História Jogos Vorazes Mockingjay:Maysilee Donner - Revolta

   Fico por algum tempo sentada entre as rochas do pequeno lago,pego algumas pedrinhas e começo a arremessar no mesmo,e olho serenamente o brilho da lua que é refletido nas profundidades do mesmo,jogo algumas pedrinhas e observo meu reflexo sobre à agua se distorcer desesperadamente,estou sem ânimo para qualquer coisa,se não fosse a maldita idéia de ir a cornucópia em busca de suprimentos,Candice estaria viva conosco,com as mortes de hoje estamos entre os dez finalistas,p distrito 12 deve estar em comemoração,raramente nós os tributos do 12 chegamos tão longe lembro de edições anteriores quando finalmente tivemos a esperança de um vencedor ele morreu em uma explosão causada por outro tributo más explosão acabando matando o mesmo junto e a vitoria foi para um garoto carrerista assustador do Distrito 2 acho que o nome dele era Brutus, sempre somos mortos por algo por estarmos fracos,afinal não sabemos lutar más nossa resistência supera a de qualquer outro distrito,principalmente em ficar dias sem comer,experiências que os demais distritos nunca experimentaram,ao contrário das crianças famintas e desnutridas da costura,por sorte não tenho o corpo tão debilitado e aparência tão judiadas,sempre me alimentando da caça e das ervas que colho em nossa floresta,me fizeram ser uma garota forte,agora estou com saudade de casa,como será que estão Leslye,Hayselle e minha mãe sem mim?

Estou morrendo de saudades delas,se talvez eu ganhe darei uma vida melhor para Hayselle e minha mãe e para Leslye principalmente,ela merece todo o mérito ela me ensinou e compartilhou grandes coisas comigo,se eu estou e cheguei até aqui foi graças à ela,pelo contrário eu estaria morta a muito tempo,acho que até mesmo antes do jogo começar,más caso eu morra gostaria que Haymitch ou Lince ganhasse,pelo menos o distrito 12 teria mais um vencedor,e James estaria de férias,fico imaginando todos esses anos ele tentando ajudar os tributos e vê-los morrer continuadamente nos jogos deve ser doloroso,ágora ele deve estar feliz assim como Avy a popularidade dele como a nossa deve estar subindo na capital,imagino filas e filas fazendo suas apostas para o vencedor,patrocinadores que por incrível que pareça não recebi nenhuma ajuda,só problemas bem que algum remédio cairia bem,as queimaduras e picadas ainda doem por todo o meu corpo a sorte não está do meu lado nunca.

Continuo observando às águas tranquilas do lago,quando Lince senta ao meu lado.

