1. Spirit Fanfics >
  2. Jóia rara - CAMREN >
  3. Fica?

História Jóia rara - CAMREN - Fica?


Escrita por: desativadah

Notas do Autor


NOTAS FINAIS!!
NOTAS FINAIS!!
NOTAS FINAIS!!

Capítulo 7 - Fica?


POV'S LAUREN



No momento eu me encontro inteiramente arrependida por ter dispensado todos os empregados da fazenda. Agora eu estou sozinha nessa casa gigante enquanto uma tempestade caia lá fora. Os relâmpagos cortavam o céu nesse momento, apavorada com um deles que clareou o quarto um grito fino escapa da minha garganta. Em seguida a janela é aberta bruscamente por uma forte rajada de vento. Me encolhi na cama e puxei o lençol fazendo com que ele cubra todo o meu corpo.



Não lembro de ter passado isso em NY, meu deus.




Minutos depois, a chuva ficou ainda mais agressiva ao ponto de uma queda de energia acontecer. Ao notar toda aquela escuridão senti o meu corpo enrijecer e o indícios do pânico tomar conta dele.



Respirei uma, duas, três vezes bem fundo.



Não vamos entrar em pânico. O meu subconsciente alertou



Espremi os olhos com o intuito de não os abrir tão cedo, respire... 




Com a janela aberta ficava um pouco fácil de enxergar as coisas no quarto, tomei coragem e consegui alcançar o meu celular que estava na cômoda ao lado da cama, e logo liguei a lanterna.



 Agora que eu tinha uma fonte de luz achei melhor descer e tentar chamar alguém.



Com a cabeça do lado de fora do quarto e o corpo dentro, olhei para os dois lados certificando que não tem nada e nem ninguém no corredor. No estante uma onda de coragem correu em minhas veias, saí do quarto e decidi descer até a sala




      [...]




Péssima idéia, péssima idéia... – Murmurei, abracei o meu próprio corpo afim de espantar essa sensação ruim dele.



Com uma mão no corrimão e a outra com o celular tentei descer a escada sem causar um acidente, e vamos combinar que nessa hora não seria legal.




Descendo degrau por degrau consegui chegar intacta até a sala, a casa estava já com todas as portas e janelas trancadas e a sala ficou em uma escuridão medonha.


Cogitei a possibilidade de deitar no sofá e esperar até o amanhecer.




 Fiquei alerta quando vi uma luz atravessar a sala, e dessa vez não era relâmpagos.



Sem pânico, sem pânico... O meu subconsciente novamente me alertando.



Fiquei no dilema em ir ou ficar.



Se tivesse alguém na casa logo logo ele iria aparecer e me matar, e se não tivesse eu não tinha como saber.


Só resta eu ir ver mesmo. 



 Em passos lentos fui até a cozinha e pude escutar passos vindo de lá, eu já estava tremendo e olhando pra todos os lados possíveis.


Novamente a luz apareceu, o que me fez acreditar que tinha mais alguem na casa.



— Tem alguém aí? – minha voz saiu abafada por causa da chuva que caia lá fora.


Ninguém respondeu.



Quando cruzei a porta que dava acesso a cozinha trombei com algo. Todo o auto controle foi pelos os ares, espremi os olhos e soltei o meu celular no chão.


O segundo seguinte foi só o tempo que levou até um grito assustado escapar da minha garganta e eu apagar completamente nos braços de alguém desconhecido.




POV'S CAMILA




A tarde de hoje foi bem corrida. Dinah me ajudou bastante também, como forma de pagamento eu concordei em acompanha-la até o bar do Heitor. O tempo não estava um dos melhores más Dinah disse que seria rápida, eu espero que sim.



— Essas chuvas que anda tendo afetou muito as plantações. – lamentou Bruno. Ele é peão da fazenda Vives, fazenda vizinha da Jauregui. 




Heitor veio até a mesa onde estava Bruno, Dinah e eu com uma garrafa de bebiba geladinha, estranhei, não tínhamos pedido ainda.



— Grande Cabello. – cumprimentou a mim e os outros. — Essa é por conta da casa.— repousou a garrafa na mesa e sorriu largo. Heitor era um grande amigo e sempre que podia deixava uma pra mim de graça.


