Minha noite e conturbada pelas cenas perturbadora da garota do três,implorando para a soltarem,e os Carreristas como bestas a devorando como um animal indefeso,levanto totalmente assustada ainda está escuro olho para os lados,o ar está tenso e bem frio me levanto e lavo o meu no pequeno lago para me despertar do sono,tomo um pouco d'água,tenho que por meu plano em ação,tiro minha faca da cintura e arranco uma raiz de abeto e acendo o fogo com um pouco da lenha dos gravetos restante, e grelho as raízes para ficarem menos entragantes,tiro as do fogo espero esfriarem,pego ambas e vou andando as comendo,o gosto está menos forte e um pouco queimado,bem melhor que antes.
Continua minha caminhada
a cornucópia,está amanhecendo não tenho muito tempo,tenho que chegar lá antes de todos acordarem,continuo seguindo me aproximando da cornucópia, me locomovendo entre os arbustos e terra molhada coberta pela geada,consigo ver o chifre dourado da cornucópia a alguns metros,vou avançando sorrateiramente a poucos metros decido me esconder e observar de longe,está tudo silencioso vejo alguém escorado mais parece estar dormindo,pela posição imóvel,os outros estão em sacos de dormir confortáveis e macios, um desses cairia bem para minhas noites frias,me aproximo cada vez mais,saindo da ocultividade da floresta indo lentamente ao campo os suprimentos alguns estão na boca da entrada onde os Carreristas e Steves estão,me aproximo sem nenhum barulho me adentrando de pouco em pouco lentamente,olho de relance todos ainda estão dormindo,poderia matalos sem esforço se eu quisesse,estou quase chegando,pego a mochila começa a dar passos lentamente quando esbarro em algum tipo de caixa e ela cai com tudo no chão.
Isso é mau,não exito e corro o mais rápido que posso saindo da cornucópia indo para o campo so escuto gritos e o ranger de armas a postos,quando uma lança passa de raspão e pega em minha cintura, decido correr em outra direção ao contrário e o sangue já está emergindo do corte coloco a bolsa nas costas e a mão na ferida a pressionando, olho para atrás os sete estão avançando sobre mim,por mais que eu seja rápida não vou aguentar correr por muito tempo,só tenho uma única saída o rio vou ter que pular dentro mesmo nesse clima gelado e intensamente frio,minha única chance, salto dentro do rio a correnteza está um pouco forte me levando,me afastando deles,o garoto do dois atira uma lança empurro minha cabeça de baixo d'água para não ser acertada,e a correnteza me arrasta,por vários metros,água está literalmente congelada,me apoio em uma rocha e saio do rio com a mochila parece estar intacta sem nenhum molhado deve ser aprova d'água presumo,me sento sobre uma rocha e respiro fundo,tomando fôlego,perdi meu acampamento,, seguro vou ter que me abrigar em algum outro se não conseguir encontrá-lo,me levanto da rocha toda enxarcada e adentro na floresta,acho um canto com arbusto e decido me abrigar,tiro minha jaqueta toda molhada e a penduro em um galho,estou congelando com esse clima não irei me secar tão cedo.
Me encosto em uma árvore e abro a mochila um pouco pesada,vamos ver o que eu tenho para sobreviver,uma lanterna,dois saquinhos de amêndoas e um pacotinho de pãezinhos,um odre de água vazio,fósforos,uma corda,e um tipo de capa para me cobrir,faixas,e uma faca adicional por sinal os suprimentos não estão tão ruins,conseguir sobreviver a cornucópia e ainda consegui uma faca a mais,meu estômago começa a roncar,más luto com ele para esperar até o meio dia,tenho que racionar toda a comida se quero continuar viva,fico deitada e fecho os olhos enquanto o frio matinal corroe meu corpo enquanto seca respiro fundo me recordando de uma situação parecida do dia em que passamos um por um frio terrível isso foi a alguns anos atrás quando Nahumi morreu e meus pais entraram em um estado de tristeza profunda,em nosso distrito o inverno e um pouco rigoroso,meus pais não estavam a serviço da hidrelétrica do cinco,e a falta de lenha em nossa casa sem nenhuma fonte de aquecimento nos levou a passar nossa pior noite de inverno de todas meu avô tentou oferecer ajuda mais meu pai com seu orgulho nato recusou,eu insisti mais ele é teimoso e não aceitou vendo que iri morrer congelada decidi tomar coragem e sair de casa em direção a aldeia dos vitoriosos,com cachecol envolta do pescoço,estáva uma tempestade e muita neve cobrindo todas as ruas não se via quase nada e era totalmente escorregadia,eu a enfrentei,fui a aldeia procurar meu avô,para me dar um pouco de lenha mesmo o meu pai não aceitando,ele sentiu pena de mim pois estava tremendo igual uma vara verde,me ofereceu para passar a noite em sua casa,não recusei pois uma lareira quentinha era tudo o que eu queria naquele momento,ficamos conversando até altas horas da noite e fomos dormir,na manhã seguinte ele me deu a lenha,e segui rumo a minha casa.
Não gosto muito de recordações ainda mais com minha falecida irmã,agora sei o que ela está passando aqui,sem alguém ao menos pra desabafar ou conversar ou brigar,abro os meus olhos lentamente,tudo está queto exceto o barulho do vento que bate nas árvores,me levanto e vou até o rio e encho minha garrafa com água,e olho para os lados,e vejo apenas a imensidão,do rio me levanto e começo a andar adentrando novamente na floresta,tenho que procurar meu esconderijo o único lugar mais seguro que encontrei na arena,abro o pacote de pãezinhos e como três enquanto ando em rumo a busca pelo meu esconderijo,passo praticamente o dia inteiro rodando e não o encontro,já está escurecendo,estou perdida aqui dentro,dou alguns goles de água e continuo andando enquanto a tenebrosa noite invade o céu nublado aos poucos enquanto o frio começa a me consumir no novamente minhas roupas estão muito úmidas,e com esse clima não vão secar tão facilmente,continuo andando quando a insígnia da capital brilha pairando sobre o céu brilhando mostrando a garota do três, que vi ser violentada e não pude fazer absolutamente nada,me acento debaixo de um pinheiro e fecho os olhos vivenciando as cenas de hoje a corrida até a cornucópia tudo é demais para mim,logo não demorará para enviarem algo para nos atrair.
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