História Jóia rara - CAMREN - Nova York.

POV'S CAMILA

— Ah não, Lo! – fui choramingando até a porta mas Lauren já tinha trancado ela. Escutei a sua risada sapeca e não aguentei e acabei rindo junto. Rindo, mas é de desespero mesmo. Eu não acredito que ela me deixou aqui sozinha e de pau duro. 

Agora eu tinha dois problemas, amansar a fera, que é a Lauren mesmo e tratar dessa ereção. 

— Camz, eu esqueci a toalha. – Lauren disse do outro lado, ela estava rindo, certeza! Com quem eu fui me meter meu pai!? – Você poderia pegá-la? 

— Claro. – respondi e caminhei com dificuldades, peguei a toalha e voltei até a porta do banheiro e a abri. 

Encontrei Lauren completamente nua e com o corpo molhado e eu como sempre, babei nela como todos os dias. Aquilo só me deixou mais excitada.

— Obrigada. – ela disse antes de pegar a toalha das minhas mãos e piscar em minha direção, ela virou e caminhou sem pressa enquanto eu estava escorada na porta completamente hipnotizada em seu corpo. 

Foi quando eu notei que ela não tinha fechado a porta e eu, é claro, não demorei em entrar ali. Meu membro já estava latejando em minha calça pronto para a ação. 

— Não lembro de ter deixado você entrar aqui. – ela falou com a voz calma enquanto já ia para debaixo do chuveiro. Fiquei na duvida se eu ia até onde ela estava ou se continuava admirando o seu corpo. Até hoje eu ainda não acredito que eu tenho essa mulher como namorada, em breve será a minha esposa. Eu sou completamente apaixonada pelo o seu corpo, o seu cheiro, ela inteira é a minha perdição.  

— Você não vai ficar brava comigo a noite inteira, vai? – perguntei e  ela sabia do que eu me refiro, por isso um sorriso convencido saiu dos seus lábios ao fechar os olhos enquanto a água caia em seu corpo. 

— Eu já estou. – foi somente o que ela respondeu. 

Se tem uma coisa que eu lembro de ter escutado do meu tio Alejandro é que, mulher só fala uma vez e para um bom entendedor meia palavra basta. 

— Poderíamos está curtindo daquele jeitinho que combinamos hoje de manhã. – falei sem interesse e dei alguns passos em sua direção, mas não cheguei tão perto. Ela pareceu não ligar e continuou tomando o seu banho. 

— Engraçado, você não pareceu pensar nisso quando fez aquela palhaçada na piscina. – ela disse com sarcasmo e me encarou. Tentei não abaixar o olhar mas foi em vão. — Poderíamos está fodendo gostoso agora. – ela completou e deu de ombros. Eu? Bom, eu já estava quase tendo um negócio aqui. Levei a minha não até o meu pau e apertei ele para aliviar a dor. Ela virou para a parede e eu  aproveitei para acabar a distância uma da outra. 

— Você bravinha assim só me deixa com mais vontade. – sussurrei ao colar os nossos corpos e fiz questão de esfregar a minha ereção em sua bunda e de levar a minha mão até um dos seus seios, ela gemeu e tombou o pescoço para o lado me dando liberdade para trabalhar ali. Eu já sabia que ela estava entregue.

— V-você é muito estúpida, mas em compensação... – ela disse com a voz arrastada e gemeu baixo quando eu deixei uma leve mordida em seu ombro. — Tira a roupa. – ela disse de maneira selvagem e me empurrou inclinando o quadril para trás. 

Saí debaixo do chuveiro e tratei de tirar rapidamente a minha calça molhada, deixei ela jogada por ali, Lauren mordeu o lábio e me puxou pelo o cós da minha cueca.

— Agora me fode, caipira. – ela ordenou e me beijou com vontade, segurei em sua cintura e puxei de encontro ao meu membro fazendo um atrito delicioso mesmo tendo o tecido da cueca nos impedindo. Sem parar o beijo ela abaixou a minha cueca e envolveu o meu pau o bombeando. 

A água caindo em nossos corpos e o desejo exalando de ambas só cresceu mais ainda a minha vontade de tê-la. Passei a mão no registro do chuveiro e desliguei, joguei com cuidado a morena contra a parede.