__Maysilee você não parece bem. diz-Lince.

__Só estou com a cabeça um pouco cheia. digo.

__Tem haver com Candice? pergunta-Lince.

__Um pouco. respondo.

__Eu sinto muito,más você precisa esquecer isso. diz-Lince.

__Como? pergunto.

__Siga em frente,aposto que se ela estivesse aqui ela não iria querer você desse jeito. diz-Lince.

__Eu sei,más estou tão abatida. digo.

__Entendo,ela era sua amiga más todos estavamos cientes disso,todos estamos sujeitos a morrer aqui. diz-Lince7.

__Você tem razão. digo.

__Sei como é difícil perder alguém querido,más lembre-se ficar se lamentando não trará ninguém de volta. diz-Lince.

__Que bom que está aqui Lince. digo.

__Digo o mesmo,agora se sente melhor? pergunta-Lince dando um sorrisinho.

__Bem melhor. digo.

__Assim que eu gosto. diz-Lince.

__Rum. bufo.

__Agora venha ainda sobrou um pouco do esquilo,você precisa se alimentar. diz-Lince se levantando.

__Já estou indo. digo.

__Estou lhe esperando. diz-Lince.

Lince tem razão,não posso ficar me lamentando por mais que a dor seja mais forte que eu,vou vencela se eu continuar assim irei me desconcentrar no jogo,eu prometi a Hayselle que sairia daqui viva,e comprirei essa promessa,me levanto da rocha dando alguns pulos indo em direção a fogueira acesa por Lince,a brisa ventosa batem nas árvores sem parar,a arena parece estar congelante,maldita hora em que eu perdi meu casaco,graças ao vulcão,pelo menos eu ainda estou viva é isso que importa,continuo andando e me acento perto a fogueira e encosto em uma árvore,enquanto Lince checa se a carne está completamente assada,ela retira do fogo e coloca a carne encima de uma folha verde para não ter contato com o solo,ela reparte o restante da carne em partes iguais,e nós duas comemos até lotar completamente nossas barrigas,apesar de eu ainda estar com fome isso basta para acalmar meu estômago por um tempo,terminamos de comer jogando o montinho de ossos na mesma folha,e retiro o saco de dormir e o preparo,foi grande mancada não pegar as mochilas de Ramom e Candice,devia ter alguma coisa de útil dentro delas talvez comida ou algum remédio,deixa eu checar todos os meus suprimentos que me restam,um saquinho de frutinhas,meio saquinho de pãezinhos,um odre d'água pela metade,uma trepadeira como corda improvisada e um par de óculos de visão noturna,não é muita coisa,comparada ao que tinha em toda a cornucópia,más me mantive viva com isso,seria mais complicado se não tivesse saído com nada,Lince joga água na fogueira a apagando,e más seguro pode estar com poucos competidores más não somos burras,ainda tem carreristas vivos se eles resolvem caçar a noite estamos perdidas se nos pegarem,me arrasto junto a Lince para dentro do saco de dormir,ficamos abraçadas em meio aquele frio,tudo oque eu quero agora é somente ser abraçada,caímos em sono profundo e minha mente é invadida pelos mais pensamentos profundos com a cena da foice do garoto do 11 entre a mandíbula e o pescoço de Candice e seus corpos caindo em um buraco escuro sem fundo,e várias bocas me acusando me chamando de incapaz,me torturando sem parar.

Acordo dando um grito que ecoa por outra parte do lago,e olho ao redor já está de manhã o sol brilha com o céu azul anil,observo e Lince não está do meu lado,ouço o som de algo fritando,e olho aquela ckara branca com a gema amarela no centro,são ovos aonde Lince conseguiu isso?Na cornucópia eu sei que não foi,será que é alguma dádiva de um patrocinador?Sinto o cheiro adocicado invadindo minhas narinas fazendo meu estômago roncar e vejo Lince frintando os ovos em uma lasca de madeira improvisada.

__Onde conseguiu isso? pergunto.

__Roubei de um ninho de alguns pássaros. responde-Lince.

__Não tem de que possa estar envenenado? pergunto.

__Não,acho que não chegaria a tanto de envenenar até mesmo os a nimas da arena. diz-Lince.

__Sempre bom ter precaução,más você está certa isso seria exagero. digo.

__Então podemos comer sem medo. diz-Lince.

__Eu espero. digo.

Tomamos o café,os ovos estão macios porém um pouco queimados,após o café,guardo o saco de dormir dentro da mochila,e organizo meus suprimentos e na levanto junto a Lince e começamos a andar nos distanciando do pequeno lago,adentrando novamente dentro da floresta.

__Pra qual lugar iremos hoje? pergunta-Lince.

__Não sei,tem alguma idéia em mente. pergunto.

__Acho melhor sairmos da floresta,somos mais suscetíveis ataques de outros tributos,ou armadilhas ou bestantes. diz-Lince.

