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História Jóia rara - CAMREN - You do not know.


Escrita por: desativadah

Notas do Autor


Olha eu no sábado!

capítulo especial para enaltecer Camila Cabello e sua camisa quadriculada que tanto amamos!

Que apareça uma Camila assim para todos (com ou sem piu piu, aí vai de cada um...)

E Crying in the club Também!

Erros serão concertados em breve. ;)

Capítulo 28 - You do not know.


Fanfic / Fanfiction Jóia rara - CAMREN - You do not know.

POV'S LAUREN



Hoje fazia exatamente três dias após o dia mais conturbado da minha vida, e não foram dias fáceis. O meu pai agia como se estivesse tudo já resolvido, más não estava. Shawn continuava me provocando quando podia. Nesses últimos três dias eu não havia visto Camila, o que é ótimo. Tentei ao máximo não ir até o estábulo e se eu iria, era sempre quando ela não estava, eu não tinha mais notícias. Foram longos três dias, três dias sem o abraço carinhoso, três dias sem o sorriso que cativa a qualquer um e três dias sem o beijo que me fazia sentir-me a pessoa real que eu sou, ou deveria ser.



Quando você se torna dependente de alguém é sempre um problema. E sim, eu estava, eu precisava de Camila. Vi que fazê-la sofrer não iria me ajudar, eu via e sentia o quanto ela estava mal, bem mais do que eu. Más não é como se eu ficasse menos desapontada, ainda estou. Machuca-la era a mesma coisa que machucar a eu mesma. Então, evita-la parecia o certo. Pedi que proibissem a entrada dela em minha casa enquanto eu estava presente, felizmente ninguém na casa foi contra. 

Tive o desprazer de presenciar o exato momento em que Camila foi barrada bem na porta da minha casa, bem a baixo de mim que via tudo do alto da escada. 



Flashback on:



Alguns minutos após eu ter dado a ordem de que, Karla Camila não entrava mais nessa casa, saí do meu quarto e parei no alto da escada quando vi Rita tentando impedir a entrada de Camila, confusa com tudo aquilo acontecendo, Rita deu o um ultimato em Camila.



— Desculpa, dona Camila, más são ordens da Srta. Lauren. foi o bastante para Camila deixar de relutar. Parou e ficou alí na porta, com uma expressão indecifrável. Foi quando ela me viu e me encarou com tristeza no rosto.



Balancei a cabeça afim de espantar as mínimas alternativas de voltar atrás e desci as escadas e fui para a cozinha.


Flashback off



Todas a noites eu deixava a porta da sacada destrancada, a porta do meu quarto também. Esperei ela chegar durante a noite e me envolver em seus braços, para dormi em segurança, más não acontecia. E eu sabia que teria que viver assim.



Foram poucas as vezes que trocavámos olhares, ela simplesmente me encarava por dois segundo e em seguida abaixava a cabeça e ia embora. O que me deixava ainda desapontada era o fato de Camila não tentar falar comigo, para ao menos se explicar.



[...]



Joguei o meu cabelo para o lado mais uma vez, tentando achar um jeito para que ele fique no máximo arrumadinho. Em meia hora estaríamos saindo para a fazenda onde mora os González. Hoje seria a tal festa, e eu aceitei acompanhar o meu pai. Não seria tão horrível assim, ele apenas me apresentaria como a filha que morava em outro país e tudo estaria perfeito. 



Passei as mãos na lateral do meu corpo e suspirei ao me ver em um vestido vermelho com alças pequenas, simples, era o que eu conseguiria vestir em uma festa em uma fazenda. Peguei um batom vermelho e o deslizei em meus lábios, vendo o quão maravilhosa eu estava. Camila quem perdeu, porque eu sempre soube o mulherão que eu sou. [n/a: eu só queria um pouco dessa auto estima @deus].



Shawn não aparecia na fazenda desde ontem, o que achei uma maravilha. O meu pai sempre que podia ou achava que podia, tentava trocar alguma ideia comigo. Eu respondia apenas o básico.




Desci e encontrei Mike sentado em sua poltrona, vestindo um terno bem passado de cor cinza. Ele sorriu ao me ver e se pôs de pé.



— Você está linda! – ele elogia com sinceridade. Apenas me dou o trabalho de sorrir como forma de agradecimento. — Pronta? Camila nos levará até lá.


Ele informa e vai em direção a porta, paro e respiro fundo ao escutar quem nos levaria. Era só alguns minutos em sua presença... Caminhei com certa dificuldade até o lado de fora.



A noite estava um pouco frio, más nada que necessitasse de casacos. A lua iluminava junto as luminárias em frente a casa, a fonte refletia a imagem da lua fazendo tudo maravilhoso naquele cantinho. Quando me dou por preparada, respiro fundo e caminho até a caminhonete a poucos metros. Camila está lá, sentada com as mãos no volante, vestida em sua habitual camisa quadriculada junto a calça jeans que tentava esconder quaisquer volume. Más nada que eu já não tenha visto...



