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História Jóia rara - CAMREN - Ela


Escrita por: desativadah

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 1 - Ela


Fanfic / Fanfiction Jóia rara - CAMREN - Ela

POV'S CAMILA

A vida te dar chances atrás de chances, você só não ver. Quando você esta alí na beira da miséria raramente uma alma boa te ajuda o que foi o meu caso.

Michael Jauregui, o homem à quem devo a vida!

Não é exagero não.

Quando eu estava sozinha e a ponto morrer de fome foi ele quem estendeu a mão para mim, ele quem me ajudou a me tornar a pessoa que sou hoje.

ele foi o meu anjo da guarda.

Mas também vi muita gente se fodendo na mão dele, não gente trabalhadora e sim gente sem vergonha, salafrárias. Gente que tentou por o Sr.Jauregui para trás.

gente mal agradecida!

No mundo há muito gente perversa. Gente ruim!

Eu era muito jovem ainda na época... Quando Ele estendeu sua mão para mim e me deu um emprego na sua fazenda em troca de um prato de comida. Comecei ajuntando folhas secas e fui aprendendo aos poucos. Aprendi desde cedo a me virar sozinha e para ser o que sou hoje eu suei muito. Trabalhei muito mesmo, mas eu consegui! Cada suor derramado enquanto eu ajuntava folha debaixo do sol quente valeu a pena, valeu ouro. Eu mostrei para ele que eu fui e sou capaz, mostrei também que eu sou de confiança, tanto que Eu sou hoje o que as pessoas chamam de “braço direito”.

Hoje eu sou a sombra de Michael Jauregui.

Michael é um homem que tem minha admiração e meu respeito é a pessoa que hoje eu posso considerar um pai.

Por isso tenho orgulho de ser capataza de sua fazenda, da sua joia rara como o mesmo gosta de chamar, Mas sua pedra valiosa mesmo é sua filha que chega dentro de algumas horas.

Nessa fazenda eu conheci muita gente, gente boa e feliz. A vida aqui é bem simples e eu nunca tive luxo e não é agora que eu vou ter. Não é o fato de que agora faço as refeições com ele e seu filho, Shawn, Na mesa que eu vou ficar me achando.

Mas como sou a capataza tenho que cumprir com minhas obrigações.

[...]

Me entreti penteando o meu cavalo, trovão.

Ah, esse cavalo é o meu xodó!

— Olha só quem resolveu da as caras hoje. – nem precisei tirar meu chapéu pra saber que se tratava de Dinah, dei mas três escovadas no pelo do trovão e deixei a escova de lado.

Tirei a franela do meu bolso esquerdo da calça jeans e passei na testa tirando o suor que se formou naquela região.

— Não tem nada pra tu fazer, não? – perguntei e fiquei escorada no cavalo ao meu lado.

— Ah, você sabe Karla, acabei de comer então não posso trabalhar agora – ela disse passando a mão na barriga. Revirei os olhos. — A dona Rosa e a Mani fizeram um ensopado delicioso.

Normani é a companheira de cozinha da dona rosa, apesar de ser bem desastrada faz uma comida gostosa demais da conta. Arregacei as mangas da minha camisa quadrícula e peguei a minha sela, presente de Mike, devo ressaltar. Colocando em seguida em trovão.

— Não pode esperar a hora da janta, não? Fica comendo na hora de serviço... Sei não hein – repreendi Dinah como faço todos os dias, mas como ela é teimosa ela insiste em dar uma escapadinha para ir ate a cozinha da casa todo o santo dia.

arrumei a sela em trovão.

— Onde você deixou o moleque? – perguntei. Olhei a sela para ver se estava firme e peguei o meu chicote montando em seguida

— Eu deixei ele com a dona Duci, tem problema?

— Não. Más lembra de dar comida para ele mais tarde. Agora vou dar uma olhada no estabulo. – peguei as rédeas do trovão e montei.

— Ah, antes que me esqueça... O patrão pediu para você dar uma passada por lá. – Dinah disse. Assenti e sai rumo ao estábulo.

[...]

POV NARRADOR

No aeroporto de NY a morena dos olhos verdes já embarcava no avião com destino ao Brasil.

O vôo foi tranquilo e com nenhuma turbulência, um alivio.

[...]

POV CAMILA

Bati na porta a minha frente do escritório de Mike e escutei um “entre"

— senhor. – tirei meu chapéu e o cumprimentei.

— Karla, que bom que veio. – me comprimentou com um aceno de cabeça. — preciso que vá na cidade pegar alguns papeis importantes, minha filha está voltando e não quero ficar nem um minuto a mais sem ela.

