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História Jogos - Vingtième


Escrita por: Entrophya_

Notas do Autor


Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey
Panquecas ❤❤
QUE SAUDADE QUE EU TAVA DE VOCÊS!!!!
DEMOREI MAS EU VOLTEI. EU DISSE QUE IA VOLTAR E FINALMENTE EU TO DE VOLTA!!!
Agora....
Vocês já receberam os recados da Cat (que eu carinhosamente chamo de Panda, mas só eu chamo ela assim tá??? u.u)
1º como prometido, estou aqui hoje (tá, aqui ja deu 12:09, mas ta valendo)
2º Sejam legais com a Cat, ela vai digitar os caps pra mim quando eu não puder e acredite, não é fácil fazer isso... Sou uma mente criativa muito louca 😙
3º Especialmente os capítulos de Jogos, eu quero digitar, tenho um carinho especial e a fic, infelizmente, tem de passar pelas minhas mãozitas para ser escrita...

Sobre meu sumiço...
Como diz a linda da melhor amiga do meu namorado: (ISSO MESMO NA MO RA DO 😏)
VIADOOOO QUE ANO QUE FOI ESSE? JA PASSOU 10 MESES E EU AINDA NÃO ENTENDI NEM FEVEREIRO!!!
Depois conversamos mais... Boa leitura, desculpem os erros e a falta de prática...
Caps pequeno pra ser bem de boas ^^

Capítulo 21 - Vingtième


 

 

O gotejar do soro misturado com glicose que caia lentamente apenas tornava aquele lugar mais deprimente.

Já passava das 3 horas da manhã e, graças a dois homens influentes, dois ótimos advogados e um médico renomado ainda estávamos ali, mesmo depois de haver passado e muito o horário de visitas, aguardando ansiosamente a saída do laudo “final”.

Menos de trinta minutos depois pudemos ver duas figuras de branco se aproximando, um senhor grisalhos, mas que ainda mantinha o ar juvenil e a postura impecável e o Dr. Harry Brown que por mais que eu odiasse admitir, era um ótimo médico e um dos únicos motivos de Chloé ainda estar viva.

Assim que chegaram até nós eu, Filomena e André Bourgeois nos levantamos, já Félix, Mari e meu pai, que conversavam baixo num canto afastado do corredor se aproximaram dos doutores.

— Boa noite, — nos cumprimentou o senhor grisalho, Dr. Dante como estava escrito no jaleco, pegando a prancheta das mãos de Harry e ajeitando os óculos retangulares. — As notícias são animadoras!

— Apesar de ter batido com força a cabeça, — interveio Harry com uma mistura de tristeza e raiva que eram realmente intrigantes, — Chloé está bem. Seu organismo entrou em estado de coma como um sistema de segurança, mas os exames não apresentam sequelas.

— Quer dizer... que minha filha está bem? Mas porquê ainda está assim?

André estava realmente desolado e assustado, Chloé sempre foi seu mundo todo, e agora seu mundo estava preso a aparelhos em uma cama de hospital.

— Senhor Bourgeois, — Dr. Dante falou colocando a mão em seu ombro e abrindo um sorriso leve, — sua filha despertará logo, dentro de três dias, no máximo. E como disse o Dr. Brown, nem mesmo amnésia temporária ela terá.

André soltou o ar como se o estivesse prendendo dentro de si a séculos, mas como nada na minha vida era simples, senti os dedos finos que seguravam uma de minhas mãos se afrouxarem e Filomena deslizar por mim de encontro ao chão.

Segurei-a antes que fosse tarde e a sentei em uma das poltronas do quarto de Chloé.

— Filomena, o que aconteceu? — Perguntei assustado e logo, todos, com exceção de Félix e Mari, estavam em cima para saber o que havia acontecido.

— Tontura, — ela respondeu com um olhar distante. — E fraqueza, deve ser por eu estar a muito tempo sem comer...

— Você está aqui a muito tempo, tempo demais para uma pessoa em suas condições. — Meu pai apareceu atrás de mim, falando novamente com seu jeito frio. — Vou te levar para casa.

— Não, não quero deixar a Chloé, — respondeu estremecendo e então olhou para mim. — Será que você e titio não poderiam comprar alguma coisa pra eu comer?

