História Jogos Vorazes Mockingjay:Maysilee Donner - Quebrando a Arena

   Ele se aproxima, e diretamente o sentamos a beira das águas do mar, ele retira sua camisa a desprendendo do macacão, enquanto limpamos e tratamos as feridas dos corpos dos outrosnos ajudando, em lugares que mal podemos alcançar sem algum tipo de ajuda, por sorte ambas nós duas conseguimos fazer alguns remédios com o que ainda sobrou de vida naquela selva, algo gosmento e com cheiro desagradável por conta do estado decomposto e apodrecidos, passamos aquela camada de remédio caseiro que mais se assemelha a tinta para usar em camuflagens, além do fato que isso pode nos ajudar em ocultações dentro da selva, terminamos aquele processo, quando a voz de Rigs no chama, parece que de tanto tempo pensando sobre o que fazer com o fio, acho que finalmente ele conseguiu arquitetar algum plano.

__Todos nós sabemos, que a próxima meta e objetivo na arena é matar Vibia, Fley e o casal do Distrito 9. diz-Rigs em seu jeito altamente intelectual. 

   Se ambos estiverem sozinhos atacar nós diretamente como da outra vez seria uma tremenda tolisse, além do fato de estarem um número menor.

__Acha que eles sabem sobre o ciclo da luas? pergunto. 

__Creio que não, más isso não ficará encoberto por muito tempo. Talvez em algum momento, más não da maneira inteligente como nós, porém eles devem ter notado os perigos expostos em algum ciclo, e também da questão do último embate de vocês terem tido a intromissão dos Idealizadores e o redemoinho, eles sacaram as ligações aquilo foi propositadamente imposto na tentativa de nos tirar a vantagem, assim como as nuvens que estão cobrindo os astros durante o dia e noite. diz-Rigs.

__Espere Jade e Meguri precisam saber disso, principalmente Meguri que cuspira fogo se for excluída desse assunto. diz-Topás.

__Precisam. bufo ao pensar que Meguri sempre estar com seu mal humor, ele está certo ninguém gostaria de ter exclusão a uma hora dessas. 

   Elas se junta a nós, e Rigs com uma graveto começa a formular um círculo, desenhando vários círculos menores espalhados por todas as regiões do círculo maior, estou tentando entender o sentindo daquele desenho, más só tendo uma mente que ultrapassa os horizontes como a de Rigs para descobrirmos o verdadeiro significado daquilo.

__Pensem comigo, se fossemos nosso inimigos e tendo conhecimento sobre a selva, qual seria o nosso porto seguro na arena? 

   Analiso aquela pergunta, isso me faz com que eu me sinta em uma sala de aula na escola, Rigs parece um espécie de mestre ou professor, acho devido fato de não compartilharmos a mesma inteligência, já que a de Rigs supera a de todos nós juntos.

__Seria aqui na praia? O local longe de armadilhas. diz-Hayselle.

__Já imaginaram porque eles não estão na praia? diz-Rigs.

__Tão óbvio porque estamos a ocupando. diz-Meguri.

__Exato, esse é o motivo a praia está em nossa posse, então qual seria a segunda opção? pergunta-Rigs.

__Talvez aos limites da selva que terminam entre as montanhas geladas, podem oferecer algum abrigo e segurança mesmo com avalanche para encarar.Pela altitude você poderia ver qualquer ângulo da arena, senão ela inteira digo. 

__Comida é importante, más com certeza deve ter algo como um animal comestível entre as montanhas. diz-Topás. 

   Rigs balança a cabeça sem negação, como se tudo que estivessemos dito estaria batendo e encaixando com suas palavras. 

__Reformulando, vamos surgerir um ataque entre meia-noite e meio-dia qual ameaça surge? pergunta-Rigs.

__Depois da avalanche, seria o cair de todos os galhos das árvores. diz-Jade.

__Sim. Prestem atenção, agora depois da ameaça ao meio-dia, porém antes da meia-noite, montaremos a armadilha espalhar as minas por todos os ângulos da selva, vão estar conectadas e interligadas por um único fio que cruzará a ultima mina será implantada na entrada das montanhas, assim que os galhos caírem, vão cair por cima das minas que serão acionadas uma a uma explodindo a arena, quando a última bomba explodir criará um novo deslize sobre as montanhas soterrando qualquer coisa, como tudo estará inundado pela avalanche anterior as minas ficarão bem camufladas. diz-Rigs.