— Claro. – coloquei o chapéu de volta na cabeça. — Vai ser preciso buscar a senhorita? – perguntei.

— Não, eu vou me encarregar disso, aliás, já estou de saída. – ele responde sorridente. — Coloque Dinah no comando enquanto estamos fora – fiz uma careta — Vamos lá, não vai ser tão ruim assim.

Ele gargalhou.

— Eu vou avisar à ela – paro ao lado da porta. — Me espere, eu levo o senhor e mando um dos peões ir com o carro buscar vocês. – ele concorda com a cabeça, saio e vou andando ate a cozinha.

— De novo, Dinah? – Dinah já tinha uma colher pronta para levar ate a boca. Neguei com a cabeça. — Eu e o patrão vamos sair e você vai ficar no comando, mande a Rita arrumar bem a casa, tem que ficar brilhando para quando a filha do patrão chegar. – abracei a dona Rosa e roubei um pão antes de sair da cozinha, passei pela enorme sala de estar e cumprimentei Rita que arrumava algo.

[...]

— O Senhor tem certeza? – perguntei mais uma vez se era preciso buscar eles no aeroporto, ele negou.

— Chegue à tempo, quero que conheça a minha filha e amanhã leve ela para dar um passeio aos arredores. – foi tudo o que ele disse antes de sair e bater a porta da caminhonete.

[...]

Peguei o papéis que Mike me disse e passei na igreja para falar com o padre.

Acabei encontrando Ally, ela é uma menina que ajuda o padre aqui na igreja do povoado.

— Oi, Mila. – Ally me cumprimentou sorridente.

— Oi, pequena. – apertei aquelas bochechas fofas dela. — Como anda as coisas por aqui?

[...]

conversamos mais algumas coisas e resolvi me despedi.

Antes que eu entrasse na caminhonete sinto alguns respingos de água, entrei depressa.

Assim que eu entrei meu celular toca, vi que era Dinah.

— Olha Dinah, espero que não tenha acontecido nada. – falei sem dar chances dela falar algo, ouvi ela bufar do outro lado da linha.

— vai à merda, ta descendo um toró dágua aqui e para completar tem um cavalo doente. Tu que mexe com esses bichos e então vem logo. – gelei na hora — Ei, ta na linha ainda?

, liga pro troy agora. Tô chegando aí. – encerrei a chamada e pisei no acelerador. — desculpa, mas os meus cavalos primeiro.

[...]

Assim que eu cheguei na fazenda desci da caminhonete as pressas, não estava ligando se eu iria ficar toda molhada.

Fui correndo para o estabulo, levei alguns escorregões mas nada que me parasse. Avistei Dinah e troy ao redor do animal.

— Como é que ele ta? – perguntei apreensiva, fiquei mais nervosa ainda quando eu vi aquela égua branca, Raio. Essa égua estava na fazenda desde que eu cheguei e ela ainda era muito pequena.

— Ela vai melhorar logo. – suspirei aliviada e abracei ele (o troy) — Argh, Karla, você está toda molhada. – ele fez uma careta engraçada tentando me soltar dele.

— Você ta parecendo um pinto molhado – Dinah disse e gargalhou em seguida. — Vai desse jeito para a casa grande?

soltei o loiro de imediato e arregalei os olhos.

Esqueci que ainda tinha que ir lá dar as boa vindas para a filha do patrão.

— Minha nossa, senhora. – saí correndo e fui direto para a minha casa que ficava não muito longe dalí trocar de roupa.

POV'S LAUREN

Meu pai foi me buscar no aeroporto e acabei chorando muito, depois de tanto tempo separados finalmente vou morar com ele. Estou Precisando de um tempo longe do transtorno que é a cidade grande, e nada melhor que uma fazenda para relaxar!

Agora estamos indo a caminho da fazenda, seguimos uma estrada de terra e mais na frente a velha placa com o nome “Jauregui" encontrava-se já velha e enferrujada.

Lembrava ainda do tempo em que eu corria por aquelas redondeza com o meu irmão, bons tempos.

por Falar em irmão, já fico entusiasmada só em pensar de reencontrar o meu irmão, o meu melhor amigo e herói.

Assim que entramos na fazenda pude ver a grande mudança que fizeram. A casa estava deslumbrante!

— Incrível – a casa está realmente incrível, nem parece aquela velha casa de quando eu morava aqui.

— Demos uma melhoradinha por aqui, outra ali. Nada de mais. – meu pai disse descontraído.

