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História Jogo do pecado - Desespero de uma donzela


Escrita por: ichiotome

Notas do Autor


Boa noite gente!!! Estou trazendo para vocês um capítulo quentinho. Lembrando que este é fofo como o anterior. Espero que gostem. Estou me empenhando na fic graças a vocês. ^-^



Boa Leitura!!

Capítulo 7 - Desespero de uma donzela


Fanfic / Fanfiction Jogo do pecado - Desespero de uma donzela

O dia amanheçe em Ashford, por ainda ser os primeiros raios da manhã, os alunos se encontram recolhidos em seus dormitórios. Emi por se sentir cansada, devido a noite anterior, faz questão de ficar mais um tempo em sua cama ignorando o chamado do despertador. A jovem, não se encontra com sono no momento, mas o seu desejo de permaneçer deitada, é de ficar lembrando cada momento da noite passada. Ser uma falsa noiva, não foi uma má idéia no final das contas. Graças a tal plano articulado por Ikki, pôde ter conheçimento do que está sentindo pelo rapaz. Nesta manhã, se completa seis meses desde a sua chegada no colégio. O tempo passou muito rápido, de vez em quando liga para a mãe, querendo saber como se encontra sua saúde. A matriarca responde com entusiasmo, pois, a ajuda financeira que os rapazes estão contribuindo, está sendo o suficiente para a sua melhora.

Emi queria se sentir feliz por completo nesta manhã, mas a derrota de Ikki na última rodada do jogo, lhe fez ficar um pouco triste. Não culpa-o pelo evento, perder faz parte da vida, pensa ela. Seu namorado de mentira, não deu muita importância com a vitória. Pois, ao ganhar, se levantou da mesa e se retirou do lugar sem dar a mínima atenção. Antes de Okyou levá-la para o dormitório, na volta, Emi perguntou para Heroína alguma informação sobre o rapaz, porém, a resposta que teve foi de que ele é o vencedor.  Sem muita escolha e torçendo para que esses três dias sejam os mais rápidos de sua vida, a jovem fica na espera de algum chamado do "namorado". O celular começa a apitar em sinal de que uma mensagem acaba de chegar. Ao desbloquear o aparelho, Emi fica ciente de que é um chamado dos rapazes, ordenando sua presença no salão do club daqui á dez minutos.

Sem fazer cara de resmungo, Emi se levanta, faz sus higiênes pessoais, veste uma saia florida junto com uma regata, para o encontro com os patrões. Por não haver aula no dia, a jovem torçe para que seja um trabalho bastante desgastante e que não tenha condição de sair com o suposto namorado após o serviço. Sendo pontual como gosta de ser, Emi chega no local na hora marcada, percebendo que os rapazes se encontram a sua espera. 

-Bom dia. -se apresenta a jovem, pondo a bolsa no balcão, se aproximando dos rapazes querendo saber qual será a ordem do dia. -Qual o serviço de hoje?

-Bom dia, moça. -retribui Kent, ligando seu tablet.

-Você está fofa com essa roupa. -comenta Okyou sorrindo para a jovem. O cabeludo ficou arrasado por não ter ganho a partida de cartas. Emi sorri com o seu ato.

A garota fica na espera da ordem. Percebendo que Ikki não se encontra presente, Emi fica preocupada começando a pensar que sua ausência tenha sido causada pela derrota. Notou em seus olhos que o rapaz queria ganhar, achando que sua honrra teria sido afetada. Querendo não mostrar sua tensão, a jovem se senta ao lado de Kent, esperando alguma manifestação dos presentes.

-Sabe, ontem você estava radiante... não quer dizer que você não seja, mas ontem foi diferente. -comenta Okyou, apoiando a cabeça no sofá, direçionando o olhar para o lustre acima. -Pena que nenhum de nós ganhamos...

-Que pena. -comenta Emi repetindo a palavra, em tom de lamentação. No momento, Shin e Toma apareçem no salão, fechando a porta em seguida.Shin como na maioria das vezes, sentou no sofá em silêncio. No caso de Toma, o loiro cumprimenta a todos, principalmente para Emi, sentando em seguida.

-Ué, cadê Ikki? -pergunta Toma virando a cabeça para todos os lados, procurando por alguma pista.

-Assuntos da família. Me disse hoje mais cedo, terá que se ausentar hoje pela manhã. Mas ele disse que poderá dar uma passada no fim da tarde, querer saber como foi a arrecadação do club durante o dia. -responde Kent, achando o que tanto procura em seu tablet. Ajeitando os óculos.