   Por alguns segundos todos alimentamos o plano de Rigs, parece engenhoso demais e bem improvável de acontecer, não tenho muitas experiências com armadilhas se bem que sempre observei e analisei as de Spiley, más estamos nos tratando de algo orquestrado e organizado, onde envolve a probabilidade, será que isso é capaz de acontecer?Bem não sei afinal somos tributos treinados, para produzir jóias, energia, ou explorar o carvão, não sabemos nada desses meios.

__Esse fio vai aguentar a força das supostas explosões sem se romper? questiona Topás.

__Sim, más ira se romper quando a mina se acionar e a condução passar para a próxima seguinte. diz-Rigs.

__Como tem tanta certeza disso? pergunta-Meguri.

__Conheço melhor do que ninguém, afinal isso é invenção de meu irmão, criado para conduzir energía uma a uma por meio de fogo, você conhece os meio eólicos enérgicos mais do que qualquer outra pessoa aqui Meguri, o fio de energia só estariam queimado não eatariam? ele pergunta. 

__Estariam. diz-Meguri.

__Não se preocupem, o fio vai fazer realmente o que estou falando. diz-Rigs.

__Onde vamos estar quando isso acontecer? pergunta-Topás.

__Na selva a uma distância favorável das explosões. diz-Rigs.

__Então eles estarão com a vantagem a menos que pisem seus pés sobre as minas as acionando antes dos galhos. digo.

__Correto. diz-Rigs.

__Más todos os recursos como comida na selva, será frita. diz-Hayselle.

__Não só frita, más acabaremos com todos os recursos fornecidos pela selva, tirando a fonte de Vibia e Fley caso sobrevivam. Más ainda temos o mar sem contar que Maysilee tem conhecimento sobre as plantas da selva e pode achar coisas para comermos não é mesmo Maysilee? diz-Rigs.

__Sim, ervas ou até mesmo algumas raízes. E todos temos patrocinadores fora da arena. digo.

__Comida não será problema, desculpe o que irei dizer,mesmo sem comida Hayselle e Maysilee sabem e já vivênciaram a escassez de alimentos. diz-Rigs.

   Ele não está dizendo nenhuma mentira, poderiamos aguentar horas ou até mesmo dia sem comer só necessitando de água, afinal é a verdadeira realidade dos Tributos do Distrito 12, caso isso aconteça estaremos na vantagem já que suponho que todos aqui foram bem alimentados e nunca passaram fome em exceção a mim e Hayselle.

__Certo. Afina se não der a certo não fazeremos nada de mais. A uma grande chance de acabarmos com todos eles, se escaparem pelo menos não terão comida nem tão pouco água, vamos deixar que a fome e desidratação os matem para nós. digo.

__Maysilee está certa. diz-Hayselle. 

  Topás dá uma súbita troca de olhares com Jade e Meguri esperando suas aprovações. 

__Sem problemas. Desde que não enfrentamos aquela selva fedorenta não tenho nenhuma objeção. diz-Meguri.  

   Rigs quer por seu plano em prática, pela claridade e posição solar estamos entre oito a nove horas da manhã, todos desmontam o acampamento e seguimos rumo a floresta, onde as minas são dívidas em quantidades iguais, todos nos dividimos sem ter muito afastamento uns dos outros, espalhando as minas em lugares estratégicos da selva, caminhamos e aquele ar com o clima cortante e cruel batendo sobre meu rosto, James poderia maneirar em mandar pães, e passar a nos mandar algum tipo cavilha para esticarmos água das árvores, estou me consumido para digerir algo fresco e natural, agradeço por termos água, melhor que no ano anterior em que dependi somente da água que vinha da chuva a única fonte segura que nem sempre estava disponível, água doce das geleiras está na mesma temperatura que arena os demais tributos e eu, congelando. 

__Maysilee está vendo o campo de força?pergunta-Rigs.

__Não. respondo. 

__Atire um dardo. diz-Rigs.

   Dá última vez que ouvi essa palavra, foi quando Haymitch o usou como arma, ridicularizando a capital, em troca disso sua família está morta, não gosto muito de brincar com campos de força, foi por causa dele que tudo começou, sem questionar preparo um dardo o atirando sobre o campo de força que o repeli para longe.