__Para onde você quer ir? pergunto.

__Montanhas seria a melhor opção. diz-Lince.

__Não acha que é muito arriscado? Afinal uma montanha explodiu e se transformou em vulcão. digo.

__Tinha esquecido desse detalhe,então estamos sem opções. diz-Lince.

__Talvez tenha uma. digo.

__Qual? pergunta-Lince.

__Irmos atrás de Haymitch. digo.

__Haymitch? pergunta-Lince.

__Sim. respondo.

__A essa altura dos jogos?Tem certeza ele pode querer nos atacar. diz-Lince.

__Eu acho que ele não seria capaz de fazer isso,estamos em duas. digo.

__Seja como for,então vamos. diz-Lince.

__Vamos. digo.

Começamos a andar pela floresta a procura de Haymitch,Lince está enganada,Haymitch não seria capaz de nos fazer mal,pelo menos eu acho,conheço bem ele,pode ter o seu jeito crítico e arrogante,isso seria covardia ainda mais ele atacar ou tentar matar companheiras de seu próprio distrito,além do mais somos duas e ele é só um,isso se ele comperar conosco e ser nosso aliado,más não garanto muito que ele aceite já que recusou um convite dos próprios carreristas para se juntar a eles,continuamos andando quando um terremoto sacode toda a arena,"Outro vulcão" penso.

__Outro terremoto!! grito

__Não é só isso veja. diz-Lince aponando para o outro lado.

Olho para o lado onde o braço de Lince está apontando,vejo algo vindo em alta velocidade fazendo um enorme estrondo,observo é algo crescente que parece estar engolindo a floresta,os animais correm em nossa direção tentando fugir daquilo,vejo até cervos que eu nem tinha conhecimento que existiam na arena correndo a quilômetros desesperados,olho é uma onda de água gigantesca que está varendo tudo que encontra.

__Corre!! grito.

A onda vem com tudo e voltamos o olhar para frente saindo disparada para frente,olho para os lados e a onda está vindo de todos os cantos,continuamos correndo quando ela surge do outro lado nos encurralando,corremos para o meio enquanto à água vem com toda a força derrubando algumas árvores atrás de nós,se as coisas continuarem nesse ritmo vamos acabar morrendo afogadas,pego minha mochila e a abro tirando a trepadeira improvisada,e avanço até uma árvore,faço um laço na trepadeira e lanço em uma árvore grudando em um galho,começo a subir na trepadeira.

__Venha Lince,suba. digo.

Ela começa a subir na corda,e a onda vem desvatando tudo cercando boa parte com água,estou segurando firme na trepadeira pra não levar uma queda e ser arrastada pela correnteza,olho para Lince ela está segurando firme do mesmo geito que eu,quando suas mãos escorregam,e ela começa a cair.

__Maysilee Socorro!!! grita-Lince.

Estico meu corpo para atrás,e pego a mesma pela a mão erguendo,fazendo a grudar a mão novamente na trepadeira ficamos por quase uma hora naquela situação,quando o nível d'água começa a descer e descemos da trepadeira,tiro a mesma do galho e penduro na cintura,pode ser útil em algum momento.

__Essa foi por pouco. diz-Lince.

__Por pouco mesmo. digo.

__Vamos embora daqui,precisamos encontrar Haymitch. digo.

Olho para Lince e ela está como uma estátua,ela olha para atrás,com a boca sangrando,e começa a retira uma flecha presa em seu estômago.

__Lince!! grito.

Quando vejo um garoto com um arco e uma adjava de flechas entre as mãos,ele prepara outra flecha,mais pego Lince pela mão e a ajudo a correr,e a coloco escondida em uma árvore,"Um combate de longa distância"penso ambos temos armas de longa distância,isso vai ser bem mais complicado do que imaginei,retiro minha zarabatana e retiro o primeiro dardo da cintura,e saio correndo na de agonal,e atiro na direção do mesmo,que desvia e atira a flecha que estava preparada em seu arco e atira em minhs direção,rolo e a flecha pega de raspão em meu braço e me escondo entre outra árvore,tenho que bolar um plano para acabar com ele,esse joguinho de atirar não vai levar a nada,escalo em uma árvore,devagar e subo entre seus galhos,tento ficar escondida enquanto me locomovo entre os galhos,quando outra flecha surge em minha direção,e me abaixo "Não vai ter geito" salto do galho em direção ao garoto que está com outra flecha engatilhada e dispara em minha direção,ponho a mochila na frente como escudo,impedindode ser acertada,a ponta da flecha consegue perfurar e fazer um pequeno ferimento perfurante em meu peito,pulo encima do mesmo e nos dois caímos no chão,retiro a faca tentando golpealo,porém ele escapa e me chuta subindo em cima de mim com suas duas mãos em meu pescoço tentando me sufocar,com a faca golpeio o seu braço que o faz gritar de dor,dou uma cabeçada no mesmo,o fazendo cair,me levanto e retiro a trepadeira da cintura e com o laço já feito,enrosco no pescoço do garoto,e uso toda a minha força e começo a arrastalo,ele se debruça no chão sufocado pela corda enquanto o arrasto,vejo um galho bem próximo,e jogo a trepadeira por cima do mesmo fazendo para do outro lado,e começo a puxar ela para baixo,que vai erguendo o garoto que está ae chacoalhando, e amarro em uma árvore,e observo ele parar de se mecher completamente quando o canhão dispara,matei um tributo enforcado,não importa mais ele está morto agora Lince precisa da minha ajuda,vou correndo até ela,que está enxarcada de sangue e a ajudo a levantar e andamos algum tempo más ela cai no chão novamente agonizando.

