História Jóia rara - CAMREN - Provocações

POV'S CAMILA

Anteriormente em jóia rara...

— Fica aqui comigo, por favor? – ela pediu com vergonha.

Escorei-me na porta e fiquei observando ela.

      [...]

Fitei a parede e pensei por alguns segundos.

— Eu preciso acordar cedo amanhã, não vai dá. – lamentei. 

Ela não respondeu. 

Sentou na cama em posição de índio e ficou brincando com os dedos.

— Você pode dormir aqui em casa... – ela disse baixo. Porém não me olhou.

— Tá, eu vou pro quarto ao lado. – avisei. Rapidamente ela levantou o olhar me fitando. — O do Shawn. – ela me fez parar na porta.

— Camz, Aqui... Dormi aqui no meu quarto. – ela pediu.

Continuei parada na porta sem fazer um movimento se quer. É impressionante como uma mulher como Lauren Jauregui, segura de si, imbatível, pode se mostrar sensível e desprotegida em segundos.

Dei meia volta e assenti, ela pareceu relaxar e deu um sorriso amarelo.

— Tem alguns cobertores alí. – ela apontou pro guarda roupas. – E você pode ficar alí – apontou pra uma espécie de sofá pequeno que tinha no canto da cama.

Fiz uma careta sem que ela visse.

A dor nas costas que isso vai dar... Meu deus.

Peguei o cobertor e ajeitei o meu cantinho me perguntando o porquê de sempre fazer o que essa mulher manda, é só ela fazer voz mansa que me amolece na hora.

Terminei de ajeitar o cantinho onde eu iria dormir e tirei a minha bota e a minha camisa xadrez. Deixei a minha bota no canto da parede e a minha Camisa na cadeira.

Dei uma ultima olhada pra cama onde estava a Lauren e ela dormia tranquila, procurei uma posição favorável e deitei.

    [...]

POV'S LAUREN

Acordei com os raios solares que invadiam o quarto devido a janela aberta, cocei os olhos e bocejei.

Vasculhei o quarto a procura de Camila, nada. Bufei frustrada, peguei a minha toalha e fui pro banheiro fazer a minha higiene.

   [...]

Hoje o tempo estava equilibrado. Optei por algo mais o meu estilo mesmo. Vesti um short jeans e um top preto deixando a minha barriga amostra, olhei-me no espelho e sorri com o resultado. Fiquei mais alguns bons minutos em frente do espelho, distraída em arrumar o meu cabelo vi que tinha algo que não se encaixava com o quarto. Caminhei até a cadeira e peguei o pano quadriculado, Camila havia esquecido...

Levei a camisa até o nariz cheirando, sorri ao sentir o cheiro doce de Camila. Caminhei até o espelho com a Camisa ainda em mãos.

Pensei e cheguei a conclusão que ficaria perfeita em mim, e ficou mesmo. Um pouco grande más ficou linda, calcei um par de botas pretas que eu tinha.

Sorri ao ver o resultado. 

Não podia negar que Camila tinha um cheiro inebriante, delicioso e feminino. 

    [...]

Eu não tinha nada pra fazer nessa casa, estava sozinha aqui, então, Resolvi fazer uma chamada de video via skype pra Verônica. Coloquei o notebook na mesinha esperando a boa vontade da minha melhor amiga atender.

— Finalmente atendeu. – falei quando Verônica atendeu.

Ela revirou os olhos.

— Deve ser porquê eu estava fazendo algo bem mais importante. – rebateu com ignorância.

— Nossa, pode voltar a fazer o que estava fazendo antes. Tchau! – fiz menção de fechar o notebook.

— Para de drama. Jauregui! – ela respondeu rápido. — Como que está as coisas por aí? – ela perguntou interessada.

— Ótimas, é bom voltar onde você nasceu, sabe? 

— Entendi... Você pretende voltar? – perguntou ela.

— Eu nã... – minha fala é cortada por gritos do outro lado da tela.

— JAUREGUII! – Zayn apareceu na tela ao lado de Verônica.

Gargalhei ao ver ele quase derrubando Verônica da cadeira.

— Zayn, que saudades de você! – falei pro moreno.

— Eu também branquela, estamos chegando aí. – ele disse. Já era pra eles estarem aqui faz um bom tempo, a faculdade resolveu prolongar as feria e acabou que não vieram.

— Vou esperar vocês. – respondi sorridente.

— chegaremos em três dias, sabe aquelas suas amiguinhas brasileiras? – ela perguntou, assenti.— iremos no mesmo vôo.

Ariana, keana e Alexia eram as únicas brasileiras que eu conhecia fora do Brasil.

— Oh, que legal. Luís também? – perguntei.

— Deus me livre. – Zayn e Verô responderam fazendo sinal de cruz.

 Tive um namoro com um rapaz nos estados unidos, ele era brasileiro e também estudava comigo e os outros, Zayn e Verô não gostaram dele.

— Gente, eu preciso desligar... Hã... Tchau – me despedi rápido quando escutei a voz de Camila vindo da cozinha.

Ajeitei o cabelo e a camisa que cobria o meu corpo, coloquei o meu sorriso mais cínico no rosto e caminhei até a cozinha.

Quando Camila me viu arregalou os olhos. 

Bingo!

Más ela não estava sozinha, Dinah também estava com ela na mesa.

— Dinah... – Camila chamou quando viu a amiga saindo pela a porta, sorri, Dinah sempre sabia o que fazer. – Oi.

Camila disse sem graça.

Se tem uma coisa que eu não reparei antes e que vou começar a reparar de agora em diante é o quão gostosa ela fica com a roupa que ela está agora.

— Oi, Camila. – peguei uma maçã que tinha na fruteira mordendo um pedaço. — Tudo bem? 

— S-sim... Ficou bem em você. — ela disse se referindo a Camisa.  

Vamos ver até onde o autocontrole de Camila chega...

Ela levantou e deixou o copo na pia, lavou as mãos e enxugou em um guardanapo.

 Segui todos os movimento que ela fazia com olhar. 

— É? Eu também achei. – ela escorou-se na pia, caminhei ficando a poucos centímetros dela. — Acho que vou começar a me vesti assim, sabe? – ela olhou de cima em baixo o meu corpo como se tivesse avaliando, assentiu devagar com a cabeça. — Gostou? 

brincar com Camila é prazeroso, gosto de me sentir desejada e camila sempre demostrou isso.

Mas ela resistia, o seu autocontrole era invejável.

— S-sim. – ela respondeu ofegante, mordi o lábio inferior e me aproximei cheirando o seu pescoço, senti Camila estremecer e prender o ar.

O mesmo cheiro... Doce e inebriante.

Embriagada com aquele aroma, deixei um beijinho em seu pescoço, sorri ao ver Camila com os olhos fechados.

Ela estava quase cedendo.

— Camz... Eu amo o seu cheiro. – beijei toda a extensão do seu maxilar. Camila não aguentou e segurou firme em minha cintura, deixei um gemido manhoso escapar da minha garganta quando senti o aperto em minha carne.

Mordi o seu lábio inferior e soltei devagarinho, Camila me encarava, suas pupilas estavam dilatadas.

Nunca desejei tanto um beijo como agora, Camila sabia bem como me desarmar.

— Senhorita... – Rita chegou na cozinha, Camila se afastou bruscamente e foi parar do outro lado da cozinha. – ... A senhorita Lúcia Vives está na sala. – Camila bufou audível.

— Obrigada, estou indo. – respondi ainda tentando assimilar toda a situação.