Felizmente o meu pai já estava sentada ao seu lado, no banco de carona. Camila não moveu nenhum músculo quando me viu, apenas fitou algo a sua frente. Ajeitei-me no banco e passei o cinto de segurança, Mike comentou algo com Camila, ela assentiu e antes de dar partida, ela olhou bem nos meus olhos através do espelho. 


Dessa vez foi eu quem desviei o olhar e abaixei a cabeça sentindo-me idiota ao saber que essa estúpida de alguma maneira consegue mexer comigo. 


Fui em silêncio o caminho todo, Camila vez ou outra me observava através do espelho e eu sempre fingia que estava alheia a tudo. Quando chegamos análisei o lugar antes mesmo de sair de dentro da caminhonete; lugar lindo, a fazenda é imensa e a casa maravilhosa. A iluminação era alta e tinha muitos carros nas laterais, algumas poucas pessoas entrando, outras saindo para atender os celulares com taças em mãos.



— Venho mais tarde, divirtam-se – Camila deseja bem desanimada quando Mike sai do carro, logo um homem alto o para e o leva para dentro. 


Suspiro e me ponho a sair dalí o mais rápido possível. 



— Eu... – Camila gagueja, tento não dar atenção, más não é possível. Paro e fito-a. — Você, hm... Ta linda – ela diz e bate sem muita força no volante em sinal de nervosismo. 



— Obrigada – respondo sem muito interesse na voz. Abro a porta e fecho com certa força. Arrumo o meu vestido e o meu cabelo e dou o primeiro passo para fugir dalí, sendo impedida mais uma vez pela a voz dela.



— Lauren, espera! – ela chama, viro-me e ela está perto, muito perto. Depois de tanto tempo sem ver o castanho dos seus olhos o meu coração transborda de emoção, más não demonsto reação alguma. Ela me encara sem ter o que falar, fico alí, presa em seus olhos. A minha cabeça grita, mandando eu sair dalí, más o meu corpo não reage. Sinto o meu coração bater freneticamente em meu peito. — Você não sabe o quanto senti a sua falta.



Ela enfim fala, me tirando do transe fazendo-me suspirar. Uma parte de mim grita, pedindo para não dar ouvidos a ela e outra grita, pedindo para ficar. 



Ela me toca e o meu corpo reage ao seu toque de imediato. 


— Camila, não... – falo e me distancio quando vi ela inclinando-se para me beijar. Por mais que eu queira eu sinto que não posso, não agora. Ela fecha os olhos sentindo a rejeição, dou meia volta e em passos largos entro na casa, deixando para trás o único ser capaz de fazer o meu coração bater tão rápido. 



[...]



Depois de descobri que na região há cinco grandes fazendeiros, sendo eles o meu pai como um dos primeiros pelo o seu grande número de gado, sendo considerado um rei do gado na região. Os González com as suas belíssimas maçãs, os Vives com os seus tomates, os Montesinos com o café e os Castelo branco com o plantio de arroz, encontro o meu pai conversando com um homem alto, aparenta ser bem mais velho.


— Carlos, essa é a minha filha Lauren. – Mike diz animado, o homem sorri e aperta a minha mão.




— Prazer em conhecê-lo – digo e deixo um sorriso gentil ao homem a minha frente.



— O prazer é todo meu. – ele diz educadamente. Ele pede licença e vira chamando alguém que estava de costas. — Esse é o meu filho, Leonardo. 



Encaro o homem jovem com menos de 25 anos e aceno com a cabeça. Ele sorri em minha direção e cumprimenta o meu pai. Ele aparenta ter a minha altura, os cabelos na cor de cobre bem alinhados e os olhos castanhos que me lembravam bem os castanhos dela.



Só deve ser brincadeira... Leonardo Montenegro ou seria Camila Cabello a minha frente? Era visível a semelhança em ambos. O nariz, os olhos o sorriso. Credo! 



Faço uma careta e peço licença ao sair dalí. Pego um pouco mais de bebiba e encho a minha taça esvaziando em seguida. 



— Com calma, moça – alguém diz com a voz risonha atrás de mim. Vejo que é Leonardo e sorrio sem graça. — Tome esse, é bem mais fraco.



Ele oferece uma segunda taça com um líquido rosa, pego incerta e aspiro o cheiro.



— Como posso ter certeza de que não tem alguma droga aqui dentro? – pergunto seria, ele gargalha como se eu tivesse falado algo engraçado.



— Não é como se eu quisesse drogar você, olhe para mim, acha mesmo? 



— Vai saber... – dou de ombros e resolvo provar da bebida rosa. Tinha um sabor adocicado, delicioso. Léo me olha com expectativas esperando que eu diga algo.