__Agora saberemos onde pisarmos, Maysilee vá na frente e atire com seus dardos sempre que achar um campo. diz-Rigs.

   Disparo alguns dados aleatoriamente matendo segurança entre aqueles campos de força até chegarmos a cavernas que dão entrada as montanhas com mais um extenso pedaço de selva morta e congelada. 

__Melhor ficarmos entre as cavernas e a selva. digo.

   Todos organizamos os afazeres, Jade e Topás protegem Rigs, enquanto começa a montar a última mina, Meguri explora as fontes congeladas em busca de peixes, Hayselle procura ervas e raízes que possam ser comestíveis enquanto caço alguns esquilos, eles são diferentes não se intimidam com nossa presença, espero que eles não tenham a intenção de me devorarem, a medida que abato meia dúzia com meus dardos, Rigs nos deixa descansar pelo resto da tarde enquanto trabalha na ligação do fio fazendoo percurso desde o começo dando voltas pela arena ao restante do dia paramos novamente sobre a praia para descanso, quando a noite começa a pairar sobre todo céu, e nos reunimos todos em um círculo enquanto limpo a caça Hayselle as salpica dando sabor com algumas ervas em perfeitos estados, enquanto Meguri raspa as escamas de um peixe médio que abateu usando sua espada, e colocamos ao fogo nossa caça, quando Topás se aproxima sentando ao lado de Hayselle abrindo a palma de sua mão a entregando algo brilhante, suponho ser uma pequena pedra de diamantes.

__Tome para você. diz-Topás.

__Obrigada. Quase semelhante a material do anel de Maysilee. 

   Ela diz examinando a pedrinha dando um sorriso. 

__Ouvi falar que no Distrito 1 eles transformam carvão em diamantes. digo.

__É só um boato, é impossível algo como isso acontecer. diz-Topás. 

    Aguardamos a comida assar até um certo tempo para começar nosso jantar, e o som de um paraquedas paira com mais dois suprimentos para nossa refeição, molho com carne de boi, outra daquela porção de pãezinhos do Distrito 1, óbvio que Topás toma a frente para conta-los.

__Doze como na noite anterior. diz ele.

   Outra dúzia de pãezinhos, iniciamos nossa refeição, a carne suculenta melhorada com um sabor natural de ervas, com a carne seca apetitosa do peixe misturada aos pãezinhos e o molho que da uma melhorada. Todos enchemos a nossa barriga a ponto de não deixar nenhum espaço livre, mesmo assim a comida de sobra decidimos guardar o resto para o dia seguinte quem quer que sobreviva pode ficar com as sobras.

   O hino da capital começa a ecpar sobre os céus, sem rostos, sem mortes somente as notas seguida pelos instrumentos, dois sem mortes a capital deve estar inquieta querendo um novo derramamento de sangue, o plano de Rigs é tão engenhoso que os ataques dos primeiro ciclos lunares não são apostos pelos Idealizadores acho que eles estão apostando se essa armadilha falhará ou não, ao julgar pelo tempo faltam poucas horas para a meia-noite, decidimos sair daquele acampamento, e adentrar na selva junto a Rigs nos guiando todos nos separamos em algumas direções diferentes, passando o cilindro um para o outro e conecta-los as minas, todas as pessoas vidradas aos telões sabem de energia assim como nós, a conexão sobre as minas está quase completa, e Rigs dá ordem para que Meguri e eu levemos a ultima conexão a entrada das montanhas estendendo a medida que possamos e enterra-lo sobre a neve e ter certeza de que não será. 

__Bem para vocês voltarem salvas, terão que partir agora mesmo. diz-Rigs.

   Afastar de Hayselle não é uma opção, não posso oferecer segurança a metros de distância, más Meguri e eu somos mais rápidas e não temos tantos ferimentos que dificultam a nossa locomoção sobre a selva, bem Hayselle estará segura, junto a Rigs e tem a proteção de Jade e Topás, se nas circunstâncias em que me encontram os dois são de extrema minha confiança. 