 

~ * ~

 

Foi difícil, bem difícil na verdade, achar algo nutritivo e “substancial” o suficiente para uma mulher grávida, e que a Filomena não fosse reclamar de comer por correr o risco de engordar mais que o necessário. Mas finalmente eu achei.

Paguei pela comida dela e umas besteira que comprei pra mim e comecei a voltar, sozinho, pelos corredores brancos, frios e nada acolhedores do subsolo do hospital, local onde ficava a lanchonete e o restaurante.

Meu pai conseguiu convencer André a ir para casa descansar um pouco, aproveitando a deixa para ir embora junto com Mari e Félix.

Como eles mesmos disseram “não eram mais úteis ali”. Principalmente Félix, que eu sabia que estava fazendo todo o possível para me ajudar com a chantagem. Dessa maneira o quarto que a algumas horas estava praticamente lotado, agora estava com apenas três pessoas. Por mais que Filomena insistisse que poderia ficar sozinha, Harry se recusou a sair do quarto.

Depois de infinitos malabarismos envolvendo sacolas, escadas, elevadores e uma bandeja de comida, finalmente consegui voltar ao quarto 450, com a comida ainda quente e o suco todo dentro do copo.  Mas meu esforço quase foi por água abaixo quando eu reparei em uma movimentação estranha e uma discussão em voz baixa que com certeza vinha do quarto de Chloé.

Me aproximei devagar e sem fazer barulho, apoiei-me com as costas encostadas na lateral da janela, escondido pelas persianas do quarto e consegui ver o que acontecia dentro do quarto.

Harry estava posicionado entre Filomena e a cama de Chloé, parecia estar na defensiva, como se estivesse protegendo. Já a outra tinhas as mão fechadas com força, como se estivesse com muita raiva.

— Não consigo entender. — A voz de Filomena parecia tensa e inconformada.

— Qual parte você ainda não entendeu?

— Qual o seu problema como isso Harry, isso que não consigo entender!

— Você está passando dos limites! — Harry falou aproximando-se dela. — Pense racionalmente, se fizesse isso levantaria muitas suspeitas sobre você.

A loira pareceu pensar por um momento.

— É realmente esse o motivo? — Falou com tom acusador. — Você e ela pareciam bem próximos...

O médico respirou fundo, tentando se acalmar, passou a mão ajeitando os cabelos castanhos e caminhou lentamente até Filomena e colocou as mãos nos ombros magros dela.

— Eu estou com você nisso e você sabe, — mas isso, falou apontando para Chloé, — isso já é passar dos limites e tentar terminar isso, é pedir para que tudo dê errado Filomena.

Aquilo já havia sido o suficiente, para me assustar e dar muitas coisas em que pensar. Caminhei de costas para trás, e voltei desta vez fazendo barulho o suficiente para que não desconfiasse de que eu havia escutado.

Coloquei a minha melhor cara de ator e entrei no quarto fingindo de inocente e pensando que precisava ligar para Félix o mais rápido possível, tinha certeza absoluta de que ele poderia me ajudar a ajudar a entender o que havia acabado de acontecer, como também poderia usar aquilo a nosso favor.

 

~ * ~

 

Revirei-me na cama sem saber o que fazer, o relógio indicava que já passava das 6:30 da manhã e eu ainda não havia pregado os olhos sequer por 2 minutos. A cena de Filomena e Harry discutindo entre matar ou não Chloé passava sem para pela minha cabeça e vez ou outra me revirava o estômago por isso era tão difícil raciocinar sobre o que exatamente tinha acontecido e o que eu faria a seguir.

Agora mais que nunca eu sabia que não queria e não podia me casar com Filomena, nem mesmo deixar que ela cuidasse de uma criança. Por isso comecei a analisar todos os fatos da noite anterior e ver se achava uma saída ou bolava um plano.

O que eu tinha era o seguinte:

1º Filomena queria matar a própria prima o que significa que Chloé deve ter feito algo para ela. Talvez ela mesma tenha causado o, e por isso queria terminar o serviço.

2º Por mais estranho que fosse e por mais que eu odiasse admitir, Harry parecia não querer mesmo que Filomena matasse Chloé. Mas isso era uma coisa boa, significava que ele não ofereceria perigo à Mari e que ele era o elo fraco por onde eu poderia acabar com os planos da minha futura esposa.

