História Jogos Vorazes 59° Edição :Meguri Youba - Novo Aliado

Continuo a andar pela floresta quando sinto uma dor agúda em meu ombro esquerdo,me lembro que o mesmo era o ferimento causado pela garota do quatro,logo tiro minha jaqueta que está encharcada de sangue,e penduro em um galho nas próximidades de uma lagoa meio congelada cercada por uma infinidade de rochas.

Olho a gravidade do ferimento,e consigo ver a carne avermelhada com uma camada de sangue seco em volta,não teria problema se eu tirar a minha roupa,afinal isso não é proibido nos jogos,mais seriam embaraçoso se vissem meu corpo,vou andando nas proximidades da lagoa cercada de vitórias-régias e algas e plantas aquáticas,tirando minha camiseta aproveito e a lavo a deixando secar sobre uma rocha,tiro o resto de minhas vestimentas e pulo no lago semi congelado,que logo alivia a dor da ferida de meu ombro enquanto mergulho entre as profundidades da lagoa,como eu queria mergulhar e afundar cada vez mais explorar além de tudo,termino o banho saio da lagoa e subo uma carreira de rochas que se localizam acima do mesmo,onde exponho meu corpo semi-nu a luz solar para secar,já é quase meio-dia na arena,e minha camiseta está quase seca,visto ela e minha calça pego as mochilas e subo ficando acima do lago sentada na rocha,abro a mochila da Hana e procuro kit de primeiros socorros,comprimidos para dor,faixas,e uma seringa com a mesma substância que Evee aplicou em minha perna, acho que é morfina,tiro a mesma e aplico em meu ombro e o alívio da dor é quase instantâneo,pego algumas faixas e enrolo na ferida,minha jaqueta já era,mais ainda tenho a capa que posso usar como manto.

Fico a tarde toda encima da rocha jogando pedras na água da lagoa pensando sobre a tragédia ocorrida de hoje, como não pude salvar Evee,estou sem esperanças sou uma guerreira porém não consigo ajudar ninguém tanto Evee como Hana,em que eu assistir ambas morrerem em minha frente e não conseguir salvalas,jogo a última pedra que restou em minhas mãos ela pinga so sobre a lagoa,logo fecho os olhos vivenciando a triste cena de hoje,que faz algumas caranculas de lágrimas saírem de meus olhos,nem me importaria se algum tributo viesse e me matasse agora mesmo.

O sol se locomove aos poucos,refletindo seus últimos raios alaranjados sobre a arena,logo anoitecera,desço da enorme rocha,indo na encosta do lago onde abasteço meu odre,água para mim não será problema e comida nem tanto tenho metade de uma raposa comigo,estou tão triste que nem a fome está reagindo sobre meu corpo,me levanto e me encosto em alguns pinheiros monto alguns abusto para me esconder,vou passar a noite aqui e amanhã partirei,para onde será que eu devo ir,se eu for seguindo pela floresta poderei dar de cara com algum outro tributo,a cornucópia seria minha segunda melhor opção poderia me esconder dentro da mesma,aliás todos os suprimentos foram destruídos os tributos restantes estão se virando e agindo como podem assim como eu,mais posso ter a possibilidade de alguém estar se encondendo ou pensando o mesmo que eu,e terei que ser obrigada a entrar em combate novamente,que diferença faz para mim de qualquer forma iremos nos matar,a noite começa a surgir com o nascimento das primeiras estrelas no céu,e a chegada do temeroso frio congelante,não irei me arriscar igual das outras fezes acendendo uma fogueira,a noite paira com o aparecimento da lua,e seu brilho resplandecendo nas profundezas da lagoa.

A insígnia da capital surge no céu reesplandecendo com um forte brilho mostrando as reportagens do dia de hoje,a garota do quatro e Evee, tampo os ouvidos bloqueando todas as notas do hino,o mesmo encerra voltando o brilho e luz natural lua e suas estrelas,dois mortos hoje só restaram quatro incluindo eu mesma,vejamos quem eu devo temer,Steves é o principal,Nola não será fácil de matar,ele aparenta ser mais forte que eu,vou esperar ele e Steves se encontrarem e matarem um ao outro,falta mais alguém além dos dois quem é esse alguém,só pode ser a garota do distrito dez, o parceiro de seu distrito está morto graças a mim,não a vejo desde o início dos jogos,não sei que tipo de habilidades tem,ou se está armada,bem ela é peixe pequeno comparado a Nola e Steves,estou realmente morta de cansaço meu psicológico está totalmente abalado com a tragédia de hoje,tiro os saco de dormir e me ageito confortavelmente dentro do mesmo e fecho os olhos lentamente caindo em um profundo sono.