__Certo. Conectamos e voltamos para o centro da selva. digo.

__Exeto as zonas das árvores e dos galhos caídos, entre meia-noite a uma hora, se o tempo não estiver a favor de vocês somente sigam para frente, más não voltem até que eu analise as possibilidade de estrago. diz-Rigs.

   Dou um abraço bem apertado em Hayselle. 

__Nos vemos daqui a pouco. digo e observo Meguri. __Vamos? 

__Vamos. diz-Meguri, bufando. Óbvio que ela acha que não sou a melhor companhia nesse momento assim como eu, más agora estamos em um campo minado de Rigs. __Fazemos o seguinte você é uma boa atiradora e tem uma zarabatana, você fica de guarda, eu conecto o fio podemos revezar se quiser. 

   Não a tempo para se pensar, enquanto subimos rumo as montanhas. Durante trajetos a algumas desavenças entre nós duas. Mas apenas aumentando nossos passos, e os sons daqueles zumbindos indicandos que estamos próximos ai cliclo das onze.

__Isso está demorando muito, não quero estar dentro desta selva quando os galhos caírem. diz-Meguri.

__Minha vez de ficar com o fio. Meguri fez um longo trajeto até aqui, e não está com a mesma resistência. 

__Tome. Ela entrega o fio para mim.

   Ao repassar suave de nossas mãos aconteceum estalo vibrante, aquele fio prateado se retorce abaixo de nós, enrolando em nossos pulsos cortado, e o súbito silencio percorre sobre a selva Meguri e em menos de um segundo analisamos aquela situação, porém nenhuma palavra ou som sai de nossas bocas, deslizo minhas pela minha cintura tocando em um galho, quando o gume da espada de Meguri bate sobre minha cabeça me atordoando, próxima coisa que posso raciocinar no momento é meu corpo deitado de bruços sobre os cipos, e aquela dor que gira rodando a minha volta, meus olhos não concedem mais uma visão nítida dos céus, e aquele peso sobre meu peito impedindo que eu me locomove, e algo perfura em um de meus antebraços fazendo com que eu de um gemido agudo de dor, como uma ponta de espada, Meguri emperra aquela ponta da lâmina em mim e revira como se estivesse tirando algo dentro, e só tenho a sensação de algo quente descendo pelos braços, os encharcando Meguro recolhe uma boa quantidade e desliza passando em meu pescoço e rosto.

__Quieta! sussurra ela saindo de cima deixando meu corpo livre do peso me deixando imóvel ao chão. 

Quieta? O que está havendo?Por inúmeras vezes analiso e processo aquela frase em minha cabeça, porque eu deveria ficar quieta, as cenas de Meguri empurrando Hayselle acima de Topás viajam em minha mente, Hayselle não demonstrou nenhuma reação más não sou ela.

   Passos apresados se aproximam como de um quarteto, sem a preocupação de estarem muito abertos.

   Aquela voz autoritária de Fley:

__Essa já era! Vamos sair daqui. Aqueles olhares encaram e começam a se afastar.

   Já era?Me recupero aos poucos daquela pancada, raciocinar algo agora é impossível, Meguri me atacou batendo com sua espada em minha cabeça é a única coisa que sei, perfurou meu braço danificando gravemente, más poderia ter acabado comigo em um piscar de olhos, se não fosse pela intromissão dos Carreristas, vejo que aliança se rompeu eles devem ter armado um plano quando Hayselle e eu estavamos conversando em fugir pela manhã. 

   Oh não!Hayselle! Ela deve estar com Rigs, vão ser presas fáceis se estiverem sozinhos, a essa altura Jade e Topás os abandonaram, tenho que encontra-los, tento me levantar ponhando para fora tudo que estava armazenado em meu estômago nesses últimos dias, sinto que meu corpo está mais leve, e avalio as condições de meus ferimentos e apenas me sento abrindo minha mochila rapidamente retirando aquele casaco, rasgando um pedaço daquele tecido pesado com meus dentes enrolo em meu braço ferido, amarro um cipó para pressionar o ferimento, coloco um de meus dardos na zarabatana vou fazer o que Rigs disse somente subir para onde está a última mina, assim poderei ver todos os ângulos da selva, está é minha chance matar todos para que Hayselle fique viva, subo rumo as montanhas e as picadas dos insetos sedentos em tomar todo o meu sangue causando alguns incômodos, alcanço a última mina implantada a desenterro em meio a minhas mãos que são limpas pela neve e a guardo dentro da mochila e aquela voz grita suponho ser de Hayselle.