— É um pouco doce, más é ótima! – deixo a minha opinião, ele da de ombros.



— Claro, é a bebida das crianças – ele diz e me encara com a sua taça encostada em sua boca. Faço uma cara surpresa pela a sua audácia, más logo dou risada. Não tinha criança nenhuma aqui.



Pego a minha taça de volta e encaro o projeto bem feito de Camila a minha frente. 



— Oh, você tem olhos bem bonitos. – ele diz sorrindo, coro e agradeço. — Ainda não sei o seu nome – ele reclama com um bico nos lábios, um pouco velho pra isso.


— Michelle, pode me chamar de Michelle. 


— Bonito nome. – ele diz e abre um grande sorriso, o milésimo, acredito.— Se me der licença, Michelle, preciso ir. – ele se despede, beija a minha mão de forma educada e sorri antes de sumir entre as pessoas.




(...)



Já fazia pouco mais de uma hora que estávamos por aqui, Mike me apresentou à metade desse salão com um sorriso grande nos lábios. 



— Camila está lá fora, irei me despedir de alguns amigos – Mike disse ao tirar os olhos do aparelho celular, aliviei-me ao saber que logo estaríamos em casa.



Depois de atravessar aquele salão recebendo olhares de cobiça, avistei Camila. Encostada na porta da caminhonete, brincando com um pequeno canivete vermelho. Suspiro, e espero o meu pai. Quando ele chega, me sinto um pouco segura em ir até a caminhonete sem ter que me preocupar com Camila. Ela espera até que estejamos pronto para ir e entra, deixando o seu cheiro marcante naquele pequeno espaço. Aspiro o ar e me conforto com o mínimo dela, já é o bastante. 



Quando chegamos, não quis deixar chances de abrir frestas para ela se aproximar de mim. Saí atrás de Mike, sentindo ela me seguindo, chegando cada vez mais perto. Mike entra em casa, então apresso o passo para fazer o mesmo, más sou impedida pelo o toque de Camila em meu braço.



Ela está segurando o meu braço esquerdo, paro ainda de costa a ela e fecho os meus olhos. Não tenho forças para livrar-me de seus toques, más também não quero que isso aconteça. Ela me vira e me fita, ah, esses sim são os meus olhos castanhos!



Fico estática sob o seu olhar que com certeza enxergava até o fundo da minha alma. Eu tenho que resistir.



— Camila, me larga – peço baixinho, já não tenho voz para ir contra. 



Ela nega e cola mais o seu corpo ao meu. Prendo a respiração e consigo tocar o seu abdômen por cima da camisa, a empurro, ela dar um passo para trás.



— Não chega perto. Você deixou isso bem claro, não foi? – pergunto com o pouco orgulho que ainda existe em mim, ela sente o peso das próprias palavras e fecha as mãos em punho. Silêncio, ela não diz nada. 



— Você não entende como foi difícil pra mim, você não sabe como é ter que escolher entre duas coisas importantes. – Ela diz e volta a ficar bem próxima de mim, a sua respiração batendo em meu rosto. — Você não sabe – ela murmurou.




— Camila, por favor vá embora. – supliquei de olhos fechados, eu já não conseguia fita-la. 



— Me deixe ver os seus olhos, nem que seja pela a última vez – pede e encosta a sua testa na minha, segurando o meu rosto com uma das mãos. Abro os meus olhos vendo os castanhos do seus em um tom mais clarinho. Ela passeia o seu polegar em minha bochecha e sorri. — São lindos.



Ela diz ainda me olhando intensamente. Sinto uma lágrima solitário cair em minha bochecha. Tento sair dalí, más não consigo. Camila passa o seu polegar em minha bochecha, secando-a.



Em seguida os seus lábios cobrem os meus, em um selinho delicado. A saudade em meu peito se esvazia, más o sentimento de dor ainda continua alí. Impedindo que o beijo prossiga.



— Você não devia ter feito isso! – digo quando consigo quebrar o beijo. — Você não sabe o quanto ainda dói em mim. Você não pode simplesmente me beijar e me deixar confusa. 



— Más...


— Me deixe ir, por favor – suplico e espero até ela me soltar. — Eu gosto de você, más isso  não foi o suficiente. – com muito dor, completo e deixo Camila. Entro em casa e fecho a porta, sentindo-me fraca com tudo que aconteceu a minutos atrás, o seu toque, as suas palavras, o beijo...



 Os sentimentos estão confuso em minha cabeça, uma parte de mim diz para voltar até lá, más outra diz o contrário. Talvez eu não tenha barreiras Anti Camila, e nem saiba como erguer uma.

No fundo, bem no fundo uma parte de mim fica alegre por saber que ela está passando pelo o mesmo, mesmo que Isso machuque.


Notas Finais


Comentem aí em baixo e como sempre; Um beijo pra quem quiser!

E escutem muito Crying in the club!

Voltarei em breve!


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