-Então por que estou aqui? Já que o chefe está ausente? -questiona Emi por ainda não saber o por que de sua presença no local.

-As férias estão chegando! -exclama Okyou, deixando a jovem com dúvida.

-O que isso tem haver? -fica sem saber a relação das coisa Emi.

-Tem tudo. -faz questão de responder Kent, virando o tablet para os demais, mostrando uma bela decoração de primavera em um grande jardim repleto de cerejeiras. -As férias estão chegando, como Okyou falou. E com ela, está chegando nosso banquete da primavera. Momento, que abrimos as portas do nosso club para todas as donzelas desfrutarem do aroma adoçicado de nosso chás.

Sabendo que terá de fazer alguma coisa no meio dessa explicação, Emi pergunta qual será seu papel.

-Mas o que eu tenho haver com isso? Com certeza terei que carregar os chás para essas garotas mimadas... -resmunga Emi, cruzandos os braços em forma de desprovação de uma resposta que ainda não tem.

-Não é uma má idéia, mas não será este o seu trabalho. -responde o cabeludo, alisando o seu longo e esverdeado cabelo. -Por isso que te chamamos hoje.

-Você será responsável pela decoração das mesas, das porcelanas e dos talheres. Por ser uma boa empregada durante esses seis meses, depositamos a confiança de que tenha um bom gosto para tais arrumações. Se conseguir nos impressionar, posso diminuir o seu cargo de trablho. Porém, se não estiver ao nosso gosto, terá severas consequências.

Analisando palavra por palavra do que foi dito por Kent, no início Emi sente um forte entusiasmo pois, sempre foi seu sonho decorar as mais famosas cerimônias. Entretanto, por não ser experiente no ramo, fica com medo de que Kent não goste e desconte sua raiva nos serviços.

-Proposta tentadora, mas não posso fazer isso sozinha... -comenta Emi, sendo interrompida por Shin.

-Não se preocupe, serei sua companhia nas compras. -fala Shin, com os braços cruzados. Pela primeira vez desde a sua chegada no local, nunca tinha visto o rapaz direçionar a fala de forma civilizada para Emi.

-Eu queria estar no lugar dele, mas não me interessei em aprender a arte da direção. -lamenta Okyou.

-Hoje vocês iram encomendar as respectivas xícaras que anotei. -fala Kent, estendendo um papel para Emi. A jovem ao ver o tamanho da lista, fica assustada com o tamanho da variedade.

-Pra quê tudo isso? -fica assustada.

-As xícaras devem ser como as pétalas das cerejeiras. Cada uma deve exalar um gosto de um prazer adoçicado... -comenta Toma, imaginando os desenhos traçados nas xícaras italianas. O rapaz desde pequeno possui uma grande admiração por tal coisa, pois sempre pensa que em seu preparo, é algo que pede atenção e delicadeda de quem está manuseando. Notando uma leve formação de cumulus nimbus. Okyou aponta para a janela, chamando atenção dos presentes.

-Devem ir logo, acredito que possa chover. -fala o cabeludo.

Emi retrai o corpo ao pensar em tal situação. Querendo seguir o conselho do amigo, a jovem dobra o papel, levantando-se e guardando em sua bolsa. Os rapazes ficam lhe observando.

-Se realmente possui a possibilidade de chover, é melhor irmos logo. -fala Emi, direçionando o olhar para Shin. O rapaz entendendo a mensagem, se levanta e tira do bolso a chave de seu carro. -Quando estivermos voltando, eu ligo. -diz a jovem, saindo do salão, sendo seguida por Shin. Os demais continuam sentados no salão, conversando sobre assuntos diversos.

...

O casal responsável pelas compras, já se encontram na cidade onde se encontra as respectivas lojas que Kent indicou, sendo as mais confiáveis em encomendar os utensílios. A viajem de ida foi normal para Emi, Shin por não ser muito sociável em se comunicar, permaneçeu em silêncio em todo percurso da estrada. A jovem se preocupou em ficar olhando para as imensas nuvens que estão sendo formadas, desejando que a chuva que está prevista em cair, não caia quando estiver nas compras. Não achando um local para estacionar seu carro perto das lojas, Shin se sentiu obrigado em estacioná-lo dois quarteirões antes. Forçando os jovens a darem uma breve caminhada. Emi gostou da idéia, pois  é a primeira vez que conheçe o local. Por se sentir estrangeira, Emi fica de minuto em minuto desviando o olhar para saber se Shin está ao seu lado, se sentindo confortável ao vê-lo.