__Meguri!Maysilee! ela grita tentando seguir a trilha dos Carreristas e Meguri.

   E o som do canhão ecoa sobre arena, alguém está morto, deslizo sobre aquela encosta abaixo retornando a selva, e algo se enrola em meu pé fazendo com que eu tropece. Armadilhas?Não más sim o fio de Rigs que se enroscou em meus pés, apenas corro olhando para o chão evitando contato com aquelas minas que estão ativas, em direção ao centro da selva.

__Hayselle? sussurro. 

   Más apenas ouço um gemido baixo como resposto e meus olhos se encontram com o corpo estirado ao chão.

__Rigs!? 

   Corro rumo aquele corpo e me aproximo, analiso as condições e nenhum ferimento está sobre o corpo do mesmo o sacudo por diversas veses na intenção de despertá-lo.

__Rigs?Está me ouvindo!?Quem fez isso com você?

   Observo suas mãos queimadas ainda seguradas ao fio, então foi isso que o deixou assim, tento desperta-lo más acaba sendo inútil, e uma pressão angustia meu braço me fazendo cair ao lado de Rigs, observo o ferimento de meu braço e aquele tecido de pano está encharcado, não estou tão habita e minha habilidade com a zarabatana não valerá grande coisa nesse momento a única coisa que tenho a fazer e gritar. 

__Hayselle! 

   Exclamo enquanto começo a correr com meu braço estancando o alto volume de sangue, e o um verdadeiro banho de sangue está acontecendo entre Vibia contra Jade e Topás e o canhão ecoa, e percebo so berros de Topás ao ver o corpo de Jade perfurado por um machado enquanto Vibia está ao alcance, ele berra para que Jade ainda fique nesse mundo. Fazendo com que relembre que Lince morreu da mesma forma sangrando até o fim, e mais um canhão dispará Jade está morta, puxo mais um dardo e aponto para o peito de Vibia, quandoo galho despensa caíndo sobre a bomba explodindo.

__Maysilee!! grita-Hayselle.

   Porém a ignoro, o canhão dispara, observo Rigs logo ele não aguentará por muito tempo assim como eu pela súbita perda de sangue, Topás e Vibia estão mortos se sobreviveram certamente um deles está morto pois ouvi somente um canhão depois dessa explosão, em seguida mais dois canhões consecutivos surgem da arena Fley, os Tributos do 9 e Meguri três deles já devem estar mortos, restando somente Hayselle e mais três inimigos, posso matá-los agora que não temos mais confiança. 

   Confiança. A palavra sibila em minha mente por centenas de vezes, e relembro o momento da conversa com Haymitch em nosso último encontro "Maysilee, quando estiver na arena mostre porque você veio do Distrito 12" Logo puxada pela coversa de James e Topás "Quem eu não devo confiar?"

   Aquelas palavras, quem eu não confio, aquele que sempre ganha, não preciso me lembrar, quem nos trata injustamente, fazendo o Distrito 12 padecer de fome, matando crianças na arena por cinquenta anos de tortura, e logo matará todos que estão a minha volta, um dardo despenca de minhas mãos entendo o significado daquilo. Sei agora em quem não devo confiar. Esse alguém não são os Carreristas.

Snow!

  Me afasto e observo aquele fio brilhando nas mãos de Rigs, altamente puxo de sua mão junto a um pequeno galho enrolando ao fio do cabo junto ao dardo, me levanto virando-me para o local do campo de força onde meu dardo possa alcança-lo sem falha ampliado pelo galho, e aponto para os céus, a lua se posiciona ao centro, poucos segundos antes dos galhos despencarem ao dar meia-noite, no momento que o estalo acontece, respiro juntando uma boa quantidade de ar em meus pulmões acumulados e deixando aquele dardo atirar para cima, e os galhos despecam e as explosões acontecem derrubando centenas de árvores, e aquele fio se ilumina passando de minha zarabatana explodindo os céus e meu corpo aquece a luz luminosa amarelada que me joga para vários metros depois da explosão e os sons de várias coisas desabando ao meu redor.