Anteriormente em jóia rara...
POV'S LAUREN
— Olha aqui. – apontei o meu dedo na cara dela. – Você não tem o direito de sair falando qualquer coisa de mim, entendeu?
Eu estava pronta para dá com a minha mão na cara dela, más ela foi mais rápida e segurou meu antebraço.
[...]
— O que acha que vai fazer? – Ela segurava firme em meu antebraço e era nítido a expressão confusa em seu rosto. Tentei a todo custo livrar o meu braço do seu aperto más ela apertava cada vez.
— Me larga ou eu...
— Você o quê? Vai tentar me bater de novo? — sua expressão era calmo e isso me irritou muito.
Aproveitei o momento de distração dela e livrei meu braço, ela deu um passo pra trás e ficou me encarando intensamente. Verifiquei o local onde ela apertou e estava começando a ficar roxo.
Porra, essa maldita tem muita força.
— O que deu em você? – ela deu um passo ficando próximo à mim.
— Estúpida, você é uma estúpida! – cuspi as palavras.
— Olha aqui, eu não sei do que você ta falando. – ela falou gesticulando com as mãos.
Cara de pau!
POV'S CAMILA
Realmente eu não sei do que ela estava falando ou melhor, gritando.
E ela parecia muito brava quando tentou me bater.
— O que você pretende com isso? Tentar ser melhor que os outros peões? Pois fique claro que você não é! – ela gritava e eu não sabia o que fazer, pra mim ela não falava coisa com coisa. — Se achar que ficar falando que dormiu comigo vai fazer você melhor que eles você esta equivocada!
Agora que as coisas fizeram sentido na minha cabeça, Bradley foi o único que viu a Lauren saindo da minha casa.
— Você não pode sair acreditando em qualquer um por aí. — eu tentava a todo custo não elevar meu tom de voz.
— Não me diga em quem eu devo ou não acreditar. – ela cruzou os braços possessa de raiva. — E Bradley me pareceu bem...
— Bradley? Isso já explica tudo. — a raiva invadiu meu corpo e eu não responderia por mim se encontrasse esse desgraçado. — Lauren, você não conhece as pessoas por aqui ent...
— Ah, me poupe Camila! Você não é ninguém só a porra de uma capataza. — ela disse com desprezo. Fiquei frente a frente com ela e vi ela recuar alguns passos.
Essa mulher tem um gênio forte e ela também não deixa qualquer um intimida-la. Em momento algum desviamos o olhar uma da outra.
— Eu posso sim ser só a porra de uma capataza. – cada passo que ela dava pra trás eu dava um pra frente, até que o seu corpo bateu contra a parede do estábulo. — Más eu sei bem como cuidar de um bicho bruto, arisco como você.
— Ora sua... – ela avançou em minha direção e segurei firme sua cintura fazendo com que nossos corpos fiquem colados.
Se isso era a única maneira de faze-la parar eu faria.
Juntei nossos lábios com uma certa força e invadi sua boca com a minha lingua. No começo ela exitou más foi cedendo devagarinho, segurei em sua nuca e dei mais intensidade ao beijo.
Em um movimento rápido e brusco ela troca nossas posições assim me deixando com as costas contra a parede do estábulo, ela tirou o meu chapéu e jogou alí mesmo no chão. Minha língua explorava a sua boca com avidez deixando o beijo selvagem e gostoso.
Más como tudo que é doce acaba rápido... Ela me empurrou contra a parede do estábulo com violência.
Senti o lado esquerdo do meu rosto esquentar, ela tinha me dado um tapa.
No rosto.
— Você vai pagar caro por isso, estúpida! – ela falou e saiu pisando forte no chão.
Ajuntei o meu chapéu do chão e ri, mulher louca.
Passei os dedos em meus lábios ainda não acreditando no que acabou de acontecer.
— Eu beijei ela...– e levei um tapa más eu beijei e ela retribuiu o beijo.
Fiquei sorrindo igual uma besta.
Hoje o dia vai ser produtivo...
POV'S LAUREN
estúpida! Idiota! Filha da mãe!
Camila é uma estúpida e eu sou mais ainda por ter retribuído aquele beijo, quem ela pensa que é? Isso não irá ficar assim más não vai mesmo. Peguei um vaso que tinha alí e arremessei contra a parede vendo os estilhaços de vidro no chão. Comecei a chorar de raiva por ter sido fraca, de novo! Ela deve está rindo e debochando da minha cara.
— Burra, burra, burra...– me joguei na cama e enterrei meu rosto no travesseiro.
Claro que pra ela aquele beijo não foi nada, nada.
POV'S CAMILA
Tava na hora de acertar as coisas com o Bradley.
Desci do meu cavalo quando cheguei no local onde tava Dinah, Carlos e Bradley.
Eles carregavam alguns sacos que parceriam bem pesados.
Caminhei em passos largos até Bradley e o segurei pela gola de sua camisa.
— Vou deixar um aviso rápido pra você. – ele engoliu em seco. — Eu odeio mentiras e odeio mais ainda quando a mentira é sobre mim, então, pensa antes de sair falando merda por aí. – soltei ele. — E da próxima vez não vou avisar.
Virei, Dinah e Carlos me encaravam. Dinah deu aquele sorrisinho de: "tô orgulhosa de você"
— Dinah e Carlos. – os dois me olharam. — Venham comigo.
— Espera aí, tu não vai deixar isso tudo pra mim carregar sozinho, né? – Bradley reclamou.
— Vou sim, então é melhor começar rápido porque o tempo passa voando. Não quer chegar depois da janta, né? – perguntei debochada, ele bufou e saiu soltando fumaça.
— Carlos, cuida de alguns cavalos no estábulo e Dinah vem comigo.
[...]
— Cacete. – contei tudo o que aconteceu mais cedo pra Dinah. – E tu ainda pegou uns tabefes. – a idiota começou a achar graça.
— Ri mesmo, não foi tu que saiu com a cara em fogo né?!
— Más e aí? Vai chamar ela pra sair, dar uma volta... – ela disse com um sorriso malicioso.
Dinah tava certa, tem um shopping na cidade e não seria nada mal leva-la.
— Vou pensar. Eu vou indo buscar o Gabriel. – peguei as chaves e fechei as janelas do meu "escritório" chamo assim porque tem uma mesa e um sofá pequeno.
[...]
Passei em frente a casa grande e vi que ela estava olhando a fonte que tinha alí, ajeitei a minha camisa e meu cabelo e caminhei até ela.
— Eu tava pensando... – ela virou pra trás e me encarou com a mesma expressão de antes, raiva, muita raiva. Engoli em seco, talvez não tenha sido uma boa ideia ter vindo aqui. —... Se podíamos sair. – minha voz saiu mansa.
— Vai pro inferno sua estúpida! – ela gritou e ainda jogou água em mim me deixando igual à um pinto molhado.
Ela foi rápido pisando forte pra casa.
— Merda. – abri os botões da minha camisa e tirei ela. — Essa era novinha – choraminguei.
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