Encontrando a primeira loja, Emi se dirige ao vendedor perguntando se possuem a xícara indicada por Kent, encomendando o produto respectivamente. Assim foi feito nas demais lojas que foram indicadas. Shin por não se sentir bem em fazer compras, decide ficar esperando sua parceira no lado de fora. A jovem ao riscar a última loja, fica ciente de que é o último lugar das compras. Se sentindo feliz, por ter feito tudo que foi ordenado em um curto espaço de tempo.

-Acabamos! -exclama Emi sorridente, mostrando a lista para Shin confirmando que foi em todas as lojas. -Acho que podemos ir.

-Ainda são 14:30. -comenta Shin olhando para o relógio. Mesmo não conversando muito, o rapaz gostou de passar o dia como acompanhante da jovem, achou melhor do que aturar sua insuportável namorada. Percebendo que Emi nunca tinha visitado a cidade antes, paroveita o momento para deixá-la se divertir um pouco. -Ainda está cedo, podemos ir para outros lugares.

Contente com o que acabou de ouvir, Emi abraça-o de felicidade, pois irá aproveitar cada momento que resta de sua folga. Sem saber por onde começar, a jovem entra em diversas lojas, desde de restaurantes a bijuterias. Por ter feito economias, aparoveitou o diheiro que estava na carteira e fez uma bela compra. Aproveitando e comprando um caftã para sua mãe. Pois seu sonho enquanto estiver viva, é de vestir esse tipo de roupa. Observando a eletricidade da jovem, Shin se diverte começando a enxergá-la de modo diferente. Sentindo que aquele ser frio e complicado, está começando a ser esqueçido. Vendo uma barraca de churros, Emi sente fome instântaneamente, querendo comprar um. Por estar cheia de sacolas, a jovem fica um pouco complicada sem conseguir tirar o dinheiro da bolsa. Shin ao notar sua luta, decide ajudá-la.

-Eu seguro. -fala o rapaz, tirando as sacolas das mãos de Emi. -Irei pôr no carro, não sai daqui. -comenta Shin, indo em direção ao estacionamento. Por estarem em outra rua, ficam mais próximo do automóvel. Enquanto Emi fica apreçiando o gosto adoçicado de seu lanche, o temporal decide fechar no momento e gotículas de água começam a cair. Sentindo que a chuva está começando, a jovem corre para o restaurante ao lado, esperando a estiagem enquanto Shin retorna. Acabando sua guloseima, Emi olha para o céu percebendo que a chuva engrossou e as nuvens se encontram bastantes escuras no momento. Achando estranho a demora do amigo, a jovem começa a ficar um pouco agitada. Tendo a atenção direçionada aos barulhos no céu, Emi não ouve o a ligação de Shin. O medo da jovem no momento, começa a despertar. Se sentindo sozinha em lugar que ainda não conheçe bem, Emi decide ir a um lugar menos agitado. Correndo na chuva, a garota entra em desespero quando enxerga o primeiro clarão junto com os estrondos dos trovões. Pertubada, a jovem aumenta os passos deixando que suas pernas lhe guiem para um local seguro.

...

 Por ter sido pego pelo temporal antes de voltar ao lugar onde pediu para que Emi lhe esperasse, Shin se proteje da chuva em uma loja de objetos variados. Querendo que sua amiga faça o mesmo e dizer onde está, liga para o seu celular. O jovem começa a ficar contrariado ao não ter sua ligação atendida, ligando em seguida e nada de resposta. Sem ter outra escolha, Shin encara a chuva indo a procura do paradeiro de Emi. Torçendo para que a garota esteja próxima ao local ordenado. Chegando na calçada onde estava a carroçinha de churros, Shin não sente a presença da jovem. Começando a ficar pertubado por Emi não atender suas ligações e por não estar no lugar onde pediu que esperasse, Shin decide esperar o temporal melhorar e tentar entrar em comunicação com a jovem. 

Para não deixar os rapazes que estão no club preocupados, Shin decide ligar e informar que foram pegos pela chuva e que ainda estão na cidade.

Alô. -atende Toma quando o telefone toca.

Sou eu Toma. -responde Shin seriamente. -Liguei só pra dizer que o temporal chegou aqui na cidade e pelo jeito vai demorar um pouco para passar.

Shin! -exclama Toma ao reconheçer o amigo. Ouvindo que a ligação se trata do membro da equipe, Ikki toma o telefone da mão loiro, ouvindo o que Shin está dizendo no outro lado da linha. O líder chegou a pouco tempo no colégio, e se encontra preocupado por Shin e Emi, principalmente Emi, estarem enfrentando o temporal. -Você está bem?