— Nada de mais?! Pai! Isso aqui está incrível. – falei extasiada e ele sorriu.

Saímos de dentro do carro e Ele me abraçou de lado.

— Agora isso tudo também é seu, filha.

Sorri alegre e beijei seu rosto.

Engatamos em uma conversa enquanto andávamos ate a casa que agora parecia uma mansão de tão linda e grande.

— Maninha! Que saudades – escutei aquela voz que eu tanto amo, logo ele me encaixou em um abraço apertado.

— Também estava com saudades. – segurei o choro que insistia em sair e o abracei forte.

— Eu nem acredito nisso! Você, Lauren, aqui na fazenda! – ele disse brincalhão, limpei o canto dos olhos para não borrar a maquiagem, já que eu estava com os olhos marejados.

[...]

— Essa aqui é a Normani. – sorri para a garota na minha frente. — Ela é a cozinheira e uma grande amiga. – meu pai disse orgulhoso, vi que ele tem laços com quase todos os empregados e isso é ótimo.

— Olá, Normani. – comprimentei ela com um sorriso que a mesma retribuiu — Depois irei experimentar sua comida, quero ver se é gostosa como meu pai tanto fala. – ela gargalhou.

[...]

Depois de conhecer alguns empregados do meu pai resolvi guardar as minhas coisas, para completar a capataza saiu e ainda não voltou, já vi que é uma irresponsável.

Uma coisa que eu não suporto é  gente irresponsável.

Guardei algumas roupas e ajeitei a cama, uma chuva forte já caia lá fora.

Resolvi ir até a sacada do quarto, fiquei debruçada vendo a chuva.

Onde a louca da Verónica deve estar agora?

Será que o zayn conse...

Saio dos meus pensamentos quando uma caminhonete preta chega na fazenda e é estacionada de qualquer jeito.

Logo uma mulher sai correndo tão desesperada que escorrega umas duas vezes.

Fiquei curiosa em relação à essa mulher, quem será?

POV'S CAMILA

lascada!

Pra completar a desgraça, as minhas calças estão todas sujas e a ultima molhada.

Lembrei que ganhei uma calça de Dinah quando ela foi na cidade.

— São Longuinho, são Longuinho, me achas essa calça que eu te dou três pulinhos. – só resta apelar pros santos! comecei a pular para são Longuinho, procurei por cima e em baixo do meu guarda roupas e nada. — Merda!

Depois de um tempo procurando eu achei a infeliz.

Peguei uma das muitas camisas quadriculadas que eu tenho, uma vermelha, a calça com rasgos que é só o que tem mesmo e minha bota preta.

Como o meu chapéu molhou todinho tenho que ir sem mesmo.

Resolvi entrar pela porta de trás da casa.

— Aí está ela. – Mike disse quando me viu chegando na sala.

— Teve um imprevisto, senhor. Um dos cavalos estava muito mal mas agora ta tudo bem. – Mike me olhou como quem procura mentira.

— Tudo bem. Rita, vá chamar a minha filha. – Rita assentiu de imediato e subiu as escadas.

— Karla, você sabe que estou ficando velho e que eu já não vou poder cuidar disso tudo, não é? – ele perguntou, neguei com a cabeça.

— Que é isso, olhe para o senhor vai chegar aos cem com muita saúde. – falei brincalhona.

— Assim espero.

Uma voz nunca ouvida por mim antes se fez presente na sala me deixando em estado de alerta, olhei pro alto da escada e quase que eu caio no chão.

Meu deus, que mulher é essa?

Ela veio descendo a escada como uma modelo daquelas de comercial, sabe? Nunca em toda a minha vida vi coisa igual.

— Karla, essa é a minha filha Lauren e Lauren essa é a capataza da fazenda: Karla Camila. – cumprimentei ela normalmente, tirando a parte da tremedeira.

— Prazer em conhece-la, Camila. – ela me chamou pelo segundo nome? Ta né, todos me chamam só de karla mesmo.

— O prazer é meu, senhorita. – ela fez uma careta.

Meu deus o que é que eu fiz?

— Por favor, só Lauren. – suspirei aliviada por não ter feito nada de errado.

é com medo de falar/fazer algo errado perto dela.

Tudo estava indo bem, exceto...

— Karla, não vi você o dia todo! – Aquele ser insuportável, vulgo Jauregui mais velho chegou na sala com aquele jeito dele,

ô homizin chato!

— pois é... Muito trabalho, sabe? – claro que não, né! Ele não da um murro numa barra de sabão.

Como sempre ele me abraçou e me beijou, sempre sem eu deixar!

[...]