— Você está começando a me irritar, acaba logo com isso! – ela reclamou com a voz rouca, e eu sem demora fui atender a sua ordem. Não procurei preservativo, até porquê, ela está tomando algumas pilulas e não acho que seria necessário. 

Lauren empinou a sua bunda me dando uma visão maravilhosa do seu sexo escorrendo excitação pela as suas dobras. Levei as minhas mãos até a sua cintura e empurrei de forma agressiva o meu pau em seu interior, gemi ao sentir ela me recebendo tão bem e ao escutar os seus gemidos sôfregos, deslizei uma das mãos até o seu clitóris e brinquei com o mesmo. Os seus gemidos agora eram altos e descontrolados, e isso só me levou a fazer com rapidez e precisão. Em meio a estocadas fortes eu também ia com cuidado para não machucá-la. 

— I-isso! – ela gemeu alto quando acertei um certo ponto em seu interior, ela rebolou contra o meu quadril pedindo mais contato, e jogou o cabelo para o lado para poder virar a cabeça e olhar de relance os meus movimentos, ela sorriu maliciosamente e abria a boca toda a vez que o seu corpo era impulsionado para frente devido as minhas invertidas certeiras. Devolvi o sorriso a altura e acertei um tapa em sua bunda, esperei muito por esse momento. Foi tiro e queda, ela soltou um gemido manhoso e se desmanchou, melando o meu pau inteiro com o seu liquido quente. Também não demorei em liberar tudo dentro dela.

— Tudo bem? – perguntei após um minuto de silêncio, apenas a sua respiração desregulada era ouvida. Ela assentiu, Saí de dentro dela com cuidado, ela gemeu baixinho durante o processo.

— Você está se superando a cada dia. – ela disse com um sorrisão e me puxou pra um beijo rápido, depois voltamos para debaixo do chuveiro.

Tomamos o nosso banho em meio alguns beijos quentes, as vezes carinhosos. O que importa é que eu consegui amansar a fera e espero que esse sorrisão que ela tá não saia tão cedo. 

(...)

POV'S LAUREN

Não vou dizer que eu não tentei impedir aquilo, mas tendo Camila assim tão perto de mim é meio que impossível. Camila já é selvagem de natureza, e toda aquela sua grosseria me excita muito. Ela é tão cuidadosa que toda vez que ficamos em silêncio ela pergunta se está tudo bem, um amor mesmo! Depois que terminamos o nosso banho, fiquei mais um tempo no banheiro lavando o meu cabelo. Camila já estava lá fora, pedindo uma pizza para o jantar. 

— Lo! Qual sabor você quer? – Camila gritou, desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha. 

— Pode ser calabresa! – gritei em resposta e saí do banheiro.

—...Metade banana e metade calabresa, obrigada. – Camila falava ao telefone e desligou rápido quando me viu sair do banheiro. — Gostei do seu pedido. Que tal uma de Karlabresa agora, hein? – ela perguntou com malicia e beijou os meus lábios, acabei empurrando ela e rindo da sua piada.

— Isso foi péssimo. – cantarolei e fui trocar de roupas. Peguei uma camisa de Camila, uma quadriculada, e abotoei todos os botões e assim fiquei. 

— Quer assistir um filme? – Camila perguntou. 

— Eu sei bem esse seu filme, mas ok. – respondi e ela gargalhou.

Vi que Camila vestia um pijama cinza, de mangas longas e tudo, parecia um bebezão. Longe de qualquer maquiagem, a verdade é que Camila não usa muito essas coisas, ela nem precisa. Ela tem uma beleza natural que encanta qualquer ser humano. 

Descemos até a sala e ficamos esperando a pizza, Camila tinha escolhido um filme o qual estamos assistindo agora, uma animação, vale ressaltar. Eu estava sentada em seu colo, recebendo um cafuné gostoso da mesma, Camila vez ou outra me beijava de maneira carinhosa. Aquilo só me deixava mais aflita quanto ao assunto de voltar a Nova York, uma hora ou outra eu vou ter que conversar com Camila sobre.