Minha noite é assombrada por pensamentos obscuros sobre Evee toda ensanguentada,morrendo em meus braços em minhas mãos sujas de sangue,logo acordo do profundo sono totalmente assustada com o pesadelo,olho em ambas as direções,o céu ainda escuro hora de partir desse lugar,saio de dentro do saco de dormir o enrolando perfeitamente colocando em uma das mochilas,pego o manto e abotuo em meu corpo,coloco a katana más costas e a faca que me resta na cintura e as três mochilas nas costas vou até a lagoa onde lavo o meu rosto, e olho para o reflexo da lagoa vendo meu rosto com algumas olheiras realmente não tenho passado noites boas desde que cheguei a capital e quando se iniciaram os jogos,quantas semanas se passaram uma,duas ou talvez um mês,os dias são curtos nessa arena,me levanto afastando do lago indo em outra direção andando entre os arbustos,os pássaros que a muito tempo não via,começam a soar seu canto matinal como uma verdadeira sinfonia por toda a floresta enquato os primeiros feixes de luz solar iluminam toda a floresta,continuo andando até que vejo entre as árvore estreitas a barulho da fraca correnteza do rio,vou caminhando com passos lentos quando meu estômago começa a roncar,não como nada desde ontem de manhã pego algumas madeiras decompostas do chão e me aproximo das margens do rio fazendo uma fogueira,tiro uma parte da carne da raposa da mochila de Evee,e coloco no fogo ainda está conservada,mais tenho que comer rápido antes que estraguem.

Fico observando a leve e calma conrreteza que corre pelas águas do rio bem devagar,quando ouço barulhos estranhos de passos vindo do interior da floresta e ja começo a retirar a katana da bainha lentamente,quando a enorme figura surge atrás de mim,imediatamente rolo para atrás com a katana entre as mãos e olho vejo Nola,com uma espécie de tridente nas mãos.

__Calma Meguri. diz-Nola

__Afaste-se. digo

__Não irei lhe machucar. diz-Nol

__Quem garante. digo

__Sabe do que sinto por você,te procurei por toda arena. diz-Nola

__Me procurou?

__Sim,eu a achei mais você estava com aliadas. diz-Nola

__Estava,mais agora estão mortas. digo guardando a Katana com um olhar triste.

__Eu sinto muito. diz-Nola sentando ao meu lado

__Não precisa sentir,de qualquer forma iriam morrer. digo

__Lamentável,elas eram fortes? pergunta-Nola

__Mais do você e eu imaginariamos. digo

__Impressionante.diz-Nola

__Até agora não entendo,porque está aqui? pergunto

__Sabe que eu quero te proteger desde o início dos jogos. diz-Nola

__Mais nessa altura dos jogos? pergunto

__Que diferença faz,tudo que quero e ficar ao seu lado,a propósito nunca esqueci aquele beijo. diz-Nola

As palavras de Nola são como uma flecha em meu coração,aquele beijo quem não poderia esquece-lo foi quase de imediato e surpreende.

__Eu também não. digo

__Me aceita como seu aliado. diz-Nola

Estou com a minha cabeça cheia que nem estou conseguindo exercer um pensamento convicto nesse momento,então decido aceitalo como meu aliado.

__Mas,não tente nada como seus amiguinhos fizeram com a garota do três. digo

__Eu nunca.. espera você estava lá? diz-Nola meio perplexo

__Para o meu desgosto estava sim. digo

__Eu tentei más...

__Não fale nada,tenho o julgado mal desde a capital,você é bom diferente dos outros. digo

A carne da raposa já está quente e esquentada,consigo sentir seu aroma e frescor a distância.

__Já está pronto,venha coma comigo. digo retirando a faca cortando os pedaços do geito que Evee fazia.

Comemos,toda a carne da raposa,pego meu odre e dou alguns goles,enquanto Nola abastece o dele,o logo digo que vou para a Cornucópia,para usar como refúgio ele não discorda, somente pega suas coisas e seu tridente e me segue enquanto adrentamos pela floresta.