Depois de conhecer a Lauren, olha até o nome da pessoa é lindo e aguentar toda puxação de saco da parte do Shawn. Voltei para casa pra dormir.

Muito trabalho amanhã.

[...]

Acordei já cedo como todos os dias e fui ajudar Dinah à levar umas sacas de milho para o paiol.

— Ô Dinah, tu tem que ver a mulher. – falei meio desesperada.

— Calma, falando assim parece até que a mulher é gente famosa. – ela deixou um saco de milho no chão.

quando tu ver ela, ah, minha filha...

— Eu não duvido nada se for – fiquei divagando nas lembranças para ver se já não vi aquela deusa na televisão. — ela é tão branca mais tão branca que parece uma mandioca! Não tô brincando.

— Para de falar besteira, não pode ver mulher que já fica toda animada, né?! –ela falou e eu bufei.

— Vai se foder, olha! Olha alí!

Amostrei pra Dinah quando eu vi a Lauren andando em frente da casa.

— Puta merda! – foi só o que saiu da boca dela.

Eu bem que falei, não quer acreditar...

POV'S LAUREN

Sinceramente, quando Rita veio me chamar e pedir para que eu descesse eu esparava ver uma pessoa qualquer, largada, más eu fui surpreendida e não era o fato de estarmos em uma fazenda, e sim aquela mulher que estava ao lado do meu pai.

Quando eu à cumprimentei formalmente com um abraço eu pude sentir o cheiro de erva doce exalando de sua pele, ela parecia muito delicada para uma capataza de fazenda.

Logo depois presenciei a interação dela com o meu irmão, será que eles tem algo? Ah, quem se importa?!

O jantar ocorreu tranquilo e agradável, como meu pai havia dito a comida de Normani era realmente gostosa, divina!

Quando Camila foi embora eu resolvi subir e tentar dormir um pouco.

[...]

— Bom dia, Rosa. – falei com a senhora que preparava algo.

— Boa dia, menina. Quer alguma coisa? – neguei, sentei em uma das cadeiras que tinha na mesa de jantar e relaxei.

— Para onde o meu pai e o Shawn foram? – perguntei, a casa estava silenciosa.

— Ah, o seu pai e o menino Shawn saíram cedo.

— Ótimo, eu vou aproveitar e conhecer um pouco melhor a fazenda. – sorri para a senhora e resolvi ir para a frente da casa

É bem estranho dizer que vou conhecer a fazenda, quando minha mãe faleceu foi um choque para mim e para meu irmão.  Resolvi partir para o estados unidos, Shawn optou por ficar no Brasil com o meu pai.

Essa fazenda me lembra muito ela, cada cantinho desse lugar. Sinto um aperto no coração só de lembrar nos bons momentos que tivemos juntas

Flashback on:

— Abra os olhos...SURPRESA! – abri os olhos e nem acreditei no que vi.

— Mãe! É um unicórnio? – quando vi aquele cavalo branco bem pequeno na minha frente me senti a criança mais feliz do mundo.

— Mais ou menos. Vamos dê um nome à ela, querida. – ela bateu palminhas e eu abracei o animal.

— Deixa eu vê...– coloquei a mão no queixo pensando em um nome. — Já sei, ela Vai se chamar, raio! — o nome era o de menos agora, eu já amo esse animal!

— Lo, é uma menina. Ela não pode ter nome de garoto. – dei de ombros.

— Não ligo, eu te amo, Raio. Eu tambem te amo, mãe! Muitão!

Flashback off

— a senhora ta bem? – um peão me perguntou já que nessas alturas eu já estava em prantos, sempre é assim quando eu penso nela.

— Sim. – limpei meu rosto. — a propósito, onde fica o estábulo? – perguntei, prontamente ele informou o lugar e caminhei até lá.

[...]

— Meu deus. Raio!? – quando eu avistei aquela égua branca eu não me contive. Corri ao encontro dela. — Eu não acredito, é você mesmo! – como se ela tivesse entendido ela relinchou.

Pedi os matérias necessários à um peão para poder finalmente depois de anos montar em raio, rapidamente ele me entregou.

Lembrei que o tempo passou e não sei ao certo como selar um cavalo, e agora? O pior é que ninguém está por perto.

Ótimo!

Iria tentar pôr a sela quando uma voz que eu já conhecia me fez estremecer.

— Precisa de ajuda, dona? – ela sorria de lado.

Ela segurava um chicote que acredito que seja para quando estivesse cavalgando, e ela estava com um chapéu, camisa xadrez e cabelos soltos.


Notas Finais


Então? Pode continuar?


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