— Eu atendo! – respondi alegre quando o barulho irritante da campainha soou, levantei e corri até a porta. Tinha um moço lá fora segurando a caixa e que sorriu grande ao me ver. Apenas sorri educadamente e peguei a minha linda caixa de pizza de suas mãos, Camila logo veio pagar. Deixei os dois se acertarem lá na porta e sentei no chão da sala, esperei Camila que não demorou em vir. — Aconteceu alguma coisa? – perguntei ao ver a sua cara não muito boa. 

— Acredita que aquele moleque teve a audácia de pedir o seu número?! – ela perguntou abismada, arregalei os olhos levando a pizza à boca. Uma delicia.

— Que babaca. – falei de boca cheia.

— Deixei bem claro que você era minha namorada, palhaçada viu. – ela resmungava e eu sorria boba, Camila estava com ciúmes e era tão fofa quando ficava assim. 

— Esquece esse idiota, vamos comer. – peguei uma fatia de pizza que ela havia pedido e ofereci a mesma, ela sorriu meio forçado e pegou.  

Camila finalmente calou a boca e eu aproveitei esse momento para comer a minha pizza, até experimentei a de banana quando a minha acabou. Camila até tentou me impedir mas eu nem liguei pro seu draminha. Comi sem reclamar, também estava uma delicia. 

— Eu não acredito que você comeu enquanto eu estava na cozinha, Lauren! – Camila disse irritada e eu só dei de ombros com uma carinha meiga, ela não brigaria comigo se eu a fizesse.

— Você tem um corpo definido, não iria querer estragar isso, certo? – ela negou, mas eu sabia que não era uma resposta. Ela sentou no sofá e fixou o olhar na TV sem nem mesmo me dar bola. — Mas pensando bem, tem outra coisa que você pode comer também. – murmurei, ela me encarou e não segurou o sorriso malicioso. Peguei um guardanapo para poder limpar as mãos e depois fui até o sofá onde Camila estava. 

— Senta aqui. – ela disse batendo em suas coxas. Fui sem relutância e sentei em seu colo, logo a sua mão ágil foi para debaixo do tecido da camisa. Mas não foi com malícia. — O que acha de uma fazenda, mas uma só nossa. – ela disse sorrindo, eu até tentei sorrir mas não consegui.

— Parece interessante. – repondi e dei de ombros. 

— Não gostou da ideia, né? Tudo bem, podemos escolher uma casa por aqui mesmo. – e logo o sorriso estava estampado de novo em seu rosto, aquilo partiu o meu coração. Camila parecia tão feliz em questão ao nosso futuro e eu aqui sem saber se ele vai existir de fato. 

— Camz, eu preciso contar uma coisa. – disparei antes que a coragem saia. Camila mais do que ninguém merece saber que eu teria que voltar à Nova York. A mulher a minha frente ficou preocupada, saí do seu colo e sentei ao seu lado. 

— Aconteceu algo? – ela disse preocupada, assenti e encarei as minhas mãos que estavam em minhas pernas.

— Eu amo você, ok? Eu amo muito você. Mas eu vou ter que voltar para Nova York. – murmurei, Camila ficou em silêncio, olhei o seu rosto e ela parecia sem reação. 

— Nova York? – ela perguntou baixo e piscou os olhos diversas vezes, assenti. – É tão longe. – ela sussurrou quase inaudível. Juntei as minhas mãos e levei ao rosto. 

— Eu não sei como vamos ficar.

— Eu vou com você. – ela respondeu firmemente. Dei atenção a ela e neguei. 

— Eu não quero que se sinta obrigada a sair daqui por minha culpa, você ama esse lugar, não quero tirar você daqui. – respondi e ela negou, segurou o meu rosto com as suas mãos e sorriu.

— Eu vou com você, tenho algumas economias guardadas. Eu não vou ficar longe de você, Lauren. Nova York é só um detalhe. – ela disse sorrindo, aquilo aqueceu o meu coração. 

Senti os meus olhos marejarem diante das suas palavras, Camila estava tão desposta em nos manter juntas num futuro que é capaz até de deixar a terra em que nasceu. 

— Você me ama e eu também amo você. E quem ama não pensa em desistir. – Camila completou segura e nos envolveu em um abraço, um abraço casa que somente ela tem e eu fiz dele a minha morada. Eu não sei como que vai ser daqui para frente, Camila está desposta a ir para Nova York junto comigo e deixar tudo e eu não sei ao certo o que fazer.