__Lince aguente firme,vamos dar um geito nisso. digo.

__Maysilee......você matou o garoto? pergunta-Lince com uma voz meia rouca.

__Matei. digo.

__Eu acho que estou morrendo. diz-Lince tossindo.

__Não diga uma coisa dessas. repreendo.

__Não seja boba Maysilee... nós duas sabemos a verdade. diz-Lince.

__Lince... digo com a garganta apertada.

__Me prometa uma coisa. diz-Lince lacrimejando. diz-Lince.

__Qualquer coisa. digo enquanto lágrimas escorrem de meus olhos.

__Ganhe esse jogo,quero que você vença. diz-Lince fechando lentamente os olhos abrindo novamente.

__Eu vou por nós duas. digo abraçando-Lince a deixando em meu colo.

__Seja forte Maysilee... diz-Lince virando a cabeça para o outro lado.

E o bum do canhão ecoa por toda arena,Lince está morta,beijo a pontinha do nariz da mesma,começo a soluçar e abraço o corpo de Lince e falo baixo:

__Eu sinto muito. digo.

Começo a chorar,estou pela primeira vez triste,com ódio de tudo,da capital desses malditos Jogos Vorazes,é isso que a capital faz ela tira a liberdade se diz uma nação de paz,más é uma paz mergulhada em um rio de sangue,ela tira de nós as pessoas que amamos e nos importamos,uma nação fraca com uma tirania doentia,eles podem reprimir o quanto quiser mandar nossos filhos para arena todos os anos,más a esperança sempre existirá,esperança de coisas melhores que virão,largo o corpo morto de Lince,e vejo toda a grama coberta pelo pólen dourado,me levando pegando um punhado em minhas mãos,e começo a passar por todo o corpo de Lince a cobrindo com o pólen dourado até mesmo seus belos cabelos castanhos,fecho o zíper de sua jaqueta encobrindo o ferimento horrível da flecha,o sol bate em todo o corpo de Linca deixando radiante brilhando em meio a grama,quase consigo ver minha sombra entre o brilho,pego uma flor de glicínias,uma flor de cor roxae coloco como enfeite em seu cabelo,eles vão gostar de ver isso,passo a mão nas bochechas gélidas de Lince dou outro beijo,pegoa mochila da mesma colocando em minhas costas,pego minha zarabatana nas mãos e vou andando,estou de luto por hoje,ando procurando uma câmera que possa me ver,com os três dedos elevo a boca e aponto para o céu por um minuto,esse é um sinal de costume em nosso distrito,fazemos isso em funerais ou em luto geralmente quando um tributo do 12 morre,significa graças,admiração e adeus a quem você ama,começo a andar me afastando do corpo de Lince e com uma faca corto a trepadeira soltando o corpo do garoto,não irei pegar seu arco e flecha,pois minha zarabatana é mais eficiente,continuo a vagar em rumo a floresta silenciosa todos os pássaros pararam de cantar em momento que Lince morreu,até eles sentem a mesma dor que eu.....