Vantagens de ser amigo do dono.




    [...]




Já estávamos na 2 garrafa, não iríamos exagerar por motivos óbvios, chamei Dinah pra irmos embora, ela assentiu e foi pagar a conta.




— Vamos antes da chuva. – ela disse eu concordei.




Do bar até a fazenda era um trajeto de mais ou menos 15 minutos e 10 dele já tínhamos percorrido, a chuva estava muito forte e a estrada tava muito ruim.



Quando chegamos na fazenda a casa tava em um breu, tudo escuro. 



— Queda de energia. – Dinah comentou ao meu lado.



Lembrei que Lauren teve a brilhante idéia de dispensar todos os empregado que fica na casa e nessa hora ela estava sozinha e obviamente com medo.



— Merda! – soquei o volante da caminhonete. Peguei no porta luvas uma lanterna. — Vamos entrar, tu vai até o padrão e da uma olhada lá, eu vou entrar na casa. – Dinah assentiu e abriu a porta da caminhonete saindo em seguida, fiz o mesmo e corri até os fundos da casa, dinah foi pro outro lado onde fica a caixa de força.



Peguei o molho de chaves que eu tinha e abri a porta da cozinha, tudo escuro e trancado. Liguei a lanterna e fechei a porta deixando só encostada pra que dinah entrasse depois.



Jurei ter escutado alguém, neguei com a cabeça. Devo ta escutando é coisa...




Lembrei que tinha uma pessoa que morre de medo do escuro lá em cima, tirei rápido a minha bota pra não sujar a casa. 



Quando ia passar na porta da cozinha e ir pra sala, alguma coisa bate contra o meu corpo, assustei de primeira com grito que a pessoa deu, o celular dela foi pro chão junto da minha lanterna, passei o meu braço pelo o corpo da pessoa em uma velocidade que eu não sabia que tinha, logo senti o corpo ficar mole em meus braços. 




Quando vi que era Lauren, a minha vontade era de largar ela alí no chão mesmo e ir embora só por causa da gracinha de mais cedo, sem chances, revirei os olhos e ajeitei melhor ela em meus braços.



Essa mulher me mete em cada uma...



Agradeci quando a luz voltou, estava muito difícil carregar ela no escuro.




— O que você come, chumbo? – reclamei quando cheguei no auto da escada, não parece mas ela pesa pra um senhor caralho!




A porta do quarto tava aberta o que facilitou um pouco, coloquei  ela na cama ainda inconsciente. Passei a mão no cabelo sem saber o que fazer.



Mila? – Dinah me chamou no corredor.



Fui até a porta



— Aqui! – acenei pra ela. — Ela ta desmaiada, o que a gente faz agora? – a minha voz saiu preocupada, olhei pra Dinah com esperança e ela pareceu pensar.



— Pega um algodão com álcool, serve acetona também. – procurei no quarto e logo achei. — Agora coloca pra ela cheirar. Eu já vou indo, boa sorte aí. – olhei não acreditando, serio que ela iria me deixar aqui sozinha?



— Dinah?! – e ela sumiu. — filha da pu...



Coloquei o algodão próximo do nariz tão delicado daquela mulher que parece mais uma menina, ela foi acordando aos poucos.



— O que aconteceu? E o que você está fazendo aqui?! – ela perguntou atordoada.



— Calma, você desmaiou e agora está no seu quarto. – ela revirou os olhos. 



— Isso eu sei. – respondeu seca. Ela ajeitou o cabelo e deitou na cama. Ela olhava pra tudo e menos pra mim.



O silêncio já estava chato então eu resolvi sair, mas a voz dela me fez parar na porta.



— Onde você vai? – ela perguntou assustada.



— Hã... Pra casa? – falei apontando pra fora do quarto.



Ela passou a mão no cabelo nervosa depois olhou para os lados.



Fica aqui comigo, por favor? – ela pediu com vergonha.




Escorei-me na porta e fiquei observando ela.



Fico ou não?


Notas Finais


Eita, ela fica ou não?

GENTE, EU QUERO QUE VCS DECIDEM QUEM É A MAIS VELHA! LAUREN MAIS NOVA E CAMILA MAIS VELHA? ou vice versa. RESPONDAM NOS COMENTÁRIOS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...