Com tudo isso em mente sabia que precisava falar com Félix o quanto antes, ele já estava preparando tudo para voltar para a Inglaterra com Mari e Harry no dia seguinte. Disse que não ia ficar aqui para assistir a mentira que ia ser meu casamento. Verifiquei a tela do meu celular, já era praticamente 8 horas da manhã, havia três chamadas perdidas e uma mensagem. Filomena estava pedindo para eu encontrá-la por volta das quatro da tarde.

Batidas leves vieram da porta.

— Só um momento Nathalie, só vou tomar um banho e já saio para meus compromissos, — disse com a mão na testa, havia me esquecido que tinha uma entrevista hoje a noite e uma sessão de fotos agora pela manhã.

— Nathalie não está aqui, gostaria de falar com você Adrien, pode abrir a porta? — Sentei na cama num impulso. Mesmo depois de tudo o que aconteceu no passado e da redenção de HawkMoth era difícil meu pai ter tempo para conversas. Ele continuava sendo um grande estilista, afinal.

— Pode entrar pai, — disse e ele entrou devagar fechando a porta atrás de si. — Fique a vontade. — Ele encostou-se em minha estante e pigarreou, parecia que estava desconfortável com o assunto.

— Como você está, Adrien?

— Bem. Dormi pouco, mas nada que a maquiagem não resolva para hoje.

— Não... Não é disso que estou falando. — Estranhei e ele se sentou ao meu lado na cama. — Filho, você se casa em três dias. Tem certeza disso? Posso não ser muito presente, mas, sei que a única mulher loira de olhos verdes que você ama é sua mãe.

Eu não sabia o que dizer, apenas abaixou a cabeça e deixei-o  terminar.

— Marinette esteve aqui e me ajudou muito com a parte jurídica da nossa vida. Sei que isso mexeu com você... Que ela mexeu com você. Eu, Nathalie, Félix e até os demais empregados, pudemos ver que é ela que você realmente quer, então, por que não desistiu desse casamento e foi atrás de sua felicidade? O que mudou?

Meu pai estava certo em tudo aquilo. Cada palavra era verdade, mas eu não podia arriscar a carreira brilhante da Mari apenas por minha causa, era muito egoísmo e eu já não era o egocêntrico Chat Noir a muito tempo...

Ela havia deixado tudo por esse sonho, deixado a mim, a nós, e não cabia a mim decidir seu destino.

— Não pai, ficando perto da Marinette apenas percebi que é realmente da Filomena que eu gosto. Amamos um ao outro e por isso faríamos qualquer coisa para ficar juntos. — Falei torcendo para que isso o convencesse. Ele já tinha seus próprios problemas para cuidar e eu não queria preocupá-lo.

— Tudo bem, se é isso o que realmente quer. — Ele respirou fundo e me abraçou forte, como não fazia há muito tempo. — Saiba filho, que estou aqui para o que precisar!

Naquele momento eu senti vontade de chorar, de contar tudo para ele, sobre a chantagem, a gravidez e o que aconteceu no hospital. Mas eu engoli tudo para mim e deixei meu pai ir embora sem mais problemas.

Não poderia arriscar seu tempo, calma e reputação com isso. O único que poderia me ajudar agora era Félix... Talvez mais duas pessoas se eu soubesse como orquestrar tudo.

Verifiquei as horas, sete da manhã, ótimo, teria tempo para tudo antes das dolorosas partidas do dia seguinte. Me joguei para fora da cama pronto para um banho frio.

 

 


Notas Finais


Oie gente, e ai??
Gostaram? O que acharam??
Bom, espero que tenham gostado...
Agora vou dar uma de youtuber u.u
Genteee me sigam no twitter (eu sei que tinha sumido la também, problemas com senha) fica mais fácil de me conicar com vocês e assim eu recebo notificação no celular das mensagens.
Sim, estou pensando em fazer página do Face... hehe
https://twitter.com/_NekoNi_
Boa noite panquecas, sonhem com o Chat, não aprontem muito e espero que tenham gostado *-*
Kissus de paçoca ^-^
PS: Vou responder TODOS os comentários


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