Ikki...sim estou. -responde sem muito ânimo o rapaz, por não saber onde se encontra Emi.

Onde você está? -pergunta em tom alto o líder. Os rapazes que se encontram no local, estranham sua euforia.

Estou em uma cafeteria na rua Osaka. -responde Shin, ouvindo um suspiro de alívio do amigo.

Ainda bem, passe o telefone para Emi. -ordena Ikki, notando o silêncio no outro lado da linha. Achando estranho, o líder pergunta sobre a amada. -Emi está com você?Me responda!

Quando o temporal nos pegou, estavamos separados...quando voltei para buscá-la, ela sumiu. -responde em tom lamentável Shin, sentindo a fúria de Ikki ao ouvir sua resposta. De uma forma e de outra, se sente culpado pela siatuação ter ocorrido. Pois não deveria ter deixado-a sozinha e mum local estranho para ela.

Como você deixou isso aconteçer????????? -berra Ikki, deixando Okyou e Toma assustados com a situação. -Procure Emi seu idiota, se ela sumiu no temporal é por que deve ter medo de trovão e foi procurar algum lugar que se sinta segura! 

Percebendo que Ikki tem razão, Shin se levanta imediatamente começando a correr na chuva. Entrando em todos os lugares que Emi pode estar escondida.

...

Emi correu desesperada, desejando que encontrasse algum lugar em que possa ficar escondida dos estrondos dos trovões. Sentindo falta de ar, a jovem se enconsta num tronco de uma árvore, recompondo o fôlego. Seu medo de trovões é um trauma que carrega desde que era criança. Quando aconteçia algo do tipo, sua mãe sempre ficava ao seu lado lhe confortando. Mas por estar sozinha no momento, o medo lhe encobredeixando-a pertubada. Ao ver um clarão de um raio, Emi se levanta voltando a seguir o caminho. Lembrando por um segundo de Shin, procura o celular. Mas durante a sua fuga, deixou a bolsa caor no caminho, sem perceber. Ainda com medo, ao prosseguir caminho, encontra um igreja, achando um bom lugar para seu refúgio. Entrando no local, se sente um pouco assustada com o silêncio, mas ao ouvir um intenso estrondo de um trovão, corre desesperadamente, se escondendo embaixo da mesa, pedindo para que seu tormento acabasse.

Não demorando muito, Shin chega a entrada da igreja. Suas espectativas de encontrá-la já se encontrava no limite. Entretanto, ao ver um rastro de pegadas na entrada, sente que está mais próximo do que imagina. Ao empurrar a porta, o rapaz observa o vazio do salão, notando nada de estranho, Shin puxa a porta para fecha-la. Quando mais um trovão se manifesta, o rapaz ouve um barulho vindo da mesa . Curioso e terçendo de que se trate de Emi, Shin empurra a porta novamente, entrando no patrimônio sagrado. Ao subir o palco, arrudeando a mesa, o jovem fica contente em ter encontrado a sumida. Ao vê-la em estado de pânico e tendo a certeza de que Ikki não estava precipitado, Shin, puxa o pano que está estirado na mesa, usando-o como cobertor.

Sentindo o lençol caindo em seu corpo, Emi se levanta ficando feliz em ver Shin a sua frente. Pois percebe que não está sozinha. Ouvindo outro estrondo, a jovem se agarra no corpo do rapaz, usando-o como um escudo de proteção de seu medo. Ao ver o pavor de Emi, Shin abraça-a a deixando se sentir confortável. Querendo que ela não ouça os trovões, o rapaz retira de um bolso socado de sua jaqueta, seu mp3 junto com o fone. Ligando o aparelho, Shin cobre os ouvidos de Emi com os fones, lhe fazendo ouvir sua música favorita. Shin por se sentir cansado o rapaz sento no chão apoiando o corpo na parede. Emi, por se sentir melhor com a presença do amigo, senta em seguida, apoiando sua cabeça no ombro do rapaz. Notando a carência da jovem, Shin estica o braço, puxando-a para mais perto. Emi fica envergonhada no momento, mas por estar gostando do momento, encosta a cabeça no tórax do rapaz. Alguns minutos se passam e a jovem adormeçe finalmente. Percebendo que o corpo de Emi se sente mais calmo, Shin fica tranquilo. Nunca teve experiência do tipo antes, mas por estar gostando de ficar junto de Emi, deseja que essa não seja a útlima vez. Alguns minutos se passam e o rapaz também adormeçe em seguida.

 

 

 

Continua... 


Notas Finais


Pois bem, capítulo entregue!! Voltarei amanhã com novas aventuras. ^-^
Bjs!


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