona falar isso? Que seja. – quero dividir com você meus problemas, minhas alegrias, quero te fazer rir, quero te fazer feliz, eu te amo Melissa, te amo demais, quer namorar comigo?”

Eu surtei, quase morri do core, mas eu aceitei, tenho que confessar que eu tenho medo de ser feliz, porque sempre que eu consigo ser feliz, algo de ruim acontece.

Falando em algo ruim, o carinha dos bilhetes resolveu mostrar a cara e marcou um encontro comigo e eu vo, vou enfrenta – lo. Porém Dylan não sabe de nada ainda, não quero preocupa – lo.

(...)

Aqui estou eu em uma rua deserta, tipo aquelas de filme, sabe? Tipo, aquelas aonde a neblina tampa qualquer coisa, o frio, o silencio assustador e a única luz que havia ali, era a da lua, nada mais.

Quando eu ouvi sua voz, um frio percorreu por toda minha espinha, eu estava com medo, mas minha curiosidade era maior do que tudo, foi por isso que fui parar ali, sim, eu fui louca de ter ido, porém levei um spray de pimenta, no que essa merda ia adiantar? Não sei, mas dava pra enviar a mensagem salva nos rascunhos que ia direto pro Dylan.

Quando eu me deparei com a pessoa, um “eu sabia”, brotou na minha mente, eu não acredito cara, não era possível, eu atendi o celular na frente desse gay, isso é do mal, só pode.

- Matt? – que porra é essa mano?

- Por incrível que pareça, sim – ele riu - É incrivel o que se pode fazer com a tecnologia hoje em dia - ele se referiu a ligação - Eu tinha um cúmplice, por isso você falou ao telefone enquanto estava frente a mim.

- Mas por quê? – perguntei

- Vingança – sua frieza me espantava, dava pra ver a maldade em seus olhos.

- Mas o que eu fiz pra ti?

- Você? – ele pausou – Bom, você não me fez nada, porém sua mãe me fez e quero me vingar e tipo, já que ela ta morta, eu quero matar você. Por causa dela eu perdi o direito de crescer sem um pai. – ele tirou o revolver da cintura.

- Matt, não precisa ser assim, por favor, não faz isso. – eu não, eu não pude controlar, eu estava em pânico já.

- Meu pai não precisava morrer.

- Ele se matou!

- Por causa da vadia da sua mãe!

- Não fala mal minha mãe, ela foi uma guerreira, seu pai que era um monstro. – gritei aos prantos, daí lembrei-me do spray e de repente em um surto de loucura, espirrei em sua cara, peguei meu celular em fui em direção as mensagens do rascunho e enviei, suspirei aliviada depois disso, porém acabei tropeçando – que clichê caralho – e ele me alcançou.

- Por favor, me solta – eu estava suplicando, estava desesperada, mas parecia que nada do que eu fizesse mudaria a idéia dele de me matar.

- Eu não vou te soltar Melissa, não adianta e se correr, eu atiro sem dó e nem um pingo de piedade.

- Acaba logo com isso, não é me matar o que você quer? Então me mata Matt, ninguém vai saber que foi você, me mata! – a essa altura só um milagre me salvaria.

- Não agora, eu gosto de ver o pânico nos seus olhos.

- Você é um psicopata.

- E isso é ruim? – ele riu novamente, oh Deus aonde eu fui me meter?

- Já que eu sei que vou morrer me conte quem é meu pai, por favor – eu precisava saber.

- Seu pai? – ele pausou – Eu poderia te deixar morrer sem saber, porém como sou bonzinho, vou te contar.

- Bonzinho? Você quer me matar e ainda diz que ta sendo bonzinho? – eu nunca senti tanto medo antes, por favor, Deus, por favor, me ajuda. Mãe, mãe se você ta ai, me ajuda, por favor, eu não quero morrer, eu não quero.

- Seu pai nada mais é do que – ele pausou, que filho da mãe. – Harry Styles.

- Você só pode ta brincando – não, não podia ser, quer dizer, se o Harry é meu pai, o Dylan é meu, meu irmão.

- Não é brincadeira, você acabou se apaixonando por seu irmão, ta namorando com ele e agora? Bom, pelo menos você sabe que não tem mais futuro, você vai morrer aqui. Diga adeus Melissa. – eu cai de joelhos e comecei a chorar, suplicar por minha vida, dizem que quando você esta prestes a morrer passa um flashback na sua cabeça, tudo que você fez, deixou de fazer, risos, pessoas, musicas, momentos tristes e felizes, tudo mesmo e lembrei da minha família, do Dylan, oh Dylan, como eu te amo.

- Por favor, não, não faz isso – eu estava sem uma gota de esperança, até que...

Continua...